O medidor de gases de exaustão veicular, popularmente conhecido como analisador de gases, é usado na medição dos componentes dos gases de exaustão dos veículos que possuam motores de “ciclo de Otto”. Este instrumento não mede a opacidade da fumaça, esta é medida pelo opacímetro.
O ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico que descreve o funcionamento de um típico motor de pistão e ignição por faísca. É o tipo mais comum de motor usado em automóveis, e funciona em “quatro tempos”: admissão, compressão, combustão e exaustão (gases que saem pelo escapamento).
O medidor determina a fração volumétrica dos seguintes gases componentes da exaustão: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2) e hidrocarbonetos (HC em termos de n-hexano).
A diluição de hidrocarbonetos é dada em ppm (partes por milhão), enquanto as diluições de monóxido de carbono e de dióxido de carbono são dadas em percentual do volume.
Conhecer a concentração desses gases é importante, não apenas para controlar os níveis de emissão de gases de efeito estufa ou poluentes, mas também como diagnóstico do desempenho do veículo.

Especialista em Metrologia e Qualidade do Ipem-SP executa verificação inicial em medidor de gases, no fabricante.
O medidor de gases de exaustão veicular é utilizado por órgãos públicos de trânsito, organismos de inspeção veicular e oficinas de manutenção e diagnóstico. É instrumento sujeito à metrologia legal e, portanto, regulamentado pelo Inmetro (Portaria nº 155/2005). Deve ser submetido obrigatoriamente à verificação inicial, no fabricante, e às verificações subsequentes, periódicas ou eventuais, quando em uso. No Estado de São Paulo, as verificações são feitas pelo Ipem-SP.