Esfigmomanômetro é o mesmo que medidor de pressão arterial.
A determinação indireta da pressão arterial só se tornou possível a partir de 1880, quando o primeiro aparelho, uma bolsa de borracha cheia de água ligada a uma coluna de mercúrio foi criado na Alemanha. Comprimia-se a bolsa sobre a artéria até ao desaparecimento do pulso e se obtinha a pressão sistólica. Em 1896, um médico italiano substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar. Nove anos mais tarde um médico russo descobriu os sons produzidos durante a descompressão da artéria, tornando possível medir a pressão diastólica, e é por isso que se usa um estetoscópio juntamente com o esfigmomanômetro. (texto adaptado da Wikipédia).
A pressão arterial varia de uma pessoa para outra, mas em geral considera-se que 120 mmHg como pressão sistólica, e 80 mmHg para a pressão diastólica, são valores normais para adultos. É isso que significa o famoso “12 por 8 de pressão”, que nos é informado pelo profissional de saúde. Ele faz a leitura desses valores no manômetro (ou coluna de mercúrio) acoplado ao aparelho. Hoje, aparelhos eletrônicos informam os valores da pressão sistólica e diastólica diretamente no display.
O esfigmomanômetro é tão importante que é submetido à metrologia legal, ou seja, precisa ser obrigatoriamente submetido à verificação inicial (antes de ser comercializado) e verificação periódica (quando já em uso) a ver se está medindo corretamente.
No Estado de São Paulo as verificações são feitas pelo Ipem-SP, com base no Regulamento Técnico Metrológico da Portaria Inmetro nº 46/2016. A propósito, a Portaria autoriza que a indicação da pressão seja expressa pela unidade pascal (Pa) e seu múltiplo quilopascal (kPa). Admite, porém, o uso da unidade milímetro de mercúrio (mmHg), que equivale a 0,133 kPa. E por que isso? É que o pascal é a unidade de pressão do Sistema Internacional de Unidades, adotado oficialmente no Brasil. Mas o uso da indicação em milímetros de mercúrio (mmHg) foi consagrada pelo uso.
Esfigmomanômetros desregulam com o tempo e com o uso. Por isso o Ipem-SP recomenda aos profissionais da área de saúde, sobretudo aos médicos, que fiquem atentos quanto à verificação periódica do medidor de pressão arterial. Esfigmomanômetro desregulado pode falsear o diagnóstico médico e colocar em risco a saúde do paciente.