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Termômetros clínicos: Como funcionam

12 de abril de 2010

Os termômetros clínicos só podem ser comercializados após serem submetidos aos exames exigidos pela legislação metrológica. Os ensaios apuram se os termômetros estão medindo corretamente a temperatura, e se foram fabricados de acordo com as normas. Apenas os termômetros clínicos aprovados exibem o selo do Inmetro, e apenas os termômetros clínicos que exibem o selo do Inmetro são aprovados. O Ipem-SP verifica, diariamente, centenas desses instrumentos.

termômetro clínico analógico

termômetro clínico analógico

O termômetro clínico analógico é formado por um tubo de vidro oco dotado de uma escala termométrica em Graus Celsius, geralmente de 35°C até 42°C. A legislação metrológica pertinente exige que a escala dos termômetros clínicos deve estender-se de pelo menos 35,5 ºC até 42 ºC, com divisão de 0,1 ºC. Funciona Assim: No interior do tubo de vidro maior existe um outro tubo, muito fino, chamado de tubo capilar, o qual termina num bulbo onde o um líquido sensível ao calor fica armazenado. Quando colocado em contato com o corpo (na axila, por exemplo), o líquido no interior do bulbo se expande e se desloca ao longo do capilar proporcionalmente à temperatura do corpo.  Um estrangulamento no capilar, logo após o bulbo, impede que o líquido retorne espontaneamente, permitindo que se faça a leitura da temperatura na escala graduada.

termômetro clínico digital

O termômetro clínico digital possui um circuito eletrônico alimentado por uma pequena bateria (como a de um relógio) e um sensor de temperatura na extremidade do instrumento, tudo isso acomodado em um estojo plástico dotado de um visor. Como nos demais modelos, a legislação metrológica exige que a escala desses termômetros estenda-se de pelo menos 35,5 ºC até 42 ºC, com divisão de 0,1 ºC . Funciona assim: O sensor de temperatura é um componente eletrônico (termistor, um semicondutor sensível à temperatura), que varia sua tensão conforme a temperatura aplicada, e essa tensão é transformada em sinais digitais que são enviados para a tela LCD do instrumento. Após colocado em contato com o corpo (na axila, por exemplo) um cronômetro interno avisa com um bipe que o processo de medição da temperatura terminou. 

LEMBRE-SE: A Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 145/2017 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2019, e proíbe o uso do mercúrio em termômetros clínicos. Quem ainda tem termômetro de mercúrio em casa pode usar, mas deve ter todo o cuidado no seu manuseio. O mercúrio é uma substância extremamente tóxica. Seus efeitos são cumulativos e não são eliminados pelo corpo humano. Não o toque com a mão desprotegida. Veja algumas curiosidades sobre o termômetro e o mercúrio aqui.
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