Os termômetros clínicos só podem ser comercializados após serem submetidos aos exames exigidos pela legislação metrológica. Os ensaios apuram se os termômetros estão medindo corretamente a temperatura, e se foram fabricados de acordo com as normas. Apenas os termômetros clínicos aprovados exibem o selo do Inmetro, e apenas os termômetros clínicos que exibem o selo do Inmetro são aprovados. O Ipem-SP verifica, diariamente, centenas desses instrumentos.
termômetro clínico analógico
O termômetro clínico analógico é formado por um tubo de vidro oco dotado de uma escala termométrica em Graus Celsius, geralmente de 35°C até 42°C. A legislação metrológica pertinente exige que a escala dos termômetros clínicos deve estender-se de pelo menos 35,5 ºC até 42 ºC, com divisão de 0,1 ºC. Funciona Assim: No interior do tubo de vidro maior existe um outro tubo, muito fino, chamado de tubo capilar, o qual termina num bulbo onde o um líquido sensível ao calor fica armazenado. Quando colocado em contato com o corpo (na axila, por exemplo), o líquido no interior do bulbo se expande e se desloca ao longo do capilar proporcionalmente à temperatura do corpo. Um estrangulamento no capilar, logo após o bulbo, impede que o líquido retorne espontaneamente, permitindo que se faça a leitura da temperatura na escala graduada.
termômetro clínico digital
O termômetro clínico digital possui um circuito eletrônico alimentado por uma pequena bateria (como a de um relógio) e um sensor de temperatura na extremidade do instrumento, tudo isso acomodado em um estojo plástico dotado de um visor. Como nos demais modelos, a legislação metrológica exige que a escala desses termômetros estenda-se de pelo menos 35,5 ºC até 42 ºC, com divisão de 0,1 ºC . Funciona assim: O sensor de temperatura é um componente eletrônico (termistor, um semicondutor sensível à temperatura), que varia sua tensão conforme a temperatura aplicada, e essa tensão é transformada em sinais digitais que são enviados para a tela LCD do instrumento. Após colocado em contato com o corpo (na axila, por exemplo) um cronômetro interno avisa com um bipe que o processo de medição da temperatura terminou.
LEMBRE-SE: A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 145/2017 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2019, e
proíbe o uso do mercúrio em termômetros clínicos. Quem ainda tem termômetro de mercúrio em casa pode usar, mas deve ter todo o cuidado no seu manuseio. O mercúrio é uma substância extremamente tóxica. Seus efeitos são cumulativos e não são eliminados pelo corpo humano. Não o toque com a mão desprotegida. Veja algumas curiosidades sobre o termômetro e o mercúrio
aqui.
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Tags: Certificação compulsória, Termômetro
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Almanaque do Ipem - SP 
6 de fevereiro de 2023 às 16:48 |
Aquela parte do termômetro clinico digital que coloca na axila é inox ou outro material?
7 de fevereiro de 2023 às 16:37 |
Caro Fábio,
1- A parte a que você se refere (ponta do sensor) pode ser feita de platina (apenas em termômetros usados como padrão de referência); aço inoxidável; ou aço revestido com outro metal protetor. O fundamental é que o metal da ponta seja excelente condutor de calor. São inócuos à saúde.
2- De fato, surgiram recentemente no mercado os chamados “termômetro ecológicos”, cujo fluído termométrico (o líquido que vai dentro do termômetro) é uma liga de metais de baixo ponto de fusão (Gálio; Índio; Estanho). Esses metais não são considerados tóxicos nem agridem o meio ambiente, mas, obviamente, nem por isso devem ser ingeridos.
3- Ao comprar termômetro clínico, verifique se este apresenta o “selo do Inmetro”, indicativo de que o instrumento foi verificado e considerado aprovado.
6 de fevereiro de 2023 às 16:45 |
Vi que tem termômetro de uma mistura de gálio e outros metais. Não são tóxicos?
16 de junho de 2021 às 13:12 |
boa tarde.
Trabalho em uma empresa que controla a temperatura diariamente dos colaboradores devido ao COVID19, preciso calibrar esse termômetro clinico digital em laboratorio RBC? Liguei em diversos laboratorios e ninguem realiza essa calibração, tem algum documento orientativo do IPEM/INMETRO que diz alguma coisa sobre não calibrar.
16 de junho de 2021 às 14:38 |
Caro Adriano,
Por favor, entre em contato com o nosso laboratório e solicite informação a respeito. O telefone é : 11 3581-2361
O agendamento para calibração é feito através do e-mail: temperatura@ipem.sp.gov.br
20 de novembro de 2020 às 9:10 |
Bom dia!
No manual do termômetro digital tenho esta declaração: “(…)garante a qualidade destes produtos e firma o compromisso de atendimento em garantia e assistência técnica, bem como a troca incondicional do mesmo caso seja detectados e comprovados defeitos de fabricação. Essa garantia é válida pelo período de 6 (seis) meses a partir da data de compra e mediante apresentação da nota fiscal. Qualquer intenção de reparo por pessoas não autorizadas implicará na perda da garantia.”
Isso quer dizer que após os 6 meses a partir da compra, a empresa fabricante não garante que a leitura da temperatura é precisa e portanto, a calibração dele já não é mais válida?
Obrigada!
21 de novembro de 2020 às 10:35 |
Cara Viviane,
Os ensaios de desempenho dos termômetros clínicos, inclusive digitais, avaliam se estes apresentam medições corretas de temperatura corporal. Os Termômetros aprovados pelo Ipem-SP recebem a marca de verificação metrológica (selo do Inmetro), garantia de medições corretas. Entretanto, ao contrário dos tradicionais termômetros analógicos de líquido em vidro, os termômetros digitais têm componentes eletrônicos que podem apresentar falha e interferir ou inviabilizar a leitura. Ou seja, a despeito do sensor de temperatura manter a sua precisão na medição, se outro componente falhar o termômetro não funcionará adequadamente. O fabricante, portanto, oferece um período de garantia para o funcionamento do instrumento, e não uma restrição à validade do sensor de temperatura.
6 de janeiro de 2021 às 17:11
Olá Montini,
Obrigada pela resposta!
Então, para ficar claro, quando temos o selo do Inmetro, que já garante que a medicação de que a temperatura é feita corretamente, não precisariamos enviar o termômetro clínico digital para passar por um processo de calibração, correto?
Obrigada,
Viviane
7 de janeiro de 2021 às 9:52
Cara Viviane,
Não. O selo do Inmetro garante que o termômetro clínico digital foi aprovado nos ensaios de verificação inicial e apresenta medições corretas de temperatura corporal, mas não garante que o instrumento vá manter indefinidamente as suas características, pois estas podem ser afetadas pelo manuseio ou pelo ambiente. Na prática, porém, quando usado domesticamente, o termômetro digital deixa de funcionar muito antes de apresentar erros relevantes de medição de temperatura. Já os termômetros de uso profissional são calibrados de acordo com periodicidade definida pelos hospitais e clínicas onde são utilizados, mesmo aqueles sujeitos à metrologia legal.
15 de março de 2016 às 0:33 |
Boa noite,
Meu termometro quebrou e quando vi estava as bolinhas de mercurio no chao peguei elas com um papel em uma mao e na outra uma folha de sulfite, passei um pano depois e descartei tudo em um saco plastico e deixei a janelas abertas!
Sera que corro algum risco?tenho medo de alguma bolinha minuscula ter ficado e não tenha visto!
😫
15 de março de 2016 às 11:05 |
Cara Alaura,
Você faz bem em ser cautelosa, o mercúrio metálico é extremamente tóxico. No caso, para remover qualquer eventual resíduo, lave a área com água sanitária diluída em água e mantenha as janelas abertas. O mercúrio deve ser colocado num frasco bem fechado e descartado, juntamente com o termômetro quebrado, nos locais que recebem pilhas e baterias, para evitar a contaminação do meio-ambiente.
4 de março de 2016 às 12:13 |
O termômetro clínico é a melhor forma de saber a temperatura….
4 de março de 2016 às 17:04 |
Cara joelma,
O termômetro clínico é a melhor forma de medir a temperatura do corpo humano, e de alguns animais também. Para medir a temperatura de outras coisas (desde a temperatura do ar até a dos fornos da indústria siderúrgica, por exemplo), existe uma grande variedade de termômetros e termopares.
24 de outubro de 2015 às 21:35 |
queria saber qual a diferença do termometro clinico para o termometro a alcool, e para medir q tipo de coisas cada um serve ?
26 de outubro de 2015 às 8:59 |
Cara Fany,
O termômetro clínico é projetado para medir a temperatura corporal de pessoas ou de animais. Como dissemos no post, dentro desse termômetro existe um líquido sensível ao calor que se expande com o aumento de temperatura, e que pode ser o mercúrio metálico ou o álcool colorido. Existem muitos outros tipos de termômetros destinados a medir a temperatura do ar, de fornos, caldeiras, estufas, processos biológicos, químicos, enfim, uma grande variedade. São construídos com diferentes tecnologias, como os bimetálicos (termopares), os de cristal líquido, os de infra-vermelho (para medição de temperatura à distância,) os de máxima e mínima etc. Ou seja, para cada necessidade de medir temperatura existe um termômetro específico que trabalha em diferentes faixas de medição.
27 de junho de 2015 às 19:45 |
Republicou isso em Ensinar Matemáticae comentado:
Artigo do IPEM sobre o termômetro clínico.
29 de junho de 2015 às 22:06 |
Legal, Lucila! Obrigado!
10 de junho de 2015 às 20:18 |
como funciona el termometro clinico quiero saberr
11 de junho de 2015 às 15:41 |
Estimada Kati,
El termómetro está formado por un tubo de vidrio hueco donde se dibuja una escala termométrica em grados Celsius, de los 35 ° C hasta 42 ° C . Dentro del tubo hay otro, muy delgado, llamado tubo capilar, que termina en un bulbo donde se almacena un líquido sensible al calor (mercurio o alcohol coloreado ). Cuando ponemos el bulbo en contacto con el cuerpo, el líquido en el interior se expande y se mueve a lo largo del capilar en proporción a la temperatura corporal. Un estrechamiento en el capilar, justo después del bulbo, impide el retorno de líquido de forma espontânea. Por favor, lea el contenido de la entrada.
7 de março de 2015 às 19:11 |
eu queria saber se tem diferença dum termometro clinico para um outro sem ser o de gas
9 de março de 2015 às 12:11 |
Cara Shirlei,
O termômetro clínico, usado para medir a temperatura das pessoas (e de alguns animais também) pode ser analógico ou digital e trabalha numa faixa entre 35°C a 42°C. Existem muitos outros, científicos e industriais, destinados a medir a temperatura do ar, de fornos, caldeiras, estufas, processos biológicos, químicos, enfim, uma grande variedade. São construídos com diferentes tecnologias, como os bimetálicos (termopares), os de cristal líquido, os de infra-vermelho (para medição de temperatura à distância,) os de máxima e mínima etc. Ou seja, para cada necessidade de medir temperatura existem termômetros específicos que operam em diferentes faixas de medição.
4 de setembro de 2014 às 21:54 |
Porque o termômetro clinico deve ficar em contato com o corpo naregião das axilas ou boca
Durante dois minutos mais ou menos
5 de setembro de 2014 às 11:19 |
Caro Rildo,
Para que a medição da temperatura aconteça corretamente, o termômetro clínico precisa ser colocado em contato com alguma parte do corpo que não sofra influência da temperatura do ambiente externo (como a boca, axila ou ânus) durante tempo suficiente para que o corpo transmita o seu calor ao termômetro (mais ou menos dois minutos) e ambos fiquem com a mesma temperatura (equilíbrio térmico).
2 de setembro de 2013 às 12:06 |
meu termotro quebrou e eu peguei sem querer no mercurio vou morrer?
5 de setembro de 2013 às 17:04 |
Cara Larissa!
Não, não! Você não vai morrer por causa disso. De fato, o mercúrio metálico é tóxico e não deve ser tocado com as mãos desprotegidas, mas um contato rápido não traz maiores complicações. Porém daqui em diante, tenha mais cuidado, ok?
28 de abril de 2013 às 17:07 |
gostaria de saber mais sobre o termometro clinico
30 de abril de 2013 às 10:52 |
Cara Lukenia
Por favor acesse o site do Inmetro no link: http://www.inmetro.gov.br/metlegal/termometros.asp
22 de março de 2013 às 20:14 |
Me ajudou bastante , obrigado!
22 de outubro de 2012 às 17:50 |
Tecnicamente muito fraco, não trás a mínima e a máxima e nem em quantas divisões a escala possui.
Grato
leonildofirmo@hotmail.com
14 de março de 2013 às 20:02 |
Caro Leonildo
Você tem razão! Embora não tenha sido nossa intenção fazer um post tecnicamente sofisticado reconheço que estava mesmo fraquinho. Obrigado por nos alertar e continue nos prestigiando!
20 de novembro de 2011 às 16:24 |
Não gostei, não, da matéria…
21 de novembro de 2011 às 13:24 |
Tudo bem, Adelaide… Mas espero que, ao menos, você a tenha compreendido…
30 de março de 2011 às 2:42 |
NOOB! Ta hunted…
huashas to zuando/// ae manolo muito bom copiei e colei no meu trabalho quase fechei:::: :) otimo topico vlw !