Archive for the ‘Lâmpada’ Category

Lâmpadas 2

26 de janeiro de 2012

Neste post vamos falar mais um pouco sobre lâmpadas de uso doméstico. Existem vários tipos. Veja alguns:

Lâmpada Halógena: É uma lâmpada incandescente mais sofisticada que incorpora um halogênio (bromo ou iodo) na sua composição. Como a sua prima mais velha, ela tem luz amarelada, reproduz bem as cores e emite calor. Entretanto apresenta excelente controle de facho de luz e é mais econômica e mais durável.

Lâmpada Fluorescente: É composta por um tubo de vidro cheio de um gás inerte (o argônio) e mercúrio. As paredes do tubo são revestidas com fósforo. Ao passar uma corrente elétrica pelo tubo, esta estimula e modifica a posição dos elétrons do mercúrio, os quais irão reagir com o fósforo para produzir luz visível. Sim, a coisa é um pouco complicada, mas o que importa saber é que essa lâmpada não emite calor e é muito eficiente do ponto de vista energético, mas não é boa na reprodução de cores. Existem muitos tipos e usos para esse tipo de lâmpada.

Lâmpada de LED: É o que há de mais moderno. Pequenos chips transformam a energia elétrica diretamente em luz! Apresenta baixo consumo de energia, vida útil muito longa e não emite calor.

E as famosas lâmpadas incandescentes, aquelas mais comuns, que todo mundo usava? Pois bem, a fabricação e comercialização desse tipo de lâmpada foi proibida no Brasil pela Portaria Interministerial 1007/2010. A Portaria tinha concedido um prazo para o mercado se adaptar, e esse prazo expirou em 30 de junho de 2017. O problema com essas lâmpadas é que elas têm baixíssima eficiência energética. Menos de 10% da energia consumida por uma lâmpada incandescente é usada para produzir luz, o restante é dissipado na produção de calor.

Lâmpadas estão sujeitas à avaliação da confomidade do Inmetro. Como já vimos no post anterior (Luz), ao comprar lâmpadas habitue-se a observar o valor em lúmen e a etiqueta de eficiência energética do Inmetro! Veja, na tabela abaixo, como cada um doss tipos de lâmpada da ilustração se comporta em relação ao consumo de energia (watt) em relação ao fluxo luminoso (lúmen). Sempre é bom lembrar que o fluxo luminoso mede quanto a lâmpada ilumina.

 

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Lâmpadas

18 de janeiro de 2012

 

foto: divulgação

A luz do sol é a responsável pela vida no planeta. Por conta disso, a maioria dos seres vivos desenvolveu algum tipo de órgão sensível à luz de modo a poder percebê-la. Nós, como tantos outros animais, temos olhos. As plantas não têm olhos, mas suas folhas são sensíveis à luz e dela dependem para fazer a fotossíntese… É claro que nada disso é novidade. Entretanto, por ser algo tão corriqueiro, só ficamos conscientes da importância da luz quando há interrupção de energia elétrica à noite. E por falar em luz, saiba que temos uma grande variedade de maneiras de medi-la. Veja só:

A unidade de medir intensidade luminosa é a candela. O fluxo luminoso é medido pelo lúmen (guarde este nome: lúmen). O iluminamento é medido pelo lux e a luminância é dada pela candela por metro quadrado. E ainda temos a exitância luminosa (lúmen por metro quadrado) e a exposição luminosa (lux-segundo), isso tudo sem contar a eficiência luminosa, cuja unidade de medir é o lúmen por watt.

Êpa! Falamos em watt? Ah! Finalmente apareceu uma unidade de medir que nos é familiar. Sim! Quando vamos comprar uma lâmpada logo procuramos essa informação gravada na embalagem ou no bulbo: 100 W ou 60 W ou 40 W…  Mas o que será isso? Na longa lista de unidades de medir luz que vimos acima, o watt só aparece no final, e ainda por cima como coadjuvante…

Acontece que as embalagens informam  qual a potência elétrica (watt) ou qual a tensão elétrica (volt) daquela lâmpada, mas dão pouco destaque sobre o quanto ela ilumina, ou seja, qual o fluxo luminoso expresso em lúmen. Quando alguém compra uma lâmpada de 100 W espera que esta ilumine mais que uma lâmpada de 60 W, não é? Bem, isso depende da lâmpada. Uma lâmpada incandescente (lâmpada comum) de 60W  tem fluxo luminoso de mais ou menos 800 lúmens. Já uma lâmpada fluorescente compacta usa apenas cerca de 13 W de potência para produzir esse mesmo fluxo luminoso.  A relação entre o fluxo luminoso (que é quanto a lâmpada ilumina) pela potência elétrica (que é quanto ela consome de energia) é a famosa eficiência luminosa!

Ou seja, comprar lâmpada por watt é o mesmo que comprar lingüiça por metro: Possível, mas inapropriado. Ao comprar lâmpadas habitue-se a observar o valor em lúmen e a etiqueta de eficiência energética do INMETRO!  Fiat lux!