Botijão de Gás
Botijão de Gás – Parte Um – Como tudo começou
Você sabe tudo o que é preciso saber sobre o botijão de gás?? Bem, talvez não! O GLP (gás liquefeito de petróleo) engarrafado, o popular gás de cozinha, é um produto de primeira necessidade utilizado como fonte de energia na maioria dos lares brasileiros. Porém, há muito mais para se saber sobre ele. Vamos começar pelo começo…
Por incrível que pareça, o início do uso de GLP engarrafado no Brasil foi consequência direta do famoso desastre ocorrido com o dirigivel Hindenburg, também conhecido como Zeppelin, que pegou fogo no momento em que se preparava para descer em Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1937.
O Brasil, na época, tinha uma base para dirigíveis no Rio de Janeiro e um grande estoque de propano, que era o combustível utilizado nos motores dos zeppelins. Esse trágico acidente abalou a confiança dos passageiros desse tipo de transporte, e o propano estocado para abastecer o Hindenburg acabou sobrando…
Em 30 de agosto de 1937, apenas quatro meses após o acidente, o imigrante austríaco Ernesto Igel bolou um jeito de aproveitar o estoque de propano e criou a Empresa Brasileira de Gás a Domicilio Ltda. para vender o gás engarrafado. Surgia, assim, o botijão de gás! Apesar das dificuldades iniciais e dos temores do consumidor com o novo produto, a idéia foi pegando aos poucos. Também pudera, para a maioria das pessoas a alternativa era cozinhar à lenha, carvão ou querosene… Nos anos 50 do século passado o gás em botijão já era muito disputado, e foi preciso aumentar a importação do produto e a fabricação de fogões a gás.
Botijão de Gás: Parte Dois – O que é?
Por pmontini
No primeiro post sobre Botijão de Gás falamos das suas origens aqui no Brasil. Agora vamos entender melhor o que é o GLP, ou gás liquefeito de petróleo, procurando evitar as questões muito técnicas. Como o nome já diz, GLP é um gás, ou melhor, uma mistura de gases derivados do petróleo. Existem dois gases dominantes dentro do botijão, o propano e o butano. O propano é mais leve que o butano e provoca aquela chama azul característica. O butano é mais pesado e queima por último. Por transportar partículas que se depositam no fundo no botijão, sua chama é amarelada. Por isso, quando a chama do fogão começa a ficar amarela é sinal de que o gás está acabando.
O GLP é, obviamente, inflamável, o que exige muita atenção no manuseio do botijão. Não tem cheiro, por isso um composto a base de enxofre é adicionado ao gás para revelar a sua presença caso haja vazamento. O GLP não é venenoso, mas é asfixiante. Por ser mais pesado que o ar, quando há vazamento de GLP num local fechado este vai se acumulando ao nível do chão e expulsa gradualmente o oxigênio do ambiente, causando asfixia em quem permanecer ali. Logo, botijão com vazamento precisa ser removido para um local aberto.
O GLP é engarrafado no botijão sob pressão, o que faz com que se torne líquido. Para suportar a pressão do gás, o botijão é feito de chapas de aço muito resistentes. Sua fabricação obedece obrigatoriamente as normas técnicas do Inmetro, e estas são muito rígidas. No botijão de gás de 13kg, cerca de 85% do gás está em estado líquido e 15% em estado gasoso. Por isso nunca se deve deitar o botijão de gás, pois se o gás em fase líquida for expelido pode provocar acidentes muito sérios.
Existem tipos diferentes de botijão em razão da quantidade de gás que comportam. Veja alguns deles: O P2 comporta 2kg e é geralmente utilizado em lampiões. O P5 comporta 5 kg e é utilizado em fogões ou maçaricos. O P20, com 20 kg, é usado como combustível de empilhadeiras, e é o único botijão que pode ser utilizado na horizontal. O P45 comporta 45 kg e é utilizado, geralmente, em restaurantes. Finalmente o P13, que comporta 13 kg, é o mais utilizado nas residências.
No próximo post vamos falar sobre os cuidados na hora de comprar, instalar e utilizar o GLP engarrafado.
Botijão de Gás – Última parte. Cuidados.
Por pmontini
São muitos os aspectos que devem ser observados com relação ao botijão de gás. Já vimos, de passagem, alguns deles nos posts anteriores. Agora vamos abordar, mais detalhadamente, os cuidados com o botijão P13, ou de treze quilogramas, o mais utilizado nas residências.
Como comprar:
Ao comprar botijão de gás deve-se prestar atenção na identificação da distribuidora do produto. É importante que tanto o caminhão de entregas quanto o botijão tragam, claramente, a mesma marca da distribuidora. Todo botijão de gás deve trazer um lacre sobre a válvula. Esse lacre não pode estar violado e deve apresentar, também, a marca da distribuidora. Recuse botijões muito amassados, enferrujados e com as alças soltas.
Sobre o peso do gás:
O botijão de gás de 13 kg deve ter, naturalmente, 13 kg de gás. Para conferir a quantidade de gás contida no botijão basta pesá-lo cheio e descontar o peso do botijão vazio (tara), que é informado na sua alça superior (colarinho).
O IPEM-SP fiscaliza diariamente as distribuidoras e os revendedores de gás em todo o Estado de São Paulo. A verificação da quantidade de gás contida nos botijões é feita por amostragem, e o tamanho da amostra depende do tamanho do lote presente no local de verificação. A fiscalização considera a média e o desvio padrão da amostra, além de erros individuais. O IPEM-SP também verifica se a tara corresponde, de fato, ao peso do botijão vazio.
Em caso de dúvida com relação à quantidade de gás contida no botijão, entre em contato com a Ouvidoria do IPEM-SP pelo telefone (11) 0800 0130522.
Na hora de instalar:
Instalar o botijão de gás no fogão é coisa relativamente simples, mas que exige cuidados. Em primeiro lugar, é preciso usar uma mangueira de gás e um regulador de pressão de gás aprovados pelo Inmetro. A mangueira é transparente com uma tarja amarela e traz a inscrição NBR8613 e a data de validade. O regulador de pressão tem a marca Inmetro gravada e é válido por cinco anos, após o que precisa ser substituído. Instale o botijão rosqueando a borboleta do regulador na válvula. Não use ferramentas para fazer isso, apenas as mãos. Para ver se há vazamento, faça espuma de sabão e aplique sobre a válvula. Se a espuma borbulhar é porque há vazamento. Repita a operação. Não se assute com um pequeno vazamento, o gás não é venenoso e o botijão não irá explodir. Entretanto, caso o vazamento persista, é importante remover o botijão para um lugar ventilado e chamar a empresa distribuidora.
Coisas que você não deve fazer com um botijão de gás:
Nunca deite o botijão de gás e nem o coloque em local fechado. Não coloque qualquer tipo de dispositivo no regulador de gás como, por exemplo, manômetros para verificar a pressão. Nunca use mangueira de gás diferente da aprovada pelo Inmetro. O tamanho da mangueira também não pode ser aumentado, então nem pense em fazer extensões juntando várias delas. “Gambiarras” não combinam com GLP. Nunca passe a mangueira por trás do forno, o calor pode derretê-la e causar acidentes. Ao trocar o botijão, não deixe nenhuma chama acesa e nunca, jamais, em tempo algum tente ver se há vazamento usando um fósforo aceso, ok? Nunca aqueça o botijão para que ele “renda mais”. Se, ao chegar em casa, você sentir cheiro de gás, não acione o interruptor de luz nem acenda qualquer chama. Vá direto para as janelas e abra tudo. Depois remova o botijão para um lugar ventilado e chame a distribuidora de gás. É bom ter o telefone da sua distribuidora sempre à mão.
Botijão de Gás : Passamos de mil comentários!! Veja alguns temas!
Desde a criação do Almanaque temos procurado responder às mais variadas perguntas sobre Gás Liquefeito de Petróleo, o famoso gás de botijão, ou de cozinha. Embora os posts sobre o assunto tenham como objetivo esclarecer as dúvidas mais corriqueiras do consumidor, muita gente aproveita para perguntar sobre aspectos mais complexos como instalações em condomínios, características técnicas do GLP e dos botijões, legislação e até mesmo sobre algumas perigosas adaptações e “gambiarras”.
Por conta disso, e para comemorar os mais de mil comentários já postados, vamos abordar aqui, ao longo das próximas semanas, algumas dessas questões menos comuns, mas não menos relevantes.
1- GLP: Gás que a Lei Proíbe…
A Lei Federal n° 8.176/91 proíbe o uso de GLP em motores de qualquer espécie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos (crime contra a ordem econômica e pena detenção de um a cinco anos!!). Então, quem pretendia fazer aquela famosa gambiarra de instalar um botijão de gás no carro, é melhor desistir. Além de perigosíssimo, dá cadeia!
A Lei Estadual nº 9.494/97 proíbe o uso, no Estado de São Paulo, do botijão de GLP de 13 kg (P-13) que não seja para fins domésticos. Isso quer dizer que é proibido usar o P-13 para fins comerciais, ou seja, em oficinas (solda), em restaurantes, padarias, pizzarias, churrasqueiras de frango, barracas e veículos de comida de rua… Enfim, você entendeu.
2- As impressionantes questões da pressão.
Dentro dos botijões o gás é mantido em estado líquido sob pressão, entre 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm² (ou 392 kPa a 686 kPa em unidades SI). A pressão interna nos botijões é a mesma, não importa a capacidade. No P-13, P-8 e P-5 o regulador de pressão (conhecido popularmente como “click” ou “registro”) reduz essa pressão toda em até 250 vezes (cerca de 2,8 kPa) para uso nos fogões domésticos de baixa pressão.
Enquanto os botijões de 5 kg, 8 kg e 13 kg são projetados para operar com equipamentos a gás de baixa pressão (fogões, fornos, churrasqueiras, etc.), o botijão de 2 kg (P-2) é projetado para uso em fogareiros e lampiões de alta pressão, em geral acoplados diretamente sobre a válvula do botijão. Então, nada de usar o P-2 num fogão de baixa pressão (a rosca da válvula do P-2 é incompatível com a rosca do regulador de pressão) e nem usar o P-5, P-8 ou P-13 com fogareiros e lampiões de alta pressão. Para fogões e fornos industriais de alta pressão, use o P-45, aquele cilindro que contém 45 kg de GLP.
3- Botijão congelado é uma fria, e também é uma questão de geometria!
Às vezes acontece: O botijão começa a esfriar, “transpirar” e, em alguns casos, surge uma camada de gelo sobre a superfície que congela o sistema e acaba interrompendo o fornecimento do GLP. Esse fenômeno intrigante tem uma explicação muito simples: Consumo muito rápido de gás. E é aqui que a geometria entra! Veja só:
Dentro do botijão o GLP permanece na fase líquida, submetido a grande pressão. Para ser consumido o produto precisa voltar à fase gasosa e, para isso, é necessário que ele receba calor do ambiente através da parede do botijão. Quanto maior for a superfície relativa (área da parede em relação ao volume) do botijão, maior a capacidade de receber calor do ambiente. Assim, um botijão P-45 consegue vaporizar cerca de 1 kg/h, enquanto o botijão P-13 vaporiza cerca de 600 g/h, o botijão P-8 uns 500 g/h e um P-5 gaseifica 400 g/h.
Por isso, quando o consumo ultrapassa a capacidade de vaporização do botijão, o processo de despressurização do GLP passa a exigir mais calor do que o botijão consegue trocar com o ambiente. Como consequência, a superfície do botijão esfria e passa a condensar o vapor d’agua presente no ar, dando a impressão de que o botijão está transpirando. Aí, se o consumo continuar elevado as gotículas de água podem congelar, o que provoca a formação de gelo e a interrupção do fornecimento de gás por falta de energia (calor) para a vaporização.
Se isso acontecer basta fechar todos os registros (do fogão, forno, churrasqueira, etc.) e aguardar o descongelamento natural do botijão. Dias muito frios favorecem a ocorrência desse fenômeno. Porém, quando o congelamento ocorre com frequência é sinal de que o sistema de alimentação de GLP está subdimensionado, e talvez exija a substituição do regulador de pressão ou o acréscimo de mais botijões.
2 de maio de 2023 às 8:49 |
Bom dia Montini.
Preciso esclarecer algumas dúvidas sobre armazenamento e quantidade de GLP em reservatórios.
Como posso fazer para entrar em contato?
2 de maio de 2023 às 9:08 |
Caro William,
Envie um e-mail com as suas dúvidas para plmontini@ipem.sp.gov.br e verei se posso esclarecê-las ou, se for o caso, encaminhá-las a um especialista.
2 de maio de 2023 às 10:41
Ok, já encaminhei um e-mail.
Obrigado pela atenção.
27 de janeiro de 2023 às 15:51 |
Olá, gostaria de saber há perigo em pendurar o bujão pela alça, em um suporte, para a base não ficar encostado no chão?
30 de janeiro de 2023 às 8:27 |
Cara Cíntia,
Botijões de gás são bastante resistentes, mas não é bom submetê-los a choque. Pendurar o botijão pela alça não é a maneira mais recomendável de mantê-lo distante do chão, pois torna o sistema instável e sujeito à queda.
15 de junho de 2022 às 6:26 |
Olá, preciso de um esclarecimento e p.fv gostaria de sua ajuda.
Moro em casa sobreposta com 2 andares. Em cada andar há um ponto para fogão. A casa de gás fica a 30mts de distância da cozinha do andar inferior e a 40mts de distância da cozinha gourmet no andar superior.
Uso 2 botijões P13 e com um regulador acoplado a eles por 2 mangueiras de alta pressão com respectivos registros, porém, com apenas um botijão em uso.
Possuo registro de fechamento de gás nas mangueiras dos botijões e na saída do regulador na casa de gás. Nos pontos do encanamento nas cozinhas, também há registros. A tubulação toda em cobre de 1/2 pol.
A ligação dos fogões são feitas apenas por mangueiras sem reguladores. A altura dos pisos em relação ao nível dos botijões são de 3mts e 6mts, inferior e superior respectivamente.
Esporádicamente os 2 fogões, ambos 4 bocas, são ligados simultaneamente e qdo acontece, o fogão do andar superior tem pouca chama e retarda o cozimento.
Vou trocar o fogão da cozinha principal (andar inferior), para um de 5 bocas e mantendo o outro de 4 bocas no andar superior, bem como os 2 botijões P13.
Pergunto: qual regulador é o mais adequado que eu usar, sem ter perda de desempenho qdo ambos os fogões forem ligados? Um regulador de 2kg/h ou um de 5kg/h? É obrigatório ou necessário eu ter um regulador de 1° estágio na casa de gás e reguladores de 2° estágio em cada ponto de fogão, totalizando 3 reguladores? Posso ter um regulador na casa de gás e estabilizadores nos pontos de consumo? Se sim, quais as potências deles?
Grato
José Carlos
15 de junho de 2022 às 10:10 |
Caro José Carlos, achamos a sua missiva. Seguem as respostas:
Qual regulador é o mais adequado para eu usar, sem ter perda de desempenho, quando ambos os fogões forem ligados? Um regulador de 2kg/h ou um de 5kg/h?
Resposta: Um botijão de GLP P-13 fornece cerca de 600 g de GLP por hora. Como você utiliza um botijão P-13 por vez, um regulador de pressão de 2 kg/h é mais que suficiente. Reguladores de pressão só interferem no desempenho do fogão caso sejam subdimensionados, ou instalados de maneira inadequada. Eles não aumentam a pressão de saída, apenas a reduzem de modo a adequá-la à pressão de trabalho dos equipamentos de baixa pressão, que é de 2,8 kPa. Recomendo, entretanto, verificar a validade e, se for o caso, substituir por um novo.
É obrigatório ou necessário eu ter um regulador de 1° estágio na casa de gás e reguladores de 2° estágio em cada ponto de fogão, totalizando 3 reguladores?
Resposta: Reguladores de primeiro estágio reduzem a pressão dos cilindros (cerca de 600 kPa) para 150 kPa, de modo a evitar perda de carga entre a casa dos cilindros e os pontos de consumo, quando estes são muitos e estão distantes (um prédio de apartamentos, por exemplo). Para GLP, costumam ser utilizados em sistemas de abastecimento que utilizam cilindros P-45 em bateria. Tecnicamente não é recomendável utilizar P-13 em bateria, mas, em tese, nada impede que você instale um regulador de primeiro estágio na casa de cilindros e reguladores de segundo estágio junto aos equipamentos. Entretanto, será preciso verificar os encanamentos, válvulas e registros (se são subterrâneos, se estão em boas condições etc.) e eventualmente substituir por tubulação de maior diâmetro, pois o gás irá trafegar a alta pressão (150 kPa), dos cilindros até os pontos de consumo. Toda a instalação precisa ser verificada e feita por técnico especializado conforme norma ABNT NBR 15526.
Posso ter um regulador na casa de gás e estabilizadores nos pontos de consumo? Se sim, quais as potências deles?
Resposta: Estabilizadores (reguladores de pressão de terceiro estágio) costumam ser utilizados em instalações de gás natural (GN) para compensar oscilações na pressão da linha de fornecimento. No seu caso, não é necessário e nem recomendável instalar, só irá aumentar a perda de carga. A propósito, quando a temperatura ambiente cai, como neste outono aqui em São Paulo, a perda de pressão é inevitável, pois é necessário calor para que a vaporização do GLP ocorre adequadamente.
15 de junho de 2022 às 14:54
Finalizando, posso afirmar, pelas suas respostas, que se eu usar um fogão de 5 bocas simultaneanente com outro de 4 bocas, um regulador de 2kg/h atende sem perda de desempenho?
Grato
?
15 de junho de 2022 às 15:46
A simples mudança de um fogão de quatro bocas por um de cinco bocas não implica em consumo potencial significativo, e um regulador de 2 kg/h proporciona vazão suficiente para esses equipamentos. Quanto à perda de desempenho, ela provavelmente será a mesma que você tem hoje, porque a substituição do regulador não irá proporcionar um aumento na pressão do sistema. Para isso seria necessário reprojetar o sistema, talvez instalando dois cilindros P-45 em bateria. Melhor avaliar bem antes de tomar decisão nesse sentido.
27 de maio de 2022 às 11:19 |
Olá, só uma dúvida. Esse odorizante no glp, a mercaptana, permanece liquida no cilindro quando o gás acaba ?
2 de junho de 2022 às 13:59 |
Caro Felipe,
Mercaptana pertence à uma família de compostos orgânicos de enxofre que contêm um grupo sulfídrico. Mercaptanos são caracterizados pelos seus odores muito fortes e desagradáveis, graças ao grupo sulfídrico. É um gás incolor e inflamável, de modo que é vaporizado juntamente com o GLP e não permanece no botijão, exceto por traços residuais.
12 de abril de 2022 às 10:19 |
Senhores, na minha casa foi instalado um aquecedor a gás de 26 l Rheem com 2 botijões de gás 13kg e válvula 5kg. Já fechei todos os registros existente e deixei funcionando somente o registro do wc instalado a 2 metros do aquecedor. Só liga a água quente com pouquíssima vazão de água, pois se abro mais o registro ele desliga e dá o codigo 11. Observação: o queimador só está acendendo a parte direita, a esquerda não acende. Isso pode ocorrer em razão do botijão de gás, válvula, ou o aparelho pode estar com problemas no queimador?
17 de abril de 2022 às 16:39 |
Prezada Soraya,
Tudo indica que o problema está no aparelho ou no tipo de instalação, uma vez que dois botijões P-13 dariam, em tese, conta do recado. O regulador de gás de 5 kg/h de vazão está superdimensionado, mas isso não interfere no desempenho do aquecedor. Recomendo consultar o responsável pela instalação e o SAC do fabricante do aquecedor.
29 de dezembro de 2021 às 15:29 |
Olá, tudo bem? Poderiam me ajudar? Mudei para um apartamento que teve uma reforma faz uns 8 anos. Na cozinha, tem um cooktop de 4 bocas (3 convencionais e uma de aquecimento rápido), com um forno elétrico embutido. A tubulação de cobre passa por dentro da parede ou do chão até onde sai e deve se conectar com a mangueira de gás do botijão P13 (13 kg). Estimo uns 2m a 2,5m de passagem subterrânea dessa tubulação de cobre. Primeira pergunta: preciso trocar essa tubulação de tempos em tempos ou assumo que na reforma que foi feita no apartamento foi tudo instalado corretamente?
Continuando, o botijão fica dentro de um armário embutido com porta (antigamente era uma passagem por onde se despejava o lixo até lá embaixo). Tanto a mangueira como o regulador de gás estão vencidos há 10 anos. A mangueira tem 60cm de comprimento e o regulador é um Aliança que permite vazão de 2kg/h. Vou substituir tanto a mangueira como o regulador de gás. Perguntas: posso colocar uma mangueira de 60cm ou é muito curta? (vi que o tamanho mínimo que vendem é de 80cm); como meu cooktop tem 4 bocas, é melhor e mais seguro instalar um regulador com vazão de 2kg/h ou de 1kg/h? Se for de 1kg poderia ser um Aliança sem ser parafusado? (só o de 2kg/h é parafusado). Moro em Brasília, não há frio intenso prolongado e no verão podemos chegar a 29o. Média é de 23o ao longo do ano. Obrigada!
29 de dezembro de 2021 às 16:53 |
Prezada Valéria,
Quanto à tubulação de cobre, se foi instalada corretamente não será preciso substituir. Tubulação embutida exige cuidados na instalação. Por exemplo, não se deve passá-la pelo piso, mas pode ser embutida na parede, desde que passe por um tubo guia. Procure descobrir como a instalação foi feita. Quanto ao botijão, não é recomendável mantê-lo confinado dentro do armário, pois dificulta a detecção de eventual vazamento. Se não houver lugar alternativo, retire a porta do armário ou a substitua por porta vazada (com muitos orifícios) de modo a permitir ventilação. Sim, você deve substituir a mangueira e o regulador. Não há problema em utilizar mangueira de 60 cm, desde que não comprometa o manuseio na hora de substituir o botijão. Um regulador de 1 kg/h será suficiente, mas nada impede que se opte pelo de 2 kg/h. Tanto o regulador (com ou sem parafusos) como a mangueira devem ser aprovados pelo Inmetro (verifique o logotipo). Quanto à temperatura ambiente, não se preocupe, não afetará o fornecimento de gás.
3 de novembro de 2021 às 13:04 |
Tenho um botijão de 5kg, de 1975, e ao tentar comprar gas pela ultragaz, não foi aceito por não ser azul… onde eu poderia trocar/envasar este botijão ?
7 de novembro de 2021 às 9:06 |
Caro Julio,
Normalmente as distribuidoras aceitam botijões de outras marcas, pois existe um sistema de troca de botijões entre elas. Talvez a recusa se deva em razão da antiguidade do vasilhame. De todo modo, veja a qual distribuidora o seu botijão pertence (a marca deve estar estampada no corpo do botijão) e tente trocá-lo na distribuidora da marca.
22 de julho de 2021 às 13:35 |
BOA TARDE!!, GOSTARIA DE SABER SE AO UTILIZAR O GAS (13kg) POSSO DEIXAR A VALVULA ABERTA SOMENTE PELA METADE
30 de julho de 2021 às 15:56 |
Cara Elaine,
Desculpe a demora em responder. Se você faz referência à válvula do regulador de pressão, nada impede que esta permaneça aberta apenas em parte, mas isso não é recomendável, pois não irá reduzir o consumo de gás e o seu fogão perderá eficiência. Essa válvula serve para fechar a passagem do gás quando o fogão não for utilizado por certo período, quando o botijão de gás for substituído, ou em caso de eventual vazamento nos equipamentos (fogão, forno etc.).
3 de julho de 2021 às 23:54 |
Existe restrição em instalar o P13 pendurado no teto com válvula virada para baixo?
5 de julho de 2021 às 15:50 |
Caro Luiz,
Sim. É extremamente perigoso e coloca em risco você e a vizinhança. Independentemente do que você tencione fazer, recomendo vivamente que você NÂO FAÇA,
5 de julho de 2021 às 23:31
Poderia esclarescer melhor, quais consequências , o que pode acontecer?
6 de julho de 2021 às 9:51
Caro Luiz,
Veja, um botijão de gás cheio é preenchido com 75% do produto na fase líquida e 15% na fase gasosa. Ao virar o botijão, o gás propriamente dito ficará no fundo do botijão e a fase líquida ficará junto à válvula, de modo que é a fase líquida que será expelida. A partir daí, tudo irá depender daquilo que se pretende fazer com um botijão nessas condições. Usá-lo para alimentar qualquer dispositivo (fogão industrial de alta pressão, forno para cerâmica, maçarico etc.) pode transformar o botijão em um lança-chamas com consequências imprevisíveis. Usá-lo para fazer transferência para outro botijão, como por exemplo encher domesticamente um P-2, pode provocar explosão do cilindro receptor, além de ser ilegal. Não é por acaso que qualquer instalação que manipule ou armazene GLP exige alvará do Corpo de Bombeiros.
8 de junho de 2021 às 18:25 |
Olá.
Um botijão P45 pela metade vaporiza o mesmo gás que um P45 cheio ?
9 de junho de 2021 às 9:15 |
Caro Ricardo,
Sim, pois a capacidade de vaporização do botijão depende da temperatura ambiente e da área de troca de calor (área da chapa do botijão). Mesmo botijões com seu peso líquido completo (cheio) precisam manter um espaço vazio de cerca de 15% para que a vaporização se aconteça.
Naturalmente, em condições normais, quando está quase vazio o botijão passa a fornecer cada vez menos gás, mas isso decorre da diminuição da pressão interna, e não da ausência de vaporização.
30 de maio de 2021 às 22:44 |
Boa noite, por favor, nos anos 70, a Supergasbras produzia um pequeno botijão para lampiões a gás, bem parrudinho, com 2,5 kg de butano.Gostaria de saber, qual o DIÂMETRO e qual a ALTURA desse botijão que parece que não existe mais.Grato, Tiburtino Lacerda.
31 de maio de 2021 às 7:41 |
Caro Tiburtino,
Infelizmente não dispomos dessa informação. Sinto não poder ajudar.
25 de maio de 2021 às 14:28 |
Olá! A validade do gás é considerada indeterminada. No entanto, qual a referência Bibliográfica que evidencia essa informação? Gostaria muito de saber melhor a respeito e agradeço a orientação. Obrigada!
25 de maio de 2021 às 15:52 |
Prezada Graziele,
A data de validade dos produtos é, antes de tudo, um conceito jurídico, pois está vinculada à proteção do consumidor. Em termos técnicos, é o período de tempo em que produtos considerados perecíveis mantém as suas características originais e podem ser consumidos ou utilizados com segurança, e envolve fatores biológicos, físicos e químicos. O GLP não é um produto perecível, e os hidrocarbonetos que o compõe (principalmente propano e butano), por estarem confinados em um botijão, não perdem as suas características. Ou seja, o GLP não está sujeito à validade. Já a mangueira para GLP e o regulador de pressão têm validade determinada, pois possuem componentes que se degradam com o tempo e com o uso. O recipiente para GLP (botijão) não tem validade, mas deve ser requalificado periodicamente (15 anos de início, e depois de 10 em 10 anos). Desconheço publicação técnica sobre o propano e o butano que considere o fator “validade” dentre as características físico-químicas desses hidrocarbonetos.
5 de maio de 2021 às 23:14 |
tenho instalado em meu motorhome um P-13 com regulador 1kg/h, que utilizo num fogão cook top de 2 bocas e num aquecedor Lorenzetti GLP 7 L/ no chuveiro. Tenho que acender o fogão primeiro, antes de girar a torneira do chuveiro e iniciar o aquecimento. Qual a explicação para este fato?
Posso instalar um Regulador com manômetro em meu P13, funciona? É recomendável?
6 de maio de 2021 às 8:59 |
Prezada Mara,
Difícil dizer sem conhecer a instalação. Será necessário verificar em que ponto do encanamento foi feita a derivação para o aquecedor, se imediatamente após o regulador de pressão ou após a passagem pelo fogão. Recomendo uma inspeção por técnico especializado. Não há problema em instalar regulador com manômetro, desde que este venha de fábrica. Entretanto, lembro que o manômetro não fornece indicação precisa pois não mede diretamente quanto gás há no botijão. A quantidade é estimada em função da pressão interna.
22 de abril de 2021 às 22:00 |
Boa noite amigo comprei um fogão de alta pressão mas a pressão e tão alta que fica até difícil acender e depois de assender se retira a panela do fogo ele apaga teria algum tipo de regulador ou estabilizador que deixe o fogo com menos pressão? O registro e de alta pressão coloquei um de 2kgh para têxte mas fica muito baixo a chama se colocar um registro de 5kgh ou 7kgh mi daria um fogo meio termo pois o registro de alta e demas e o de 2kgh e fraco você teria alguma dica de como resolver e ter um fogo meio termo? infelizmente aqui na minha cidade não tem profissional para este tipo de problema .
23 de abril de 2021 às 8:58 |
Caro João,
Fogões para alta pressão são concebidos para trabalharem sem regulador. A pressão dentro de um botijão de gás, de qualquer tamanho, varia de cerca de 400 kPa até cerca de 600 kPa. É com essa pressão que o fogão trabalha. Os fogões comuns (baixa pressão) precisam de regulador, que reduz essa pressão para 2,8 kPa, o que é incompatível com fogão de alta pressão. Não adianta colocar regulador com vazão maior, pois estes apenas aumentam o fluxo de gás. A intensidade da chama dos fogões de alta pressão é controlada pela válvula de regulagem (o botão ou registro de regulagem do queimador), o que nem sempre é fácil, sobretudo quando o botijão está cheio. Se você não consegue controlar a intensidade da chama pelo registro de regulagem, seria recomendável verificar se está com defeito.
11 de abril de 2021 às 18:48 |
O gás P45 precisa fazer teste de estanquiedade?
12 de abril de 2021 às 8:39 |
Prezada Rita,
Sim. Conforme estabelece a “Norma ABNT NBR 8460 – Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaio”, todos os recipientes com capacidade de até 500 litros devem ser submetidos a ensaio de estanqueidade por pressão hidráulica.
2 de abril de 2021 às 17:02 |
Boa tarde! É possível substituir um p13 por um p45 usando a mesma válvula? Desde já agradeço pela atenção.
5 de abril de 2021 às 8:34 |
Prezado Giovani,
Não. O P 45 exige instalação especial que pode variar dependendo da quantidade de cilindros em bateria. Normalmente, no caso de instalação singular, e dependendo do consumo potencial de gás, utiliza-se um “kit” composto por regulador de pressão de vazão adequada, manômetro e mangueira para alta pressão tipo pig tail. Recomendo que a instalação seja feita por profissional qualificado.
24 de março de 2021 às 11:47 |
Bom dia. Tenho 6 fogões coktop com um consumo Médio de 0,5kg/h cada , num total de 3kg/h. Todos vão ser ligados em P45. Qual o tipo de regulador devo usar?????. O vendedor recomendou o Aliança vazão de 9kg/h. Está correto?
24 de março de 2021 às 14:14 |
Caro Paulo,
Em tese, para um consumo de 3 kg/h basta um regulador de pressão de 4 kg/h (se for estágio único). Além de mais barato é certificado pelo Inmetro (para reguladores de maior vazão a certificação não é exigida). Contudo, algumas perguntas precisam ser respondidas antes de dimensionar a instalação: Todos os fogões e respectivos fornos serão utilizados simultaneamente? Nos momentos de pico, qual será o consumo estimado? Os cilindros serão instalados em bateria? Quantos serão? A que distância dos pontos de consumo (dependendo da distância e do local será necessário regulador de pressão de primeiro estágio de 150 kPa)? Recomendo consultar empresa especializada para o projeto e a execução da instalação.
24 de março de 2021 às 21:58 |
Boa noite. Vou explicar com mais detalhes.
Sou sindico de um prédio de 3 andares com 6 apt.
– Temos uma casa de gás com 1 botijão P45 que abastece os 6 apt.
– Ela fica a uma distância de 22 mt do ponto de distribuição (prumada ) onde está instalado os medidores dos aptos.
Temos um regulador da marca aliança de 9 kg/h de primeiro estágio instalado no cavalete dentro da casa de gás.
– gostaria de saber se esse regulador de 9kg/h e de 1,5 a 2 de saída é suficiente ou posso colocar um menor
Obs: às vezes os 6 Apt usam os 6 fogões coktop ao mesmo tempo
A ligação não é em série, apenas um P45.
No momento de pico o consumo estimado é de 3kg/h.
O primeiro Apt fica a 22mt do botijão e o último andar a 37 de distância da casa do gás
25 de março de 2021 às 10:38
Caro Paulo,
É surpreendente que apenas um cilindro P-45, que vaporiza 1 kg/h, esteja alimentando seis fogões, a menos que estimativa de 3 kg/h se refira ao consumo potencial total. A instalação não suportaria um consumo como esse e congelaria. Uma estimativa mais realista seria considerar o uso simultâneo dos fogões operando apenas com duas bocas (120 g/h), resultando num consumo de 720 g/h. Por outro lado, a quantidade de gás fornecida ao sistema é limitada pela capacidade de vaporização do cilindro (1 kg/h). Colocar um regulador de grande vazão não aumentará o fornecimento de gás. No caso, até mesmo um regulador de 2 kg/h resolveria, mas eu optaria por um de 4 kg/h para permitir uma eventual expansão do sistema com a conexão de mais um cilindro. Entretanto, se o regulador de 9 kg/h já está instalado e funcionando corretamente, não será preciso substitui-lo. A propósito, também surpreende que essa longa instalação de 22 metros tenha sido feita sem o uso de regulador de primeiro estágio! Mas, se está funcionando bem para todos os andares, tudo bem.
14 de março de 2021 às 1:22 |
Boa noite
Recentemente ganhei de presente um fogão doméstico dos anos 60 ou 70, marca Geral. Em casa ao conectar a mangueira nele notei que ficou frouxa mesmo usando abraçadeira; a bitola da conexão dele é menor, como as de fogareiro. O antigo dono o usava com liquinho P2 e ainda com uma mangueira daquelas bem antigas, azuis.
Minhas dúvidas:
Sei que usar liquinho em fogão não é recomendável, mas poderia usá-lo com regulador de pressão (se é que existe)? No caso do P13, existe regulador com saída para mangueira mais estreita?
15 de março de 2021 às 8:59 |
Caro Justino,
Esses fogões foram projetados, até onde sei, para serem usados com gás a baixa pressão, ou seja, com botijão P-13 e regulador de pressão, como acontece com os fogões domésticos comuns. Se o antigo dono do fogão usava um botijão P2, então talvez o fogão tenha sido transformado para operar em alta pressão. Se for esse o caso, o fogão não irá funcionar com P-13 e regulador. Botijão P-2 não aceita regulador de pressão (as roscas são incompatíveis) e nem é recomendável utilizá-lo. Ou seja, o problema, ao que parece, não está restrito apenas à bitola do sistema de alimentação do fogão. Se você pretende mesmo utilizá-lo, recomendo submetê-lo a uma inspeção geral por técnico especializado, a ver se é possível recuperá-lo.
1 de março de 2021 às 13:34 |
Ola tenho um forno guilhotina de pizza
E no manual diz que nessecita de um regulador de 5kg/h. Posso colocar um regulador desses no butijao p13?
1 de março de 2021 às 14:26 |
Prezado Alyson,
Verifique, antes disso, qual é o consumo de gás do forno. Esses fornos podem consumir desde cerca de 300 g/h até mais de 1000 g/h. A vazão do regulador de pressão dependerá do consumo do forno. Se o consumo máximo for de até 600 g/h, pode-se utilizar um botijão de gás P 13, que fornece até cerca de 600 g/h. Nesse caso, um regulador de pressão comum (de 1kg/h ou 2kg/h) é suficiente. Se o consumo for maior, será necessário optar por um P-45 (fornece cerca de 1kg/h), ou mesmo bateria de P-13 (o que não é recomendável) que exigirá um regulador de maior vazão. Porém, dificilmente você precisará de um regulador com vazão superior a 4 kg/h. Por oportuno, lembro que usar P-13 comercialmente é proibido no Estado de São Paulo (Lei Estadual nº 9.494/97).
19 de fevereiro de 2021 às 10:55 |
Bom dia.
Ando muito na “roça” tenho uma ecosport com 2 cilindros de 7,5 m3 na parte debaixo da mala, como preciso de mais autonomia, pergun to é viável colocar mais um cilindro na mala ? grato.
19 de fevereiro de 2021 às 11:56 |
Cara Maria, caro Afonso,
O GNV, gás natural veicular (metano e etano) utilizado como combustível automotivo, não é a mesma coisa que o GLP, gás liquefeito de petróleo (propano e butano), utilizado sobretudo nos fogões domésticos. A instalação do “kit GNV” deve ser feita apenas em oficinas especializadas credenciadas pelo Inmetro. Recomendo consultar uma dessas oficinas a ver se é viável acrescentar mais um cilindro ao seu veículo.
8 de fevereiro de 2021 às 18:09 |
Boa Tarde…
Podes dizer como comprar uma garrafa de gaz 45 kg vazia em Portugal… et para fazer projecto de aquecedor… nao encontro solucao em este momento (e tenho frio :))) … Obrigado (e disculpa para meu portuguès…)
9 de fevereiro de 2021 às 7:54 |
Caro Mateus, não há o que desculpar.
Infelizmente não posso ajudar. Estamos em São Paulo, Brasil, e não temos contato com as empresas de distribuição de gás em Portugal. Desejo boa sorte.
10 de janeiro de 2021 às 10:39 |
Bom dia, estou com uma dúvida se posso usar um regulador de pressão de 4kg/h para alimentar um aquecedor lorenzetti 7l/min com consumo de 0,86 kg/h, um forno 52l e um coooktop 5 bocas com queimadores tradicionais com 1 p13. Minha instalaçao é como tubos multicamada tigre. Aguardo retorno obrigado
11 de janeiro de 2021 às 8:26 |
Caro Bruno,
Um botijão P-13 fornece, em condições ambientais ideais, cerca de 0,60 kg/h de gás, independentemente da vazão do regulador de pressão. Ou seja, não adianta colocar um regulador de pressão com vazão de 4 kg/h se a capacidade de alimentação do sistema for inferior a essa vazão. Nada impede, entretanto, que você utilize um regulador de 4 kg/h (é apenas um pouco mais caro), mas temo que talvez você tenha problemas de alimentação com apenas um P-13, caso pretenda utilizar todos os equipamentos, simultaneamente, no seu nível máximo de consumo.
16 de dezembro de 2020 às 11:12 |
Bom dia.
Estou na dúvida de qual aquecedor a gás comprar para minha piscina (pequena – 6.500L).
Não sei se compro de 26 ou 30 litros.
Seria para utilizar com botijão P13.
OBS: Não iria colocar o aquecedor na potencia maxima (65º) por causa da minha tubulação. Colocaria no maximo 45 a 50º.
Tenho um amigo que tem uma piscina de mais de 20.000L e tem um aquecedor de 30 litros.
Ele usa o aquecedor na capacidade maxima de 65º (pois tem tubulação aqua term) e com apenas um botijão P13.
Ele disse que nunca teve problemas de congelamento.
Como isso é possível? rsrsrs
O vendedor recomendou o de 26 litros para que nao tenha riscos de congelamento do botijão.
Mas diante de um relato desses, pq não comprar o de 30 litros e aquecer a piscina mais rapidamente não é?!
Mais ainda sim, estou com a pulga atrás da orelha e queria uma terceira opinião.
OBS: Já sei que tem leis que proibem usar aquecedor a gas em piscina, que nao é recomendado e etc. Só quero entender pq o P13 do meu amigo nao congela…rsrsrsrsrs
16 de dezembro de 2020 às 13:07 |
Caro Filipe,
Os principais fatores que levam ao congelamento do botijão são a demanda e o ambiente. Um botijão P-13 vaporiza cerca de 600 gramas de GLP por hora em ambiente com temperatura elevada, o que é suficiente para alimentar a maioria dos aquecedores. Quanto a opinar sobre a escolha do aquecedor, sinto não poder ajudar.
16 de dezembro de 2020 às 15:34
Sem problema. Então é mesmo possível que com apenas um P13, a pessoa consiga ter um desempenho satisfatório com um aquecedor de 30 litros com consumo de 3,59kg/h. Certo? Não é história de pescador. Correto?
Tudo depende da temperatura do ambiente em que o botijão está armazenado (no caso elevada).
Obrigado pela ajuda.
26 de novembro de 2020 às 18:09 |
Boa tarde, me ajudou bastante o que eu li. Obrigado.
Uma dúvida, vou utilizar um botijão P-5, qual o regulador de pressão (“click”) devo utilizar? O que é utilizado para P13 serve para P5? Minha dúvida é quanto a rosca de encaixe no botijão. Vi que o regulador é o de baixa pressão 2.8 KPa podendo ser de 2kg/h ou 1kg/h. A minha dúvida é quanto a rosca mesmo, se o regulador que se adapta ao P13 se adapta ao P5 também ou se precisa de algum adaptador para o P5. Muito obrigado.
27 de novembro de 2020 às 8:11 |
Caro Vitor,
O P-5 é, em tudo, igual ao P-13, com exceção da capacidade. Assim, o regulador de pressão pode ser utilizado indistintamente em ambos os botijões, pois a válvula têm o mesmo tipo de rosca. Dentre os botijões de uso doméstico apenas o P-2, de dois quilogramas, tem válvula diferente, justamente porque não pode ser utilizado com regulador.
27 de novembro de 2020 às 10:44
Muito obrigado pelo retorno e pela resposta Montini. Nos lugares que fui comprar as respostas estavam divididas e não senti firmeza em nenhuma delas. Obrigado pelo esclarecimento.
Aproveito para perguntar o alguns reguladores vem com manômetro (medidor) acoplado. É realmente util? Mede direito, vale a pena? Obrigado.
27 de novembro de 2020 às 13:13
Veja, o manômetro mede a pressão interna do botijão de gás. Com o consumo do gás a pressão interna diminui proporcionalmente, de modo que o manômetro fornece uma indicação indireta de que o gás está chegando ao fim. A indicação é apenas estimativa e não é confiável.
27 de novembro de 2020 às 13:40
Muito obrigado!
27 de novembro de 2020 às 16:06
Disponha, Vitor!
26 de novembro de 2020 às 14:06 |
São tantos tipos e marcas de válvulas! Quais as mais seguras e aprovadas! E mangueiras mais longas que o padrão, onde adquirir?
26 de novembro de 2020 às 14:28 |
Cara Angela,
Os reguladores de pressão de uso doméstico aprovados pelo Inmetro restringem-se àqueles com vazão nominal de até 4 kg/m³, e apresentam a marca do Inmetro, conforme mostra a ilustração do post. Você não encontrará mangueiras aprovadas pelo Inmetro com tamanho maior que 1,2 metros, justamente porque elas foram projetadas para resistirem à pressão de uma instalação doméstica comum. Se a sua instalação exigir mangueira de maior comprimento, use encanamento de cobre flexível, ou PE-AL-PE, ou mesmo mangueira com malha de aço para alta pressão. Nesse caso, a instalação precisa ser projetada e executada por profissional qualificado.
5 de novembro de 2020 às 23:17 |
gostaria de saber até quantos metros de altitude um botijão pode ser elevado,,,, Por exemplo posso subir a 4500metros com um botijão dentro de um Motorhome?
6 de novembro de 2020 às 10:52 |
Prezado Paulo,
A 4500 metros de altitude a pressão atmosférica equivale a cerca de 60% da pressão ao nível do mar. Isso implica em um aumento do diferencial entre a pressão interna e a pressão externa do botijão. Entretanto, o botijão de GLP foi projetado para resistir ao dobro da máxima pressão do gás nele acondicionado, ou seja, enquanto o GLP se encontra a uma pressão máxima de cerca de 7 kgf/cm² (quando cheio), o botijão resiste 15 kgf/cm², no mínimo. Assim, o aumento do delta de pressão em razão da altitude não chega a ser fator de risco.
14 de outubro de 2020 às 8:42 |
Transformado em metros cúbicos, um butijão de 45 kgr. equivale á quantos metros cúbicos?
14 de outubro de 2020 às 15:58 |
Caro Pedro,
O GLP é composto por butano e propano, e esses gases têm massas específicas diferentes. Entretanto, considerando um valor médio de massa específica para a mistura butano-propano em um dado cilindro P-45 como sendo cerca de 2,3 kg por metro cúbico à pressão atmosférica e a 15,6 graus Celsius, então 45 kg de GLP na fase vapor equivalerão a cerca de 19,565 metros cúbicos, que podem, eventualmente, ser arredondados para 20 metros cúbicos para efeitos práticos.
10 de outubro de 2020 às 19:24 |
prezado Montini, boa noite
inicialmente aproveito para parabenizar para a interessante, instrutiva e esclarecedora materia.
Gostaria de saber se há norma que determina o peso medio dos botijoes vazios dos modelos p2 ate p45, e tambem se teria esta informacao disponivel.
obrigado
13 de outubro de 2020 às 10:17 |
Caro Fernando, obrigado!
Não há norma que determine a massa média desses botijões. Os cilindros e botijões de aço para GLP que comportam até 90 kg de produto devem trazer o seu peso (tara) gravado no botijão, geralmente na alça superior. Para isso precisam ser pesados individualmente. A norma competente é a ABNT NBR 8460 – Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo – requisitos e ensaios.
25 de setembro de 2020 às 11:20 |
Bom dia. Tenho recebido reclamações em condomínios de prédios de até 5 pavimentos que são construídos com abrigos externos de botijões individuais no térreo para cada apartamento. Os moradores dos pavimentos mais altos reclamam da retenção de gás nos botijões, que “acaba” o gás antes e fica no botijão. Tem um limite de altura adequado para fornecimento com o botijão P13? Posso melhorar essa perda de alguma forma. Essa perda é muito significativa? Obrigado pela atenção
25 de setembro de 2020 às 14:07 |
Caro Henrique,
De fato, quanto mais alta a prumada, maior a perda de carga, pois o GLP é mais pesado que o ar e, portanto, sofre a ação da gravidade. Essa perda, entretanto, é pouco significativa. Instalações com muitas conexões e reguladores de pressão vencidos podem aumentar o problema. O principal fator, entretanto, costuma ser o clima frio dos meses de inverno. Todos esses fatores conjugados podem provocar retenções sensíveis, de mais de 10%, de produto no botijão. É possível fazer uma revisão na instalação e nos reguladores de pressão, mas infelizmente o fator principal, o clima, não é controlável.
7 de setembro de 2020 às 19:26 |
Boa noite. Que efeito teria montar dois P13 em bateria, para uso alternado, utilizando-se um regulador de 7Kg/h para um fogão doméstico baixa pressão de 05 bocas, ao invés de um de 2Kg/h por exemplo?
8 de setembro de 2020 às 10:23 |
Caro Adamastor,
Se você for utilizar os botijões alternadamente, talvez seja desnecessário instalá-los em bateria. Um botijão de 13 kg fornece, em média, 0,6 kg/h. Mesmo que você instale em bateria, o máximo de GLP fornecido será, em tese, 1,2 kg/h. Então, do ponto de vista técnico, não fará diferença instalar regulador com qualquer vazão superior a 2 kg/h. Um regulador de 7 kg/h estaria superdimensionado e custaria bem mais caro.
8 de setembro de 2020 às 11:11
Perfeito. Obrigado pela atenção Montini. O problema é que os reguladores de 1 ou 2 kg/h não têm saída para 1/2 pol. E a instalação já está com tubo de aço galvanizado de 1/2.
8 de setembro de 2020 às 11:46
Caro Adamastor,
Bem, parece que também a tubulação terá bitola um pouco além do necessário. Mas quanto a isso tudo bem. Você pode usar uma luva para adaptação, ou então coloque um regulador para 4 kg/h, a menos que você pretenda ampliar a vazão aumentando o número de botijões na bateria em função de eventual aumento de consumo. Se for esse o caso, recomendo migrar para o P-45. Boa sorte!
8 de setembro de 2020 às 20:04
O super dimensionamento por questões de custo não me preocupa. A dúvida é: isso prejudicaria de alguma forma o fogão?
9 de setembro de 2020 às 8:02
Não. Do ponto de vista técnico não haverá prejuízo no desempenho do fogão.
7 de setembro de 2020 às 15:36 |
Possuo um P45 na minha casa para o aquecedor, só que ele não consome todo o gás. Geralmente sobra uns 8 Kg. Por qual motivo isto acontece?
8 de setembro de 2020 às 10:12 |
Caro Marcelo,
A retenção de GLP no cilindro é um problema recorrente e tecnicamente difícil de resolver. Na medida em que o gás vai chegando ao fim, a pressão interna no cilindro diminui até que o gás não consegue chegar ao ponto de consumo com pressão suficiente. Isso ocorre em função do tipo de instalação (quando mais extensa e com mais conexões, maior a perda de carga), que se agrava nos dias frios, pois o GLP em estado líquido necessita de energia para passar ao estado de vapor, e esta é obtida do ambiente através da parede do cilindro. Lembro que a medição de gás por manômetro é apenas estimativa. A confirmar o problema, talvez seja possível negociar o produto retido com o fornecedor.
8 de setembro de 2020 às 13:31
Montini, boa tarde!
Obrigado pela resposta.
Se eu montar mais um p45 junto ou um p13 ajuda a reter menos gás na hora da troca?
Se eu tiver dois p45, o consumo vai ser uniforme ou primeiro vai acabar o gás de um e depois do outro?
Grato,
Marcelo.
8 de setembro de 2020 às 13:54
Caro Marcelo,
Não. Em primeiro lugar, é tecnicamente inviável montar P-45 e P-13, juntos, na mesma bateria. As baterias só com P-13 são viáveis, mas não são recomendáveis. Não adiantará acrescentar mais botijões, todos apresentarão o mesmo percentual de retenção. Você terá redução na retenção otimizando a instalação, se for o caso, ou durante os dias quentes.
7 de setembro de 2020 às 13:47 |
Boa tarde
Tenho um botijão P45 alimentando um fogão GE 5 bocas e dois aquecedores de passagem (consumo máximo 1,2 kcal/h cada) . Quero trocar o regulador . Qual seria o modelo de regulador correto?
Obrigado
8 de setembro de 2020 às 9:59 |
Caro Paulo,
Um aquecedor de passagem consome, em média, para uma única ducha, cerca de 10.800 kcal por hora. Então, vou considerar que esse valor se refere ao consumo de GLP (1,2 kg/h). Numa estimativa por alto, o fogão terá consumo potencial de 0,6 kg/h. Total de 3 kg/h de consumo potencial de GLP (os equipamentos raramente são usados em sua potência máxima simultaneamente). Para esse consumo potencial, um regulador de pressão de 2,8 kPa com vazão de 4 kg/h de GLP será suficiente. Recomendo calcular o consumo médio real de GLP por hora.
8 de setembro de 2020 às 12:51
Muito Obrigado
8 de setembro de 2020 às 13:15
Disponha, Paulo!
14 de setembro de 2020 às 7:43 |
Prezado Montini,
Estou planejando aquecer uma piscina de aproximadamente 40000 litros , com um conjunto de três aquecedores Orbis modelo 230CDBE.
Quantos botijões P-45 terei que ligar em paralelo para suportar o fluxo de gás necessário para os aquecedores trabalharem com sua capacidade máxima de aquecimento?
Que tipo de reguladores seriam recomendados ?
Os aquecedores têm as seguintes características:
– Gás: GLP
– Potência (Kcal/h): 30000,0
– Potência (kW): 34,8
– Exaustão: Natural
– Consumo (kg/h): 2,59
– Diâmetro Chaminé (mm): 137
– Alimentação: 220V
– Rendimento (%): 82
– Uso Piscina: Sim
Agradeco antecipadamente a sua resposta .
14 de setembro de 2020 às 9:56
Prezado Paulo,
O item II do Art. 1º da Lei federal Nº 8.176, de 8 de fevereiro de 1991 estabelece que “Constitui crime contra a ordem econômica usar gás liquefeito de petróleo em motores de qualquer espécie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas (grifo meu), ou para fins automotivos, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei”. Pena: detenção de um a cinco anos. Até onde sei, a Lei permanece em vigor. Recomendo informar-se a respeito.
15 de setembro de 2020 às 6:46
Obrigado Montini,
já havia lido a respeito desta lei , mas como tenho visto em dezenas de hoteis e clubes, aquecimento com GLP achei que havia alguma modificacao na lei , inclusive o site da Orbis indica estes aquecedores especificamente para piscinas. “https://orbisdobrasil.com.br/”.
15 de setembro de 2020 às 10:26
Caro Paulo,
O aquecedor ao qual você se refere pode ser alimentado com GN (Gás Natural encanado) ou GLP. O GN não tem restrição legal para uso em aquecimento de piscinas. O fabricante deixa a critério do usuário a opção por um ou outro gás, e se exime de responsabilidade pelo uso indevido do equipamento. O Projeto de Lei (PL 2943/2011) que pretendia alterar a Lei 8.176/91 para permitir o uso de GLP em aquecimento de piscinas, foi arquivado. Existe Resolução da Agência Nacional de Petróleo (Resolução ANP Nº 49/2016) que permite GLP para aquecimento de piscinas, mas apenas para uso medicinal. A lei pode ser mudada, mas por enquanto, até onde sei, é o que se tem.
17 de setembro de 2020 às 9:45
Bom dia Montini,
mais uma vez obrigado.
17 de setembro de 2020 às 10:03
Disponha, Paulo!
3 de setembro de 2020 às 17:44 |
Boa tarde, pretendo colocar botijão P13 á altura de 6 metros em relação ao fogão. Gostaria de saber se o gás chegará a essa altura usando tudo 16 mm multicamadas e regulador de pressão 2kg?
4 de setembro de 2020 às 8:25 |
Caro Fernando,
Sim, a pressão de trabalho da instalação (2,8 kPa) é mais que suficiente para isso. Talvez, nos dias muito frios, e próximo à data de substituição do botijão, haja alguma retenção do produto, mas nada que comprometa o abastecimento. Lembro que instalação com PE-AL-PE requer profissional especializado.
29 de agosto de 2020 às 17:29 |
O registro de 1kg suporta um botijão normal de cozinha?
31 de agosto de 2020 às 8:32 |
Prezada Cristiane,
Sim. O regulador de pressão (registro) de 1 kg/h permite a passagem de 1 kg de gás por hora, o que é mais do que suficiente para alimentar um fogão doméstico usado normalmente.
26 de agosto de 2020 às 10:59 |
Olá, tenho uma dúvida e não sei se vocês podem me ajudar:
Eu preciso saber quanto de gás é gasto em uma hora de forno no meu fogão. O manual diz que a potência do queimador é de 2400kW e atrás dele marca que a pressão é de 2,75kPA. Como eu faria para fazer essa conversão (para kg/h no caso)?
Outra coisa: a temperatura influencia no consumo? Eu encontrei uma tabela no site do INMETRO que diz que o consumo do meu fogão é de 0,113kg/h, mas não especifica em qual temperatura.
Se vocês puderem me dar alguma informação eu agradeço.
26 de agosto de 2020 às 15:11 |
Caro Ueriton,
Você informa que a potência do queimador é 2400 kW. Forno de fogão doméstico tem potência térmica em torno de 2,0 kW a 3,0 kW. Então, talvez a potência do seu forno seja 2400 W (watt), o que dá 2,4 kW. A pressão de 2,75 kPa (kilopascal) é padrão para fogões domésticos. O regulador de pressão de 2,8 kPa (padrão) instalado entre o botijão e o seu fogão proporciona essa pressão e não interfere no consumo. Para saber qual o consumo de GLP do forno, primeiro converta quilowatt em quilocaloria. 1 kW equivale a 860 kcal, então, 2,4 kW equivalem a 2064 kcal. Por outro lado, o poder calorífico de 1 kg de GLP é, em média, 11500 kcal. Logo, o seu forno consome, em tese, 0,180 kg/h de GLP. Sim, quanto maior a temperatura do forno, maior o consumo de GLP. O consumo de 0,113 kg/h talvez de refira a um queimador simples, e não ao forno.
19 de agosto de 2020 às 10:01 |
Gostaria de sanar algumas duvidas:
– Para abastecimento a granel é de obrigatoriedade do cliente ter contrato com os distribuidores?
– Por qual motivo o cliente não pode ter os próprios cilindros?
Obrigada!
19 de agosto de 2020 às 11:51 |
Prezada Sabrina,
Essas questões são de caráter comercial e fogem ao escopo deste blog. Poderão ser respondidas pelas distribuidoras que oferecem o serviço. Sinto não poder ajudar.
19 de agosto de 2020 às 13:16
OK, de qualquer forma agradeço a atenção
14 de julho de 2020 às 22:13 |
Boa noite
Gostaria de saber as normas sobre aplicação de pluga e válvulas P13 quantos NM de Tork qual o máximo e mínimo de roscas espostas camada de mícrons da pintura e quantos milímetros de corrozao é nescessário para sucateamento do vasilhame.
Desde já muito obrigado.
15 de julho de 2020 às 8:55 |
Caro Renato,
Essa é uma área muito específica e foge ao escopo deste site. Recomendo, entretanto, consultar a norma ABNT NBR 8460:2020 – Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) — Requisitos e métodos de ensaios. A norma faz referência às normais específicas, como a ABNT NBR 8469 de 02/2002 – Roscas de fixação das válvulas dos recipientes transportáveis para GLP – Dimensões.
13 de julho de 2020 às 20:13 |
Boa noite Montini!
Adquiri um fogão industrial da marca Cristalaço modelo economy, 4 bocas (duas simples 0,260kg/h e duas duplas 0,350kg/h) + forno de 55 litros tampo de vidro (não achei informações sobre o consumo), baixa pressão. No manual solicitam que seja utilizado um botijão P45 com uma válvula para 5kg, mas como meu uso será doméstico (não sou chef nem nada) existe mesmo essa necessidade, já que nunca usarei as 4 bocas e o forno ao mesmo tempo? Além disso moro de aluguel e como o p45 tem que ficar de fora da casa, teria que furar parede, o que me abala psicologicamente kkk
Agradecida!
14 de julho de 2020 às 10:40 |
Cara Lays,
Um botijão de gás doméstico, de 13 kg fornece, em condições normais, cerca de 0,600 kg/h de gás. O forno consome 0,600 kg/h na potencia máxima. Fica no limite. Entretanto, como o fogão é de baixa pressão, nada impede que você utilize um botijão P-13 com um regulador de pressão de 2 kg/h (não adiantará colocar de 5 kg/h). Porém, provavelmente você não conseguirá utilizar o forno na potencia máxima juntamente com as bocas, ou mesmo três bocas na potencia máxima ao mesmo tempo. Além disso, no inverno o botijão fornece menos gás, pois precisa trocar calor como ambiente para vaporizá-lo. Ou seja, você pode instalar o P-13 e, se o desempenho ficar muito aquém das suas necessidades, poderá optar pelo P-45 ou, eventualmente, trocar o fogão.
12 de julho de 2020 às 12:28 |
Bom dia
Possuo um aquecedor de passagem a gás, alimentado por um botijão P-13. No verão, com a regulagem do aquecedor para esta estação, o gás do botijão e consumido totalmente ( o botijão esvazia totalmente).
No inverno, com a regulagem para maior aquecimento da água, o aquecedor deixa de funcionar, ainda com uma boa quantidade de gás no botijão.
Se eu fizer a ligação de dois botijões P-13 em bateria (paralelo) o gás dos dois botijões serão consumidos até o fim, no período de inverno coma a regulagem do aquecedor para maior aquecimento ?
Ligando dois P-13 em bateria, a capacidade de evaporação do conjunto fica o dobro da capacidade de um P-13, ok?
Isto fará com que o botijão seja consumido até o final (até ficar vazio)?
Desde já agradeço a atenção.
Att
Eduardo
eqbertoni@hotmail.com
13 de julho de 2020 às 9:20 |
Caro Eduardo,
Sim, dois botijões P-13 interligados terão o dobro da capacidade de evaporação e o aquecedor irá funcionar, em tese, pelo dobro do tempo, mantidas aquelas condições ambientais. Isso não significa, entretanto, que o gás de ambos os botijões será completamente consumido. Na medida em que o gás é utilizado, a pressão interna de cada botijão decresce proporcionalmente, de modo que o sistema demandará mais energia do ambiente (calor) para vaporizar o GLP remanescente. Assim, independentemente de quantos botijões estiverem interligados, se não houver calor suficiente no ambiente, haverá um ponto crítico além do qual nenhum deles conseguirá vaporizar o gás. Lembro, por oportuno, que o P-13 não foi concebido para operar em bateria, e que qualquer instalação de gás deve ser feita por profissional qualificado.
13 de julho de 2020 às 19:37
Ok.
Muito obrigado pela atenção.
Abç
14 de julho de 2020 às 9:56
Disponha, Eduardo.
3 de julho de 2020 às 16:21 |
Caro Montini,boa tarde.
Minha duvida seria sobre a bitola de tubo de cobre adequada para para uma instalação de 5 mts com um consumo máximo de 1,8 kg/h de gás.
tubo de 3/8 bastaria, ou melhor um tubo de 1/2 ?
Desde já agradeço a atenção.
3 de julho de 2020 às 18:48 |
Prezado Eduardo,
Para um consumo de 1,8 kg/h é de supor que você utilizará dois P-45 ou três P-13 em bateria. Mesmo assim, creio que tubo de cobre flexível, sem costura, classes 2 ou 3 (NBR 14745 da ABNT) de 9 mm (3/8″) será suficiente. Recomendo, entretanto, que o projeto e a instalação sejam feitos por profissional qualificado, que irá dimensionar adequadamente a tubulação, decidir sobre o melhor tipo de conexão (solda branda, brasagem) e responsabilizar-se pelo trabalho.
26 de junho de 2020 às 14:52 |
Tenho um aquecedor Lorenzetti LZ3700 de GLP. Instalei com 2 botijões P13 e ele funciona bem até a metade do uso do botijão; depois disso começa a dar erro por falta de gás e se desliga. Se eu utilizar um botijão P-45 solucionarei o problema?
O técnico representante da Lorenzeti me avisou qto à esse problema de “pouca vazão de gás” do botijão P13, razão de eu instalar 2 em paralelo; mas mesmo com 2 o problema surge qdo eles estão pela metade.
O P45 fornece vazão maior? E iria funcionar bem ate o final da botija?
26 de junho de 2020 às 15:56 |
Caro Flávio,
Quanto maior for a vazão de água do aquecedor de passagem, maior o consumo. O seu aquecedor, segundo o fabricante, tem vazão máxima nominal de 37 L/min e consome 4,46 kg/h de gás, nessa vazão. A vazão máxima de uma ducha é cerca de 8 L/min, ou seja, consome cerca de 1 kg/h. Por ouro lado, um botijão P-13 vaporiza cerca de 600 g/h de gás, enquanto o P-45 vaporiza 1 kg/h em condições normais. Em tese, dois P-13 vaporizam mais que um P-45. No inverno isso se complica, pois a passagem do GLP do estado líquido para o gasoso depende da troca de calor entre o botijão e o ambiente. Talvez dois P-45 em bateria resolvam, porém, recomendo fazer o levantamento de consumo de energia do sistema de gás, a fim de dimensioná-lo adequadamente, e rever toda a instalação.
23 de junho de 2020 às 15:46 |
Boa tarde Montini, obrigado pela explicação do p2. Mas ainda tenho duvida, nao tenho que deixar uma margem de segurança do gás no p2. Em vez de colocar 2kg, devo colocar 1.5kg? Grato
23 de junho de 2020 às 16:05 |
Veja, Kleber, o P-2 foi projetado para conter 2 kg de gás. É ilegal comercializar P-2 com menos de 2 kg, e quem o fizer pode ser autuado, multado e ter o produto apreendido. É por isso que não é recomendável comprar botijão de gás de quem envasa domesticamente o produto, pois este tanto pode ter gás em excesso, o que compromete a segurança de quem compra, como pode ter menos gás do que deveria, o que prejudica o consumidor. Sem contar que transferir gás de um vasilhame para outro, clandestinamente, é extremamente perigoso e causa acidentes seríssimos. Além disso, não dá para saber se o P-2 que você comprou teve o casco manutenido ou requalificado. O melhor será devolver o produto e adquirir outro em distribuidora idônea.
23 de junho de 2020 às 7:44 |
Bom dia Montini, estou com um butijao p2, a pessoa encheu para mim, fui pesar está com 6kg e pouquinho. Posso utiliza lo com 6k no maçarico ou tenho que esvazia lo. E como faço para esvazia lo. Grato.
23 de junho de 2020 às 8:45 |
Caro Kleber,
Um botijão P-2 vazio pesa cerca de 4 kg. Cheio, pesa em torno de 6 kg. Se o seu botijão tem 6 kg de peso bruto, ou seja, peso do botijão vazio mais peso do gás, então ele está com o peso certo e pode ser utilizado. Se, por outro lado, o botijão está com 6 kg de peso líquido, ou seja, 10 kg ou mais de peso bruto, então ele foi preenchido com três vezes mais gás do que deveria. Nesse caso, coloque o botijão cuidadosamente em local externo e chame o corpo de bombeiros, pois ele pode explodir. Esse é um dos muitos riscos de comprar botijão clandestino. Além de ilegal, é extremamente perigoso.
21 de junho de 2020 às 10:30 |
ola bom dia
minha botija p13 vibra quando ascendida 2 boca ao mesmo tempo ou se ascende o forno tambem vibra… troquei o regulador e continua vibrando…oque pode ser?
22 de junho de 2020 às 8:51 |
Caro Nando,
Sempre há alguma vibração no botijão quando este é utilizado, porém, nem sempre ela é perceptível. Nos dias mais frios, quando a troca de calor entre o botijão e o ambiente é menos eficiente, pode haver maior vibração caso o consumo aumente, como quando você acende mais de uma boca, pois exige maior vazão. Entretanto, se a vibração é intensa, pode significar os queimadores do seu fogão estejam desregulados.
17 de junho de 2020 às 9:40 |
Bom dia, estamos morando em um prédio novo de três andares em Santo André com a casinha do gás na garagem toda certinha, porém estão obrigando os moradores a mudarem os botijões de P-13 para P-45, como posso saber se isso é correto, qual seria essa lei e porque não devo usar P-13?
17 de junho de 2020 às 11:18 |
Prezado Paulo,
Do ponto de vista técnico, nada impede que seja utilizado o P-13, desde que este não esteja ligado em bateria (dois ou mais botijões interligados), uma vez que o P-13 não foi concebido para essa finalidade. Baterias devem ser constituídas por cilindros P-45 ou superior. Do ponto de vista legal, o artigo 5º da Lei Nº 9.494 de 04/03/1997 determina que, no Estado de São Paulo, os botijões P-13 têm finalidade de cocção de alimentos e uso exclusivamente doméstico, ou seja, esse artigo pode, em tese, ser interpretado como restrição ao uso do P-13 em aquecedores de água. Finalmente, o município pode, mediante decreto ou lei, estabelecer normas para instalações prediais de gás no âmbito municipal. Nesse caso, recomendo consultar a prefeitura de Santo André a respeito.
13 de junho de 2020 às 5:21 |
Parabéns pela matéria adorei gostaria de saber quando o botijão P2 estoura explode
13 de junho de 2020 às 9:36 |
Caro Ruan,
Ao contrário dos botijões de maior capacidade, como o P-5 ou o P-13, o botijão P-2 não dispõe de plug-fusível, aquele dispositivo que se funde quando a temperatura atinge cerca de 70°C. Nos botijões maiores o plug-fusível impede a explosão, pois em caso de incêndio libera o gás antes que o botijão exploda. O P-2, entretanto, foi concebido para ser usado com fogareiros ou lampiões acoplados diretamente sobre a válvula, o que aquece o botijão tornando inviável o plug-fusível. Revendedores clandestinos envazam P-2 sem o necessário controle, e muitas vezes colocam gás além da capacidade nominal do botijão. Assim, com o aumento da temperatura, o botijão pode explodir. A falta de manutenção e requalificação desses recipientes também contribui. Outro problema é o uso inadequado. O ideal é comprar P-2 apenas de revendedores autorizados, não aceitar botijão em mau estado e não utilizá-lo de maneira inadequada.
28 de maio de 2020 às 14:14 |
Olá gostaria de saber se regulador doméstico comum, para baixa pressão (2,8 kPa) e vazão de 1 kg/h gasta menos gás que um de 2kg/h ?
28 de maio de 2020 às 16:36 |
Cara Daniela,
Não. Em um fogão comum, de baixa pressão, é indiferente utilizar um regulador com vazão de 1 kg/h ou 2 kg/h, pois o consumo de gás não irá depender desse fator. O consumo de GLP está relacionado, além da intensidade com que se utiliza o fogão, à regulagem dos seus queimadores. Queimador desregulado, além de “pretejar” o fundo das panelas, aumenta o consumo de gás.
22 de abril de 2020 às 8:55 |
Como identifico o nível do conteúdo de um botijão de gás (P45) ?
Quando identificamos que o gás no interior está terminando ?
22 de abril de 2020 às 9:44 |
Caro Fernando,
Como é sabido, a quantidade de GLP num botijão P-45 é dada em quilogramas, no caso, 45 kg. A única maneira de saber, com precisão, a quantidade de GLP nele remanescente é pesando o mesmo em uma balança adequada (peso bruto) e, do resultado obtido, subtrair o peso do botijão vazio (tara) informado no próprio botijão. Obviamente, esse procedimento não está ao alcance do consumidor. Por isso a quantidade de GLP no botijão pode ser conhecida, de maneira indireta, pela sua pressão interna. Quanto menos GLP houver, menor a pressão. As instalações de P-45 costumam ser dotadas de manômetro, aparelho que indica a pressão no botijão. Assim, bastará observar o manômetro para se ter uma estimativa da quantidade de GLP ainda contida no botijão em um dado momento. Infelizmente, por ser uma medição indireta e imprecisa, é comum que o P-45 seja substituído ainda com algum produto no seu interior.
13 de setembro de 2020 às 12:57
Apenas por curiosidade, em caso desse tipo de preocupação, seria posssivel instalar sobre uma balança de chão ou pendurado com corrente numa balança de pendurar?
14 de setembro de 2020 às 9:41
Caro Rogério,
Sim, é possível, porém será necessário obter uma balança de plataforma (que opera no solo) com capacidade de carga suficiente (no mínimo 100 kg).
1 de abril de 2020 às 12:08 |
Bom dia !
Minha sogra é vizinha de um distribuidor de gás, vez em quando o cheiro de gás se espalha ao redor desse depósito.
Há entre os vizinhos uma ” teoria de conspiração” que diz que, o proprietário transfere gás de p45 para p13, p5,p2… inclusive agregando água nos botijões para envazar menos gás respectivamente.
A pergunta é: Isso é possível !? Se sim, tem o distribuidor autorização para tal ?
Caso haja irregularidades qual deve ser meu procedimento, para que haja uma denúncia com sustância ?
2 de abril de 2020 às 11:07 |
Caro Jarbas,
Sim, é tecnicamente possível transferir GLP de cilindros de maior capacidade para cilindros de menor capacidade. Esse procedimento, feito clandestinamente, além de ilegal é extremamente perigoso. Caso haja forte suspeita de que o depósito de gás está procedendo dessa maneira, denuncie ao Corpo de Bombeiros local.
25 de fevereiro de 2020 às 16:33 |
Boa tarde, parabéns pelo canal, ja resolveu muitas duvidas…agora minha duvida e a seguinte:
Preciso fazer uma instalação para 6 apartamentos (dois por andar), a distancia e 10m na altura e uns 10 na horizontal para alimentar um único fogão…pode ser usado P13?
Sendo P45 o abrigo de 6 cilindros exige alguma medida minima?Vi em alguns lugares 3.20 mas não ficou claro.
Muito obrigado
26 de fevereiro de 2020 às 14:01 |
Caro Fernando,
Depende do projeto. Não é permitido o uso de P-13 em centrais de GLP. O abrigo para P-45 precisa ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros local. Esse tipo de instalação exige projeto específico. Para começar, recomendo consultar a norma ABNT NBR 13523:2019 (requisitos mínimos para projeto, montagem, alteração, localização e segurança das centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP) para instalações comerciais, residenciais, industriais…) e a norma ABNT NBR 15526:2012 Versão Corrigida:2016 (requisitos mínimos para o projeto e a execução de redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais que não excedam a pressão de operação de 150 kPa (1,53 kgf/cm2) …
26 de fevereiro de 2020 às 16:03
Entendo…
Uma ultima duvida…quando você comenta que não pode ser feito central de GLP com P-13, podem ser feitos abrigos individuais com divisórias de concreto para esses 6 botijões P-13?
27 de fevereiro de 2020 às 9:08
É possível fazer instalações individuais, e, em condições climáticas normais e tubulação com baixa perda de carga, a pressão de trabalho a jusante de um regulador de pressão doméstico (1 kg ou 2 kg de vazão, e pressão de trabalho de 2,8 kPa) supera uma prumada de dez metros e dispensa, em tese, a utilização de reguladores de primeiro estágio (150 kPa). De todo modo, do ponto de vista da segurança da instalação, é recomendável consultar o Corpo de Bombeiros local sobre o projeto. Lembro que instalações desse tipo exigem projeto de engenharia.
14 de fevereiro de 2020 às 16:08 |
olá, esses manômetros que indicam se o botijão está cheio ou vazio realmente funcionam? Estou na dúvida, afinal, se eles medem pressão, e a pressão se mantém, equilibrando-se a medida que o gás é eliminado do recipiente, como é possível saber que o botijão está no fim, a não ser quando realmente esvaziou?
14 de fevereiro de 2020 às 17:02 |
Prezada Ana,
Na verdade a pressão em um botijão de gás diminui na medida em que o produto é utilizado. Os manômetros acoplados ao regulador de pressão identificam apenas grosseiramente que o gás está próximo do fim. Na verdade, não existe dispositivo que, acoplado ao botijão, apresente informação suficientemente precisa para ser confiável. Esses manômetros servem apenas como estimativa aproximada da quantidade de gás remanescente no botijão, um alerta de que, talvez, seja necessário substitui-lo em breve.
14 de fevereiro de 2020 às 18:36
Compreendo. Muito obrigada!!!
17 de fevereiro de 2020 às 10:25
Disponha, Ana Paula.
8 de fevereiro de 2020 às 20:07 |
A pergunta simples e de linguajar fácil…. a pressão de trabalho de uma botija comparada a um pneu…..( libras ) kg ou psi ….???
10 de fevereiro de 2020 às 11:45 |
Caro Elias,
Para resumir: A unidade de pressão do Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa). Temos também o “quilograma força por centímetro quadrado” (kgf/cm²), a “atmosfera” (atm) e o “bar” (bar). O psi, “pound force per square inch”(lbf/in²) ou “libra força por polegada quadrada”, é unidade do sistema inglês (não é aceita legalmente no Brasil mas ainda é usada para pressão dos pneus). No botijão, a pressão do vapor saturado do GLP (equilíbrio entre as fases líquida e gasosa) é, a 20°C, cerca de 700 kPa (quilopascal), ou 7 kgf/cm². Por outro lado, a maioria dos automóveis usa de 28 a 30 psi (200 kPa ou 2 kgf/cm²) com pneu frio. Ou seja, a pressão de trabalho de um pneu é cerca de 3,5 vezes menor que a de um botijão. Vale lembrar que o ar e o GLP têm comportamentos diferentes em relação à temperatura.
12 de janeiro de 2020 às 23:03 |
E a polémica continua, posso ou não posso usar o polêmico p2 para maçarico simples para derreter asfalto quente!
13 de janeiro de 2020 às 8:21 |
Caro Adão,
Desconheço norma técnica que não recomende o uso de botijão de GLP P-2 para essa atividade. Naturalmente, o uso de GLP em maçarico requer uma série de cuidados, desde a utilização dos EPIs (luvas, capacete, máscara) e dos equipamentos adequados (mangueiras para alta pressão, válvulas etc.) até o manuseio correto (verificar eventuais vazamentos, não trabalhar com botijão deitado ou confinado, desconectar o maçarico quando não estiver em uso, etc.). É importante, sobretudo, adquirir o P-2 apenas de distribuidoras confiáveis, nunca de envasadores domésticos clandestinos.
23 de dezembro de 2019 às 23:55 |
Olá, qual recomendações você daria para o uso de Adaptador de Rosca para Recargas de Mini Fogareiro de Camping. Ex: “Cartucho de Lata Refil Gás Tekgas 230g 75% Butano Fogareiro” se pesquisa na Google vai vê as imagens e características desse cartucho de gás. Assim também no YouTube como fazem as recargas desses cartuchos.
Obrigado!
26 de dezembro de 2019 às 9:14 |
Caro Daniel,
É extremamente imprudente fazer transferência doméstica de GLP. Não basta, obviamente, possuir o dispositivo de transferência. Mesmo que se tenha uma balança compatível e cartuchos confiáveis, a operação exige que o botijão seja invertido de modo a fornecer o GLP na fase líquida. Aí, qualquer falha poderá acarretar vazamento de gás ou, o que é pior, a explosão do cartucho. Recomendo não mexer com isso. A economia não vale o risco.
3 de dezembro de 2019 às 13:41 |
Quanto tempo o gás ” glp” de 23 kilos, pode ser mantido no botijão sem haver uso!!
3 de dezembro de 2019 às 15:30 |
Caro Sérgio,
O GLP costuma ser comercializado, no mercado brasileiro, em botijões de conteúdo nominal 2kg; 5kg; 8kg; 13kg (o mais comum); 20 kg (só para empilhadeiras); 45kg (uso comercial) e maiores. Desconheço botijão de conteúdo nominal 23 kg. O GLP tem prazo de validade indeterminado. É o estado de conservação do vasilhame que irá determinar se o produto poderá ser utilizado com segurança, uma vez que, dependendo das condições de armazenagem, o botijão poderá sofre oxidação, abalroamento, ressecamento dos anéis de vedação das válvulas, etc.
25 de novembro de 2019 às 7:43 |
O registro e para controlar a
Saída do gás.
Ele deve ficar fechado e toda vez q eu for usar o fogão tenho a abri-lo?ou pode ficar aberto direto?
25 de novembro de 2019 às 14:34 |
Cara Eliane,
O registro do regulador de pressão pode ficar aberto, pois os registros do fogão, quando fechados, impedem a saída do gás. O registro deve ser fechado quando for detectado vazamento de gás nas bocas do fogão, ou quando a casa ficar desocupada por muito tempo (viagem de férias, por exemplo).
30 de outubro de 2019 às 14:00 |
Posso instalar o botijão P13 em um nível de mais ou menos 2,50m abaixo do fogão? Haverá problema de pressão ou outros que ignoramos ?
30 de outubro de 2019 às 15:41 |
Caro Sergio,
Não há nenhum problema em instalar o botijão nessas condições. Recomendo utilizar dutos para gás (cobre flexível, aço galvanizado ou tubos multicamadas), uma vez que as mangueiras regulamentadas não podem ultrapassar 1,2 metros e, portanto, só poderão ser usadas nas extremidades da tubulação para ligá-la ao botijão e ao fogão. Mangueiras e regulador de pressão devem ser aprovados pelo Inmetro. Apesar de simples, recomendo que a instalação seja feita por técnico capacitado.
26 de outubro de 2019 às 21:11 |
Olá Montini, parabéns pelo conteúdo.
Minha dúvida é, tenho um botijão de gás 13kg Ultragaz que está em uma casa ligado à um fogão 4 bocas.
Acontece que a casa ficou fechada por “20 anos” (desde 1999) e o gás (na época) foi pouquíssimo utilizado e esse botijão ainda está praticamente cheio. Pelos meus cálculos, a validade do botijão está vencida (não consegui identificar a data).
Há algum perigo em utilizar esse botijão? A revenda aceita esse vasilhame vencido? O que devo fazer?
Muito obrigado!!!
29 de outubro de 2019 às 8:18 |
Prezado Sérgio,
O gás tem validade indeterminada, mas o botijão pode ter sofrido corrosão e, sobretudo, ressecamento no anel O-ring de vedação da válvula, que é de borracha. Assim, dado o risco de possível vazamento, é aconselhável não utilizar o botijão. O distribuidor de gás costuma aceitar sem problemas botijão nessas condições.
29 de outubro de 2019 às 11:48
Bom dia Montini, muito obrigado pelos esclarecimentos, são muito importantes. Fique com Deus, abraço.
29 de outubro de 2019 às 11:58
Bom dia, Sérgio. Disponha!
18 de outubro de 2019 às 14:58 |
ola boa tarde, eu uso o p2 para acampamento, ele é permitido de levar no carro sem esta acoplado ao registro, a venda e utilização dele está proibida ou é mito isso?
18 de outubro de 2019 às 15:31 |
Caro Marcus,
Não há nenhum impedimento legal para a comercialização do botijão P-2. Ele pode ser transportado em local onde o calor não seja excessivo, desacoplado do registro, fixo para que não tombe nem se movimente e isolado para que não se choque com estruturas duras ou metálicas. É importante adquirir o P-2 apenas em revendedores autorizados e idôneos. Além disso, é fundamental usá-lo apenas em fogareiros, lampiões e fogões específicos.
12 de outubro de 2019 às 16:13 |
Oi boa tarde
Moro em manaus, e aqui os preços variam de R$71/13k, R$51/8k, R$36/5k por botija.
Dividindo o valor cobrado (R$) pelo peso (K) de cada botija percebi que pra cada tipo d botija tem um valor.
Pergunto: tem um motivo especifico q justifique essa diferenca de precos?
14 de outubro de 2019 às 8:57 |
Caro Ricardo,
Dentre os muitos fatores que compõem o preço dos botijões pode-se considerar, no caso, a maior ou menor procura por determinado tipo de botijão, e também a quantidade com que este é comercializado. O botijão de 13 kg (P-13) possui a melhor relação custo/benefício: é o tamanho padrão original (toda a estrutura de produção é baseada nele), e é o mais popular e o mais vendido. As modalidade de 8 kg e 5 kg, mais recentes, são opções para quem têm menor consumo e são menos procuradas. Seu custo de produção é relativamente maior devido à escala de comercialização, o que reflete no preço final (isso acontece com muitos outros produtos comercializados em embalagens menores que a padrão). No caso do GLP a exceção é o cilindro P-45, que embora ofereça mais gás (45 kg), costuma ter preço por quilograma superior ao do P-13. Essa modalidade, de uso comercial, exige linha de produção específica, além de ter menor procura que o P-13.
10 de setembro de 2019 às 20:06 |
EXISTE NORMATIVA DE CANJE DE CILINDROS ENTRE EMPRESAS ENVASADORAS DE GLP
11 de setembro de 2019 às 8:45 |
Caro Ademir,
A “destroca” (canje) de recipientes transportáveis de GLP vazios (cilindros), de outra marca de distribuidor (OM), é regulado pela ANP – Agencia Nacional de Petróleo, e consta da RESOLUÇÃO ANP Nº 49, DE 30.11.2016 – DOU 2.12.2016, particularmente nos seus artigos 26 e 29.
6 de setembro de 2019 às 14:21 |
Boa tarde, gostaria de saber se o gas pode passar de um botijão cheio para um vazio. Eu tenho 2 P45 na minha casa, e sempre deixo 1 aberto e 1 fechado, quando o que está em uso acaba, eu fecho e abro o outro. Só que as vezes o botijão termina e minha funcionária simplesmente abre o cheio sem fechar o vazio. Minha dúvida é se fazendo isso, o gás que está no cheio pode ir para o botijão vazio, até que eles fiquem com a mesma pressão e assim eu estaria perdendo certa quantidade de gás quando troco o botijão “vazio” por um novo.
Obrigado e parabéns pelo ótimo trabalho de esclarecer as pessoas.
9 de setembro de 2019 às 9:06 |
Caro André, obrigado!
Sim, a tendência é equalizar a pressão nos botijões, de modo que é possível que o gás passe do botijão cheio para o vazio. Naturalmente pode-se utilizar uma válvula de retenção, mas o procedimento correto, e que é recomendado nas normas ABNT que tratam do assunto, é que cilindros P-45 vazios permaneçam fechados.
26 de agosto de 2019 às 23:27 |
Bom dia. Vou instalar um botijão P13 para um cooktop 5 bocas cônsul CD075 sendo a distancia de cinco metros de tubo de cobre embutido na parede em linha reta. qual diâmetro minimo admitido para o tubo de cobre ?
27 de agosto de 2019 às 8:36 |
Caro André,
Para um único fogão, o tubo de cobre pode ter um diâmetro mínimo de 0,635 mm (1/4″). Embutir encanamento de cobre exige alguns cuidados. Por exemplo, não se deve encostá-lo em nenhum outro metal (aço estrutural, por exemplo). Se for utilizar tubo luva, este de ter uma vez e meia o diâmetro do tubo de cobre. A norma técnica a ser seguida é a ABNT NBR 15345:2013. Recomendo que a instalação seja feita por técnico especializado.
19 de agosto de 2019 às 12:54 |
Pres bom dia ! Tenho a seguinte instalacao em uma embarcacao , um botijao p2 instalado em area externa com um regulador para baixa pressao sobre a valvula do botijao e 3 mts de mangueira transparente com tarja amarela que alimenta um fogao de 3 bocas forno e broiler. Ja nao consigo substituir o botijao de 2kg , poucos distribuidores fazem isto e estao localizados em sao paulo . Pois bem vou utililzar um botijao P5 mas nao tenho espaco em area ventilada portanto vou monta- lo em uma bombona plastica com tampa com fechamento hermetico dentro de um compartimento , vou instalar um dreno de 1 polegada na parte inferior deste recipiente e com uma mangueira levar para fora da embarcacao como um respiro , afim de drenar o gas por um eventual vazamento.
Minha ideia e montar o regulador fora deste recepiente em lugar externo e ventilado e portanto a mangueira de saida do botijao sera uma pigtail de aprox , 1,5 m quero ter uma registro de fechamento junto ao botijao para manipula-lo eventualmente . A passagem da mangueira pela bombona sera feita com prensa cabo de forma manter estanque esta passagem ,o regulador estara na parte externa da embarcacao com uma registro de abertura e fechamento para melhor acesso e entao a partir dele uma mangueira transparente de tarja amarela para alimentar o fogao . Pelo exposto pergunto ?
Posso ter esta configuracao da pigtail com 1,5 m conectada diretamente do botijao sem regulador ?
Qual a especificacao do regulador quanto a vazao que devo usar considerando que o fogao tem as seguintes caracteristicas
Pressao
30 mbar
12polegadas de coluna d agua
Diametro de saida dos orificio do queimador /by pass em mm
1queimador grande 0,85/0,47
2 queimadores pequenos 0,56/ 0,3
1 queimador do broiler 0,68/0,62
1 1queimador do frno0,64/ 0;37
Ha algum cuidado adcional que devo me preocupar ?
Muito obrigado
19 de agosto de 2019 às 14:22 |
Caro Gerson,
É difícil dizer se o seu projeto funcionará sem maiores riscos. De todo modo, recomendo:
1- As mangueiras transparentes não devem ter mais que 1,2 m. Recomendo substituir por mangueiras para alta pressão.
2- Ao contrário do P-2, o P-5 é dotado de plugue fusível que se rompe a 70°C. É fundamental, portanto, que o botijão permaneça distante de fontes de calor (motor, sol pleno etc).
3- É possível conectar o pigtail (para alta pressão) diretamente no botijão. A medida padrão é 1 metro. Talvez seja difícil encontrar pigtail para válvula P-13 (mesma do P-5), já pronto, com 1,5 metros.
4- Um regulador doméstico comum, para baixa pressão (2,8 kPa) e vazão de 1 kg/h ou 2 kg/h será suficiente. O P-5 vaporiza cerca de 0,4 kg/h.
5- Veja a possibilidade de manter a ponta de saída da mangueira do respiro dentro d’água.
6- Chame um técnico especializado para fazer a instalação.
31 de julho de 2019 às 9:20 |
Em virtude de algumas circunstâncias, gostaria de usar 3 botijões P13 em bateria em vez de um P45. Uma empresa da minha região especializada no assunto de gás e aquecedores tem realizado essa instalação e diz que é um sucesso, usando inclusive inversor automático para os 3 reservas.
Em certo comentário foi dito: “Lembro, entretanto, que o P-13 não foi projetado para operar em bateria, de modo que seria necessário proceder a uma série de adaptações na instalação. Recomendo avaliar cuidadosamente os prós e contras antes de tomar essa iniciativa.”
Gostaria de saber quais são essas adaptações e quais os prós e contra. Para mim seria o espaço (tal casinha), regulador para P13 e uma reposição um pouco mais cedo.
Uma vantagem que cheguei foi o preço, uma boa economia. Não tenho problema de espaço para casinha e há boa quantidade de distribuidores P13, já P45 não muito. Enfim, quais os contras e outras vantagens?
Agradeceria a opinião dos especialistas.
31 de julho de 2019 às 16:26 |
Caro André,
Além do preço, os P-13 são mais fáceis de manusear e encontrar no mercado, e vaporizam mais gás por quilograma. Baterias de P-13 costumam ser usadas em instalações simples, porém, as mangueiras (pigtails) precisam ser de alta pressão de gás e dotadas de registro individual, regulador com vazão compatível (4 kg/h) e encanamento adequado (cobre, aço ou PE-AL-PE). Instalações mais complexas (longa distância, múltiplos pontos de consumo, rede de distribuição para várias unidades) exigem reguladores de primeiro e segundo estágios, encanamento adequado, válvulas de retenção, manômetros, medidores de consumo, projeto de engenharia (levantamento do consumo potencial) etc. A válvula do P-13 não é adequada para esse tipo de instalação. De todo modo, confirme a capacitação técnica da empresa em questão.
3 de julho de 2019 às 15:56 |
Boa tarde, parabenizo pelo “canal” qual já tirei muitas dúvidas . Em minha casa fiz uma central de gás para alimentar um aquecedor de água, fiz com 2 botijões p13 e funciona muito bem, um pouco graças às informações que consegui tirar com você anteriormente… Bem essa “central” fica à uma distancia de uns 4 metros na vertical usando um cano de cobre de 1/2″, agora preciso fazer uma ligação pra alimentar um fogão, minha dúvida é se posso simplesmente serrar o cano e soldar um T nele pra que chegue no fogão? pretendo fazer daí com cano 3/8″, para uma distancia de uns 4 metros, mas daí na horizontal, no mesmo plano…ele vai externamente da casa,por fora da parede, ficaria exposto, mas ao entrar faria ele vir pelo chão , chumbado embaixo da cerâmica pra chegar numa ilha… A dúvida, funcionaria bem , teria algum problema de alimentação, mudança de bitola, ou com o cobre exposto numa parte e pelo chão depois?
3 de julho de 2019 às 17:49 |
Prezado Hernani,
Não creio que haja problema na alimentação ou mudança de bitola. O problema é de segurança. Usar solda em encanamento que está sendo utilizado para GLP é sempre arriscado. Em tese, você teria que desgaseificar o encanamento antes de soldar e contratar um profissional qualificado. O encanamento exposto pode ser protegido por fita anticorrosiva, mas embutir tubulação de gás sob piso cerâmico não é nada recomendável. A travessia precisaria ser feita com tubo luva, o cano precisa ser protegido por fita anticorrosiva, existe distância mínima entre o encanamento e a superfície do piso (15 cm), seria preciso fazer teste de estanqueidade antes passar o gás etc. Só mesmo contratando uma boa empresa especializada com supervisão de um engenheiro.
26 de junho de 2019 às 16:12 |
Boa tarde, é de muita utilidade este blog, gostaria de saber se podem me ajudar, pois tenho muitas informações desencontradas, quanto a necessidade ou proibição de canalizar tubos de gas para uso domestico…umas pessoas dizem que devem ser instalados por fora da construção outros dizem que pode ser canalizada…estamos construindo uma parte nova atras de minha casa onde precisamos fazer uma instalação de gás unica na parte externa das casas que atenderá as duas residencias e mais uma area gourmet com fogão …sendo que as distancias dos botijões seriam:
1 casa:1 fogão de 5 bocas à 3mts
2 casa: 1 fogão de 5 bocas no andar de cima (sobrado) á 12 mts de distancia (altura)
3 area gourmet: 5 mts de distancia
Duvidas:
-Podem ser canalizados nas paredes ou chão?
-devemos utilizar algum modelo especifico de botijão? Qual o melhor modelo nesse caso?
-No caso do sobrado deve ser utilizado algum sistema para aumentar a pressão?
-podemos utilizar um botijão com varias saidas de gás para os 3 pontos?
Grata,
Etelvina
26 de junho de 2019 às 17:10 |
Cara Etelvina,
Sim, é possível embutir o encanamento nas parede ou no chão. Pode-se utilizar tubos multicamadas PE-AL-PE, ou encanamento de aço galvanizado ou cobre. Na parede recomendo utilizar o PE-AL-PE (é preciso técnico especializado para instalar). Se for no chão pode ser qualquer deles, mas a vala precisa ser preparada adequadamente (a terra precisa ser compactada, não pode haver pedras, mínimo de 50 cm de profundidade etc.), e se os tubos forem de cobre ou aço, devem ser revestidos com fita anticorrosiva (Fita 1465BR da 3M, por exemplo). O dutos não podem passar onde trafeguem veículos. Para evitar problemas com a pressão recomendo montar uma central com, pelo menos, dois cilindros P-45 (um ativo e um reserva) dotado de regulador de 1º estágio (150 kPa) e rede de distribuição com reguladores de 2º estágio (2,8 kPa) próximo a cada ponto de consumo. Como você vê, o assunto é extenso. Esse tipo de instalação exige profissional capacitado e experiente.
26 de junho de 2019 às 18:03
Muitissimo obrigada Montini, pela resposta, me ajudou muito ..
27 de junho de 2019 às 8:36
Disponha, Etelvina.
9 de junho de 2019 às 11:47 |
Bom dia.
Tenho reparado que ao comprar o botijão de gás, quando instalo ele o mostrador que tenho não fica cheio, dando a entender que estão me vendendo um botijão na metade. Minha dúvida é: Essas válvulas marcam corretamente a quantidade de gás ou o certo é medir a quantidade de gás nos botijões?
10 de junho de 2019 às 8:43 |
Caro Alexandre,
Esses medidores de gás acoplados ao regulador de pressão são manômetros que indicam apenas a pressão interior do botijão e, por analogia, a quantidade de gás. Ou seja, a indicação desses aparelhos é apenas estimativa. Para saber com certeza se o botijão contém, de fato, os 13 kg de GLP que deve conter, deve-se pesá-lo em uma balança e descontar o peso do botijão vazio (tara). No post explicamos como proceder.
10 de junho de 2019 às 15:57
Camarada muito obrigado! Fica com Deus!
11 de junho de 2019 às 8:04
Disponha, Alexandre!
4 de junho de 2019 às 16:02 |
Trabalho em uma indústria que possui diversas instalações e prédios separados entre si, nestas instalações/prédios possuímos diversas copas/cozinhas com fogões do tipo residencial acoplados a botijões P13, apenas para preparar o café e esquentar o almoço. Diante das legislações vigentes é permitido o uso deste tipo de botijão P13 dentro de um estabelecimento industrial?
4 de junho de 2019 às 16:37 |
Prezado Daniel
A Lei Estadual (São Paulo) 9494/1997 diz que “o uso indevido do “P-13″ tipifica infração, punível administrativamente…” e que “considera-se indevido qualquer uso do botijão “P-13″ que não o exclusivamente doméstico”. No caso da sua empresa, o uso do P-13, no meu entender,não fere a Lei citada, uma vez que o botijão está sendo utilizado em atividade similar à doméstica, ou seja, não é utilizado para cocção e preparo de alimento a ser comercializado, como ocorre nos restaurantes, lanchonetes, padarias etc.
2 de junho de 2019 às 20:15 |
Prezado,
Em minha residência possuimos uma central a gás com dois botijões P45. Normalmente deixamos um em operação e o segundo como reserva. A distribuição do gás é feita por canos de cobre de 1/2″. Tenho dois pontos para alimentação de aquecedor de água – atualmente somente um aquecedor instalado, um ponto para o fogão de 5 bocas e mais dois pontos para as lareiras a gás localizadas na sala de visita e na sala de TV. No fogão da cosinha, a chama é totalmente azul, funcionando corretamente.
1 – a Lareira instalada na sala de TV fica no andar superior, distante aproximadamente 10 metros da central. O fogo da lareira sem as pedras vulcânicas, é amarelada e possui um cheiro. quando colocamos as pedras ele solta fuligem enegrecendo as pedras. O que pode estar acontecendo? Esta situação acontece mesmo quando apenas a lareira está sendo utilizada, estando os demais pontos de consumo em zero. Seria isso pressão baixa do gás ou o contrário? O que eu poderia tentar fazer para normalizar?
2 – Eu gostaria de instalar um segundo aquecedor de água. O aquecedor atual pode consumir até 2 Kg/hora de gás. Teria algum problema instalar um segundo aquecedor e qual o consumo máximo indicado para este segundo aquecedor? Haveria a necessidade de deixar os dois botijões em consumo simultaneamente?
3 de junho de 2019 às 8:58 |
Caro Julio,
1- Chama amarelada e fuligem costumam ocorrer quando a queima do gás é incompleta (mistura ar/gás inadequada). Tente regular os queimadores da lareira. 2- Considere que cada P-45 fornece, em média, 1 kg/h de gás. Na prática, os equipamentos raramente consomem o valor máximo indicado pelo fabricante. De todo modo, será preciso verificar o consumo potencial dos equipamentos que poderão operar simultaneamente. Se forem aquecedores de passagem operando simultaneamente, e dependendo da vazão da água que devem aquecer, talvez seja necessário utilizar ambos os cilindros, sobretudo nos dias frios.
31 de maio de 2019 às 6:31 |
bom dia. a distância entre meu fogão e o abrigo para o botijão P13 é de 18 metros. Pode me dizer se terei algum problema e qual a bitola da tubulação que devo utilizar? caso haja alguma peça especifica para boa funcionalidade, favor cita-la!
Desde já agradeço atenção.
31 de maio de 2019 às 9:13 |
Prezado Ricardo,
Pode-se utilizar canos de cobre ou aço galvanizado, ou então multicamadas PE-AL-PE (apenas para dutos embutidos). Para alimentar apenas fogão e forno, bitola de 12 mm (1/2″) é suficiente. Essa distância poderá acarretar alguma retenção de gás no botijão nos dias frios. O regulador de 2,8 kPa pode ter vazão de 1 kg/h ou 2 kg/h. Não existe dispositivo que compense perda de carga (grande extensão, conexões etc.). O uso de regulador de primeiro estágio (150 kPa) próximo ao botijão e regulador de segundo estágio (2,8 kPa) próximo ao ponto de consumo é recurso utilizado em instalações alimentadas por baterias de P-45. Recomendo consultar o técnico que fará a instalação.
28 de maio de 2019 às 18:47 |
Oi boa noite. Primeiramente parabéns pela iniciativa do blog, que tem ajudado à muitas pessoas entender melhor a respeito do assunto. Estou em vias de alugar um apartamento em condominio, cujo sistema de gas funciona de maneira remota, ou seja, os botijoes de gas de cozinha de cada morador ficam na entrada do condominio em uma grade vazada, e , por meio de tubulação, percorrem cerca de 10 a 15 metros e chegam numa saída dentro do apartamento. Gostaria de saber se isso reduz o risco de acidentes, se é seguro esse tipo de instalação. Muito Obrigado.
Att
Luiz Fernando.
29 de maio de 2019 às 9:08 |
Caro Luiz Fernando,
Soluções como essa são relativamente comuns, sobretudo nas cidades que não permitem o uso de botijões de gás dentro do apartamento. Em princípio o sistema é bastante seguro, mas na prática isso irá depender de como a instalação foi feita. O projeto deve atender as normas ABNT NBR 13523 e 15526 que tratam, respectivamente, da central de botijões e da rede interna de distribuição de gás. Recomendo consultar a administração do condomínio sobre o projeto a sobre a empresa que realizou a instalação.
27 de maio de 2019 às 13:52 |
Olá!
Estamos na Argentina com um problema, conseguimos carregar um gás P13 tranquilamente com um adaptador que fizemos, porém o P5 não conseguimos. Sabem dizer se o P5 tem uma válvula internar que não deixa o gás entrar? Obrigada pela atenção!
27 de maio de 2019 às 14:53 |
Prezada Greice,
Tanto o P-13 como o P-5 utilizam o mesmo tipo de válvula. Verifique se a válvula do P-5 vazio está presa. Coloque uma chave de fenda na ranhura apropriada do interior da válvula. Pressione para abaixo para verificar se a mola está funcionando. Caso contrário tente rosqueá-la e desrosqueá-la. Lembro, entretanto, que é extremamente perigoso e nada recomendável fazer a transferência de GLP de um botijão para outro.
27 de maio de 2019 às 18:59
Olá Montini, obrigada pelo retorno!
Tentamos fazer tudo isso, as pessoas que nos atenderam fora MT insistentes em tentar descobrir o que acontecia pq não carregava, falaram que já fizeram isso muitas vezes por aqui e que nunca tinha acontecido algo parecido. Não conseguimos carregar o gás P5, infelizmente. Se tiver mais alguma ideia do que podemos fazer para conseguir carregar eu agradeço!
Att,
Greice Queli
28 de maio de 2019 às 8:41
Prezada Greice,
Bem, se o seu P-5 for da Ultragaz, existe a possibilidade dele estar equipado com uma nova válvula, desenvolvida especialmente para a empresa, que impede o envasamento, justamente para evitar acidentes e coibir envasamentos clandestinos. Se for esse o caso, não há o que fazer.
28 de maio de 2019 às 11:25
Então é isso! Sim, nossa garrafa é da Ultragaz, não temos o que fazer então… Demos azar de ter comprado deles 😢
Grata pela atenção!
28 de maio de 2019 às 14:09
Disponha, Greice!
27 de maio de 2019 às 8:20 |
Bom dia, instalei meu botijão de gás 13kg na área de serviço , mais para que a mangueira chegue até lá, embutir ela dentro da parede através de um cano pvc. A questão é que a mangueira subiu na parede uns 4 metros e passou por cima do forro da casa e depois desceu para o botijão na área de serviços. Com Isso queria saber se o gás vai chegar normal no meu fogão? por a mangueira subiu ou se vai gastar mais gás? E seguro essa instalação?
27 de maio de 2019 às 9:42 |
Prezada Joedima,
Instalações desse tipo precisam ser feitas com encanamento de cobre, ou aço galvanizado, ou então com dutos multicamadas (PE-AL-PE). Embutir mangueira comum dentro de tubo de PVC é irregular e muito arriscado. A instalação precisa ser feita por técnico especializado. Quanto à sua dúvida, instalações de longa distância podem implicar em alguma retenção de GLP no botijão quando este estiver chegando ao fim, sobretudo nos dias frios, mas não irá aumentar o consumo de gás.
20 de maio de 2019 às 6:36 |
Bom dia Montini,tenho um P45 ,e quando usados o chuveiro ou a torneira da cozinha , um ruído muito forte sai do regulador do gás , oque pode ser .
20 de maio de 2019 às 14:28 |
Cara Janice, difícil dizer sem verificar a sua instalação. Pode ser defeito ou subdimensionamento do regulador. Recomendo verificar a vazão do regulador (kg/h de gás) em relação ao consumo dos equipamentos. O melhor é consultar um técnico especializado.
5 de junho de 2020 às 2:15
Estou com esse problema. No meu aparelho de Gast antigo nunca acontece um isso. Mesma capacidade 23L.
Nesse atual assobia principalmente quando abre apenas a torneira da cozinha ou banheiro.
Utilizamos P45 no almoço prédio. Sempre usavamos um cilindro por vez. Passei a abrir dois cilindros para aumentar a vazão do gás de entrada.
Porém continuou assobiando.
Me ajude!
5 de junho de 2020 às 9:23
Cara Andréia,
Suponho que você esteja se referindo a um aquecedor de passagem, e que você o substituiu recentemente. Se a instalação de gás permaneceu a mesma, é provável que o problema seja no aquecedor, talvez na regulagem dos queimadores. Recomendo consultar o fabricante a respeito. Não ficou claro se no seu prédio os cilindros P-45 são individuais ou em bateria. De fato, no inverno, existe uma redução natural na pressão da linha em razão da troca deficiente de calor entre o sistema e o ambiente, mas é pouco provável que seja essa a origem do ruído.
17 de maio de 2019 às 22:09 |
Muito bom seu blog. Você entendem mesmo do assunto. Minha dúvida é a seguinte: em seu texto você informa que a capacidade de evaporação de um P13 é de 600g/h. Mas essa capacidade é com o botijão cheio ou quase vazio? Imagino que com o botijão cheio a capacidade seja maior, pois a área de contato do líquido com o botijão é maior.
Outra pergunta: é possível colocar um P13 para trabalhar de cabeça para baixo e usar um evaporador para evaporar o gás? assim acredito ser possível aumentar a capacidade de evaporação.
Obrigado.
20 de maio de 2019 às 14:14 |
Prezado Carlos,
Respondo, aqui, a segunda parte da sua pergunta. A resposta e não! Ao inverter o botijão o produto vai sair na fase liquida, o que e extremamente perigoso. Recomendo vivamente que você não faça isso.
20 de maio de 2019 às 15:20
Olá Montini. Acho que você não atentou à parte em que citei que seria instalada uma unidade evaporadora. Minha dúvida reside em que, colocando o botijáo de cabeça para baixo, todas as impurezas e não voláteis que vêm com o GLP iriam entupir meu evaporador. Mas um copo separador antes do evaporador, que permita limpezas periódicas, talvez resolva esse problema. Obrigado
21 de maio de 2019 às 10:13
Caro Carlos,
Não posso opinar a respeito pois desconheço, na prática, instalação do tipo. Em tese, talvez seja viável, mas é importante ter em mente, antes de tudo, a segurança da instalação. Um projeto desse tipo teria que considerar análise de risco.
17 de maio de 2019 às 20:47 |
Caro Montini, parabéns pelo blog.
Estou querendo comprar uma churrasqueira dessas “americanas” a gás com dois queimadores e penso em coloca-la na minha varanda. Pois não há ponto de gás natural como na cozinha. Penso em um botijão de 5kg por ser mais prático. Minha pergunta. Em medida de segurança existe alguma diferença entre o de 5kg e o de 13kg????
20 de maio de 2019 às 14:10 |
Caro Marcelo,
O P-13 e o P-5 têm, ambos, as mesmas caracteristicas de segurança, de modo que pode-se utilizar sem problema o P-5 onde se utilizaria o P-13. Lembro apenas que a capacidade de fornecimento de gas por hora do P-5 limita-se a cerca de 400 g/h,contra os 600 g/h do P-13. Ou seja, verifique o consumo da churrasqueira antes de optar pelo P-5.
16 de maio de 2019 às 14:00 |
Senhores, excelente seu blog. Você sabem tudo mesmo de gás. Então aí vai a minha dúvida. Em seu texto, vocês colocam a informação de que a capacidade de evaporação de um P13 é de 600g/h. Mas presumo que a troca de calor do botijão deva ser influenciada pelo nível do líquido, pois a energia a ser fornecida para evaporação, é para o líquido. E com o nível baixo, a condução de calor da parte superior do botijáo para a parte inferior (onde está o líquido), não deve ser significativa, pois a chapa é fina. Isso fica evidente quando há congelamento. Dá pra ver nitidamente o nível do líquido, que é onde se forma o gelo. Então: Esse valor de 600g/h é máximo (ele cheio) ou mínimo (vazio)? Obrigado
20 de maio de 2019 às 14:04 |
Prezado Carlos,
O valor se refere ao botijão cheio, mas naturalmente esse e um valor medio. Deve-se levar em consideração, sobretudo, a temperatura ambiente.
20 de maio de 2019 às 15:16
Olá Montini. Então tem algo errado com este número. Tenho um aquecedor de passagem de água que consome 2,2 kg/h e está ligado em um P13. Se realmente fosse 0,6 kg/h, deveria formar gelo no botijão, mas não há nem condensação na superfície. Esse número também significa que, se eu abrir o botijão para a atmosfera, ele levará mais de 20 horas para esvaziar. Já tive o desprazer de ver uma mangueira solta esvaziar um botijão cheio. Não levou nem 15 minutos. Preciso saber do número correto pois vou instalar outro equipamento na linha.
21 de maio de 2019 às 10:07
Prezado Carlos,
Como disse na resposta anterior, esse é um valor médio e depende de uma série de circunstâncias. Esse tem sido o valor de referência para as instalações mais simples e, naturalmente, incorporam uma boa margem de segurança. Instalações complexas, calculadas em quilocalorias por hora, não costumam ser alimentadas por P-13.
13 de maio de 2019 às 7:16 |
Prezado Montini, boa noite,
Em primeiro lugar, obrigado pela riqueza deste blog, já aprendi algumas coisas que não procurava, material muito interessante. E parabéns pela continuidade, são quase 10 anos!
Peço sua ajuda para uma questão: gostaria de fazer “conviver” uma fonte de metano em pressão atmosférica, proveniente de um biodigestor, com uma fonte de GLP, a ser utilizada esporadicamente. Existe alguma padronização para este tipo de instalação? Você antevê algum risco em uma instalação deste tipo? Pode me sugerir alguma referência/literatura?
Obrigado, parabéns pelo trabalho e um abraço cordial,
Marcos
13 de maio de 2019 às 16:20 |
Caro Marcos,
Obrigado pela palavras gentis! Veja, desde que sejam respeitadas as condições técnicas requeridas para instalação de GLP (NBRs 13523 e 15358), não vejo problema em utilizar o produto como combustível alternativo. A questão fundamental é que equipamentos (fogões, por exemplo) alimentados a metano não pressurizado irão exigir bicos injetores com orifício de maior diâmetro do que aqueles utilizados em alimentação por GLP e reguladores padrão de 2,8 kPa. Será necessário verificar, na prática, o diâmetro ideal desses orifícios (desconheço normas para instalação e equipamentos alimentados a metano proveniente de biodigestor). Ou seja, na hora de substituir o metano pelo GLP certamente haverá problema, a menos que os equipamentos permitam fácil intercâmbio de bicos, ou que sejam utilizados equipamentos específicos para cada tipo de combustível.
25 de abril de 2019 às 13:24 |
Boa tarde! Posso instalar um fogão com 40 metros de distância do botijão P13? Se sim, qual seria o regulador mais apropriado?
Obrigado!
26 de abril de 2019 às 9:05 |
Prezado João Carlos,
Reguladores comuns são utilizados para reduzir a pressão do botijão (600 kPa) para 2,8 kPa, compatível com equipamento de baixa pressão. Para alimentar um único fogão doméstico basta um regulador com vazão de 1 kg/h ou 2 kg/h. Instalações longas precisam ser feitas por técnico capacitado e com encanamento adequado (cobre, ferro galvanizado ou multicamadas). Para contornar uma possível perda de carga talvez seja recomendável instalar um regulador de primeiro estágio (150 kPa) junto ao botijão (de preferência um P-45) e o regulador comum (2,8 kPa) próximo ao ponto de consumo.
30 de abril de 2019 às 12:30
Muito obrigado!
2 de maio de 2019 às 8:20
Disponha, João Carlos!
23 de abril de 2019 às 9:09 |
Afinal, a chama do cilindro é fraca. E possível torna-la mais forte? O tempo para cozinhar/assar é muito longo!!!!
23 de abril de 2019 às 10:26 |
Caro Luiz,
Isso depende de uma série de fatores. Suponho que você utilize cilindro P-45. Se o fogão for de uso doméstico e baixa pressão (2,8 kPa) e a instalação estiver dentro dos padrões (regulador de pressão com vazão de 4 kg/h ou maior), talvez baste regular os queimadores do fogão. Se você utiliza fogão de baixa pressão comercialmente (restaurante, por exemplo), recomendo substituí-lo por fogão industrial de alta pressão. Se o cilindro alimenta simultaneamente outros equipamentos (aquecedores, fritadeiras, fornos de alto consumo) será preciso dimensionar o consumo total e, eventualmente, aumentar o número de cilindros. Finalmente, pode estar havendo perda de carga (pressão) na instalação. Se for esse o caso, o jeito é chamar um técnico especializado para equacionar e resolver o problema.
12 de abril de 2019 às 16:37 |
Boa tarde!
Gostaria de saber se a distância entre Cooktop (5 bocas) e forno (78 L), influenciam diretamente na escolha do regulador. Irei utilizar botijão P-13, numa distancia de 10 metros.
15 de abril de 2019 às 9:48 |
Caro Victor,
Cooktops, fogões e fornos domésticos funcionam com baixa pressão de gás (2,8 kPa). Reguladores para baixa pressão (2,8 kPa) são comercializados em diferentes vazões (1 kg/h; 2 kg/h; 4kg/h etc.) para atender a diferentes níveis de consumo. No caso, um regulador com vazão de 2 kg/h deve ser suficiente. Verifique o consumo dos equipamentos tendo em conta que um P-13 fornece 600 g/h de gás. Lembro que uma maior vazão de gás não significa maior pressão. O que interfere é a distância que o regulador de pressão ficará dos pontos de consumo. Uma distância de 10 metros não chega a comprometer, mas talvez provoque alguma retenção de gás no botijão nos dias mais frios.
10 de abril de 2019 às 9:17 |
Olá! Tenho uma instalação residencial com dois botijões P45, que alimentam um junker e o fogão. O gás de um dos botijões acabou e abri um novo. Embora esse botijão novo esteja cheio, a chama do fogão “estoura” e apaga, e o junker não funciona. Qual poderia ser o problema?
10 de abril de 2019 às 10:12 |
Cara Liz,
Verifique se a válvula do botijão vazio está fechada. Botijões vazios com válvula aberta interferem no fluxo de gás. Verifique se a válvula do botijão cheio está completamente aberta e se a pressão do manômetro está ok (um cilindro cheio deve estar a uma pressão em torno de 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm²). Verifique se há algum vazamento (cheiro de gás). Se estiver tudo ok e o problema persistir, entre em contato com o seu distribuidor, pois o problema pode estar no cilindro P-45.
5 de abril de 2019 às 22:06 |
Não sei se alguém vai me responder, e no caso de comprar um botijão ele não fizer o barulho quando se coloca o registro? É porque veio com pouco gás e por isso não fez o barulho de pressão?
8 de abril de 2019 às 8:22 |
Cara Raquel,
Não necessariamente. Não existe relação direta entre a quantidade de gás no botijão e o ruído característico de escape de gás que por vezes se ouve ao acoplar o regulador. Embora seja frequente, nem sempre há escape da gás quando se acopla o regulador de pressão. Entretanto, se você desconfia que o botijão está com pouco gás (mais leve, por exemplo) pode solicitar ao entregador que pese o botijão ou o substitua. Se você resolver ficar com o botijão, recomendo atenção ao tempo que ele irá durar a fim de confirmar ou não a sua suspeita e, eventualmente, trocar de entregador.
3 de abril de 2019 às 17:10 |
Boa tarde, preciso levar meu gás GLP até distância de 6 metros metros saindo da parede que é gás encanado, por ser apto, e contornar o marco da porta até chegar ao fogão de bancada. Qual seria a tubulação ideal para essa metragem? Posso utilizar a mangueira multicamadas mesmo? Considerando que a tubulação ficará embutida e protegida por mdf.
Grata pela atenção
4 de abril de 2019 às 8:51 |
Cara Thalyta,
Sim, para tubulação embutida os dutos de PE-AL-PE multicamadas são uma boa opção. Recomendo que a instalação seja feita por profissional capacitado, pois para fazer as conexões com esse material é preciso expertise e ferramental adequado.
10 de abril de 2019 às 22:01
Atenção pois não é recomendável que a tubulação de gás seja colocada em locais inacessíveis e muito menos sem ventilação, sujeita à formação de bolsões de gás, tais como dentro de forros de gesso ou atrás de armários. Cuidado extra se houver interferência com a instalação elétrica do seu apto.
19 de março de 2019 às 13:23 |
Utilizo GLP em condomínio de Shopping Center, mas há registros individualizados, o registro utiliza como referência metro cúbico de glp. A empresa responsável pelo fornecimento de gás utilizava o valor de 2,4 para conversão do m3 para KG, ou seja a cada m3 tem 2,4 kg de glp. Ocorre que neste mês a empresa alegou que a conversão de 2,4 estava errada e passou a aplicar a conversão de 5,18. É correto afirmar que 1 m3 possui 5,18 kg? O encanamento ser de alta ou baixa pressão altera a densidade do glp? 1 metro cubico registrado em medidor certificado pelo INMETRO em um encanamento de alta pressão tem 5,18 kg e em baixa pressão teria 2,4 kg?
20 de março de 2019 às 16:31 |
Prezada Marcia,
A densidade média do GLP em estado de vapor é 2,2 kg/m³ a 15,6°C e à pressão de uma atmosfera, mas na prática são aceitas variações entre 2,2 kg/m³ até 2,5 kg/m³. O GLP fica armazenado, nos tanques do condomínio, a alta pressão. Para circular pela rede de distribuição é preciso reduzir essa pressão, e para isso são usados dois reguladores. O regulador de primeiro estágio reduz a pressão para 150 kPa. O regulador de segundo estágio reduz a pressão para menos de 7,5 kPa, pois essa é a pressão máxima que o gás pode ter nos encanamentos dentro do prédio (Norma ABNT 15.526). Assim, o gás que chega ao seu medidor está, necessariamente, à baixa pressão (menos de 7,5 kPa) e a sua densidade deve ficar em torno de 2,4 kg/m³. O valor de 5,18 kg/m³ corresponde à densidade do gás quando submetido à pressão de 150 kPa, ou seja, antes de passar pelo regulador de segundo estágio. Recomendo pedir explicações formais à gestão do condomínio, e ao fornecedor, sobre o motivo de se estar cobrando o gás utilizando-se como referência essa pressão.
11 de março de 2019 às 21:02 |
Boa noite. Quando usava p13, durava em media 2 meses, agora com p45 o consumo dobrou, mas nada foi alterado, continua sendo um fogão e o uso igual, ou seja, gastava em média R$ 30,00/mes, agora fica em torno de R$ 77,00/mes.
Alguma ideia do que poderia estar causando este consumo?
12 de março de 2019 às 9:42 |
Prezado Carlos,
Difícil dizer. O preço por quilograma do GLP em botijão P-13 costuma ser um pouco mais barato que o preço do P-45, mas apenas esse fator não causaria uma discrepância desse porte. Além disso estamos no verão, e as altas temperaturas favorecem a vaporização do GLP e impedem que haja elevada retenção do produto no cilindro. Recomendo verificar se não há vazamento na instalação, ou se os queimadores do fogão estão desregulados.
8 de março de 2019 às 23:14 |
Eu tenho um botijao antigo que nao tem a data de fabricação. Eu posso comprar o gas usando esse botijao?
11 de março de 2019 às 8:56 |
Cara Rosana,
As distribuidoras de gás costumam aceitar botijões antigos de 13 kg (P-13), até mesmo um pouco avariados. Bastará solicitar o gás à distribuidora e entregar o seu botijão na troca por um cheio.
28 de fevereiro de 2019 às 10:31 |
Muitíssimo obrigado pelo seu esclarecimento e pela sua atenção.
28 de fevereiro de 2019 às 10:43 |
Disponha, Carlos!
27 de fevereiro de 2019 às 13:15 |
Boa tarde
Pode o botijão P45 ser instalado em fogão de cozinha doméstica?
27 de fevereiro de 2019 às 16:21 |
Prezado Carlos,
Sim, não existe impedimento legal ou técnico para uso de P-45 em fogão doméstico. A conveniência ou não de utilizá-lo dependerá, entretanto, de serem avaliados alguns fatores. Um botijão P-45 exige mais espaço e seu manuseio é mais complicado (um cilindro cheio pesa mais de 90 kg). A instalação é feita com mangueiras, registros e reguladores especiais (bem mais caros). além disso, o quilograma de gás de um P-45 costuma ser um pouco mais caro do que um quilograma de gás do P-13. Assim, só é recomendável utilizar o P-45 domesticamente em caso de consumo realmente elevado.
22 de fevereiro de 2019 às 15:48 |
Olá,Comprei um regulador de gás que está vazando entre o botijão e a parte que enrosca e logo mais acima da “borboleta”… posso trocar no estabelecimento que comprei?obrigado :)
25 de fevereiro de 2019 às 14:23 |
Caro Wesley,
Se o regulador está vazando em qualquer junção que não seja no ponto de rosqueamento com a válvula do botijão, então você deve trocá-lo. Verifique se o novo regulador é aprovado pelo Inmetro.
2 de março de 2019 às 20:19
Obrigado por responder!!
6 de março de 2019 às 12:03
Disponha, Wesley.
5 de fevereiro de 2019 às 22:46 |
Boa noite. Percebo que todo vez que o gás vai acabar fica um cheiro forte, mas muito forte de gaz como se estivesse vazando, chamei o rapaz da distribuidora para trocar o relógio para ver se era isso, mas ele me disse que isso é normal quando esta p acabar, no entanto, isso nao acontecia antes. estou preocupada.
6 de fevereiro de 2019 às 8:27 |
Cara Luciane,
Se o cheiro é perceptível mesmo com o fogão desligado, verifique se não há, mesmo, vazamento, seja na conexão do regulador com a válvula do botijão, entre o regulador e a mangueira, ou desta com o fogão. Utilize espuma de sabão. Verifique se os registros dos queimadores do seu fogão estão fechando adequadamente. Não havendo vazamento, não se preocupe. O cheiro típico de gás é provocado pelo “mercaptano”, produto químico adicionado ao gás (que é inodoro) para possibilitar detecção de vazamento pelo olfato. A falta de lavagem interna do botijão na distribuidora pode provocar depósito de borra no fundo dos botijões. Assim, quando o gás está chegando ao fim, partículas de borra podem chegar até os queimadores, enegrecendo o fundo das panelas e causando esse cheiro característico.
5 de fevereiro de 2019 às 10:47 |
Bom dia. Na tarde de ontem (04Fev19), ocorreu chuva intensas na cidade em que moro (Campos do Jordão/SP). Chuva essa que veio a derrubar um muro de arimo de um distribuidor de GLPs. Fato que pode ser visto e confirmado em várias posts de redes sociais e imprensa. O problema foi que, o local fica a beira de um curso d’agua, que com o acidente muitos dos GLPs foram escorrendo rio abaixo, muitos foram recolhidos por populares a quilômetros de distâncias. Agora minha questão: Esses GLPs recolhidos podem ser reaproveitados ou devem de imediatos serem devolvidos as empresas fornecedoras?
Desde já muito obrigado pela atenção.
5 de fevereiro de 2019 às 13:49 |
Caro José,
Difícil avaliar, à distância, as condições de conservação dos botijões após receberem os inúmeros impactos aos quais certamente foram submetidos durante percurso, até serem resgatados pelos populares. De todo modo, mesmo que aparentem integridade, é imperativo que sejam restituídos incontinente à empresa distribuidora, não apenas por questão de segurança, mas sobretudo porque os botijões pertencem a ela.
8 de janeiro de 2019 às 11:42 |
Moro em um apartamento alugado e o local do fogão não cabe botijão. Não quero quebrar parede para colocar tubulação de cobre. Posso colocar uma mangueira de aço passando por debaixo da pia e conectando o fogão ao botijão a uma dustância de 3 metros?
9 de janeiro de 2019 às 9:46 |
Cara Conceição,
Sim, é possível utilizar mangueira com revestimento em malha de metal para fazer a ligação entre o botijão e o fogão, desde que o produto seja de boa procedência e que resista a uma pressão de, pelo menos, 15 kPa. Também é possível utilizar mangueira multicamadas PE-AL-PE (polietileno/alumínio/polietileno) para GLP. Recomendo que a instalação seja feita por profissional capacitado.
22 de dezembro de 2018 às 10:43 |
Olá quero tirar uma dúvida antes de questionar alguém que tem o hábito de transferir gaz de um botijão de 13 quilos para um menor. A minha pergunta é se esta transferência é permitida ou não, se não; como agir? Senão não for como eu devo agir? Grato.
27 de dezembro de 2018 às 10:08 |
Caro,
O armazenamento e envasamento de GLP é regulamentado, do ponto de vista da segurança, pelo Corpo de Bombeiros, a quem se deve recorrer em caso de suspeita de manipulação clandestina como a transferência de GLP de um botijão para outro (por exemplo, o enchimento de botijões de 2 kg a partir de botijões de 13 kg). A operação é extremamente perigosa. Recomendo entrar em contato com o Corpo de Bombeiros local.
21 de dezembro de 2018 às 10:35 |
SE O FIO ELÉTRICO DA TOMADA DA LUZ DO FOGAO DERRETER E ENCOSTAR NO BOTIJÃO EXPLODE?
21 de dezembro de 2018 às 11:17 |
Cara Raquel,
Botijões de gás são bastante seguros e raramente explodem. É difícil avaliar situações hipotéticas como essa, mas é bastante improvável que ocorra a explosão do botijão. Se de fato o fio derreter, o mais provável é que haja um curto circuito e o consequente desarme de um ou mais fusíveis que protegem a instalação elétrica da casa. Suponha, entretanto, que por algum motivo o fio da tomada do fogão provoque um incêndio. Quando a temperatura ultrapassar 70°C o plug fusível do botijão de gás irá se romper e liberar o gás. O incêndio irá aumentar consideravelmente, mas o botijão não irá explodir.
21 de fevereiro de 2019 às 22:47 |
Boa noite, sou do CBMGO é sempre tenho a dúvida se o GLP pode ou não pode ser usado em soldas. E se pode, onde eu encontro as normas??? Desde já agradeço e obrigado.
22 de fevereiro de 2019 às 10:16
Caro Marcos,
Não há impedimento legal para o uso de GLP para soldagem. Do ponto de vista técnico, embora o GLP seja bastante utilizado como combustível para corte e solda, sobretudo com o oxigênio como comburente, a norma ABNT 13043: Soldagem – Números e Nomes de Processos, não cita o GLP textualmente, mas se refere a processos de soldagem a gás combustível, oxipropano e ar-propano (o propano é um dos gases que compõem o GLP, ou outro é o butano). Desconheço norma ABNT ou AWS (American Welding Society) especificamente sobre soldagem com GLP.
22 de novembro de 2018 às 11:53 |
Uso botijão P13 e regulador de pressão blindado 1Kg/h. Ontem percebi que vaza gás pelo registro quando coloco na posição off (fechado). Isso é um problema? Se for, é seguro substituir o regulador de pressão com o botijão ainda cheio?
Obs: (i) O kit regulador de pressão está em instalado em fogão de 4 bocas de uso doméstico. (ii) Identifico como Registro aquela peça que permite ou impedi a passagem do gás para a mangueira que alimenta o fogão.
22 de novembro de 2018 às 14:38 |
Cara Simone,
Se ao colocar o registro em off este não fecha completamente a passagem de gás para o fogão, isso não chega a ser um problema (desde que os registros dos queimadores do fogão estejam fechados). Entretanto, se ao colocar na posição off há vazamento de gás diretamente para o ambiente, então o problema é sério. Não há perigo em substituir o regulador de pressão com o botijão cheio. A válvula do botijão possui uma mola que fecha automaticamente a passagem do gás assim que o regulador é retirado. Desenrosque a borboleta do regulador apenas com as mãos (não use ferramenta). É possível que saia um pouco de gás, mas isso não deve assustá-la, pois a válvula entra em ação rapidamente e o gás não é venenoso. Aí é só substituir o kit e reinstalar no botijão. Na dúvida, peça ao seu entregador de gás que desconecte o regulador para você.
22 de novembro de 2018 às 17:00
Montini, muito obrigada pelos esclarecimentos.
Infelizmente, o vazamento ocorre na parte de baixo do registro (chave liga/desliga) do regulador de pressão. Encomendei um kit a uma loja virtual especializada em peças e aparelhos a gás. O regulador de pressão que vai chegar é do tipo 506/01 (2 kg/h), será que terei que comprar algum adaptador para conectá-lo ao botijão?
23 de novembro de 2018 às 9:30
Cara Simone,
Esse modelo, de um fabricante bastante conhecido no mercado, é aprovado pelo Inmetro e já vem com a borboleta para conexão na válvula do botijão de 13 kg, de modo que não será necessário nenhuma adaptação. Como você comprou um kit, é provável que além do regulador você receba a mangueira (veja se é aprovada pelo Inmetro) e as abraçadeiras para fixação da mangueira tanto no regulador quanto no fogão.
20 de novembro de 2018 às 9:58 |
Olá você conhece o aplicativo de comprar gás?
21 de novembro de 2018 às 13:35 |
Caro Carlos,
Desculpe, mas editamos a sua pergunta pois é política do Ipem-SP não comentar aplicativos comerciais.
16 de novembro de 2018 às 16:51 |
Olá boa tarde, sou a Soraya que gostaria de saber se o botijão P5 pode ser ligado do fogão de alta pressão ??
21 de novembro de 2018 às 13:31 |
Cara Soraya,
O P-5 sofre as mesmas restrições que o P-13 para uso em alta pressão: A rosca da válvula foi projetada para uso com regulador de pressão e o botijão dispõe de plug fusível, o que impede a sua utilização em fogareiros e lampiões acoplados diretamente sobre o botijão. Entretanto, é possível encontrar no mercado adaptadores para rosca e mangueiras para alta pressão que podem ser utilizados no P-5. O uso da mangueira adequada é fundamental para manter o botijão distante da chama.
7 de novembro de 2018 às 17:02 |
Olá. Parabéns pelo post e principalmente pelas respostas às perguntas.
Estou com uma dúvida: acabei de me mudar dos EUA de volta para o Brasil, e trouxe comigo uma churrasqueira à gás (propano) Broil King (acredito que funcione com baixa pressão). O problema está no conector… ele não encaixa em um botijão P5 ou P13. Nesse caso eu precisaria apenas de 1 adaptador? Qual seria?
Obrigado!!
8 de novembro de 2018 às 10:24 |
Caro Eduardo, veja:
Os equipamentos de baixa pressão daqui trabalham com 2,8 kPa. Verifique a pressão de trabalho da sua churrasqueira. Alguns aparelhos a propano trabalham com 3,7 kPa e, nesse caso, a menos que a churrasqueira tenha seu próprio regulador, você terá problemas com os queimadores da churrasqueira. A válvula dos cilindros de propano de 20 lb tem rosca interna 3/4″ NGT ou 3/8″ NPT, e rosca externa 15/18″ ACME, (a menos que tenha engate rápido). Já os botijões de gás daqui têm rosca interna grossa 5/8″ UNC (American Thread Coarse). Verifique a rosca do engate da churrasqueira (ou do regulador). Se for rosca externa 3/8” BSP (British Standard Pipe) é possível encontrar, aqui no Brasil, adaptador de rosca (rosca externa 5/8” UNC e interna 3/8” BSP). Talvez você tenha que pesquisar nas lojas especializadas em peças para gás. Lembro que equipamentos a gás propano podem apresentar desempenho inferior quando alimentados com GLP. Boa sorte.
31 de outubro de 2018 às 1:41 |
Estou montando um restaurante SC , e prefiro ,utilizar o P13 ,custo e logística , Falando somente com relação a pressão é necessário o P45 ,ou a pressão é a mesma.Para fogão industrial e chapa ,
31 de outubro de 2018 às 10:54 |
Caro José Augusto,
A pressão é a mesma, porém, o P-13 foi concebido para ser usado em fogões domésticos de baixa pressão(por isso precisa de regulador de pressão) e baixo consumo, pois fornece apenas cerca de 0,6 kg de gás por hora e não foi projetado para ser acoplado a outros P-13 (bateria). Já o P-45 atende a múltiplas finalidades (equipamentos de alta ou baixa pressão, consumo elevado), fornece cerca de 1 kg/h de gás e costuma ser instalado em bateria. Ou seja, se o equipamento for de alta pressão, ou o consumo total estimado for maior do que 0,5 kg/h, instale o P-45. Recomendo que a instalação seja feita por profissional qualificado.
21 de outubro de 2018 às 9:18 |
Bom dia, mora na Alemanha vou levar para o Brasil um maçarico lança chamas para, queimar o capin no pátio de paver, o açontece que o regulador de pressão e saída 3/8″ e é para botijao com 8 kgQual e medida da boca dos botijoes 13 e 5 kg. Agradeco pela atenção.
22 de outubro de 2018 às 10:48 |
Cara Tânia,
A válvula (boca) dos botijões de uso comum em fogões domésticos de baixa pressão (de 13 kg; 8 kg e 5 kg) tem rosca interna grossa 5/8″ UNC (American Thread Coarse). Se o regulador do maçarico tem rosca externa 3/8” BSP (British Standard Pipe) é possível encontrar, aqui no Brasil, adaptador de rosca (rosca externa 5/8” UNC e interna 3/8” BSP) para acoplar o regulador de pressão do maçarico. Lembro que os equipamentos alimentados a gás propano podem não ter o mesmo desempenho quando alimentados com o GLP (mistura de propano e butano) usado no Brasil.
24 de outubro de 2018 às 11:51 |
Muito agradecida.Resolveu meu problema.Vou levar e tentar , que ´e melhor que sempre passar veneno no patio.
25 de outubro de 2018 às 10:59
Disponha, Tania, e boa viagem.
12 de outubro de 2018 às 13:28 |
eu entendi q o gás fica líquido devido a alta pressão q ele se encontra. No entanto, eu gostaria de entender o motivo/a necessidade de mantê-lo líquido. Pq n poderia simplesmente armazena-lo isolado do ambiente, como no botijão, mas como um gás msm?
16 de outubro de 2018 às 10:52 |
Cara Anônima
Veja, a densidade média do gás é cerca de 2,5 kg/m³, ou seja, 2,5 kg de gás ocupam o volume de 1 m³(1.000 litros). Desse modo, o gás liquefeito contido em um botijão de 13 kg, que tem um volume de pouco mais de 31 litros, quando despressurizado ocupará um volume de uns 5 m³ (5.000 litros!), mais de 160 vezes o volume do botijão. Assim, Para conter 13 kg de gás à pressão e temperatura ambientes o botijão teria que ter mais ou menos um metro de diâmetro e seis metros de altura, o que seria difícil de transportar e de caber na cozinha, ao lado do fogão. Além disso, por estar pressurizado, quando o gás é liberado sai do botijão espontaneamente e chega ao fogão com a pressão necessária, o que não aconteceria com o gás despressurizado.
7 de outubro de 2018 às 17:21 |
Olá boa tarde..uma dúvida….posso instalar o gás p45 pra ser usado no fogão comum de 4 ou 6 bocas?? Obrigada
8 de outubro de 2018 às 9:50 |
Cara Sueli,
Sim, é possível utilizar botijão P-45 para fogão comum. Entretanto, lembro que a instalação deve se feita por profissional qualificado. Antes de migrar, recomendo considerar que a substituição dos cilindros é mais trabalhosa e o preço por quilograma de gás P-45 costuma ser um pouco maior do que em botijões P-13. De fato, o P-45 só é recomendável para instalações comerciais e industriais, ou consumo elevado de gás.
15 de setembro de 2018 às 20:10 |
Comprei um forno da Venâncio usado e para fazer o teste dele peguei o bujao p13 de casa mesmo é ele está pela metade o forno possui 2 queimadores em baixo e em cima após mais ou menos 1.30 de uso ele congelou e as chamas foram desaparecendo no momento ele estava a 340 graus, porém preciso usá-lo por 6 horas consecutivas , como resolver isso ?
17 de setembro de 2018 às 10:20 |
Caro Rogério,
No site do fabricante (https://www.venanciometal.com.br/) os modelos exibidos consomem entre 0,580 kg/h até 1,480 kg/h. Já um botijão P-13 fornece, no máximo, 0,600 kg/h de gás. Assim, dependendo do modelo do forno o botijão não irá vaporizar gás suficiente para alimentá-lo e irá congelar (veja, no post, a explicação completa). Fornos desse tipo costumam ser alimentados por um cilindro P-45 (ou dois, ligados em bateria), que fornecem cerca de 1 kg/h de gás cada. Creio que essa seja a solução para o seu caso, sobretudo se você pretende utilizar o forno comercialmente.
23 de agosto de 2018 às 14:52 |
Olá, meu nome é Elton, e estou aprendendo a fazer projetos de gás, e tenho uma dúvida que está começando a parecer um mistério, pois já procurei em diversos lugares, li todas essas normas anteriormente citadas e não consegui compreender ainda.
A dúvida é referente ao dimensionamento de baterias de cilindros da central, andei reparando em muitas centrais, e vejo que a quantidade de cilindros instaladas é bem menor que a que eu consigo chegar com os cálculos das NBRs.
Vou exemplificar aqui através do condomínio onde moro
4 torres contendo 80 apartamentos cada, somando um total de 320 apartamentos
Aparelhos
01 Aquecedor de passagem – 2 kg/h
01 Fogão 0,35 – kg/h
320*2,35 = 752 kg/h de gás seriam necessários
Considerando o fator de simultaneidade de 23% da NBR 15526, temos 752 * 0,23 = 172,96 kg/h
Dividindo essa vazão por 3,7, que é uma média da capacidade de botijões média que se tem por aí do cilindro P-190, 172,96/3,7, teríamos 46,74 botijões P-190 ou seja 47 botijões.
No meu condomínio possuem 8, e funcionam perfeitamente sem congelamento.
No que estou errando, alguém poderia me ajudar ?
Cordiais saudações,
Elton Tiago
24 de agosto de 2018 às 11:27 |
Caro Elton,
Se você consultou a NBR 13932 deve ter observado que os cálculos para potência computada, potência adotada e fator de simultaneidade são feitos em kCal/h e, posteriormente, m³ de GLP/h. Ou seja, o dimensionamento de rede de abastecimento de GLP é consideravelmente mais complexo. Recomendo obter os dados nas unidades corretas e refazer os cálculos.
24 de agosto de 2018 às 15:33
Eu peguei em kg pra tentar entender mais fácil,
Mas vamos lá, usando as potências da NBR 15526, que é a que substitui a NBR 13932 Cancelada em 29/10/2007.
Fogão 4 bocas com forno – 9288 Kcal/h
Aquecedor de passagem 18 L/min – 26500 Kcal/h
9288+26500*320 apartamentos = 11452160 Kcal/h
O fator de simultaneidade é de 23 como indicado na norma.
C > 1200000 Kcal/h = 23%
11452160 kcal/h x 0,23 = 2633996,8 Kcal/h
2633996,8 Kcal/h / 24000 Kcal/m³ = 109,74 m³/h
Cálculo da quantidade de botijões
N = (109,74 m³/h *1,8 kg/m³) / 3,7
N = 53,38 botijões = 54 botijões.
É um absurdo de dimensionamento eu sei, e nunca será realizado, mas como disse eu pesquisei muito já sobre o assunto, e não sei onde está o erro, se alguém puder me ajudar eu agradeceria muito.
Cordiais saudações,
Elton Tiago.
27 de agosto de 2018 às 11:58
É mesmo, Elton, desculpe, me referi à antiga NBR 13932… Velhos hábitos… Quanto aos seus cálculos, eles me parecem corretos. Se a potência computada por apartamento for mesmo essa (confirme o consumo do aquecedor de passagem), mesmo que houvesse uma bateria de oito cilindros P-190 para cada uma das torres, ela seria insuficiente. Quando os cálculos estão certos, é bom rever os dados.
21 de agosto de 2018 às 13:47 |
Instalei uma tubulação de 15m de cobre com 10mm de diametro, continuo usando botija de 13kg de glp. Porém o cunsumo aumentou muito, o que faço para voltar ao consumo anterior? um regulador de pressão ajudaria? se sim, qual modelo?
22 de agosto de 2018 às 12:04 |
Caro Daniel,
Se não houve alteração no padrão de consumo, então pode estar havendo retenção de gás no botijão. Nos dias frios a vaporização do GLP perde eficiência, a pressão diminui e o gás acaba ficando retido no botijão, que é substituído ainda com produto. Quanto ao regulador pressão, a menos que esteja com defeito (verifique a validade), não adiantará substitui-lo por outro de maior vazão. Uma possibilidade seria instalar um regulador de primeiro estágio (150 kPa) junto ao botijão e outro, de segundo estágio (comum, de 2,8 kPa) junto ao ponto de consumo. Adaptar esse tipo de instalação para P-13 exigirá profissional capacitado, e não há garantia de solução do problema.
20 de agosto de 2018 às 19:00 |
Olá tenho uma casa com instalação de cilindros p45 são 2. Gostaria de trocar para botijões p13. É possível fazer isso?
21 de agosto de 2018 às 11:19 |
Cara Luciana,
Sim, tecnicamente é possível. Veja, um P-45 fornece um quilograma de gás por hora, enquanto um P-13 fornece 600 gramas por hora. Assim, se você utiliza os dois P-45 simultaneamente, precisará de quatro P-13 para substitui-los. Além disso, o P-13 não foi projetado para ser usado em bateria (botijões interligados), o que talvez demande algumas adaptações na instalação (substituição de regulador de pressão, mangueiras, etc.) que devem ser feitas por profissional qualificado. Recomendo verificar o consumo potencial de gás (soma dos consumos dos aparelhos à gás em kg/h) para melhor dimensionar o número de botijões.
14 de agosto de 2018 às 10:13 |
Bom dia! Gostaria de saber se e normal sair um mal cheiro forte cada vez que liga o fogão. Meu fogão não tem vazamento as bocas não estão entupidas e um cheiro horrível e não é de gás. Compro da mesma distribuidora a um bom tempo mais é a segunda vez que vem o gás com mal cheiro. Gostaria que me dessem uma resposta pois tenho criança em casa desde já agradeço
15 de agosto de 2018 às 10:03 |
Prezada Claudia,
O GLP é inodoro. O cheiro característico do gás provém de uma substância chamada mercaptano, que é adicionada ao produto para que seja possível detectar um eventual vazamento pelo odor. O cheiro do mercaptano não é agradável, mas também não é insuportável. Ou seja, não é normal que o gás apresente um odor diferente daquele que o caracteriza. Recomendo reclamar com a distribuidora e solicitar a substituição do botijão.
13 de agosto de 2018 às 7:59 |
Montini, bom dia. Primeiro parabéns pelas suas respostas, sempre bem embasadas e de fácil entendimento.
Tenho uma dúvida, estou consumindo um valor excessivo de gás por mês, em média 14kg (aprox. 6m3). Na minha casa só tem um ponto de consumo, somente um coocktop, não tenho forno a gás e nem aquecedor, basicamente utiliza-se o gás para preparar almoço. Moro em condomínio no 9o. andar. Andei procurando a causa do problema e gostaria da sua opinião. Inicialmente desconfiei de vazamentos, mas fiz uma inspeção e medições em momentos de não utilização e percebi que não existem vazamentos. Passei para análise do cooktop, verifiquei as válvulas de saídas de gás em cada queimador (tem vários diâmetros 0.5, 0.6, 0.8 e 0.93) para cada tamanho. A princípio a queima parece estar eficiente, chama azul e não tem empretejamento das panelas. Fiz algumas trocas de válvulas entre elas mesmo, percebi que fica pior (de menor para maior e vice-versa) no mesmo queimador. Pois bem, resolvi então recorrer a uma loja de venda de peças de fogões. Foi sugeridor trocar o regulador de pressão, segundo o vendedor a pressão pode estar baixa e o gás está chegando frio na minha casa pela distância do ponto de abastecimento (?). Ele sugeriu colocar um regulador de 7kg. Tentei identificar no que está instalado hoje e infelizmente não tem indicado, somente identifiquei que ele tem um botão branco na parte frontal. Gostaria de saber sua opinião sobre a sugestão da troca do regulador e se você teria alguma outra sugestão, pois não aguento mais pagar caro pelo meu consumo de gás. Obrigado!
13 de agosto de 2018 às 11:21 |
Caro Giovane, obrigado!
Suponho que o cooktop seja alimentado por um botijão no térreo, de uso exclusivo para o seu apartamento, e que você não possui medidor de gás. Se minha suposição estiver correta, então deve estar havendo retenção de gás no botijão. Nos dias frios a vaporização do GLP (da fase líquida para a gasosa) perde eficiência, a pressão diminui, e o gás não consegue vencer grandes distâncias na vertical. Confirme verificando se o problema afeta outros condôminos. Não adiantará substituir o regulador por outro de maior vazão. Uma solução seria instalar um regulador de primeiro estágio (150 kPa) junto ao cilindro, e outro de segundo estágio (2,8 kPa) próximo ao ponto de consumo. Eventual alteração na instalação pode exigir substituição de encanamento e deve ser feita por técnico capacitado.
13 de agosto de 2018 às 13:39
Montini, boa tarde! Agradeço pela resposta. O condomínio inteiro utiliza um único botijão (190kg). Possuo medidor de gás e regulador de pressão individuais como todos os outros 17 usuários, instalados na central de gás no térreo. O regulador instalado hoje é um único de 7kg/h, logo após o medidor de consumo. Isso altera sua análise? Novamente, obrigado!
14 de agosto de 2018 às 10:27
Caro Giovane,
Sim, altera substancialmente. Nesse caso podemos eliminar a retenção de GLP no cilindro. O problema fica circunscrito ao seu medidor de gás e regulador de pressão individuais. Regulador com vazão de 7 kg/h é mais que suficiente (no seu caso, vazão de 1 kg/h já daria conta), mas se ele estiver com defeito poderá estar enviando gás a uma pressão superior a 2,8 kPa. Verifique se a chama do fogão tem estado mais forte que a habitual (isso aumenta o consumo). Quanto ao medidor, este também pode estar com defeito. Recomendo verificar o desempenho em comparação com outros medidores. Se nada disso resolver, o jeito será contratar um técnico para fazer um diagnóstico in loco.
4 de agosto de 2018 às 18:49 |
qual o risco em transferir gas de um p 13 para outro p 13
6 de agosto de 2018 às 10:12 |
Caro Cesar,
Além de ser altamente inflamável o GLP permanece em estado líquido, sob grande pressão, no botijão. Ao transferir GLP de um botijão para outro corre-se o risco de ruptura de mangueiras, vazamento de gás na fase líquida e gasosa, explosão do recipiente de destino por descontorle de pressão e incêndio. A atmosfera explosiva presente nos locais de manipulação de GLP exige uma série de cuidados, desde blindagem de aparelhos elétricos e eletrônicos até sistemas específicos de combate a incêndio e uso de EPI. Em resumo, não faça!
31 de julho de 2018 às 9:37 |
Quero substituir o P-13 por um P-45 em minha casa, vou precisar pedir CLCB no Corpo de Bombeiros ?
31 de julho de 2018 às 11:58 |
Até onde sei, o CLCB não é obrigatório para residências exclusivamente unifamiliares (mesmo que utilizem um P-45), a menos que se pretenda exercer, ali, alguma atividade comercial que exija alvará de funcionamento. De todo modo, recomendo consultar a Corporação dos bombeiros local.
30 de julho de 2018 às 23:06 |
Eu irei trabalhar na rua, Food truck preciso de um preparo rápido é possível trabalhar com um botijão P-8 em um fogão de alta pressão? Pode utilizar um botijão P-13 em um fogão de alta pressão, devidamente com a mangueira específica e o registro de alta pressão ? Ou devido as características do botijão não é permitido ? Quais são os riscos .
31 de julho de 2018 às 10:26 |
Caro Leandro,
O P-13, o P-8 e o P-5 são tecnicamente iguais (mesmo tipo de válvula e plug fusível), o que os diferencia é apenas o tamanho (comportam, respectivamente, 13 kg; 8 kg e 5 kg de GLP). Sim, todos podem ser utilizados em equipamento de alta pressão. Aqui no estado de São Paulo, entretanto, é proibido utilizar P-13 em atividade comercial (Lei Estadual nº 9.494, de 4 de Março de 1997). Assim, é melhor optar pelo P-8 ou o P-5. Como você sabe, instalação para alta pressão não utiliza regulador, de modo que o gás circulará a pressões entre 400 kPa a 700 kPa. Por isso, os riscos inerentes a esse tipo de instalação são derivados essencialmente do modo como ela é feita e do local onde o botijão será acomodado. Recomendo vivamente que a instalação seja feita por profissional qualificado.
9 de setembro de 2018 às 22:20
Afinal pode ou não pode P13 em alta pressão? No texto diz que não.
10 de setembro de 2018 às 10:11
Caro,
Tecnicamente é possível utilizar botijão P-13 para alimentar equipamentos de alta pressão, desde que se utilize adaptadores de rosca na válvula. Acontece que o P-13 foi projetado para uso em fogão comum (baixa pressão), com regulador de pressão e para uso exclusivamente doméstico. Assim, não se utiliza P-13 com fogareiro ou lampião de camping (alta pressão) acoplados diretamente sobre a válvula do botijão, pois o P-13 (e o P-8; P-7 e P-5) tem plug fusível que pode derreter com o calor e causar acidente sério. Além disso, aqui no Estado de São Paulo não se usa P-13 em equipamento de alta pressão destinado à atividade comercial (fogões industriais, chapas, fritadeiras, maçaricos etc.) pois é proibido por lei.
24 de julho de 2018 às 22:25 |
Moro em um condomínio de 20 apartamentos que utiliza GLP fornecido por uma instalação coletiva abastecida a partir de um cilindro P-190.
Cada unidade possui basicamente um fogão e um aquecedor.
A medição de consumo e cobrança é individual e feita pelo próprio
fornecedor do gás. Mas eles tem aumentado muito os preços por Kg e a reclamação é generalizada.
O condomínio está pensando seriamente em rescindir o contrato de fornecimento e operar o Sistema por conta própria,
A ideia é substituir esse P-190, reabastecido em média a cada 20 dias, por uma bateria de diversos P-45. Poderíamos ter duas baterias de 3 cilindros P-45. Uma ficaria em uso e a outra
viria a ser utilizada quando a primeira acabasse, e assim sucessivamente.
É viável fazer essa alteração ?
Quantos cilindros P-45 seriam necessários para atender o nosso consumo médio de 190 Kg a cada 20 dias ?
A canalização já existente ligada ao P-190 poderia ser reaproveitada nesse novo Sistema sem qualquer risco ?
Agradeço desde já as suas respostas.
25 de julho de 2018 às 10:45 |
Caro Maurelio,
Sim, a alteração é tecnicamente viável. Para substituir um cilindro de 190 kg será necessário instalar, pelo menos, quatro P-45 (180 kg) por bateria. A rede de distribuição (conjunto de tubulações, medidores, reguladores, registros etc.) que conduz o gás do regulador de pressão de primeiro estágio até as unidades de consumo, não precisa ser alterada (veja a norma NBR 15526). A instalação das baterias de P-45 deverá respeitar a norma NBR 13523 – Central de GLP. Lembro, entretanto, que baterias de P-45 ocupam maior espaço, a substituição e manipulação de cilindros é trabalhosa, e pode haver perda de GLP em razão da retenção do produto nos cilindros. Recomendo avaliar todos esses aspectos antes de investir na migração.
24 de julho de 2018 às 22:06 |
Para comparar o menor preço do gás eu uso o site … muito bom, tem vários revendedores no meu bairro!!
25 de julho de 2018 às 9:45 |
Desculpe, Juca, não divulgamos sites comerciais no blog.
19 de julho de 2018 às 22:44 |
Boa noite, tenho dois botijões em bateria, um aberto e um fechado. A água esfriou mas parece que o botijão ainda tem gás restante. Se eu abrir o que está cheio, porém mantendo aberto o que está quase vazio por mais uns 15 dias, este será aproveitado até o fim ? Existe risco de o gás do cilindro cheio passe para o vazio ?
20 de julho de 2018 às 10:07 |
Caro Henrique,
Se você operar a bateria com ambos os botijões abertos, e a instalação não for dotada de válvulas de retenção, então a tendência é que haja equalização da pressão, de modo que parte do gás do botijão cheio passará para o vazio. Ou seja, não há qualquer vantagem em proceder dessa maneira. A propósito, a norma ABNT NBR 13523 “Central de Gás Liquefeito de Petróleo” estabelece expressamente que “os recipientes que não estejam em utilização devem ter suas válvulas de saída mantidas completamente fechadas, mesmo quando considerados vazios”.
20 de julho de 2018 às 15:40
Prezado Montini,
Pretendo montar um food truck, com 2 botijões de gás P-13. Por questões de segurança, pretendo instalar no inicio do expediente e desinstalar os botijões após o expediente, diariamente. Esta prática é recomendável? Quais os riscos ao praticá-la?
23 de julho de 2018 às 10:53
Caro Daniel,
Em princípio, não há nenhum problema em conectar e desconectar os botijões diariamente. Entretanto, a repetição constante dessa operação poderá reduzir o tempo de vida da roscas, sobretudo da borboleta do regulador de pressão, de modo que será necessário redobrar a atenção quanto a eventuais vazamentos, além de aumentar o risco de que se cometa algum erro de operação. Quando feita adequadamente, a instalação dos botijão de gás é bastante segura, de modo que, em tese, não seria necessário desconectá-los, a menos que você pretenda remove-los do local diariamente para evitar roubo, por exemplo. Se for esse o caso, você terá que tomar uma série de cuidados com o transporte. Finalmente, lembro que aqui no Estado de São Paulo a Lei Estadual nº 9.494, de 4 de Março de 1997, proíbe o uso de P-13 em atividade comercial. Uma alternativa é utilizar o P-8, o P-7 ou o P-5.
23 de julho de 2018 às 17:54
Prezado Montini,
Grato pela pronta resposta.
Atenciosamente,
Daniel Fainguelernt
24 de julho de 2018 às 10:08
Disponha, Daniel!
17 de julho de 2018 às 13:26 |
tive que mudar meu botijão P 13 de local conforme orientação do CB o mesmo foi deslocado para 24 mts de distancia do fogão, só que agora o fogão não acende o profissional mediu perto do fogão e esta chegando 4 kg porem quando conecta a válvula e liga a mangueira no fogão o mesmo não acende o que será q esta acontecendo?
18 de julho de 2018 às 10:41 |
Caro Adriano,
Se entendi corretamente, quando o regulador de pressão não está conectado, a pressão próxima ao fogão é de 4 kgf/cm². Essa é a pressão mínima dentro do botijão (de 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm²). Quando o regulador de pressão é conectado, ele reduz a pressão interna do botijão para 2,8 kPa (0,02 kgf/cm²). Uma distância de 24 m pode implicar em alguma perda de pressão, sobretudo nos dias frios e quando o gás for chegando ao fim, mas não deveria a comprometer o fornecimento, a menos que a instalação apresente muitos pontos de perda de carga (cotovelos, luvas, registros, manômetro etc.). Uma solução seria instalar um regulador de primeiro estágio no botijão, e o regulador de segundo estágio (comum) próximo ao fogão. Para isso, entretanto, será preciso verificar a especificação do encanamento e da mangueira de conexão da linha ao botijão, que não pode ser a comum, de plástico. Recomendo consultar o profissional a respeito.
29 de junho de 2018 às 20:12 |
Gostaria de saber qual a maior distância que um botijão p -13 pode ficar do fogão, pois gostaria de tirar o botijão de dentro de minha cozinha, mas o local para colocar o botijão fica 24 metros de distância. Tem algum problema? Irei usar tubulação apropriado ( aquela amarela) se não me engano 16mm de bitola!
2 de julho de 2018 às 15:45 |
Caro Marcelo,
Em 24 metros, dependendo da instalação, pode haver alguma perda de carga (redução de pressão) mas, em princípio, não há problema. Se a tubulação a que você se refere é de cobre, tudo bem. Recomendo que a instalação seja feita por profissional capacitado.
28 de junho de 2018 às 13:58 |
Qual o percentual do GLP derivado do petróleo no produto GLP? E os percentuais de gás natural Nacional e gás natural Importado? Se não conseguir me ajudar, onde posso obter essa informação?
28 de junho de 2018 às 16:53 |
Caro Luimar,
O GLP (gás liquefeito de petróleo) é uma mistura de hidrocarbonetos derivados de petróleo, cuja composição varia. Uma amostra pode conter entre 40% a 60% de Propano; 40% a 60% de Butano; até 11% de Etano e hidrocarbonetos mais leves; e entre 0,5% a 2% de Pentano e hidrocarbonetos mais pesados. Todos são derivados de petróleo. Quanto ao gás natural o Brasil produz, atualmente, cerca de 61 milhões de m³/dia, aproximadamente 67% da demanda do País, e importa cerca de 30 milhões de m³/dia, da Bolívia. Entretanto, o Brasil pretende ser autossuficiente na produção de GN em três anos. Obtenha maiores informações no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado).
22 de junho de 2018 às 17:47 |
Quall a porcentagem maxima de água?
25 de junho de 2018 às 9:54 |
Caro Jaime,
Desculpe, você poderia ser mais específico?
22 de junho de 2018 às 8:39 |
Qual a pressão em um botijão com 13Kg em função da temperatura ambiente? Uso um manômetro pra “medir” a qtde de gás, mas sei que ela varia em função da temperatura.
22 de junho de 2018 às 14:53 |
Caro Mario,
A pressão interna em um botijão de GLP, de qualquer capacidade, varia entre 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm². Já a pressão do vapor é de cerca de 15kgf/cm² a 37,8 ºC. A variação de temperatura não altera a massa, mas altera o volume e favorece a gaseificação. É importante lembrar que o GLP é uma mistura de hidrocarbonetos, sobretudo propano e butano. O propano, por exemplo, sofre uma expansão de cerca de 0,35% por grau Celsius. Além disso, o produto dentro do botijão permanece na fase líquida e na fase vapor simultaneamente. Ou seja, manômetros fornecem apenas uma estimativa indireta da quantidade de gás. Mesmo que se desenvolvesse uma metodologia para corrigir a pressão em função da variação de temperatura (o que seria extremamente complicado) ainda assim a indicação da quantidade seria indireta e imprecisa.
19 de junho de 2018 às 19:02 |
Boa noite. Preciso levar meu gás GLP para uma distância de 4,50 metros do meu fogão no andar debaixo da casa. Sabe se o gás perde pressão a essa distância? Obrigada.
20 de junho de 2018 às 10:43 |
Cara Josi,
A perda de pressão depende do tipo de instalação (excesso de curvas, conexões, válvulas, manômetros etc.). Entretanto, uma distância de 4,5 metros, mesmo na vertical, não chega a comprometer a pressão do sistema. Recomendo utilizar encanamento adequado e que a instalação seja feita por profissional capacitado.
14 de junho de 2018 às 20:37 |
Ola, estou estudando este mundo do glp devido a um projeto, porem tenho uma questão que nao encontrei em local nenhum! Gostaria de saber tudo sobre a questão das restrições de novas fornecedoras de gás, pois pelo que venho a buscar só se é permitido comercializar apartir das grandes engarrafadoras/fornecedoras ja existentes; em uma pergunta, EU POSSO MOMTAR UMA FORNECEDORA, COM MINHA PROPIA MARCA?
Agradeço desde já!
15 de junho de 2018 às 10:22 |
Prezado Cleiton,
A resposta é sim (acesse http://www.anp.gov.br/distribuicao-e-revenda/distribuidor/glp ). A atividade de distribuição e de revenda de gás LP no Brasil é regulada pela Agência Nacional do Petróleo. Recomendo acessar o site da ANP e ler as Resoluções ANP 49/2016 e ANP 51/2016 . O link é http://www.anp.gov.br/distribuidor/303-glp-distribuidor/distribuicao-e-revenda-de-glp/3778-aviso-distribuicao-e-revenda-de-glp . Para uma visão crítica e aprofundada da questão das restrições e do marco regulatório, veja a coletânea de textos do Sindigás ” Regulação do setor de GLP no Brasil”. Acesse o PDF no link http://www.sindigas.org.br/novosite/wp-content/uploads/2017/09/Regulacao_do_setor_de_GLP_no_Brasil.pdf
8 de junho de 2018 às 1:21 |
“Posso ligar um fogão industrial de baixa pressão ao gás encanado (GN) sem ter que fazer adaptações, ou preciso instalar algum tipo de regulador?”
8 de junho de 2018 às 9:38 |
Caro Wlater,
Não, será preciso adaptar e regular os queimadores do fogão, pois a pressão de trabalho do GN é diferente da pressão de trabalho do GLP.
3 de junho de 2018 às 11:31 |
Olá. Na minha casa tem uma distância de aproximadamente 18 metros entre a central de gás e o aquecedor de passagem. Somos apenas 4 na nossa casa mas quando construí, optei por uma bateria de 4 cilindros P45 (2 x 2). A opção foi ótima porque não tenho problemas com pressão e o tempo para repor dois cilindros é de 5 meses. Mas o preço é o dobro. Gostaria de saber se posso trocar estes 4 cilindros por 8 P13(4 x 4), mesmo sabendo que a reposição cai para uns 3 meses. Estarei economizando metade no preço do gás. Estou certo ?
4 de junho de 2018 às 11:40 |
Caro Fernando,
Se você consome dois cilindros P-45 (90 kg) em 5 meses, consumirá sete botijões de 13 kg no mesmo período, ou seja, você precisaria repor 4 botijões a cada 2,8 meses. Por outro lado, dependendo do fornecedor, o preço por quilograma do GLP em cilindros P-45 pode variar entre 10% até 60% a mais que o preço por quilograma do GLP em botijões P-13. Lembro, entretanto, que o P-13 não foi projetado para operar em bateria, de modo que seria necessário proceder a uma série de adaptações na instalação. Recomendo avaliar cuidadosamente os prós e contras antes de tomar essa iniciativa.
1 de junho de 2018 às 16:51 |
O GLP possui validade? Não falo do regulador, nem da Mangueira, nem do botijão, apenas do líquido.
1 de junho de 2018 às 22:03 |
Cara Flávia,
O GLP é composto basicamente butano e propano, dois hidrocarbonetos que não sofrem alteração quando armazenados adequadamente. Por esse motivo o GLP não tem data de vencimento ou prazo de validade.
29 de maio de 2018 às 21:07 |
Boa noite
Fiquei encantada com as informações.
Estou com uma dúvida…nao entendo nada de gás.. me mudei recentemente e na minha casa instalei um p45…mais não sei se o gás está acabando…. qtos kgf/cm vem em um botijão p45?
30 de maio de 2018 às 11:48 |
Obrigado, Chisley!
Veja, a pressão interna do P-45, ou de qualquer outro tipo de botijão de GLP, varia entre 4 a 7 kgf/cm², dependendo da temperatura ambiente (mais calor, mais pressão). É possível monitorar a quantidade de GLP em um P-45 mediante o uso de um manômetro, instrumento que mede a pressão do gás, pois a pressão interna do botijão vai sendo reduzida na medida em que o gás é consumido. Manômetros para essa finalidade podem ser encontrados nas lojas especializadas de peças para gás. Recomendo recorrer a um técnico capacitado para fazer a instalação.
17 de maio de 2018 às 11:09 |
Uma dúvida o P2 mais conhecido como a butijinha ela não tem a válvula de segurança ainda se usa ela ou mesmo ainda é fabricada pelas empresas de venda de gás.existe alguma Norma que regulamenta o seu uso ou não.O corpo de Bombeiros pode fazer a apreensão deste produto ou não em que lei li dar o poder de apreensão do mesmo.
18 de maio de 2018 às 10:51 |
Cara Fransueli,
Não existe nenhum impedimento legal ao uso do P-2, mas é preciso respeitar as suas indicações de uso. O P-2 foi projetado para uso em lampiões e fogareiros de alta pressão (usados em camping, em carrinhos de pipoca etc. que não precisam de regulador de pressão). Por isso o P-2 não tem válvula de segurança (plug fusível) e não deve ser utilizado em fogões comuns. O P-2 ainda é produzido, mas nem todas as distribuidoras de GLP trabalham com esse tipo de botijão. Compre apenas de distribuidoras e revendedores autorizados (cuidado com os clandestinos!).
18 de maio de 2018 às 12:28
No caso o corpo de Bombeiros não tem retaguarda jurídica para fazer apreensão deste produto quando estiver sendo usado de forma incorreta.
21 de maio de 2018 às 10:26
Bem, não posso responder pelo Corpo de Bombeiros, mas acredito que se o uso dado ao botijão estiver colocando pessoas em risco, os bombeiros irão agir preventivamente para evitar esse risco. Recomendo consultar a corporação a respeito.
10 de maio de 2018 às 20:48 |
Boa noite! Estou aflita!!
Troquei meu botijão e acho que ainda tinha gás porque sinto um forte cheiro de gas pela casa, e não é do botijão q está em uso. O q deve fazer??
11 de maio de 2018 às 10:51 |
Cara Maria de Fátima,
Parece que você tem dois botijões, substituiu o vazio pelo cheio, e o botijão vazio permanece na casa. Pois bem, a primeira coisa é procurar o vazamento. Coloque água, ou espuma de sabão, no bocal (válvula) do botijão vazio. Se borbulhar é porque ainda existe gás no botijão (isso é comum) e a válvula automática não fechou adequadamente. Nesse caso, chame o revendedor, que fará a válvula voltar ao normal ou substituirá o botijão. Entretanto, se não houver vazamento no botijão vazio, pode ser na instalação do botijão cheio. Faça o teste da espuma de sabão na conexão entre o regulador de pressão e o botijão. Se não estiver vazando, então pode ser no fogão. Feche a válvula do regulador de pressão e verifique se o cheiro de gás permanece.
9 de maio de 2018 às 13:09 |
É proibido utilizar botijões dentro de apartamentos? SP
11 de maio de 2018 às 10:39 |
Cara Vanessa,
Aqui na cidade de São Paulo o Decreto Municipal nº 24.714/1987 proibia, até recentemente, o uso de botijão de gás, de qualquer tipo, nos edifícios que dispunham de gás canalizando. Entretanto, esse decreto foi revogado pelo Decreto Nº 57.776, de julho de 2017. Até onde sei, não há nenhuma referência, implícita ou explícita, sobre essa questão no novo Código de Obras e Edificações. Recomendo consultar o síndico do prédio a respeito, ou diretamente na Prefeitura de São Paulo.
9 de maio de 2018 às 10:26 |
Olá,
Após a troca do botijão de gás pela distribuidora, o fogão tem apresentado alguns problemas ao ligar a chama. Ela demora a acender, ao tempo em que faz um barulho que parece ser do gás saindo e sente-se o cheiro do gás. Quando acende, provoca uma chama alta, até voltar ao normal. Isso acontece quando se acende a primeira “boca” ou chama. Consultei a distribuidora e disseram que pode se estabilizar com o tempo. Mas, já faz uma semana. Parece que a vasão de gás tem sido alta. A mangueira e o registro foram colocados em janeiro/2018 e o fogão também foi comprado em janeiro. Esta é a primeira vez que houve a troca pela mesma distribuidora. Qual seria o problema e o que fazer para resolver?
Grata pela atenção,
Taís.
11 de maio de 2018 às 10:14 |
Cara Taís,
Esse fenômeno pode ser resultado de pressão excessiva, vazão excessiva ou, o que é improvável (mas não impossível) a qualidade do GLP. A pressão do gás é controlada pelo regulador de pressão, de tal modo que, independentemente da pressão interna do botijão, o gás deve chegar ao fogão com 2,8 kPa, que é a pressão padrão de trabalho dos fogões domésticos. O regulador de pressão também controla o limite superior de vazão (normalmente 1 kg/h ou 2 kg/h), enquanto cada queimador do fogão é regulado para trabalhar com uma mistura ideal de gás e ar. Quanto à qualidade do GLP, botijões sem manutenção interna adequada, ou com água (acidental ou proposital), podem provocar, em tese, interferência na chama. Se o problema persistir, seria recomendável verificar a regulagem dos queimadores. Antes disso, entretanto, talvez seja mais conveniente substituir o botijão e verificar se o problema permanece.
8 de maio de 2018 às 17:39 |
Montini, boa tarde!
Muito interessante o site e muito mais ainda sua ajuda a todos!
Minha dúvida é com relação a uma informação recebida de que seria obrigatório o uso do P45 para fogões industriais. Uso fogões de baixa pressão.
Tenho uma pequena fábrica de geleias e o botijão P13 fica do lado de fora, com uma mangueira rígida (já no lado de dentro), apropriada para esse fim, que interliga os 2 fogões de 1 boca cada, além do fogão com 4 bocas. Cada um tem sua própria saída da mangueira.
Não sinto problemas ao usar esse botijão comum e uma pessoa me disse que o P45 deixa de fornecer o gás, mesmo quando ele ainda não parece ter acabado.
Então, são duas dúvidas:
1. é mesmo obrigatório o P45, mesmo o P13 estando do lado de fora?
2. o P45 não é bem aproveitado?
Obrigada, antecipadamente.
Patrícia
9 de maio de 2018 às 10:16 |
Cara Patrícia,
Dúvida 1: A Lei Estadual nº 9.494, de 4/3/1997 dispõe, no seu Artigo 6.º: “O uso indevido do “P-13” tipifica infração punível administrativamente, sem prejuízo das sanções civis e criminais aplicáveis. § 1.º – Considera-se indevido qualquer uso do botijão “P-13″ que não o exclusivamente doméstico”. Ou seja, aqui no Estado de São Paulo (desconheço lei similar em outros estados) é proibido usar o P-13 em atividade comercial, o que não significa que é obrigatório usar o P-45. O comerciante pode usar o P-8, P-5, P-7 etc. Naturalmente, o P-45 é a melhor alternativa para quem tem consumo elevado.
Dúvida 2: Todo botijão de gás apresenta retenção de produto, sobretudo nos dias frios. Em valores relativos, tanto o P-13 como o P-45 apresentam retenção semelhante. A desvantagem é que o P-45 costuma ser mais caro, por quilograma de gás, do que o P-13, além de ter manuseio e instalação mais complexos. A vantagem é que alguns fornecedores concordam em compensar o GLP retido nos cilindros P-45 (é preciso negociar).
4 de maio de 2018 às 1:12 |
Boa noite!
Sempre usei botijão de gás de 13kg em todas as residências por onde passei. Porém, agora me mudei para um condomínio onde se usam P45 do lado externo do prédio.
Comprei o cilindro hoje e o rapaz que fez a entrega trocou o botijão lá embaixo (eu moro no segundo andar) e se foi.Ao acoplar a mangueira ao bico que sai na parede, percebi que estava saindo o gás (pelo barulho, cheiro e tato) mas as bocas do fogão não estavam acendendo. Fui até à “casinha” onde ficam os botijões e reparei que não possuía o “click”(regulador de pressão).
Agora sei que tenho que comprar essa peça para que tudo funcione normalmente, creio eu.
E ainda fica a pergunta: os “clicks” que eu usava nos botijões de 13kg podem ser usados no de 45kg?
Um forte abraço e desde já agradeço!
4 de maio de 2018 às 10:34 |
Caro Reginaldo,
Sim, em instalações simples com P-45 (um cilindro para cada domicílio, em ligação singular, como parece ser o caso) é comum que haja um regulador de pressão de estágio único junto ao cilindro. Esse regulador é específico para P-45, pois embora a pressão de saída seja a mesma do regulador usado no P-13 (2,8 kPa), o acoplamento é diferente. Nas lojas especializadas é possível encontrar kits prontos (regulador, pigtail, manômetro etc.). Embora seja relativamente simples de instalar, recomendo vivamente que o procedimento seja feito por profissional capacitado.
4 de maio de 2018 às 10:53
Muito obrigado Montini!
Esclareceu minha dúvida!
🖒🖒🖒
7 de maio de 2018 às 11:13
Disponha, Reginaldo!
3 de maio de 2018 às 9:51 |
Oi, estou com uma duvida, meu botijão fica dentro de casa mas quero colocar pra fora sem quebrar parede, a mangueira teria uns 4 metros, isso é possível? passando atrás ou dentro dos armários planejados por exemplo? Sandra Rio Claro SP
3 de maio de 2018 às 16:53 |
Cara Sandra,
Sim, é possível, mas essa ligação não pode ser feita com mangueira, pois ela tem prazo de validade e poderia se romper. Pode-se utilizar encanamento de aço galvanizado sem costura, ou tubulação multicamadas de polietileno e alumínio (apenas para interiores), ou tubulação de cobre flexível, que costuma ser a preferida para esse tipo de ligação. Qualquer que seja a opção, é muito importante que a instalação seja feita por pessoal qualificado e experiente.
30 de abril de 2018 às 12:52 |
Boa tarde, estou há alguns dias com uma dúvida e não sabia como esclarecer, até que achei esse site, acho que é minha única esperança!
Estou indo para a Alemanha daqui a dois meses e pretendo trazer de lá um forno de pizza à gás para uso doméstico. A questão é que o fabricante do forno especifica que deve ser usado gás com um regulador de pressão de 50mbar (5kPa) e já vi que o padrão dos registros brasileiros é de 2,8kPa.
Existe a possibilidade de utilizar um registro de 5kPa em botijões de gás de uso doméstico? Apesar de procurar na internet, não achei nenhum registro com pressão de 5kPa.
2 de maio de 2018 às 12:11 |
Caro Ricardo,
Você não encontrará regulador para 5 kPa por aqui, mas é possível trazer um da Alemanha e utilizá-lo no botijão com adaptador de rosca. A válvula do botijão P-13 (onde é rosqueada a borboleta do regulador) tem rosca grossa 5/8″ UNC (American Thread Coarse). Já a rosca da borboleta (macho, que é conectada no regulador de pressão) é de 1/8″ NPT (National Pipe Thread). Dependendo do tipo de rosca do regulador, talvez seja difícil encontrar adaptadores aqui, então é bom verificar lá a correspondência entre essas roscas. Além disso, veja se o forno opera com GLP (ou butano), ou apenas com propano. GLP e butano são similares, mas forno regulado para propano pode exigir nova regulagem dos queimadores para usar GLP. Boa viagem!
2 de maio de 2018 às 14:50
Martini, verifiquei que o fabricante do forno que vou comprar também tem uma versão específica do Reino Unido, que usa reguladores de pressão de 37mbar (3,7kPa).
Vc saberia dizer se existem reguladores brasileiros nessa pressão?
Em caso negativo, seria possível conseguir adaptar o regulador do Reino Unido para os nossos botijões? Eles usam um sistema de clipe e não de rosca.
Obrigado pela atenção!
3 de maio de 2018 às 10:16
Caro Ricardo,
Reguladores de 3,7 kPa costumam ser utilizados em equipamentos alimentados com propano. Não existem no Brasil. O modelo fornecido com o forno não é compatível pois o engate não é rosqueável, e pela foto não é possível identificar se esse engate pode ser substituído. O engate do outro regulador tem rosca grossa de 5/8″, mas é rosca esquerda (o aperto se dá em sentido contrário ao usual). Entretanto, como ele é rosqueado ao regulador, talvez seja possível retirá-lo e, mediante a utilização de uma luva, conectar no lugar a borboleta que usamos nos botijões daqui. Talvez seja interessante levar com você uma borboleta dessas (são baratas) a ver se podem ser adaptadas aos reguladores que você encontrar por lá.
26 de abril de 2018 às 12:05 |
Olá…bom dia.
Gostaria que me esclarece uma dúvida. Tenho um forno de mesa Mini Style Chef em que uso uma mangueira de aço.Reparei hj que a válvula que está acoplada ao gás está branca..como se tivesse uma fina camada de neve. Como nunca vi isso no meu fogão me preocupei. O que pode ser isso? Obrigada pela atenção.
27 de abril de 2018 às 10:27 |
Cara Marilda,
Primeira hipótese: A camada branca que se formou sobre o regulador de pressão (enquanto você utilizava o forno) é gelo. Se for isso, então pode ser consumo de GLP acima da capacidade de fornecimento do sistema. Acontece assim: O GLP encontra-se em estado líquido, e para passar ao estado de vapor precisa obter calor do ambiente, o que é feito através das paredes do botijão. Quando a demanda é muito grande, a retirada de calor ocorre tão rapidamente que resfria (e às vezes congela) válvulas e registros. Contudo, com um consumo médio de apenas 180 gramas por hora (informação do fabricante) o uso isolado do forno não provocaria esse fenômeno, a menos que tenha sido utilizado simultaneamente com outros equipamentos que consomem muito gás. Nesse caso, basta não usar o forno ao mesmo tempo que o fogão.
Segunda hipótese: A camada branca que se formou sobre o regulador de pressão (independentemente do forno estar em uso) é óxido. O regulador de pressão é feito de ZAMAC, uma liga de zinco cujo óxido é de cor branca. Nesse caso não há problema, mas verifique a data de validade do regulador e troque-o se necessário.
26 de abril de 2018 às 9:20 |
Bom dia, gostaria de saber qual a forma correta de descartar um botijão de gás antigo. O apartamento ficou fechado por muitos anos e o botijão ficou lá, agora preciso retira-lo. Qual seria o procedimento correto?
26 de abril de 2018 às 16:54 |
Prezada Karin,
Se o botijão estiver conectado ao fogão, basta desrosquear a borboleta do regulador de pressão. O botijão têm uma válvula que se fecha automaticamente quando o regulador é retirado. Entretanto, como o botijão está sem uso há muito tempo, a melhor forma de descartá-lo, mesmo estando vazio, é entrando em contato com o seu fornecedor de gás. Solicite a presença do entregador e peça para que ele retire o botijão e o substitua outro, cheio. Caso você não deseje substitui-lo, verifique se o fornecedor está disposto apenas a retirá-lo. As distribuidoras de GLP costumam atender sem problemas esse tipo de solicitação.
12 de abril de 2018 às 20:25 |
Boa noite.
Sou síndico do meu condomínio e responsável pelo reabastecimento do gás, no caso são 3 P190. Estou em contato com a empresa fornecedora a mais de dois meses e nada até o momento. Fui informando hoje de que somente daqui a 20 dias será realizado o reabastecimento dos tanques que estão com pouco mais de 20% da capacidade. Estou correndo o risco de ficar sem gás? Qual o limite mínimo de funcionamento dos tanques?
13 de abril de 2018 às 10:38 |
Caro David,
Cada tanque P-190 contém 190 kg de GLP. Utilizando-se uma densidade média de 2,5 g/ml para conversão em volume, obtém-se cerca de 76 m³ para cada tanque. Assim, três tanques cheios equivalerão a 570 kg ou 228 m³. Se os tanques estão com 20% da capacidade, então ainda têm, em conjunto, 114 kg ou 45,6 m³. Com esses dados, e conhecendo o consumo médio do condomínio, pode-se fazer uma estimativa da duração do GLP armazenado. O limite de fornecimento depende do tipo de instalação e da temperatura ambiente. Temperaturas elevadas favorecem a vaporização do produto, o que propicia menor retenção nos tanques e melhor aproveitamento.
6 de abril de 2018 às 9:35 |
Bom dia
Moro no segundo andar, e o botijão fica dentro de casa. Estou com planos de reformar minha cozinha e queria colocar o botijão do lado de fora ou no primeiro andar da casa. Tanto do lado de fora quanto no andar debaixo ficaria bem longe do fogão. Minha duvida é se a duração do gas seria a mesma, ou se ele perderia a força quando chegasse na metade. Se perder a força teria algo q posso usar para aproveitar melhor.
Desde já obrigada.
9 de abril de 2018 às 12:15 |
Cara Valquiria,
A pressão do gás, mesmo após ser reduzida pelo regulador de pressão (de cerca de 680 kPa para 2,8 kPa) não chega a sofrer redução significativa em função de altura de dois andares ou distância. A redução no fornecimento só é significativa quando o botijão está quase vazio, ou nos dias muito frios, quando a troca de calor entre o botijão o ambiente perde eficiência e prejudica a vaporização do GLP. Ou seja, recomendo fazer a instalação normalmente (utilize tubulação de cobre ou aço carbono, sem costura). Caso você note acentuada redução na intensidade da chama, ou na duração do botijão, pode-se alternativamente adaptar a instalação utilizando um regulador de pressão de primeiro estágio (para 150 kPa) junto ao botijão, e outro regulador de pressão de segundo estágio (o comum, para 2,8 kPa) junto ao ponto de consumo. Em qualquer caso, recomendo que a instalação seja feita por profissional capacitado.
4 de abril de 2018 às 5:31 |
Olá, seu site é incrivel, mas minha duvida parecerá boba. É o seguinte, eu morava numa casa e tive que me ausentar dela por motivo de estudos há tres anos e ela ficou fechada todo esse tempo sem ninguém e entrar lá. Acontece que o meu botijão ficou todo esse tempo acoplado no fogão, mas a com a valvula da mangueira fechada, é claro. Mas o fogão não foi ligado todo esse tempo e o gás ficou lá parado. Agora retornei e resolvi me mudar de lá. Ainda não liguei o fogão por medo de acontecer algum coisa, explodir, vazad gás sei lá. Sei que o botijão ainda está pela metade. Então minhas duvidas são:
1- Acha que há algum perigo de vazar gás ou explodir?
2- Outra coisa, será que posso transportar esse botijão para o meu novo endereço no caminhão de mudança e usar ele sem perigo?
3 – Tem como eu apenas me livrar dele pedindo para o distribuidor recolhe lo ou trocar por um novo cheio, esse estando na metade?
Sei que parece duvidas bobas, mas estão me tirando o sono. Muito onrkgado.
4 de abril de 2018 às 11:20 |
Prezado Tarço,
Suas dúvidas são bastante pertinentes. O botijão não irá explodir, mas poderá haver vazamento de gás caso a mangueira esteja com alguma fissura. Por isso, antes de usar o fogão, recomendo substituir a mangueira e regulador de pressão, pois podem estar vencidos. Como ficou muito tempo conectado, ao retirar o regulador a válvula automática do botijão pode não retornar imediatamente. Se isso acontecer o gás começará a escapar antes que você termine de retirar o regulador. Não se assuste, apenas rosqueie o regulador novamente. Sim, tecnicamente é possível transportar o botijão, desde que seja em carroceria aberta, em pé, imobilizado e protegido de choques. Sim, você pode pedir ao entregador que desconecte e remova o botijão atual e o substitua por um novo, que eventualmente poderá ser entregue no seu novo endereço.
29 de março de 2018 às 11:18 |
eu quero transferir a empresa para outro empresario, o que e necessário, para que ele possa revender o gas.
29 de março de 2018 às 15:58 |
Caro Samuel,
Você deve consultar a Junta Comercial do seu estado. Aqui em São Paulo é a JUCESP (https://www.jucesponline.sp.gov.br). Quanto à manutenção da revenda de gás, você deve procurar a empresa fornecedora e informar-se a respeito.
14 de março de 2018 às 12:15 |
Caro Montini, estou realmente impressionado com sua disposição, altruísmo e, principalmente com a educação, gentileza e conhecimento técnico de suas respostas, ao longo de tantos anos, a essas centenas e centenas de comentários. Receba meu mais sincero parabéns!
Minha dúvida é a seguinte:
Vou viajar para os EUA e estou pensando em trazer uma churrasqueira a gás de lá. Marcas que aqui são vendidas por 6 mil reais, lá custam 200 dólares no Walmart. E são vendidas em caixas bem compactas, fáceis de transportar e de despachar no aeroporto. Mesmo que eu tenha que pagar taxas pela bagagem extra no embarque, ainda é uma excelente compra.
Porém, um amigo me disse que o gás de cozinha que usam lá, o propano, tem uma pressão diferente (maior) do nosso GLP daqui do Brasil, e que talvez o regulador de.pressão da churrasqueira tenha que ser trocado aqui.
Disse também que lá usam bicos diferentes para conexão de gás.
Essas informações procedem?
Se sim, consigo fazer as adaptações aqui no Brasil? Ficam muito caras?
Uma vez mais, parabenizo-lhe pelo que tem feito nesse site, distribuindo conhecimento e gentileza gratuitamente, e agradeço-lhe, desde já, pela atenção.
Grande abraço!
Alexandre
15 de março de 2018 às 15:46 |
Caro Alexandre,
Antes de tudo, obrigado pelas palavras gentis. Nos EUA, os equipamentos que usam GLP ou butano tem pressão padrão igual àquela usada aqui, ou seja, 28 mbar ou 11″ water gauge (2,8 kPa). Para o propano a pressão é maior, de 37 mbar ou 14″ water gauge (3,7 kPa). Como no Brasil os equipamentos de baixa pressão não usam propano puro, você não encontrará esses reguladores de pressão aqui. Portanto, se a churrasqueira pretendida trabalhar com butano ou GLP, tudo bem, mas se trabalhar com propano você terá que comprar um regulador de pressão americano (para 37 mbar) e, nesse caso, terá que verificar o tipo de rosca para conexão. Aqui a válvula do botijão tem rosca grossa 5/8″ UNC (American Theread coarse). Já a rosca da borboleta (macho, para conexão no regulador) é de 1/8″ NPT (National Pipe Thread). Adaptadores de rosca não são caros, mas dependendo do tipo de rosca talvez seja difícil encontrá-los.
9 de março de 2018 às 17:49 |
Boa tarde, gostaria de saber sobre os economizadores de gás. Me ofereceram um da marca inveg, porém verifiquei que não há certificação do INMETRO. Você conhece este produto? Se sim, indicaria seu uso? Deade ja agradeço.
12 de março de 2018 às 11:42 |
Caro Arthur,
Os fabricantes deste e de outros tipos de dispositivos que alegam reduzir o consumo de gás não revelam seu princípio de funcionamento, e é difícil avaliar a sua eficácia sem conhecer o seu modo de operação. Parece que tais dispositivos funcionam como uma válvula redutora de vazão de gás. Se de fato for assim, uma boa regulagem nos queimadores do fogão terá o mesmo efeito. Seja como for, não é aconselhável conectar ao botijão qualquer tipo de dispositivo além do regulador de pressão, ainda mais sem certificação do Inmetro.
8 de março de 2018 às 22:33 |
Olá Montini , tô construindo minha casa com churrasqueira , forno e 2 fogões a gás. Tudo vai ser interligado com tubo de cobre 3/8 e tô querendo usar o P45 pois cozinhados bastante em casa. Vê algum risco em usar o P45 no meu caso?
Abraço
9 de março de 2018 às 10:36 |
Caro Tiago,
Se você tem espaço suficiente para abrigar o P-45, não há nenhum inconveniente. Lembre-se de que a instalação desse tipo de cilindro requer mangueira especial (pigtail), manômetro, registros adequados etc. Desde que a instalação seja feita por profissional qualificado, não há qualquer risco adicional.
8 de março de 2018 às 13:36 |
Qual é o percentual líquido dentro de um P-20?
É possível Instalar um botijão P-20 na posição vertical para alimentar um fogão e/ou aquecedor de passagem de água?
9 de março de 2018 às 10:29 |
Caro Enes,
Tanto os cilindros P-20 e P-20i, como os demais botijões, apresentam quando cheios cerca de 85% do seu volume de GLP na fase líquida e cerca de 15% na fase vapor. O P-20 é de uso exclusivo para empilhadeiras. Não é possível utilizá-lo para qualquer outra finalidade, pois a válvula do cilindro é projetada para fornecimento de GLP na fase líquida. Ou seja, você não deve nem pensar em fazer adaptações desse tipo.
19 de fevereiro de 2018 às 17:43 |
Tenho uma instalação para até dois botijões P45 para alimentar um aquecedor de passagem Rinnai REU157br (vazão de 15l/minuto – mímina de 3,5l/min – Comsumo máxmo 1,76kg/h da gás), o qual é apenas como suporte a meu aquecimento solar, ou seja, ligo apenas após 3 dias sem sol e serve para esquentar a água armazenada no boiler de 600l. Além desse aquecedor uso o gás para um cooktop e um formo, ambos residenciais. No momento só tenho instalado 1(um) P45. A distância do sistema até os aparelhos deve ter uns 15m de tubulação de cobre. Sei que a produção de cada P45 seria de 1kg/h, ou seja, se fosse usar só o aquecedor no máximo 1 p45 não seria suficiente. Como ainda não usei o cooktop, o formo e o aquecedor juntos, o sistema está normal. O problema é que instalei dois manômetros com medição de até 10kfg e nenhum deles funcionou, não marcaram nada…Instalei os manômetros antes da entrada no regulador de pressão. Estou fazendo algo de errado?
21 de fevereiro de 2018 às 10:48 |
Caro Allyson,
Se entendi corretamente, você tem uma instalação em bateria (dois cilindros interligados conectados na mesma tubulação através de pigtails) mas está usando apenas um cilindro. E instalou dois manômetros antes da entrada do regulador de pressão. Se for isso, está sobrando manômetro na sua instalação, basta retirar um deles. Se, entretanto, você instalou um manômetro e, como não funcionou, instalou outro e este também não funcionou, então é preciso checar a instalação. De todo modo, o manômetro para 10 kgf/cm² está corretamente especificado e a instalação deve ser feita próxima do cilindro, a montante do regulador.
16 de fevereiro de 2018 às 15:02 |
É possível que o gas liquido dentro da botija possa enferrujar o aço? Ou o coloração (ferrugem) do liquido contido dentro do gas pode indicar fraude?
19 de fevereiro de 2018 às 11:20 |
Caro Stefanni,
O GLP não oxida o aço carbono. A existência de ferrugem dentro do botijão se deve à presença de umidade decorrente dos processos de manutenção e requalificação, quando esses recipientes são lavados internamente com água ou vapor d’água. Entretanto, excesso de ferrugem pode indicar manutenção mal feita ou, mesmo, adição de água com o objetivo de fraudar o consumidor, o que costuma ser feito por revendedores clandestinos. Na dúvida, entre em contato com o seu distribuidor de GLP.
14 de fevereiro de 2018 às 21:52 |
Olá, meu botijão esta fazendo um ”barulhinho” um pouco diferente do anterior qnd o fogão esta ligado, em qual situação eu devo me preocupar com o ”barulhinho”?
15 de fevereiro de 2018 às 9:39 |
Caro Edvaldo,
O botijão não tem partes móveis, exceto a válvula automática do bocal, e esta só se movimenta quando o regulador de pressão é colocado ou retirado. Pequenos ruídos se devem à passagem do gás, ao acionamento do diafragma do regulador de pressão, ou mesmo quando o aro inferior do botijão estiver desalinhado, de modo que a leve trepidação provocada pela passagem do gás o faça oscilar sobre o piso. Isso tudo é normal. Entretanto, caso o regulador de pressão apresente ruídos mais pronunciados, pode estar com defeito ou no fim da sua vida útil (verifique a data de validade do regulador e da mangueira) e precisará ser substituído. Além disso, não havendo cheio de gás (que indica vazamento), não há com o que se preocupar.
7 de fevereiro de 2018 às 23:23 |
É possível instalar em botijão de gás P5 ou P13 essas mangueiras de cobre flexíveis?
No texto desta página cita apenas a tradicional mangueira de plástico com a tarja amarela.
8 de fevereiro de 2018 às 10:28 |
Caro Michael,
As mangueiras plásticas aprovadas pelo Inmetro são indicadas para as instalações domésticas mais comuns, pois têm baixo custo. Elas operam apenas com regulador de pressão (baixa pressão) e não são resistentes ao calor. Já mangueiras com revestimento de malha metálica (cobre, aço, latão, tombak etc.) são muito variadas e atendem a diversos propósitos. Os modelos para uso em instalações domésticas de baixa pressão (GLP ou GN) são indicados quando a mangueira precisa passar próxima ao forno (caso dos cooktops, por exemplo) pois elas são resistentes ao calor.
31 de janeiro de 2018 às 8:37 |
Gostaria de saber se existe algum risco do uso da alavanca do regulador de gás parcialmente aberta?
31 de janeiro de 2018 às 11:11 |
Prezado Carlos,
A alavanca a que você se refere aciona uma válvula que abre ou fecha a passagem de gás. Ela foi projetada para ficar apenas em duas posições, fechada ou aberta. Se ela for mantida parcialmente aberta poderá provocar uma redução na quantidade de gás fornecida. Não há perigo, mas isso poderá comprometer o desempenho do fogão e, em longo prazo, comprometer a própria válvula.
30 de janeiro de 2018 às 20:53 |
Eu tenho um forno a gás (projeto caseiro) que funciona em alta pressão, porém quando os botijões de gás estão abaixo da metade e consequentemente perdem o pressão inicial de quando estão cheios, o forno não funciona da forma como deveria. Pensei em colocar um regulador de pressão no botijão de gás p13 para manter a pressão de funcionamento. Vc acha que daria certo? Ou a perca de pressão seria devido ao sistema estar subdimensionado, ou seja, consome mais gás do que o botijão p-13 consegue evaporar, pois observo que o tempo de uso constante dos botijões é de 4h seguidas. E conforme as horas de uso vão passando, percebo que o botijão vai ficando gelado e com gotículas de água ao redor e a pressão da chama diminui mesmo com a válvula de alta pressão totalmente aberta.
30 de janeiro de 2018 às 21:00 |
O botijão P-13 vaporiza cerca de 600 g/h, tem alguma ideia de como posso medir a vaporização que meu forno demanda? Tento em vista que esse forno é um projeto caseiro.
31 de janeiro de 2018 às 11:02
Cara Natasha,
Depende do tipo de forno. Fornos para vidro ou cerâmica (acima de 900 °C) consomem muito combustível. O cálculo do consumo irá depender do volume interno do forno, seu formato, tipo de revestimento, queimadores, bicos, temperatura de trabalho etc. Para fornos de construção doméstica o jeito é fazer alguns ensaios. Com uma boa balança antropométrica doméstica, pese os botijões que você irá utilizar (use botijões recém adquiridos, ou seja, plenamente cheios) e anote. Instale os botijões e inicie a operação normal do forno (anote o horário de início, quando da abertura das válvulas). Anote o horário de término (quando você fecha as válvulas), aguarde o forno arrefecer, retire os botijões e pese-os novamente. A diferença entre o peso dos botijões antes e depois de utilizados dará o consumo de gás para aquele trabalho. Divida esse resultado pelo tempo de operação e você obterá o consumo por hora, em quilogramas.
31 de janeiro de 2018 às 10:04 |
Cara Natasha,
Ótimo diagnóstico! O sistema está subdimensionado. Reguladores de pressão servem apenas para reduzir a alta pressão do botijão (cerca de 700 kPa) para operar em redes (150 kPa) ou para baixa pressão (fogões domésticos, cerca de 2,8 kPa). Veja, o GLP recebe calor através da parede do botijão para ser vaporizado. Assim, quando a demanda é superior à capacidade vaporização o botijão fica gelado, o que reduz ainda mais a troca de calor. Será preciso avaliar o consumo do forno (em kg/h) e redimensionar o sistema. Se o consumo for realmente elevado (para cerâmica, por exemplo) o ideal seria optar por uma bateria de P-45. Recomendo recorrer a um profissional especializado para fazer a readequação.
24 de janeiro de 2018 às 1:23 |
Adquiri uma churrasqueira a gás GLP, com 5 espetos. Em seu manual é solicitado o uso de botijão P13. Eu poderia utilizar um P5 normalmente, sem riscos, já que ambos são de baixa pressão? Qual motivo real seria exclusividade para usar apenas o P13? Ambos não possuem o mesmo “bocal” no registro? Obrigado por sua prestatividade.
24 de janeiro de 2018 às 9:33 |
Caro Eduardo,
De fato, tanto o P-13 como o P-5 possuem as mesmas características, válvula com mesma bitola de rosca, e são utilizados basicamente em equipamentos de baixa pressão. O que os diferencia é a quantidade de gás que cada um deles fornece por hora: O P-13 vaporiza cerca de 600 g/h enquanto o P-5 vaporiza cerca de 400 g/h (nos dias frios essa vazão diminui). Assim, se a churrasqueira tem consumo elevado (mais de 400 gramas de gás por hora), talvez o P-5 não consiga alimentá-la adequadamente. Recomendo verificar o consumo. Se este for compatível com o P-5, pode utilizá-lo.
24 de janeiro de 2018 às 10:26
Primeiramente, muito obrigado pela resposta. Apenas mais uma dúvida, a churrasqueira possui 2 queimadores, com consumo de 200g/h cada. Ou seja, total de 400g/h. Por bater exatamente na consumo limite, você acha que ainda assim o P-5 resolve?
29 de janeiro de 2018 às 10:21
Caro Eduardo,
O consumo nominal dos equipamentos nem sempre corresponde exatamente ao consumo efetivo. Quanto ao botijão, para passar à fase gasosa o GLP precisa trocar calor através das sua paredes, de modo que quanto maior for a sua superfície (e quanto maior for a temperatura ambiente), mais eficiente será a troca e mais gás será vaporizado. Lamento, mas não há como ter certeza. Talvez valha a pena experimentar o P-5 a ver como ele se comporta.
17 de janeiro de 2018 às 20:14 |
Se desconectar um botijão de gás cheio do fogão, pra mudanças,o botijão explode?
18 de janeiro de 2018 às 10:53 |
Cara Ana,
Não! Fique tranquila, botijões não explodem. Para desconectar basta retirar o regulador de pressão (registro ou click) desenroscando a borboleta com as mãos. Os botijões dispõem de uma válvula interna que se fecha automaticamente quando o regulador é retirado, impedindo que o gás saia.
16 de janeiro de 2018 às 21:16 |
Olá Boa Noite Amigo, construi um forno a gás aqui em casa para queimar peças cerâmicas e irei colocar um butinao P-45 para ter mais pressão minha dúvida é qual regulador de pressão devo usar, a queima será de aproximadamente 9 horas de queima, começando bem lentamente até atingir 1020 graus, eu uso 4 maçaricos daqueles simples mesmo tipo “pela porco” na primeira queima de teste que fiz eu usei dois butijoes P-13 e dois maçaricos porém não consegui atingir a temperatura só foi ate 750 graus, acredita que esse butijao P-45 eu consigo trabalhar? E qual regulador me aconselha?
18 de janeiro de 2018 às 10:32 |
Caro Murilo,
Todos os modelos de botijões de GLP têm a mesma pressão interna, o que varia é a capacidade de vaporização de gás. Um P-45 fornece cerca de 1000 gramas de gás por hora, enquanto um P-13 fornece apenas 600 g/h. Reguladores de pressão são usados para reduzir a pressão do botijão. A maioria dos maçaricos trabalha com alta pressão e não usa regulador. São acoplados diretamente no botijão mediante válvula e registro apropriados. Dependendo do modelo, do diâmetro do queimador etc. os maçaricos tipo lança-chamas podem consumir entre 500 g/h até 1700 g/h. Pelo seu relato, parece que os seus maçaricos têm consumo elevado. Recomendo verificar o consumo dos maçaricos para dimensionar o tipo e a quantidade de botijões que serão necessários.
15 de janeiro de 2018 às 3:32 |
Olá tudo bom ?
Qual o melhor regulador a gas que devo usar para meu Botijao P45 em casa, onde usarei aquecedor a gas para chuveiro e torneiras, meu aquecedor e de 25 litros.
Obrigado
15 de janeiro de 2018 às 10:45 |
Caro Fábio,
Para alimentar uma única residência com cilindros P-45 costuma-se utilizar o regulador de estágio único, com pressão de entrada compatível (acima de 10 kg/cm²) e baixa pressão de saída (2,8 kPa). A vazão do regulador (e até mesmo o número de cilindros da bateria) irá depender do consumo, que precisa ser calculado. Existem reguladores de 7 kg/h, 12 kg/h etc. Entretanto, recomendo vivamente que o dimensionamento, projeto e instalação da rede sejam feitos por profissional qualificado.
4 de janeiro de 2018 às 20:38 |
Boa tarde. Tenho instalado no meu PI da casa um regulador aliança amarelo, que possui pressão de entrada de 5 Kfg e saída de 2,8kpa. A pressão da linha do condomínio é de 1,5 Kfg. O regulador portanto tem uma pressão de entrada menor que a especificada. Isso implica em algum problema?
Atte
8 de janeiro de 2018 às 9:47 |
Prezada Lilian,
A pressão de 1,5 kgf/cm² (cerca de 150 kPa), é a pressão normal (padrão ABNT) de trabalho das redes internas de distribuição de GLP. A saída de 2,8 kPa também é padrão para todos os equipamentos de baixa pressão (fogões e fornos domésticos). Assim, se o regulador tem pressão de entrada de 5kgf/cm², (490 kPa), então suporta com folga a pressão da rede interna.
9 de janeiro de 2018 às 21:39
Muito obrigada pela explicação 👏👏👏
10 de janeiro de 2018 às 9:11
Disponha, Lilian!
28 de dezembro de 2017 às 17:25 |
Olá,
Eu possuo um motorhome que possui um P13 para as necessidades de gás .
Pretendo viajar por vários países da américa do sul e central e já sei que o abastecimento de gás vai ser um problema. Pensei em fazer um dispositivo em que pudesse “bombear” o gás e recarregar o meu P13 sem ter que substituí-lo em cada pais que eu passar.
Algum risco neste processo ?
29 de dezembro de 2017 às 11:24 |
Prezado Carlos José,
O dispositivo de transferência, normalmente uma mangueira para alta pressão (500 psi) com uma válvula dotada de registro em cada ponta, precisaria ter vários adaptadores de rosca para os diferentes tipos de válvula dos botijões estrangeiros. O gás (em estado líquido) é transferido por gravidade, e qualquer vazamento provoca acidente sério. É difícil controlar a quantidade que se está transferindo sem uma balança adequada. No caso, a transferência teria que ser feita apenas a partir de botijões com menos de 13 kg, para evitar risco de explosão do botijão receptor. Ou seja, não recomendo o procedimento. A propósito, botijões apenas com butano costumam operar com pressão de cerca de 2,8 kPa (a mesma dos botijões daqui), mas os botijões apenas com propano operam com pressões até 3,7 kPa, o que implicaria, em tese, na substituição do regulador de pressão.
15 de dezembro de 2017 às 23:12 |
Não sei se essa pergunta já foi respondida mas, vamos lá!
Moro em uma cobertura alugada atualmente. Na cozinha do ap, tem gás encanado. Mas queríamos montar outra cozinha na cobertura para festas e afins. Pensei em por um fogão de duas bocas e forno porém li que é proibido ter botijão em condomínios.
Essa proibição é para todo e qualquer botijão? Se eu colocar um P5, é válido? Ou um portátil, o tal P2?
Att
18 de dezembro de 2017 às 11:07 |
Cara Rachel
O é melhor consultar o síndico a respeito, pois ele deve estar ciente de eventual legislação (ou dispositivo na convenção do condomínio) que proíba o uso de botijões de GLP nos apartamentos. Aqui na cidade de São Paulo, por exemplo, o Decreto Municipal nº 24.714/1987 proibia o uso de botijão de gás, de qualquer tipo, nas edifícios que dispunham de gás canalizando. Entretanto, esse decreto foi revogado pelo Decreto Nº 57.776, de julho de 2017. De todo modo, caso a administração do seu condomínio não se oponha à utilização de botijão, recomendo optar pelo P-5, P-8 ou mesmo P-13, e fogão de baixa pressão. O P-2 destina-se apenas a fogareiros e lampiões de alta pressão.
18 de dezembro de 2017 às 16:09
Boa tarde Montini.
Fui analisar o Decreto Nº 57.776, de julho de 2017, para ver se entendia que essa proibição do botijão de gás foi realmente revogada, mas não entendi se realmente o foi, pois não encontrei o ponto que fala disto. Talvez pela linguagem extremamente técnica e entediante fique mais difícil entender.
Meu interesse nisso se dá ao fato de eu morar em um apartamento com gás encanado para fogão. Porém acabei comprando uma churrasqueira à gás, que tem carrinho de suporte e tudo, com compatibilidade para botijão GLP P13 ou P5.
Gostaria de saber se eu poderia utilizar o P5, por ser compacto, na churrasqueira, na área de serviço que posui ventilação constante? Será que pode dar problemas legais?
Obrigado!
19 de dezembro de 2017 às 10:27
Caro Samuel,
Também não encontrei nenhuma referência, implícita ou explícita, sobre essa a questão no novo Código de Obras e Edificações. Mesmo as instituições afetas ao assunto parece que ainda não tomaram conhecimento do recém aprovado COE. Com relação ao tipo de botijão a ser utilizado (assunto onde fico mais confortável para opinar) creio que o P-5 é a melhor opção. Além dos cuidados de praxe, lembre-se de que o botijão e a mangueira não podem ser expostos ao calor (o plugue fusível do botijão se rompe a temperaturas pouco acima de 70°C).
12 de dezembro de 2017 às 12:09 |
Comprei uma churrasqueira a gás e tenho um botijao P2…a churrasqueira tem dois queimadores, é apropriado usar o p2? Ou é perigoso? Qual outro seria indicado, o p5? Grato plea atençao.
13 de dezembro de 2017 às 9:31 |
Caro Paulo,
O botijão P-2 foi desenvolvido para uso em fogareiros e lampiões de alta pressão, geralmente acoplados diretamente sobre o botijão, e não utilizam regulador de pressão (registro ou click) para operar. Se a sua churrasqueira for de alta pressão, pode usar P-2. Se, no entanto, a sua churrasqueira for de baixa pressão (2,8 kPa, mesma pressão de trabalho de um fogão comum), vai precisar de regulador de pressão e não pode operar com P-2 (as roscas sequer são compatíveis). Nesse caso, use o P-5.
6 de dezembro de 2017 às 0:56 |
Gostaria de uma orientação.
Moro num prédio de 2 andares, onde meu apartamento fica no egundo andar e os cilindros individuais de p45 na garagem.
A assistência técninca foi fazer a instalação do cooktop e forno a gás, e junto fez a instalação do cilindro.
Porém utilizaram um registro amarelo que é industrial. Pelo que consultei a vazão dele é de 12 kg/h e não de 7 kg/h como dos outros vizinhos.
Será que posso ter problemas?
A chama do cooktop está muito alta, será que tem alguma relação com esse registro?
6 de dezembro de 2017 às 9:46 |
Cara Elaine,
Se os cilindros são individuais, ou seja, um para cada apartamento, não há necessidade de instalar um regulador de pressão de 12 kg/h. Aliás, até mesmo um regulador de 7 kg/h estará superdimensionado, e isto porque um cilindro P-45 fornece apenas cerca de 1 kg/h. É possível encontrar no mercado reguladores de pressão para P-45 com vazão menor, de 4 kg/h ou 5 kg/h. De todo modo, o regulador de 12 kg/h não irá comprometer o fornecimento de GLP (a chama alta se deve, provavelmente, à regulagem do cooktop). O único inconveniente é que um regulador de 12 kg/h custa o dobro de um regulador de 7 kg/h.
3 de dezembro de 2017 às 21:33 |
Olá.. troquei a válvula antiga por uma nova e o botijão de gás por um novo, Após a instalação, quando acendo o fogo, ouço o som do gás passando . Gostaria de saber se este sim é normal?
4 de dezembro de 2017 às 9:06 |
Cara Liliane,
Sim, um leve ruído é normal. Por via das dúvidas, refaça os testes com espuma de sabão (inclusive nas conexões, já que você substituiu o regulador de pressão) para ver se há algum vazamento, e fique atenta ao cheiro típico de gás. Não havendo vazamento, não há problema.
3 de dezembro de 2017 às 13:21 |
Comprei um botijão cheio e a chama está 90% alaranjada. Com o botijão anterior estava azulada. Será que está adulterado?
4 de dezembro de 2017 às 9:00 |
Caro Luciano,
A alteração da cor da chama deve-se, normalmente, à queima incompleta do gás ou à presença de impurezas. A queima incompleta ocorre quando o queimador do fogão está desregulado, o que não parece ser o caso. Por outro lado, quando se utiliza o botijão imediatamente após ele haver sido instalado, existe maior probabilidade de haver impurezas em suspensão, que com o tempo se depositam novamente no fundo do recipiente. Ou seja, se o problema persistir por mais um ou dois dias, solicite ao revendedor a substituição do botijão, pois este pode estar com muita impureza, geralmente em razão da má manutenção do botijão vazio.
30 de novembro de 2017 às 13:20 |
olá, boa tarde..
estou montando uma hamburgueria e comprei dois equipamentos: um chairbroiller(grelha vazada para hamburgueres á gas) e uma chapa de lanches, o consumo das duas juntas é de 2,57kg/h e pressão do gas glp 285mmCA.
quantos botijões p 45 irei precisar para manter tudo funcionando em perfeito estado
1 de dezembro de 2017 às 8:57 |
Caro Lucas,
Um cilindro P-45 fornece cerca de 1 kg de GLP por hora. Assim, para manter os equipamentos em operação simultânea serão necessários de três cilindros montados em bateria. Se a distância entre a bateria e os equipamentos for curta pode-se utilizar um regulador de pressão de estágio único com vazão de, no mínimo, 4 kg/h (pois os equipamentos são de baixa pressão). Se a distância for muito longa, talvez seja preciso utilizar um regulador de primeiro estágio junto à bateria, (além de manômetro, válvulas retenção etc.) e um regulador de segundo estágio próximo ao ponto de consumo. Recomendo que o projeto e a instalação sejam feitos por profissional capacitado.
21 de novembro de 2017 às 20:24 |
Boa noite. Fui atender um estabelecimento que a central de gás não possuía válvulas redutoras de pressão logo após as botijas, as mesmas estavam em cada fogão. Isso acarreta que a tubulação de gás interna fica pressurizada entre 4 e 7 kgf/cm², minha pergunta é existe alguma norma que permite estas instalações, qual seria??? Obrigado.
22 de novembro de 2017 às 10:40 |
Caro Felipe,
A rede primária de distribuição interna de gás (para equipamentos de baixa pressão) deve operar com pressão não superior a 150 kPa (1,53 kgf/cm²), conforme estabelece a norma ABNT 15526. É fundamental utilizar regulador de pressão de primeiro estágio e demais dispositivos (válvula de bloqueio por sobrepressão, válvulas de retenção etc.). Recomendo informar o responsável pelo estabelecimento sobre a necessidade de adequar a instalação e, se for o caso, avisar o corpo de bombeiros local.
18 de novembro de 2017 às 16:50 |
tenho 2 botijões p 13 para usar na cozinha e no aquecedor de água é verdade que não posso ligar os dois ao mesmo tempo se meu registro tem duas entradas, porque um que esteja com a pressão mais baixa vai para o outro botijão e quando a pressão dos dois está baixa o meu aquecedor desliga sozinho.
21 de novembro de 2017 às 8:56 |
Caro Antonio,
Depende de como a instalação foi feita. De fato, botijões com diferentes quantidades de gás e, por consequência, com diferentes pressões internas, tendem a equalizar a pressão quando conectados um ao outro, a menos que a instalação seja provida de válvula de retenção que impeça retorno do gás.
17 de novembro de 2017 às 10:55 |
Olá, gostaria de saber se posso comprar o gás de cozinha de 13kg, usando um vasilhame diferente do vendedor.? Ele é obrigado ou não, por lei, a pegar o meu vasilhame?
17 de novembro de 2017 às 14:11 |
Caro Fábio,
A esse respeito a ANP (Agencia Nacional do Petróleo) estabelece que o revendedor de GLP é obrigado a aceitar, na hora da venda, botijões amassados ou enferrujados, de qualquer marca, na troca por um recipiente cheio. Ou seja, o revendedor de GLP não pode se recusar a aceitar botijões de qualquer marca, mesmo amassados ou enferrujados, na troca por um botijão cheio. Caso haja recusa do revendedor você pode denunciá-lo ao Centro de Relações com o Consumidor da ANP, pelo telefone 0800 970 0267. O site da ANP é http://www.anp.gov.br/wwwanp/
15 de novembro de 2017 às 23:19 |
Olá tenho na minha residência um botijão de gás P 13 que ainda possui gás porem ele está sem utilização gostaria de saber como faço para guardar sem que haja nenhum risco de explosão?
16 de novembro de 2017 às 9:44 |
Cara Paula,
O botijão de gás deve ser guardado em local ventilado, seco, ao abrigado das intempéries (sol, chuva etc.) e longe do alcance das crianças e animais. Deve ser mantido sempre em pé em superfície nivelada. Não deve ser empilhado. Não coloque nada sobre ele. Antes de guardá-lo, faça um teste com espuma de sabão sobre a válvula para ver se há vazamento. Botijões de gás não explodem espontaneamente, mas podem vazar. Por isso, embora o GLP tenha validade indeterminada, não é aconselhável guardar o botijão em casa por muito tempo, pois o anel de borracha de vedação da válvula pode ressecar e causar vazamento de gás. Se você não pretende usá-lo, livre-se dele.
5 de novembro de 2017 às 21:51 |
posso usar GN no botijão p13 (glp)
6 de novembro de 2017 às 9:57 |
Caro Davis,
Não, definitivamente! Esses gases têm características diferentes e pressões de trabalho diferentes. Por exemplo, a pressão do GLP em um botijão P-13 cheio é de cerca de 7 kgf/cm², enquanto a pressão de um cilindro para GNV cheio é de 220 kgf/cm². Ou seja, um botijão de gás utilizado para armazenar GNV em um veículo poderia facilmente explodir.
2 de novembro de 2017 às 3:28 |
Para cilindros P-20 (empilhadeiras) qual a forma correta de ser abastecido, vertical ou horizontal? e se existe alguma NORMA para essa operação?
Grato.
6 de novembro de 2017 às 10:59 |
Caro Rafael,
Os cilindros P-20 trabalham sempre na horizontal. O pessoal que opera empilhadeira deve ser treinado conforme a norma NR 11 (Norma Regulamentadora do Ministério do trabalho e Emprego). A substituição de cilindros deve ser feita sempre com dois operadores treinados e protegidos por EPIs.
31 de outubro de 2017 às 4:15 |
Meu botijão de gás está pela metade, o que acontece que a chama está saindo avermelhada?
Pretejando os fundos das panelas
Obrigado
31 de outubro de 2017 às 8:54 |
Caro Luciano,
A chama avermelhada e a fuligem ocorrem quando a queima do gás é incompleta. Isso costuma acontecer quando o gás está chegando ao fim e transporta partículas da borra que se forma no fundo do botijão, ou então quando a regulagem da mistura gás/ar, nos queimadores do fogão, está desequilibrada. Se o botijão ainda contém bastante gás, então o problema pode estar nos queimadores do fogão, que talvez precisem ser regulados.
23 de outubro de 2017 às 14:59 |
Preciso alimentar um aquecedor de passagem Rheem 26l x com botijões P13. Nao há possibilidade de utilizar P45. Devo utilizar 1, 2, 3 ou 4 botijões em bateria?
24 de outubro de 2017 às 8:48 |
Caro Daniel,
O manual informa que esse aparelho consome 3,11 kg/h de gás. Como um botijão P-13 fornece cerca de 0,6 kg/h (o P-45 fornece cerca de 1 kg/h), em tese seriam necessários pelo menos 5 botijões P-13 em bateria apenas para o aquecedor. Lembro que botijões P-13 não foram concebidos para operar em bateria.
24 de outubro de 2017 às 9:41
Agradeço a pronta resposta, Montini. Este valor de 3,11 kg/h é o consumo máximo, quando a potência total do aparelho está sendo utilizada. Procurei o valor do consumo mínimo para acionamento em toda internet (inclusive no site do fabricante) mas não achei… Baseado na sua experiência com aquecedores, qual o valor que vc estima?
25 de outubro de 2017 às 10:03
Caro Daniel,
O consumo de GLP do aquecedor está relacionado à vazão (litros por minuto) e à temperatura pretendida. O seu aquecedor começa a funcionar com vazão de 3,5 litros por minuto. Para aquecer esse fluxo de água a 60 °C (temperatura de um banho bem quente) o aquecedor consumirá, provavelmente, cerca de 0,42 kg/h. Obviamente essa vazão não atenderá, nem de longe, as necessidades de quem opta por um aquecedor de grande capacidade como o seu.
16 de outubro de 2017 às 19:03 |
Prezados,
Um forno de assar pão de dois botijões de 13kg, há perigo em trabalhar com eles com pressões diferentes(cheio e o outro vazio relativamente, por exemplo), sendo que um fechado o registro e o outro aberto, forno aceso, e sem querer abre-se o registro do botijão fechado, vai haver equilíbrio de pressão, o fogo pode ser puchado para o sistema e esplodir?
Grato.
17 de outubro de 2017 às 9:18 |
Prezado Sergio,
Sempre que se opera com botijões em bateria é recomendável manter fechado o registro do botijão vazio, caso contrário o gás do botijão cheio poderá ser desviado e acarretar desequilíbrio de pressão no sistema. Entretanto, não há risco do ar ou a chama serem sugados, pois para isso seria necessário que houvesse pressão negativa no sistema. A propósito, lembro que é proibido, no Estado de São Paulo, o uso de botijões P-13 em atividade comercial. Lembro, também, que botijões P-13 não são projetados para operar em bateria. Recomendo estudar a possibilidade de mudar a instalação para P-45.
15 de outubro de 2017 às 13:50 |
Amigos, tenho um fogareiro. Qual o gás ideal para usar? 13, 8 ou 2?
16 de outubro de 2017 às 9:11 |
Caro Guilherme,
Depende do tipo e do uso. Para fogareiros de alta pressão, uma boca, acoplados diretamente sobre o botijão (tipo camping) usa-se somente o P-2. Fogareiros de alta pressão, de bancada, também usam P-2 com mangueira para alta pressão (apenas nesse caso é possível usar adaptador de rosca para acoplar o P-5, P-8 ou P-13). Fogareiros de baixa pressão (apenas de bancada) não podem usar o P-2. Usa-se o P-5, P-8 ou P-13 com mangueira para baixa pressão (de plástico transparente) e regulador de pressão.
10 de outubro de 2017 às 8:07 |
Olá, estou instalando um aquecedor de passagem de 7 litros/min, consumo de 0,86 kg/h, e possuo um botijão P45 que gostaria de utilizá-lo, mas os técnicos que consultei alegaram que preciso de duas vávulas acopladas, uma normal para P45 reduzindo para no mínimo 8kg/h e outra valvula de redução para 1 kg/h. Minha pergunta é se o meu aquecedor não suportaria essa carga de 8 x o volume de glp induzido se for mantido apenas uma válvula de 8kg/h?
10 de outubro de 2017 às 10:23 |
Caro Ivan,
Um cilindro P-45 só consegue vaporizar e fornecer 1 kg/h (um quilograma de gás por hora). Portanto, não faz sentido falar em válvula que reduza a vazão para 8 kg/h. Mas talvez os técnicos estejam se referindo à pressão. Se for esse o caso, um botijão de GLP de qualquer capacidade tem pressão interna de aproximadamente 780 kPa (cerca de 8 kgf/cm²). Para ser utilizado em equipamento de baixa pressão o gás precisa ter a sua pressão reduzida para 2,8 kPa (0,02 kgf/cm²). Um único regulador de pressão costuma ser suficiente para fazer isso, mas, dependendo da instalação e da distância desta ao do ponto de consumo, pode-se utilizar um regulador de pressão de primeiro estágio (reduz a pressão para 150 kPa) e outro de segundo estágio (reduz a pressão de 150 kPa para 2,8 kPa). Recomendo solicitar projeto a uma empresa especializada.
6 de outubro de 2017 às 10:35 |
A instalação do meu fogão pretendo deixar uns metros de mangueira comum para o botijão de 13 K só coisinha…posso perder pressão
9 de outubro de 2017 às 10:23 |
Caro Osmar,
O problema em utilizar a mangueira comum (de plástico transparente com tarja amarela) com tamanho maior do que o recomendado pelo Inmetro, não é perda de pressão, e sim risco de ruptura da mangueira. Essa mangueira foi projetada para trabalhar com baixa pressão de gás. Quanto mais comprida, menos resistente à pressão. Se a ligação entre o fogão e o botijão ultrapassar 1,2 metro, utilize encanamento de cobre.
5 de outubro de 2017 às 13:04 |
olá montini, eu tinha um botijão de gás dentro de casa, mas por varias vezes ele apresentou um ruído muito estranho após as trocas, fiquei com medo, até porque ele ficava perto do fogão e recebia pouca ventilação. Então resolvi pedir ao meu esposo que o colocasse para o lado de fora e aumentasse a mangueira, a mangueira não fizemos remendos, compramos a original em tamanho maior e colocamos no botijão do lado de fora da casa e distante do fogão. Todas as pessoas falam que está incorreto que seria melhor e menos perigoso se o botijão estivesse dentro de cassa perto do fogão e a mangueira menor. Eu não me incomodo em relação a pressão eu só penso em segurança, Gostaria de saber se estou correta? tire – me esta duvida.Aguardando resposta.
5 de outubro de 2017 às 14:39 |
Cara Iolinda,
Não há nenhum inconveniente em manter o botijão fora de casa, desde que ele seja instalado da maneira correta. Por questão de segurança (e não de pressão), a mangueira não pode ter mais de 1,2 metros. Se a distância for maior, então deve-se fazer a instalação com material apropriado, como tubos de cobre, por exemplo. O botijão deve ficar, de preferência, em um abrigo exclusivo e bem ventilado, protegido do sol, chuva etc. E não se preocupe com falta de pressão, ela é mais que suficiente. A propósito, ruído estranho pode ser regulador de pressão (click ou registro de gás) vencido. Confira.
27 de setembro de 2017 às 9:34 |
Por favor sou ignorante no Assunto. Moro no interior do Estado do Maranhão e um região de mata fechada distante mais de 100km da sede do município (cidade), vivemos em uma fazenda isolada ..Usamos muito aqui os Botijões P.2 para uso dos lampiões, e sempre fazemos a transferência de um 13 kg / 2kg . Qual os riscos que corremos. Dizem q nã é permitido transportá-los em carro?
27 de setembro de 2017 às 10:54 |
Caro Julio,
Esse procedimento é muito arriscado e nada recomendável. Num envasamento doméstico o P-2 não passa por manutenção ou requalificação. Não se sabe se a válvula está ok (anel oring ressecado, roscas danificadas etc.). Não se sabe se o P-2 está com a capacidade volumétrica completa (acúmulo de borra) ou se resiste à pressão (amassamentos, ferrugem ou desgaste que fragilizem o botijão). Não há como saber quanto gás foi transferido para o P-2, a menos que se disponha de uma balança suficientemente sensível, e ultrapassar a sua capacidade pode fazê-lo explodir. O kit de transferência (mangueira e conexões) pode não ser confiável. Uma ruptura irá liberar GLP em estado líquido, o que muito perigoso. Isso tudo sem contar que o ambiente não é isolado, pode haver faísca ou chama por perto etc. Transportar botijões em carroceria aberta, bem presos, é muito mais seguro do que enche-los em casa, mas desconheço a legislação sobre como transportá-los aí no Maranhão.
25 de setembro de 2017 às 10:11 |
Grande mestre, bom dia! Minha dúvida é a seguinte: na distribuição de GLP em grandes edifícios, alguns arquitetos preferem que a central de medidores fique localizada no térreo, perto da central de GLP. Desta forma, não haveria um risco de perda de carga maior no decorrer da prumada do prédio uma vez que a pressão seria a de 2º estágio (2,8kPa)? De forma contrária, caso colocasse os medidores em cada pavimento, a pressão de subida seria a de 1º estágio (150kPa), ou seja, uma pressão bem maior, o que garantiria uma pressão suficiente até o último apartamento no último andar. OBS! considerando prumadas individuais na primeira sistuação.
26 de setembro de 2017 às 10:58 |
Caro Jonatas, estou longe de ser mestre no assunto…
Sim, o raciocínio está correto. Quando as instalações internas de GLP são projetas leva-se em consideração, entre muitos outros fatores, a perda de carga causada pela gravidade sobre a coluna vertical de GLP, e essa perda pode ser significativa (cerca de 0,3 kPa em 10 andares). Como o GLP deve chegar ao ponto de consumo com pressão mínima de 2,6 kPa, em prédios muito altos esse fator pode ser determinante na escolha do ponto de medição. A respeito, reveja o item 5 – Requisitos Específicos, da NBR 13932 – Instalações Internas de GLP – Projeto e Execução. Mas cá entre nós, prefiro que o medidor seja instalado em cada pavimento.
27 de setembro de 2017 às 8:17
Muito obrigado meu caro! compartilho da mesma opinião que você tem.
27 de setembro de 2017 às 9:58
Disponha, Jonatas!
1 de novembro de 2017 às 12:41
Boa tarde Montini! Me surgiu uma dúvida aqui com relação a pressão numa central GLP. Por exemplo, considerando uma central com 6 cilindros P45, sendo que 3 cilindros ativos (válvulas abertas), e 3 cilindros reserva (válvula fechada). A pressão que vai na tubulação na qual os três cilindros ativos estão interligados é a soma da pressão de cada um? Ex: 7kgf/cm² + 7kgf/cm² + 7kgf/cm²? totalizando 21kgf/cm², antes de chegar no regulador de 1º estagio? Agradeço desde já pela sua atenção e aproveito para parabenizar sua postura com relação as frequentes dúvidas surgidas durante todo esse tempo.
6 de novembro de 2017 às 9:26
Obrigado, Jonas!
Quanto à sua dúvida, as pressões não se somam. Em uma bateria com cilindros P-45 cheios que tiverem pressão de 7 kgf/cm²cada, a pressão da rede até o regulador de primeiro estágio será 7 kgf/cm². Se forem acoplados livremente cilindros vazios, a pressão tenderá a se equalizar e, em tese, será dada pela média das pressões de cada um dos cilindros que estiverem conectados diretamente. Normalmente são usadas válvulas de retenção que impedem o retorno do fluxo de gás para os cilindros.
22 de setembro de 2017 às 15:21 |
Olá Montini boa tarde. Poderia por favor me ajudar !!!! Tenho em minha casa um sistema de aquecimento de agua à gas e uso bujoes p45. Estou tirando esse aquecimento de água e deixando o gás so para fogão. Minha Pergunta é a seguinte: posso trocar o p45 pelo p13 ? Posso deixar assando pela maquina e trocar somente a válvula? Desde já agradeço. Abs
Edson
25 de setembro de 2017 às 9:49 |
Caro Edson,
Sim, você pode substituir o P-45 pelo P-13. Para isso bastará conectá-lo à rede mediante mangueira e regulador de pressão adequados (aprovados pelo Inmetro). Se compreendi a sua segunda pergunta, você pretende manter toda a instalação anterior, inclusive os equipamentos que ficarão fora de uso. Se for esse o caso, lembro que quanto mais voltas e obstáculos houver na rede, maior a perda de carga e maior a possibilidade de eventuais vazamentos. É recomendável recorrer a um técnico especializado para avaliar a instalação.
17 de setembro de 2017 às 20:29 |
Olá! Achei muito interessante vosso site e informações prestadas, daí vem minha pergunta. Para nosso local de trabalho estamos querendo comprar um fogão de baixa pressão(marca cristalaço, modelo com forno de 109 litros e ainda dois queimadores simples e dois duplos). Não se destina a fazer alimentos diariamente e sim eventualmente e principalmente pelo forno que tem 109 litros, o que permite um assado em datas eventuais A dúvida é se esse modelo pode ser usado com um botijão de 13 quilos, seja comprando um registro para 2 ou 5 quilos? Se vai consumir mais com um botijão de 13 quilos, supondo que seja possvel utilizar. Obrigado. Em suma, sua resposta é decisiva para a compra.(se possível olhe o pro dito no site pois há um manual que confesso não ficou claro, embora a empresa diga que para modelos de 1,2 3 bocas deve ser p13 e pata modelos de 4, 5 e 6 bocas deve ser p45. Obrigado
18 de setembro de 2017 às 11:09 |
Caro Elson,
A orientação do manual do fabricante quanto ao tipo de botijão se deve à sua capacidade de fornecimento de gás. O P-13 fornece 0,6 kg/h enquanto o P-45 fornece 1 kg/h. A julgar pelas especificações do manual o forno consome, dependendo do modelo, entre 0,6 kg/h a 1,6 kg/h. Ou seja, um botijão P-13 não conseguiria abastecer o fogão e o forno simultaneamente, não importando que o regulador de pressão tenha vazão de 2 kg/h ou 5 kg/h.
14 de setembro de 2017 às 16:35 |
Olá. Minha dúvida é quanto a qualidade do produto que as marcas afirmam ter diferença entre elas. Existe mesmo essa diferença na qualidade e durabilidade? Ou oque muda são apenas as cores e marcas de distribuidoras?
15 de setembro de 2017 às 9:59 |
Caro Douglas,
O GLP é fornecido pela Petrobras para todas as distribuidoras. Embora possa haver certa variabilidade quanto à composição (lotes com mais butano ou mais propano), todas as distribuidoras recebem o mesmo GLP. A diferença está na qualidade da operação, sobretudo quanto à conservação do botijão, à quantidade de produto nele contida e à qualidade do atendimento ao consumidor.
20 de setembro de 2017 às 19:03
Obrigado o esclarecimento. Sendo assim, a quantidade de butano e propano de todas as distribuidoras são a mesma? Oque difere é apenas a conservação dos botijões de cada marca/distribuidora? Mais, ou menos butano na composição interfere na durabilidade ou pretejamento de panelas?
21 de setembro de 2017 às 10:43
Caro Douglas,
O escurecimento do fundo das panelas ocorre quanto o gás do botijão está chegando ao fim e o butano, que queima por último, arrasta consigo partículas de borra ou pequenas quantidades de outros alcanos ou alcenos (pentano, penteno etc.) menos voláteis, que exigem mais oxigênio do que o disponível para uma combustão limpa. Como a combustão não é completa, a fuligem resultante escurece o fundo das panelas. Uma regulagem inadequada da mistura ar/gás nos queimadores do fogão também pode provocar combustão incompleta e escurecimento das panelas.
5 de setembro de 2017 às 0:31 |
Boa noite
Não consigo encontrar em nenhum site sobre a proporção média de cada predominante do GLP. Qual tem mais, os Propanos ou os Butanol? Quanto tem em média de cada um deles? Se pra cada companhia de envasamento esta proporção muda, como posso acessar está informação?
Desde já agradeço
Walter
5 de setembro de 2017 às 11:29 |
Caro Walter,
Quem fornece o GLP às distribuidoras é a Petrobras. Embora a estatal não estabeleça um percentual fixo de butanos/butenos e propanos/propenos para a mistura, esta é composta, em geral, por cerca de 50 % de butanos e 50% de propanos. A respeito, acesse o Manual Técnico da Petrobras no link: http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/public/downloads/manual-tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras.pdf
4 de setembro de 2017 às 21:24 |
Boa noite. Estou construindo e quero saber se é possivel usar aquecedor digital de passagem com botijão p13?
5 de setembro de 2017 às 11:16 |
Cara Fernanda,
A instalação de GLP deverá ser dimensionada em função da somatória do consumo dos equipamentos a serem abastecidos (aquecedor de passagem, fogão, forno etc.). Aquecedores de passagem costumam ter elevado consumo de gás. Um aquecedor para 15 litros de água por minuto, por exemplo, pode consumir mais de 2 quilogramas de gás por hora, enquanto um botijão P-13 fornece, no máximo, 600 gramas de gás por hora. Além disso, o botijão P-13 não foi concebido para ser usado em baterias (dois ou mais botijões interligados), embora seja possível. Se a sua opção energética for mesmo o GLP, dê preferência à bateria de cilindros P-45, caso haja espaço suficiente. Recomendo recorrer a um técnico especializado para fazer o projeto e a execução da instalação.
28 de agosto de 2017 às 18:48 |
Boa noite, estou construindo um edifício com uma sala comercial e mais três andares com um apartamento por andar residencial familiar, gostaria de saber se posso usar botijões p13 dois para cada andar ( não tenho aquecedor de água nem nada é só fogão a gás ) pois não pretendo usar medidor de gás é possível? Ou melhor os p 45?
29 de agosto de 2017 às 10:32 |
Caro Ricardo,
Uma ligação simples para cada apartamento (regulador de pressão acoplado diretamente ao botijão e tubulação de cobre até o ponto de consumo) implicará em perda de carga significativa, sobretudo nos dois últimos andares. O problema não é o tipo de botijão, mas o tipo de instalação. Para os andares mais altos o ideal seria que a instalação tivesse um regulador de primeiro estágio junto ao botijão e um regulador de segundo estágio no andar. Esse tipo de ligação, entretanto, costuma ser feito em baterias de P-45, precisa seguir normas técnicas (NBR 15.526 e NBR 13.932) e vistoria do corpo de bombeiros. Recomendo recorrer a um técnico especializado para fazer o projeto e a execução.
28 de agosto de 2017 às 18:45 |
A instalação do botijão p13 da minha casa, ficaráa 4,5m abaixo do fogão.
Vou ter perda de pressão?
Para instalar no mesmo piso só consigo se o.botijao ficar dentro da cozinha.
29 de agosto de 2017 às 10:17 |
Caro Marcos,
Sim, deve ocorrer alguma perda de pressão na medida em que o botijão for se esvaziando. Isso poderá provocar alguma retenção de produto no botijão, sobretudo nos dias frios. Na prática, você provavelmente terá que substituir o botijão antes que ele se esgote completamente, o que poderá encarecer um pouco o produto, mas é difícil dizer se essa retenção será significativa. De todo modo, recomendo que a instalação seja feita por técnico especializado.
27 de agosto de 2017 às 16:33 |
Boa tarde. Me mudei recentemente e é a primeira vez que se tenta ligar o fogão doméstico na minha residência. A instalação do gás foi concebida para alimentar tanto o fogão quanto a central de gás. No momento a central de gás não está sendo utilizada (não tenho aparelho). A casinha do gás fica ao ar livre a 6m e o cano de cobre corre pela parede. Quando tentamos ligar as chamas do fogão ouvimos barulho de ar e até sentimos vento, mas a chama não se acende. Está instalado um botijão P13. Já nos disseram que pode ser ar nos canos, pressão alta por isso a chama não se acende, pressão baixa por ser um P13. Não sabemos o que fazer? Só sabemos que não é problema do fogão, tendo em vista que este funciona normalmente se ligamos o botijão ao lado do fogão. Qual pode ser o problema?
28 de agosto de 2017 às 10:55 |
Prezada Sara,
Difícil dizer sem conhecer mais detalhes: A central de gás alimentará um aquecedor de passagem para água? O fogão tem um P-13 dedicado, ou um único botijão alimentará todos os equipamentos? O regulador de pressão está ligado diretamente ao botijão? O encanamento tem derivações? De todo modo, o ar presente num encanamento de 6 m é eliminado quase imediatamente com a passagem do gás, e o P-13 tem exatamente a mesma pressão interna de botijões de maior capacidade, como o P-45 ou P-90. Se o problema não é no fogão, então deve estar na Instalação, e pode ser de uma simples válvula com defeito até um vazamento na tubulação, o que seria bem perigoso. Lembro, por oportuno, que um único P-13 poderá ter dificuldade em alimentar um aquecedor de passagem com consumo superior a 600 g/h. Recomendo recorrer a um técnico especializado para avaliar a instalação.
26 de agosto de 2017 às 20:01 |
Boa noite
Estou para instalar em minha residência uma linha de cobre de 15mtrs , meu botijão é o p13, o problema é que pretendo passar a tubulação por cima da laje coberta, quais os riscos nesse tipo de instalação?
28 de agosto de 2017 às 11:09 |
Caro Getulio,
Instalações com tubulação de cobre, quando feitas por profissional qualificado, são bastante seguras. Recomendo que o encanamento não fique exposto ao tempo, nem muito acessível. Em razão da distância, e dependendo do tipo e trajeto da instalação e do consumo projetado, poderá haver perda de pressão, sobretudo nos dias frios.
23 de agosto de 2017 às 10:52 |
Prezado Montini,
Obrigado pelas informações de utilidade pública trazido pelo site! Por favor preciso de ajuda e alguns esclarecimentos. Moro num condomínio (prédio) com central de gas glp e medidores individuais por apartamento.Durante o período de um ano meu consumo mensal foi em média de 10 m3 de gás; sendo q o mês de junho foi de 5m3 (moramos eu minha esposa e minha filha recém nascida com um aparelho komeko novo e revisado de 31l q aquece os dois chuveiros q tenho é uso um fogão Cook top de 4 bocas sem forno). Pois no mês passado de acordo c a cia q fornece gás aqui.meu consumo foi de 28m3 e essé mês ultrapassa os 30m3! Isso sem.nenhuma mudança de hábitos q justifiquem maior consumo. O leitor do medidor realmente aponta para números maiores, sendo q coincidência ou não presa diz q teve q aumentar a pressão para atender os andares mais altos ( prédio de 25 andares). Pode ser defeito do medidor? O que devo fazer ou qual profissional devo contatar? Outros moradores estão c o mesmo problema! Desde já agradeço pela atenção.Obrigado! Bruno Vieira
23 de agosto de 2017 às 12:00 |
Caro Bruno,
A pressão da rede deve obedecer a normas técnicas (NBR 15.526 e NBR 13.932) e alterações feitas de maneira inadequada, por pessoal não capacitado e não autorizado, podem provocar problemas sérios. Do ponto de vista técnico recomendo verificar os reguladores de pressão de segundo estágio a ver se estão funcionando corretamente, bem como os medidores volumétricos de gás. Se compreendi corretamente, o responsável pela distribuição do gás no edifício é a administração do condomínio, independentemente da empresa que fornece o GLP. Assim, do ponto de vista legal recomendo uma reclamação formal contra a administração do condomínio, solicitando inspeção independente em toda a rede, inclusive por questão de segurança.
23 de agosto de 2017 às 12:57
Obrigado pela prontidão na resposta, vou procurar fazer uma verificação junto a empresa q fornece gás e é também a responsável por essa parte toda q vc mencionou (empresa ultragas, meu condomínio é em Juiz de Fora, Minas Gerais). Espero q seja o meu medidor individual de volume q esteja c defeito, vou procurar novamente a empresa! Muito obrigado!!!
24 de agosto de 2017 às 10:13
Disponha, Bruno!
22 de agosto de 2017 às 11:41 |
Muito bom encontrar uma fonte de informação, que pelo nível das colocações demonstra muito conhecimento e confiabilidade. Parabéns!
Tenho uma dúvida e gostaria de contar com sua ajuda: Estou querendo instalar um fogão residencial distante do botijão uns 10metros, com tubulação de cobre. Há algum problema quanto a esta distância?
Obrigado e abraço
César
23 de agosto de 2017 às 10:09 |
Caro César, obrigado!
Supondo que a instalação seja horizontal (se for vertical, poderá haver perda de carga), que o regulador de pressão ficará conectado diretamente ao botijão e que este ficará em ambiente externo (o que é mais comum), então poderá haver alguma retenção de gás no botijão quando este chegar ao fim, sobretudo no inverno, pois a troca de calor com o ambiente fica prejudicada e dificulta a vaporização do produto. Entretanto, não creio que o impacto financeiro seja significativo, a menos que você resida em local de clima mais frio. Recomendo que um técnico especializado faça instalação.
18 de agosto de 2017 às 15:38 |
Olá. Instalei um forno industrial de baixa pressão com registro de 1kg/h. Parece que o consumo é muito alto, visto que com cerca de 8 horas de uso já preciso trocar o botijão de gás. Já me falaram para colocar registro de 7kg/h. Isso vai melhorar o consumo?
21 de agosto de 2017 às 11:17 |
Caro Julio,
Botijão de 13 kg foi concebido para uso doméstico. Aqui no estado de São Paulo, por exemplo, o seu uso é proibido em atividade comercial. Ele fornece apenas 600 g/h de gás. Então, se o forno consumir mais que isso, chega um momento em que o botijão interrompe o fornecimento, mesmo que ainda contenha gás. É provável que você esteja trocando o botijão tendo, ainda, muito gás dentro. A primeira coisa a fazer é verificar o consumo do forno no manual de montagem e, a partir disso, adequar toda a instalação. Talvez seja preciso usar cilindros P-45, que fornecem 1 kg/h de gás e podem ser instalados em bateria. Quanto a substituir o regulador de 1 kg/h por outro de maior vazão, isso até poderá ser necessário, mas não fará o forno consumir menos gás. Recomendo consultar um profissional especializado para fazer o projeto e refazer a instalação.
5 de agosto de 2017 às 19:30 |
Prezado Montini, projetei meu sistema com 4 botijões P45 ligados em uma tubulação de cobre de 1/2`e nessa tubulação, uma válvula de redução de pressão de 1° estágio. Em cada fogão e aquecedor de passagem( são 2 e 4, respectivamente, sendo que os aquec queimam cerca de 0,8Kg/h) instalei uma válvula de 2° estágio. Acho que está correto, certo? Curiosidade: a pressão no interior da tubulação estará entre 16 e 28Kgf/cmq, não é problema ? Abs e muito grato. Se estiver correto é pq segui suas lições, se não, perdi alguma aula.
7 de agosto de 2017 às 10:32 |
Caro Luiz Mario,
Centrais de GLP precisam ser projetadas e executadas por pessoal especializado. É fundamental seguir as normas técnicas NBR 13523 – Centrais de GLP, e NBR 15526 – Rede de Distribuição Interna de Gás. O dimensionamento da tubulação dependerá do cálculo de consumo. Normalmente utiliza-se um único regulador de segundo estágio (para baixa pressão) com vazão suficiente para atender à demanda e, a partir dele, é feita a distribuição para os vários pontos de consumo. A pressão da linha à montante do regulador de primeiro estágio ficará entre 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm² (as pressões dos cilindros não se somam). A pressão entre esse regulador e o de segundo estágio deverá ficar em torno de 150 kPa (1,53 kgf/cm²), e a pressão à jusante do segundo regulador deve ser de 2,8 kPa. Recomendo vivamente consultar um técnico especializado.
4 de agosto de 2017 às 9:19 |
Diante da dificuldade de encontrar bons técnicos neste nosso país, é um alento descobrir este site onde estou aprendendo sobre gás tudo que os “profissionais” que contratei não sabem. Muito obrigado pela ajuda inestimável. Mario Solar.
4 de agosto de 2017 às 10:03 |
Prezado Mario,
Agradeço a gentileza e as palavras motivadoras! Estamos à disposição!
2 de agosto de 2017 às 12:46 |
bom dia, parabéns pelo texto.
Minha duvida é a seguinte:
os recipientes de gás glp, devem ser enquadrado na norma NR 13?
sei que os botijões de dimensões menores são excluídos dessa obrigatoriedade devido a ser recipientes transportáveis, agora minha duvida são com os cilindros P-90, P190 e maiores, eles são considerável estacionário ou transportáveis??
Se puder me ajudar.
Obrigado
3 de agosto de 2017 às 10:12 |
Caro Fluvio,
O item 3.1 da NBR 8460 – Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaios, define: “Recipientes com capacidade de até 500 L, que podem ser transportados manualmente ou por qualquer outro meio”. Na prática, o recipiente transportável de maior capacidade disponível no mercado é o P-190, com capacidade volumétrica de 0,45 m³ (450 L) e comercializado com 190 kg de GLP.
1 de agosto de 2017 às 13:42 |
Olá. Mudei de apartamento e lá tem um cilindro p-45 por apartamento. Eu preciso comprar um novo regulador de pressão e mangueiras, pois os que tem atualmente venceu há muito tempo. A dúvida é se compro um baixa pressão pois só vou utilizar o gás no fogão ou de alta pressao por ser p45. Também queria saber qual as mangueiras mais indicadas para esta instalação. Agradeço muito a atencao
1 de agosto de 2017 às 16:54 |
Caro Eduardo,
Se interpretei corretamente, o gás é canalizado de um cilindro P-45 diretamente para o seu apartamento. Provavelmente passa por um regulador de primeiro estágio instalado próximo ao cilindro, que reduz a pressão do GLP ali armazenado (entre 400 kPa e 700 kPa) para 150 kPa. No apartamento, o ponto de saída de gás deve ter outro regulador de pressão, de segundo estágio, que reduz a pressão de 150 kPa para 2,8 kPa. Esse segundo regulador é para baixa pressão, pois os equipamentos domésticos (fogão, forno, aquecedor de água, etc) são de baixa pressão. A mangueira que liga o regulador de segundo estágio (de baixa pressão) ao fogão pode ser para baixa pressão (de plástico transparente, com tarja amarela, aprovada pelo Inmetro). Se a instalação for diferente disso, por favor informe para que eu possa orientá-lo melhor.
1 de agosto de 2017 às 9:18 |
Ola . Meu aquecedor a gás parou de funcionar e ainda há gás no p13 a revenda disse que a ANP mudou a pressão do botijão e ele ficou com menos pressão. Troquei de marca e continuou assim. Não liga mais o aquecedor.
Que devo fazer,
1 de agosto de 2017 às 15:53 |
Caro Fernando,
Não, a ANP não mudou a pressão dos botijões. Alguns funcionários de revenda realmente não sabem o que dizem… O problema da maioria dos aquecedores de passagem é o consumo elevado. Um P-13 vaporiza apenas cerca de 600 gramas de gás por hora, e essa quantidade fica sensivelmente reduzida nos dias frios, quando a troca de calor entre o botijão e o ambiente fica prejudicada. Outros fatores, como tipo de instalação e uso de temperatura da água mais elevada no inverno, também contribuem com o problema. Verifique o consumo e, eventualmente, redimensione a instalação. Recomendo consultar um profissional especializado.
31 de julho de 2017 às 21:29 |
Prezados, tenho uma dúvida em relação ao PCI do GLP granel, um P 190. Vejo em alguns manuais de aparelhos como os Fornos, utilizar um consumo de GLP que na prática sei que varia muito, com certeza por eles usarem um poder calorífico inferior que seria o desejável, se fosse 50% Propano e 50% Butano. Como isso não acontece na prática, minha dúvida é: Existe alguma legislação que trate esse assunto de forma a exigir um percentual mínimo dessa mistura? Ou seja, haveria um range entre o PCi?
Muito obrigado e parabéns pelo trabalho. Sou panificador e estudante de engenharia.
1 de agosto de 2017 às 9:44 |
Caro Moises,
A especificação técnica do GLP é competência da Agencia Nacional do Petróleo – ANP. A Resolução ANP N° 18 de 2/9/2004, que trata do assunto, não estabelece limites percentuais para cada um dos componentes da mistura butano e propano comercial (artigo 2°), exceção feita ao limite máximo de massa específica para GLP comercializado em localidades cuja temperatura, no inverno, seja inferior a 10°C (artigo 8°). Confira as especificações no manual técnico da Petrobras no link: http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/public/downloads/manual-tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras.pdf
27 de julho de 2017 às 16:30 |
Olá, estão reformando um depósito de gás bem ao lado de minha residência, qual a distância permitida por lei, até a divisa do meu muro, para eles armazenarem os bujões? Pela demarcação que eu vi, parace estar muito próximo à minha parede.
28 de julho de 2017 às 9:47 |
Cara Regina,
A norma NBR 15514 – Área de Armazenamento de Recipientes Transportáveis de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – estabelece, no seu item 4.22, essas distâncias mínimas de segurança, que variam em razão da capacidade de armazenamento do depósito, da existência ou não de muros, da vizinhança de postos de combustível, de locais de aglomeração de pessoas, etc. A distância do depósito até uma edificação, por exemplo, pode variar de 1 metro, 2 metros ou 3 metros, dependendo desses fatores. Na dúvida, recomendo consultar o Corpo de Bombeiros local.
20 de julho de 2017 às 2:10 |
Olá! Recentemente mudei de casa e trouxe o aquecedor a gás. No antigo endereço tínhamos GN mas aqui tem somente GLP. Procurei o fabricante e prestadores de serviço para realizar a conversão de GN para GLP mas não foi possível porque o valor pedido por eles iniciava-se em 2 vezes o valor do próprio equipamento idêntico novo na loja. Adquiri um registro novo da marca Aliança mas a chama ficava muito muito forte. Então encontrei em um grande distribuidor um outro modelo de registro da Aliança que possui opção de regulagem onde afrouxei ao máximo a pressão da mola interna sobre o diafragma e finalmente a chama ficou próxima ao tamanho de quando operava no GN. O funcionamento ficou muito bom mas há uma leve marca amarela/laranja no topo da chama azul. Isso representa algum perigo? Seria melhor utilizar um regulador de pressão bp1813-780ag?
20 de julho de 2017 às 11:22 |
Caro Eduardo,
No caso do GLP, chama amarela ou laranja indica que a mistura ar/gás não está equilibrada. Não creio que implique em risco, mas provavelmente haverá maior consumo de gás. O regulador de pressão bp1813-780ag opera com GN e GLP, e dispõe de uma ampla faixa de regulagem de pressão de saída, mas não creio que vá resolver o problema da chama amarela. Talvez seja necessário regular o próprio aparelho.
18 de julho de 2017 às 19:37 |
Boa noite, eu tenho uma dúvida… Já sei que a pressão é igual em todos os tipos de botijões, mas é correto pensar que para uso em uma churrasqueira a gás, um botijão de 13kg me dará fogo mais alto por mais tempo do que usando um botijão de 5kg? Obrigado !
19 de julho de 2017 às 11:28 |
Prezado Paulo,
A capacidade do botijão (5 kg, 13 kg ou mesmo 45 kg) não é fator que faça diferença na intensidade da chama. No caso de equipamentos de baixa pressão (fogões domésticos, por exemplo), tanto a pressão quanto a vazão máxima de gás são determinadas pelo regulador de pressão, de modo que a intensidade da chama depende apenas da regulagem dos queimadores do fogão e dos registros de controle manual de vazão de gás (os botões do fogão). No caso de equipamentos para alta pressão (fogões industriais, por exemplo), o controle da intensidade da chama se dá apenas pelo uso de válvulas e registros de controle manual de vazão, pois trabalham diretamente com a pressão do botijão, e esta é a mesma em todos os modelos, independentemente da capacidade.
19 de julho de 2017 às 21:25
Olá, obrigado pela sua atenção! Talvez eu não tenha me expressado direito… Noto que com o botijão (de 5kg) novo, a churrasqueira esquenta mais rápido e atinge temperaturas mais altas. Com o uso, vai demorando mais a esquentar e não atinge mais as altas temperaturas como quando o botijão está novo. Será que se eu usar um botijão maior (13kg), consigo que a churrasqueira esquente mais rápido e atinja altas temperaturas por mais tempo do que usando um botijão de 5kg? Era isso…
E parabéns pelo seu site !!!
20 de julho de 2017 às 10:13
Caro Paulo, obrigado!
Na medida em que o GLP chega ao fim, a vazão potencial de gás fica reduzida. A redução é pouco sensível nos fogões comuns, mas é bem perceptível em equipamentos de elevado consumo. Por outro lado, o GLP necessita trocar calor com o ambiente para passar da fase líquida para a fase vapor, e isso é feito através das paredes do botijão (é por isso que, nos dias frios, a vazão fica prejudicada). Botijões de maior capacidade possuem maior área de troca de calor e, portanto, vaporizam o gás de maneira mais eficiente. Como o P-13 vaporiza mais gás que o P-5 (600 g/h contra 400 g/h, em média) e demora mais tempo para chegar ao fim, a sua conclusão está correta: O P-13 irá proporcionar vazão adequada de gás por mais tempo.
20 de julho de 2017 às 11:59 |
Obrigado de novo ! Sensacional seu trabalho aqui !
21 de julho de 2017 às 10:16
Obrigado, Paulo! Disponha!
3 de julho de 2017 às 18:01 |
Olá, estou renovando uma instalação de gás em um barco. Atualmente, uso 2 botijões P2 ligados ao fogão a uma distância de aprox. 8 metros com mangueira de pressão. O regulador de pressão fica próximo ao fogão.
Pretendo, agora, instalar um P5, portanto pergunto:
Qual mangueira ideal para esta distância? Não gostaria de usar cano de cobre em função de possível corrosão.
Posso manter o regulador de pressão próximo ao fogão com o P5?
Por problema de espaço, ficaria ruim se o regulador ficasse preso ao botijão, ele pode ficar preso à mangueira a cerca de 20cm do botijão?
Em alguns sites especializados nos EUA, encontrei a recomendação de instalação de uma válvula solenóide para fechamento do gás à distância e também um manômetro para indicar a quantidade de gás disponível. Há contra-indicações quanto a isso?
Obrigado! e parabéns pelas excelentes respostas e dedicação ao assunto!
4 de julho de 2017 às 11:22 |
Prezado Carlo, obrigado!
Os tubos multicamadas PE-AL-PE são uma boa opção, desde que sejam embutidos (não devem permanecer expostos ao sol). Sim, é possível colocar o regulador de pressão distante do botijão, mas a ligação entre ambos deve ser feita com tubo ou mangueira para alta pressão (a mangueira plástica comum não serve). Válvulas, manômetros e outros itens de segurança podem ser usados, mas é recomendável instalá-los à montante do regulador de pressão (entre o botijão e o regulador). Instalar esses itens à jusante (entre o regulador e o fogão) podem provocar de perda de carga. Lembre-se de que o P-5 possui plug-fusível, de modo que não pode ser armazenado em local cuja temperatura ultrapasse 60ºC. Recomendo que a instalação seja feita por profissional qualificado.
2 de julho de 2017 às 13:14 |
Olá, comprei um forno para pizza e salgados que vem com um cavalete de aço, como minha cozinha é pequena, poderia colocar obotijao de 13kg em baixo do cavalete?
3 de julho de 2017 às 12:10 |
Caro Richard,
Em princípio, não recomendo utilizar o P-13 sob o forno, sobretudo se este ficar muito próximo ao botijão, pois pode ocorrer aquecimento da mangueira (que é de plástico) e, pior ainda, do plug fusível do botijão (que se funde a 65º C). Em ambos os casos há sério risco de vazamento e incêndio. Verifique a possibilidade de colocar o botijão fora da cozinha e fazer a ligação com encanamento de cobre. Se a sua cozinha for profissional, lembre-se de que aqui em São Paulo é proibido usar o P-13 em atividade comercial.
1 de julho de 2017 às 20:11 |
Gostaria de saber se tem algum risco se o botijão de gás deitar ou seja cair deitado já sem o lacre de proteção e logo depois ser colocado o registro . Se tem risco de acender o fogo e ocorrer uma explosão
3 de julho de 2017 às 11:52 |
Cara Milene,
Não há problema do botijão ter permanecido deitado por pouco tempo, mesmo sem o lacre. O risco ocorre ao deitar o botijão já conectado ao fogão e, então, tentar utilizá-lo nessa posição. Ou seja, basta levantar o botijão, ligá-lo ao fogão e utilizá-lo normalmente.
28 de junho de 2017 às 22:07 |
Da pra passar um gaz de botijao pra outro numa ligação direta? Exemplo: Eu tenho um botijao de gaz vazio, e outro com 3/4 do seu volume. Eu consigo equilibrar o volume de gaz entre os dois, levando em consideraçao que os dois botijões tem a mesma preção?
30 de junho de 2017 às 0:26 |
Caro Euflavio
O botijão sem GLP não esta vazio. Terá, supostamente, ar à pressão atmosférica. O outro botijão terá uma mistura de propano e butano (com densidade superior à do ar), parte na fase líquida e parte na fase gasosa, com pressão interna cerca de quatro vezes maior que o botijão “vazio”, numa estimativa grosseira. Assim, em tese, se os botijões forem colocados de ponta cabeça e conectados através de suas válvulas (vasos comunicantes) haverá transferência de GLP de um botijão para outro até que haja equilíbrio de pressão. Quanto ao volume, o botijão “vazio” tem ar, de modo que seu volume não será rigorosamente preenchido apenas com gás. Na prática, entretanto, isso não deverá ser tentado em nenhuma hipótese. É muito perigoso!
27 de junho de 2017 às 15:32 |
Boa tarde,
Gostaria de saber quais as especificações técnicas para a instalação de sistema que utiliza bico de Bunsen em laboratórios. Podemos utilizar botijão de 13 kg? O regulador de pressão limitaria a chama produzida pelo bico? A mangueira deve ser a mesma utilizada para maçaricos com adaptador para P13? Qualquer recomendação é muito bem vinda.
Desde já agradeço a atenção
28 de junho de 2017 às 11:37 |
Cara Tathiana,
Projetos desse tipo são complexos e não cabem aqui. Algumas dicas, supondo que a alimentação seja individual (um botijão por bico) e não coletiva (central de GLP): Opte pelo P-5 ou P-8, que ocupam menos espaço e não têm restrições legais de uso como o P-13. Prefira bicos de Bunsen para alta pressão, pois proporcionam chama mais intensa. A ligação desse modelo é direta no botijão (não utiliza regulador) com mangueira, adaptador e registros similares aos usados nos fogareiros de alta pressão (veja nas lojas especializadas em produtos para gás). Toda instalação de GLP deve ser feita mediante projeto e por profissional qualificado.
27 de junho de 2017 às 11:59 |
Ola, porque o meu bujão P2 (Liquinho) acumula um resíduo na mangueira similar a Oleo de motor?
28 de junho de 2017 às 10:16 |
Caro Guilherme,
O fenômeno talvez se deva a excesso de borra formada pelas impurezas presentes no GLP, cujo acúmulo ocorre devido à falta de manutenção do botijão. Recomendo solicitar à distribuidora que o substitua.
21 de junho de 2017 às 17:49 |
Olá, Possuo um aquecedor de 36l/h e utilizo um botijão P13. O problema é que o aquecedor acusa falta de gás com o botijão não totalmente vazio.
O que pode ser? Um botijão só não consegue suprir o aquecedor?
Instalando 2 botijões faria com que fossem consumidos até o fim?
24 de junho de 2017 às 11:46 |
Dois botijões garantiriam um maior fornecimento de gás ao sistema (cada botijão fornece, em média, cerca de 600 gramas de gás por hora), o que poderia melhorar o desempenho do aquecedor (que costuma ter consumo elevado), mas não impediriam a retenção de gás nos botijões. Veja, na medida em que o gás é consumido a pressão interna diminui e, além disso, a vaporização do produto depende de troca de calor com o ambiente, o que fica prejudicada nos dias frios. Uma instalação bem projetada pode minimizar esse problema, mas não o elimina de todo.
26 de junho de 2017 às 15:03
Entendi!
Muito Obrigado pelo retorno! Excelentes respostas, sempre bem fundamentadas!
Como moro em Curitiba e o clima é sempre frio, acredito que este seja um dos fatores que prejudica a evaporação.
O estranho é que o mesmo botijão “rejeitado” pelo aquecedor consegue suprir o fogão normalmente por um longo tempo ainda.
27 de junho de 2017 às 10:56
Caro Guilherme,
Obrigado! Quanto à sua observação, um fogão doméstico convencional consome em média, por boca, cerca de 50 gramas de gás por hora, enquanto os aquecedores de passagem só funcionam adequadamente com vazão muito superior à essa. Botijões P-13 foram originalmente concebidos para cocção doméstica de alimentos e para serem instalados ao lado do fogão, ou seja, para operarem com baixa vazão, em instalação curta (com mínima perda de carga) e ambiente mais aquecido para troca de calor. Isso tudo proporciona um melhor aproveitamento do GLP.
27 de junho de 2017 às 16:04
Pra resolver o meu problema só instalando um aquecedor a gás para os botijões de gás…! hahaha!
Brincadeiras a parte, de novo obrigado pelas respostas!
28 de junho de 2017 às 10:02
Disponha, Guilherme!
21 de junho de 2017 às 17:18 |
Boa tarde!
Estou fazendo um trabalho para a faculdade, preciso saber o consumo de uma empilhadeira que usa o P20, no entanto, não estou conseguindo informações como pressão dentro do botijão e se durante o uso do botijão, a pressão vai dimunuindo a ponto de conseguir ser medida por um pressostato?
24 de junho de 2017 às 11:04 |
Cara Edilaine
A pressão interna dos botijões de GLP, inclusive os cilindros P-20, varia entre 4 kgf/cm² a 7 kgf/cm² (ou 392 kPa a 686 kPa em unidades SI). Sim, à medida que o gás vai sendo consumido a pressão interna vai sendo reduzida. Pressostatos são utilizados como dispositivos de segurança e operam em função de um ajuste pré-determinado, ou seja, desarmam a partir de um valor (ou intervalo) de pressão pré-estabelecido. Será preciso pesquisar se existem no mercado pressostatos suficientemente sensíveis a baixas pressões.
20 de junho de 2017 às 0:06 |
Posso usar um gas p13 para ligar um forno de empadas e pizza na mala do meu carro, para vender na rua? tem alguma lei sobre isso para alimentos? obrigado gostei muito desse post
20 de junho de 2017 às 13:28 |
Caro Valderedo.
Legal que você gostou! Veja, aí temos duas questões: Do ponto de vista legal, é proibido o uso de P-13 em atividade comercial no Estado de São Paulo. Essa é uma lei estadual e só vale aqui. Desconheço legislação similar em outros Estados. Uma alternativa ao P-13 é o P-8 ou o P-5. Do ponto de vista técnico é fundamental que toda a instalação seja feita com muito cuidado e por profissional capacitado, para evitar acidentes sérios (mangueiras e conexões adequadas, isolamento térmico etc.). Lembre-se de que GLP não combina com gambiarras.
18 de junho de 2017 às 23:28 |
E sobre o gas encanado? Aqui em meu apartamento vários moradores estão com o consumo altíssimo. A empresa diz que não há vazamento, mas ao abrir o armário da cozinha eu sinto cheitro. Oq devo fazer?? Semana que vem vou chamar um caça vazamento…
19 de junho de 2017 às 13:02 |
Cara Luana,
Quando várias unidades residenciais no prédio apresentam consumo acima da média, e outras não, é preciso considerar se o perfil de consumo dessas unidades não se alterou, por exemplo, em razão do inverno. Isso posto, no caso de possível vazamento, este teria que ocorrer em algum ponto da rede secundária a jusante dos medidores de gás, caso contrário não seria registado pelos medidores. De todo modo, quando se percebe cheiro de gás, o melhor a fazer é procurar por eventual vazamento.
15 de junho de 2017 às 22:32 |
Troquei meu faz um mês. Ontem
de manhã fui acender o fogo e quando abri o botão veio com muita pressão o gas, nem acendi o fogo e fechei a válvula a noite liguei de novo n saiu mas com tanta pressão e acendi o fogo e o botijão fazia uma barulho muito esquisito resovresolvi tirar a válvula do botijão e tava com tanta pressão como se tivesse entupido coloquei a válvula de novo e depois disso n mexi mas… O q sera?
19 de junho de 2017 às 12:33 |
Cara Marta,
É mais provável que o regulador de pressão esteja com defeito. Reguladores de pressão têm data validade, veja se o seu está vencido. Recomendo trocar o regulador e a mangueira. Outra possibilidade é defeito na regulagem dos queimadores do fogão e, nesse caso, será preciso chamar um técnico.
14 de junho de 2017 às 16:14 |
Olá boa tarde… Fiz uma compra de u forno de pizza industrial no qual o fabricante pediu que eu colocasse o registro de 5kg , mas o vendedor da loja disse que eu poderia usar o de 2kg… Coloquei então o de 2kh no botijão de 13 kg o registro e mangueira novas certificados pelo imetro porém esta fazendo um barulho tipo uns estalos… Estoi com receio… O que pode ser ?
19 de junho de 2017 às 12:27 |
Cara Ana,
Verifique o consumo do forno. Se for maior do que 600 g/h, você terá problemas de alimentação, independentemente da vazão do regulador de pressão. Botijões P-13 são destinados a uso doméstico (aqui no Estado de São Paulo uso de P-13 para finalidade comercial é proibido). Alguns pequenos estalidos são normais e provém da válvula ou do regulador. Por via das dúvidas, faça o teste de vazamento com espuma de sabão em todas as conexões. Desde que não haja vazamento e que o botijão esteja em local ventilado e distante do calor excessivo, não há problema.
14 de junho de 2017 às 13:10 |
Boa tarde, estou usando um gaz e depois de algum tempo ao ligar a chama sai muito ar e faz um grande barulho se acender fica uma chama enorme mas depois de alguns segundos ela volta ao normal, um detalhe quanto mais tempo fica desligado mais intensa e a saída do ar com o gaz.
19 de junho de 2017 às 12:15 |
Caro Fábio,
Se você utiliza botijão de gás, uma possibilidade é que o regulador de pressão esteja com defeito. Reguladores de pressão têm data validade, veja se o seu está vencido. Recomendo trocar o regulador (aproveite e troque também a mangueira). Outra possibilidade é defeito no fogão e, nesse caso, será preciso chamar um técnico.
14 de junho de 2017 às 12:04 |
Os botijões de GLP P13 e P45 são considerados vasos de pressão nos termos da Norma Regulamentadora NR-13?
19 de junho de 2017 às 14:28 |
Cara Fernanda,
Questões tão específicas fogem ao propósito deste blog. Entretanto, botijões de GLP certamente são vasos de pressão. Se interpretei corretamente, o item 13.2.1 da NR 13 considera botijões de GLP vasos de pressão, mas o item seguinte, 13.2.2 estabelece que recipientes transportáveis (caso dos botijões de gás P-13 e P-45) ficam dispensados do cumprimento dos demais requisitos da NR 13.
12 de junho de 2017 às 16:09 |
Bom dia…um esclarecimento por favor…
Em nosso condomínio há 14 unidades distribuídos em 7 andares…gás canalizado e individualizado para cada unidade…
Há 8 cilindros de P45 para fazer frente ao consumo…estão alocados em duas baterias de 4 cilindros para uso…Até então em cada bateria usava-se um cilindro por vez ate se esgotar e assim utilizar o cheio e , sucessivamente…em cada bateria somente o cilindro em uso se mantinha aberto e os demais fechados para o uso…Entenderam por de agora em diante usar toda a bateria dos 4 cilindros ao mesmo tempo abertas e quando estas esgotarem-se , acionar a outra bateria de 4 cilindros.
Pergunto: em termos da pressão ,haverá alguma alteração para que o gás percorra seu fluxo esperado ate as unidades?…outra: no nosso caso descrito,percebe-se que o volume do cilindro jamais foi consumido totalmente,sempre ficando um restante difícil de mensurar mas que num dá pra consumir…Neste novo jeito de uso(4 cilindros ao mesmo tempo) há possibilidade de haver um aumento nesta sobra do GLP nos cilindros?isso é normal de acontecer em edificações assim mesmo com projeto de canalização dimensionado para tal?pode acontecer em função de variaveis (temperatura e circuito da canalização,altitude da localidade) isso ser factivel?…como solucionar esta questão do gás que sobra(mensuração) e se o uso atual é mais adequado do que o de usar cilindros individualmente?
Muito grato e no aguardo
13 de junho de 2017 às 11:09 |
Caro Valério,
É difícil dizer se a utilização de um cilindro por vez ocasiona menos retenção do que o uso de quatro cilindros simultaneamente, pois isso depende de como a instalação foi projetada e do manuseio dos cilindros. Em tese, não há diferença significativa e nem influência na pressão de trabalho da rede de distribuição. As temperaturas baixas, entretanto, podem influenciar na vaporização do gás e provocar maior retenção do produto nos cilindros. Para saber a quantidade de gás remanescente basta pesar o cilindro e subtrair o seu valor de tara. Em muitos casos é possível negociar com o fornecedor o ressarcimento do gás retido nos cilindros.
7 de junho de 2017 às 19:12 |
Olá gostaria estou com uma dúvida, qual tipo de tubulação devo usar para colocar o gás a uma distância de 6 metros do fogão?
8 de junho de 2017 às 10:00 |
Caro Alessandro,
Tubulações para GLP podem ser de aço galvanizado, cobre ou PE-AL-PE. Para instalações domésticas de curta distância e baixo consumo, o tubo de cobre flexível de 6,3 mm (1/4″) é o mais utilizado. As conexões podem ser por solda, rosca ou compressão. Recomendo que a instalação seja feita por um técnico especializado.
27 de maio de 2017 às 22:23 |
Olá, eu detectei um ruído como se fosse uma máquina de cortar cabelo ou um “zzzzzzzzzzz” do botijão que não está conectado ao fogão ele é o reserva, ainda está lacrado. É normal? Devo trocá-lo? Tem riscos?
29 de maio de 2017 às 10:00 |
Cara Aline,
Não é normal que um botijão desconectado apresente ruído. Talvez esteja ocorrendo algum pequeno vazamento pela válvula e, nesse caso, o melhor é solicitar ao fornecedor que substitua o botijão.
23 de julho de 2017 às 9:08 |
Botijão fechado fazendo barulho não é normal, peça para trocarem
11 de maio de 2017 às 17:08 |
Gostaria de saber se existe uma distancia máxima para uso de gás p13. Necessito fazer uma ligação onde o fogão domestico convencional ficara aproximadamente 20 metros do Botijão p13, ira existir muita perda ?Qual seria a medida do tubo.Obrigado
12 de maio de 2017 às 9:53 |
Caro Eder,
Uma distância de 20 metros, mesmo na horizontal, poderá implicar em alguma perda de carga, sobretudo nos dias frios ou quando o gás estiver chegando ao fim. A instalação pode ser feita com tubulação de cobre flexível de 6,35 mm (1/4″) ou 9,52 mm (3/8″); com PE-AL-PE (se não for exposta ao tempo); ou aço galvanizado. Recomendo que a instalação seja feita por profissional qualificado.
25 de maio de 2017 às 13:30 |
Saudações!
Eu utilizo cilindro P45 em minha residência. Existe um inconveniente de nunca saber quando o gás está acabando, e muitas vezes ocorre de estar no meio do banho quando isso acontece.
Gostaria de instalar um manômetro em algum ponto dentro de casa (pensei em fazê-lo antes da entrada da aquecedora de gás).
Existem muitos modelos de manômetro no mercado, e eu gostaria de saber qual comprar. Minha dúvida é quanto à escala do manômetro. Qual escala devo utilizar para medir a pressão do gás que sai do regulador de pressão? Minha residência tem uma aquecedora de água Komeco e um fogão na cozinha. São os únicos dispositivos que consomem gás.
25 de maio de 2017 às 15:51
Caro Marcos,
A pressão de saída do regulador é de 2,8 kPa (quilopascal). Por isso, a instalação de um manômetro à jusante do regulador não será eficiente e ainda poderá reduzir a pressão da linha. O manômetro deve ser instalado entre o cilindro e o regulador. Existem no mercado manômetros para GLP com escala em pascal; em quilograma força por centímetro quadrado; em pound force per square inch (libra força por polegada quadrada); em metro coluna d’água; ou em Bar. Ou seja, é melhor optar por um modelo que tenha escala dupla, uma na unidade de pressão (em kPa ou kgf/cm² por exemplo) e outra com a indicação de “cheio, reserva, vazio” ou algo semelhante.
8 de maio de 2017 às 17:18 |
Gostaria de saber: o gás liquefeito no P-20i (empilhadeira), vai direto ao carburador…há como utilizar este gás para outros fins…como fazer sua expansão de forma segura? Grato
10 de maio de 2017 às 16:16 |
Caro Itamar,
Os cilindros P-20 foram concebidos para serem utilizados exclusivamente com empilhadeiras. A utilização do GLP acondicionado nesses cilindros para outros fins implicaria em proceder a adaptações de segurança duvidosa e, dependendo da finalidade (como por exemplo o seu uso automotivo), francamente ilegais. Se você tem cilindros desse tipo sem uso, recomendo negociar com a distribuidora de GLP a sua troca por outros modelos.
7 de maio de 2017 às 19:39 |
Ola, eu gostaria de saber sobre o plug fusível que fica na parte superior do casco próximo da alça ouvi falar que é feito de bismuto e que esse material se derrete a temperatura de 68 graus e que ele serve para evitar possíveis explosões caso aja incêndio ou algum tipo de sinistro próximo ao botijão, que por sua baixa temperatura de derretimento ele (plug fusível )se rompe e lança o gás para fora evitando a explosão do botijão?verdades mentiras? Obrigado!!!
8 de maio de 2017 às 10:08 |
Caro Luiz,
Sim, o plug fusível é feito de uma liga metálica que se funde (daí o nome) a cerca de 68 °C e funciona como dispositivo de segurança em caso de superaquecimento (incêndio, longa exposição ao calor etc.), liberando o gás e evitando a explosão do botijão.
6 de maio de 2017 às 11:29 |
Posso usar um botijão de 45 kg em casa com fogão comum ou tenho que adquirir um fogão industrial?
8 de maio de 2017 às 10:03 |
Caro Eduardo,
Sim, você pode utilizar o P-45 com fogão doméstico. Entretanto, o P-45 exige instalação especial, mais espaço e é de manuseio mais difícil, sendo recomendado para uso doméstico apenas quando o consumo for elevado, pois pode para ser instalado em baterias (dois ou mais cilindros). Antes de optar pelo P-45 é recomendável fazer projeto com profissional especializado, que irá identificar o nível de consumo e quantificar a vazão de gás necessária.
27 de abril de 2017 às 17:16 |
Olá, boa tarde. Gostaria de saber quantos metros cúbicos de gás eu consigo obter de um botijão P-13 e de um P-45. Muito obrigado.
28 de abril de 2017 às 9:46 |
Caro Guilherme,
O GLP é uma mistura de dois gases dominantes, o butano e o propano, além de outros hidrocarbonetos em pequenas quantidades. Uma composição teórica de 50% butano e 50% propano, à 15,6 °C e à pressão atmosférica teria densidade de 2,1 kg/m³, de modo que 13 kg de gás equivaleriam a 6,1 m³ e 45 kg equivaleriam a 21,4 m³. Entretanto, para fins práticos, o mercado considera uma densidade média de 2,5 kg/m³. Considerando esse valor para conversão, 13 kg de GLP equivalem a 5,2 m³ e 45 kg de GLP equivalem a 18 m³ de gás.
2 de maio de 2017 às 13:31
Muito obrigado pela sua atenção! Um abraço
2 de maio de 2017 às 15:09
Disponha, Guilherme!
22 de abril de 2017 às 11:17 |
Quantos anos tem a validade do gas liquefeito?
24 de abril de 2017 às 14:28 |
Cara Josyane,
Os gases que compõem o GLP, majoritariamente butano e propano, não são perecíveis, ou seja, têm validade indeterminada. Entretanto, o botijão ou cilindro que acondiciona o GLP tem validade e deve ser submetido à requalificação a cada dez anos.
17 de abril de 2017 às 21:01 |
Estou com o botijão de gás instalado a 1 mês, hoje percebi um barulho estranho que não consigo identificar se e do botijão ou do click, ja verifiquei se há vazamento e não tem ,estou preocupada o barulho parece uma maquina de cortar cabelo!
18 de abril de 2017 às 12:22 |
Cara Lidiane,
Pequenos ruídos são comuns. Entretanto, se os ruídos forem fortes e ocorrem quando o fogão está em uso, provavelmente existe defeito ou desgaste do regulador de pressão. Recomendo substituir o regulador (click ou registro) e a mangueira. Ao comprar o novo kit (mangueira e regulador), verifique a existência da marca do Inmetro em ambos, a data de validade na mangueira e a data de fabricação no regulador, que tem validade de 5 anos.
15 de abril de 2017 às 10:55 |
O entregador da distribuidora Butano acabou de instalar o botijão de gás .
Está fazendo som de estalos que posso ouvir a 5m de distância quando as chamas estão avessas.O barulho é do botijão. Ele disse que não é nada.Estou preocupada
17 de abril de 2017 às 10:47 |
Cara Marisa,
Estalos como o que você relata não são normais e se devem, provavelmente, a defeito ou desgaste do regulador de pressão. Recomendo substituir o regulador (click ou registro) e a mangueira. Ao comprar o novo kit (mangueira e regulador), verifique a existência da marca do Inmetro em ambos, a data de validade na mangueira e a data de fabricação no regulador, que tem validade de 5 anos.
6 de abril de 2017 às 10:18 |
Olá, bom dia, estou fazendo uma pesquisa e gostaria de saber qual a pressão de trabalho e a pressão de ruptura dos recipientes P-2, P-5, P-8, P-13, P-45 e P-90?
6 de abril de 2017 às 12:31 |
Caro Edgar,
Essas especificações (que são as mesmas para todos os botijões que você cita) constam da NBR 8460 – Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaios, como segue:
4.5.4 Ruptura
4.5.4.2 O valor mínimo da pressão de ruptura deve ser de:
a) 8,50 MPa, para os recipientes com, exclusivamente, soldas circunferenciais;
b) 10,0 MPa, para os recipientes construídos com soldas longitudinais;
c) 6,80 MPa, para os recipientes construídos com soldas longitudinais quando o tubo com solda longitudinal for construído com aço microligado…
7.1 Pressão de serviço
Os recipientes são construídos para uma pressão de trabalho nominal de 1,70 MPa.
Recomendo consultar diretamente a norma NBR 8460.
6 de abril de 2017 às 10:01 |
Olá, bom dia! Pode-se adaptar um botijão P-13 para dividir o gás para um fogão e um forno, ambos doméstico, fazendo uso de duas mangueiras(NBR 8613) e a peça “T”
6 de abril de 2017 às 12:25 |
Caro Edgar,
É possível ligar o botijão P-13 para abastecimento de dois equipamentos (se ambos forem de baixa pressão) como você sugere. Naturalmente, o “T” deverá ser colocado à jusante do regulador de pressão. Existem, no mercado, kits prontos para isso. Lembro, entretanto, que qualquer adaptação deve ser feita com extremo cuidado e por técnico capacitado. Como você sabe, GLP não combina com gambiarra.
3 de abril de 2017 às 12:43 |
Por quanto tempo posso guardar um botijão cheio?
4 de abril de 2017 às 11:01 |
Cara Jéssica,
O gás liquefeito de petróleo tem validade indeterminada. São as condições adversas do ambiente (umidade, temperatura, salinidade excessivas) e do manuseio inadequado (empilhamento, choques) que podem afetar o botijão, fazendo com que este se deteriore (ferrugem, amassamento, ressecamento do anel o’ring da válvula automática) com risco à segurança. Se o armazenamento for inevitável, mantenha o botijão em local ventilado, abrigado das intempéries (chuva, sol etc.) e inacessível a crianças e animais. Não empilhe, não coloque nada sobre ele, mantenha-o em pé e fique atenta a eventuais vazamentos (cheiro de gás).
17 de março de 2017 às 15:21 |
Posso utilizar o p13 para sauna que tem máquina de vapor de 10m3 porque ouvi dizer que o p13 perde pressão no final e não consegue queimar o final do gás?
17 de março de 2017 às 17:04 |
Caro Deivid,
A Lei Federal N° 8.176, de 8 de fevereiro de 1991 estabelece, no seu artigo 1°.
Art. 1° – Constitui crime contra a ordem econômica:
II – usar gás liquefeito de petróleo em motores de qualquer espécie, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, ou para fins automotivos, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei.
Pena: detenção de um a cinco anos.
Quanto ao P-13, todos os botijões, não importa o tamanho, têm a mesma pressão interna. O problema é que quanto menor o botijão, menor a capacidade de vaporizar gás e, portanto, de fornecer vazão adequada a equipamentos de elevado consumo.
13 de março de 2017 às 20:43 |
tenho um fogão industrial de quatro bocas e um forno com uma instalação de gás P13 com dois tubos e uma central com reguladora Nova Comet verde e situado próximo em torno de 170 de mangueira de aço a instalação tem mais de cinco anos e começou a apresentar um cheiro que não consegui identificar ,pretendo trocar o sistema e nao sei se é melhor substituir a mangueira de aço, por cobre tipo cano .
14 de março de 2017 às 10:55 |
Caro Carlos,
Se entendi corretamente, você opera fogão e forno industrial de baixa pressão em atividade comercial (restaurante, lanchonete ou similar), alimentados com central de P-13 (dois ou mais botijões em bateria) conectados por uma mangueira revestida com malha de aço de 170 (centímetros), vencida, que apresenta cheiro estranho. Recomendo substituir por bateria de dois ou mais cilindros P-45, encanamento de cobre ou aço galvanizado sem costura, mangueiras apropriadas, manômetro e regulador de pressão compatível com a vazão do sistema, dimensionado em função do consumo. A instalação deve ser projetada e executada por profissional qualificado.
7 de março de 2017 às 9:28 |
Gostaria de saber se existe diferença de eficiência energética no consumo do gás no botijão P13 x P45?
E porque o custo do gás no P13 é menor que no P45?
7 de março de 2017 às 10:45 |
Caro Rodrigo
Tanto o cilindro P-45 quanto o botijão P-13 recebem, rigorosamente, o mesmo gás. Não há, portanto, diferença energética entre eles. Quanto ao preço, até recentemente o preço do P-13 era subsidiado, por isso era mais barato. Essa prática foi descontinuada. A despeito disso, alguns fornecedores continuam cobrando o P-45 mais caro, talvez em função da menor demanda ou ausência de concorrente na região. Ou seja, a questão é comercial, e não técnica.
6 de março de 2017 às 23:51 |
Olá pessoal alguém sabe o ponto de liquefacao do Butão e do propano grato se alguém puder ajudar.
7 de março de 2017 às 10:37 |
Caro Pedro,
O ponto de liquefação define a passagem do estado gasoso para o estado líquido, e depende da temperatura e da pressão. Assim, o propano liquefaz a -43°C e o n-butano liquefaz a -11°C à pressão atmosférica.
3 de março de 2017 às 9:26 |
Olá. Comprei um botijão de gás identificado como “Nacional Gás” com uma TARA em um plaqueta fixada no botijão. Nesta TARA acusa o valor de 13.55Kg. Afinal qual a média de peso de um botijão vazio?! Acaso ele não deveria ter uma TARA em torno de 15.8Kg?! Ou eu fui literalmente roubado neste caso na quantidade de GLP no botijão?!
6 de março de 2017 às 11:51 |
Caro Josenildo,
Embora tenhamos utilizado no post, como exemplo, um valor de tara de 15,8 kg, na verdade o peso do botijão P-13 vazio varia bastante, algo em torno de 13 kg a 16,5 kg. Essa variação se deve a uma série de fatores e depende do fabricante, do projeto de construção, antiguidade, conservação, tempo de uso, manutenções, requalificação etc. Ou seja, uma tara de 13,55 kg, embora próxima do que se considera limite inferior, não é incomum. Entretanto, se a dúvida permanecer, entre em contato com a ouvidoria do IPEM-SP pelo telefone 0800.013.05.22 e denuncie o fornecedor.
25 de fevereiro de 2017 às 22:14 |
Qual botijão uso em um lança chamas destes modelos mais simples? Um P5 ou P13? Ou por ser de alta pressão, teria que usar apenas com liquinho? Mesma pergunta para aquele fogareiro tipo de camping, qual botijão usar?
1 de março de 2017 às 11:27 |
Caro Cristiano.
Lança-chamas?? Acho que você quis dizer maçarico para solda. Maçaricos a GLP costumam utilizar cilindros P-45. Para pequenos trabalhos pode-se utilizar o botijão de 2 kg (P-2). Não se usa P-13 em maçarico. Os fogareiros de alta pressão (acoplados diretamente sobre o botijão) utilizam o P-2, ou então cartuchos específicos de GLP. Se for um fogareiro de mesa para baixa pressão (acoplado ao botijão através de mangueira e regulador de pressão), utiliza-se o P-5, ou mesmo o P-13. A regra geral é a seguinte: O P-2 só é utilizado para alta pressão; P-5, P-7, P-8 e P-13 só para baixa pressão; o P-2O só em empilhadeiras e o P-45 tem ampla utilização.
14 de fevereiro de 2017 às 17:29 |
Esqueci de perguntar duas coisas. Alguns sites dizem que o poder calorico do GLP e 24.000 e outros 11.500kcal. Qual informaçao esta correta?! A mesma coisa a respeito de quantos metros cubicos possui o botijao de 13kg de gas?! 5,78 ou 16,38?! Agora e so. Tks
15 de fevereiro de 2017 às 10:50 |
Cara Vivian,
O GLP é uma mistura de butano e propano, além de outros gases em pequenas proporções (propeno, buteno, etc.). O poder calorífico do GLP pode variar de 24.000 kcal/m³ a 28.000 kcal/m³ se a referência for volume, ou 11.500 kcal/kg a 11.900 kcal/kg se a referência for massa (peso). Essa variação se deve à composição do GLP. Uma composição ideal de 50% butano e 50% propano teria 11.850 kcal/kg. O mesmo acontece com a conversão de massa para volume, que é feita a partir da densidade do gás. Uma composição teórica de 50% butano e 50% propano, à 15,6 °C e à pressão atmosférica teria densidade de 2,1 kg/m³, de modo que 13 kg de gás equivaleriam a 6,1 m³. Aceita-se, para fins práticos, valores entre de 5,8 m³ a 6 m³.
13 de fevereiro de 2017 às 10:54 |
Ola!
Faço bolos e salgados para vender e me disseram que devo embutir o valor do gasto com a utilizaçao do gas no preço final do produto. Meu fogao e domestico, com botijao de 13kg, que paguei R$ 62,00. Existe diferença de consumo da boca do fogao para a do forno aceso?! Fiz a conta e cheguei a R$ 0,27 hora/boca. Devo considerar tambem esse valor para cada hora do forno ligado.
Att.,
14 de fevereiro de 2017 às 9:28 |
Cara Vivian,
O consumo do forno varia dependendo do modelo do fogão, tipo e tamanho do forno, temperatura média de utilização etc. Numa estimativa superficial pode-se considerar que o forno consome cerca de 60% mais gás que uma boca normal. No caso, cerca de R$ 0,43 por hora. Recomendo acessar a tabela de consumo/eficiência energética de fogões, do Inmetro, no link: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/fogoes_2012.pdf
9 de fevereiro de 2017 às 14:52 |
Caro Montini,
Boa tarde, moro em um condominio onde temos uma bateria com 3 P45 que são abertas uma por vez. A minha dúvida é se ao abrir um segundo ou terceiro botijão os anteriores (vazios) devem ser fechados ou devem/podem permanecer abertos? Obrigado pela colaboração
10 de fevereiro de 2017 às 9:26 |
Caro Hiro,
A norma NBR 13523 – Centrais de GLP – estabelece, em seu item 5.1.4: “Os recipientes que não estejam em utilização devem ter suas válvulas de saída mantidas completamente fechadas, mesmo quando considerados vazios”. Ou seja, os únicos cilindros cujas válvulas podem permanecer abertas são os que estiverem em uso. Os demais, cheios ou vazios, devem permanecer fechados. Ao substituir cilindro, primeiro feche a válvula do cilindro vazio para, só então, abrir a válvula do cilindro cheio.
5 de fevereiro de 2017 às 14:59 |
Olá, Montini!
Tenho uma área pequena, porém bastante arejada p/ alocar os botijões (próximo a uma janela de 2m). Pretendo fazer um móvel para armazenar 2 botijões abaixo do tanque de lavar roupas e como será usado para banho por aquecedor, embora eu more sozinha, pensei em ter um botijão sempre como reserva. Por questão de espaço gostaria de usar botijões menores do que 13kg. Pensei em usar um de 8kg e um reserva de 5kg. É possível? Me falaram que o de 8kg e 5kg poderiam congelar ao utilizar para aquecimento de um chuveiro com vazão de 10L. Minha questão maior é pelo espaço para armazená-los, pensei em pelo menos o reserva, utilizar de 5 ou 8kg, o que achas? O reserva seria utilizado apenas em momentos de urgência e trocado em seguida pelo maior.
Obrigada pela disponibilidade em esclarecer dúvidas acerca de um assunto tão sério!
6 de fevereiro de 2017 às 10:37 |
Cara Francine,
Um botijão de gás de 13 kg fornece cera de 0,6 kg/h de gás, enquanto o botijão de 8 kg fornece cerca de 0,5 kg/h (500 gramas por hora) de gás, e o botijão de 5 kg fornece cerca de 0,4 kg/h (400 gramas por hora). Para vaporizar o gás (passagem da fase líquida para a fase vapor) o botijão precisa absorver calor do ambiente. Um consumo maior do que a capacidade do botijão pode fazer, no limite, com que ele congele. Portanto, verifique o consumo do seu aquecedor. Lembro que não é recomendável confinar botijões de gás em armários.
4 de fevereiro de 2017 às 12:57 |
Montini preciso de ajuda! Comprei um regulador 2kg/h, o botijão doméstico faz mais som de gás passando que com o de 1kg/h. Quero saber se estou colocando a minha família em risco e se o regulador com vazão superior gasta mais sem benefício na cocção. Gratos desde já!
6 de fevereiro de 2017 às 10:10 |
Caro Yuri,
É indiferente colocar um regulador para baixa pressão (2,8 kPa) de 1 kg/h ou de 2 kg/h em um botijão P-13, isso porque ele fornece apenas 0,6 kg/h (600 gramas por hora) de gás. Um regulador com maior vazão não fornecerá, nesse caso, maior quantidade de gás ao fogão. O tamanho da chama no fogão depende da pressão do gás e da regulagem dos queimadores. Verifique se a chama ficou muito forte nos queimadores. Em caso positivo troque o regulador, pois este pode estar com defeito. Faça o teste de vazamento com espuma de sabão. Não havendo vazamento, fique tranquilo.
14 de fevereiro de 2017 às 10:17
Ok montini, desculpe a demora pois não vi o email de resposta na minha inbox. A operação segue normal. A chama é igual, não vaza gás, mas a boca faz um certo barulho de gás “correndo” quando comparado ao meu velho regulador. Eu sou bem intencionado, tentei comprar a mangueira inox Jackwall mas não achei nenhuma compatível com o botijão p13. Regulador de padrão internacional praticamente não existe no país.
15 de fevereiro de 2017 às 9:11
Caro Yuri,
Mangueiras revestidas com malha metálica são utilizadas em instalações de gás natural ou equipamentos de alta pressão. Para botijão P-13 e fogão doméstico, a mangueira de PVC com tarja amarela e o regulador de pressão de 2,8 kPa aprovados pelo Inmetro são suficientes. Quanto ao ruído que você relata, é difícil dizer, pode ser na regulagem dos queimadores do fogão. Entretanto, se a chama está normal (azul) e não há vazamento, não creio que seja algo com que se preocupar.
3 de fevereiro de 2017 às 17:25 |
Na minha casa usamos o P45, temos Central a gás e o fogao de 4 bocas. Como o custo do P45 é bem maior, gostaria de saber se posso usar o P13 no lugar.
6 de fevereiro de 2017 às 9:43 |
Cara Adriane,
Se entendi a situação, você tem um fogão e uma central de aquecimento de água. Se for isso, não recomendo mudar para P-13, pois a vazão de gás não seria suficiente. O botijão P-13 fornece apenas 600 gramas de gás por hora, e é recomendado para alimentar fogão e forno de baixa pressão, com baixo consumo de gás. Ou seja, antes de migrar para o P-13, recomendo verificar o consumo total (todos os equipamentos à gás) para ver se a vazão será suficiente para alimentá-los.
3 de fevereiro de 2017 às 15:12 |
Por favor, gostaria de saber : a cozinha em minha casa fica no 1º andar , se eu instalar o botijão P13 no térreo , através de tubulação de cobre, terei algum problema? Me disseram que poderá haver problema com a pressao, principalmente quando o botijão estiver com menos de 1/4 da sua capacidade. Procede ? Algo mais a considerar? Desde já agradeço.
6 de fevereiro de 2017 às 9:29 |
Caro Alexandre,
Dependendo da altura e distância entre o botijão e o ponto de consumo, sempre poderá haver alguma perda de carga e redução na vazão à medida em que o gás for chegando ao fim. Isso acarreta alguma retenção do produto no botijão, de modo que não será possível consumir o gás completamente. Essa retenção poderá ser maior nos dias mais frios, mas em geral não chega a ser significativa.
2 de fevereiro de 2017 às 12:48 |
Tenho uma dúvida:
Qual o prazo de validade de um botijão de 13 Kg cheio?
É pq na chácara tenho um cheio a 3 anos sem ter sido usado.
Preciso saber se posso usá-lo.
Obrigada
3 de fevereiro de 2017 às 10:16 |
Cara Martha,
O GLP contido no botijão não tem validade, ou seja, não se deteriora com o tempo nem perde as suas características. Entretanto, é importante verificar as condições de conservação do botijão (amassamento, ferrugem, vazamento, sujeira acumulada na válvula). A válvula automática do botijão, por exemplo, é dotada internamente um anel de borracha vedante. Se a borracha estiver ressecada, poderá haver vazamento de gás após a instalação. Ou seja, se o botijão estiver bem conservado, pode ligá-lo ao fogão, mas faça o teste de espuma de sabão e fique atenta a qualquer cheiro de gás.
2 de fevereiro de 2017 às 11:48 |
O condomínio vai instalar central de gás no prédio que que tem o térreo e mais 5 andares vão colocar bujão de 13 kg para cada apto, a pergunta é, o gás vai conseguir chegar bem nos aptos? e vai ter sobra no bujão quando acabar o gás no fogão?
Obrigado
3 de fevereiro de 2017 às 10:07 |
Prezado Carlos,
Centrais de GLP para condomínios são feitas com cilindros P-45 ou maiores, nunca com P-13. Isso porque os cilindros precisam ser instalados em bateria, com rede de distribuição dotada de reguladores de primeiro e segundo estágios, manômetros, medidores de gás e mais uma série de dispositivos de segurança, para que o gás chegue a cada unidade sem problemas. Por outro lado, simplesmente ligar um P-13 situado no térreo para abastecer diretamente um apartamento no 5° andar, numa ligação de baixa pressão, poderá apresentar vários problemas. Recomendo vivamente fazer um projeto de instalação. O projeto e a execução devem seguir normas técnicas (ABNT NBR 15.526 e 13.932), serem feitos por empresa de engenharia capacitada, e serem aprovados pelo Corpo de Bombeiros local.
30 de janeiro de 2017 às 9:11 |
Estou instalando aquecedor a gás em minha casa de campo, gostaria de saber se posso utilizar gás 13 kg? Botijão e aquecedor juntos na casa de gás.
31 de janeiro de 2017 às 9:56 |
Caro Jairo,
Isso irá depender do nível de consumo de GLP do aquecedor. Um botijão de gás fornece cerca de 600 gramas de gás por hora, e a maioria dos aquecedores de passagem consomem mais que isso, motivo pelo qual costuma-se alimentá-los a partir de baterias de cilindros P-45. Embora seja tecnicamente possível, o P-13 não foi concebido para ser usado em bateria. Ou seja, verifique o consumo de GLP do aquecedor para dimensionar a instalação de gás, que precisa ser feita por profissional capacitado. Por questões de segurança, não recomendo colocar o aquecedor junto à bateria de botijões de GLP.
26 de janeiro de 2017 às 12:09 |
Acabei de trocar o conjunto mangueira /válvula sem manômetro para botijão novo de 13k e a mangueira nova é ligeiramente mais grossa que a descartada.Ao usar o fogão (2 queimadores pequenos-2 médios e um grande central,além do forno ),notei imediatamente que as chamas ficaram mais fracas.Qual foi o problema?
27 de janeiro de 2017 às 9:14 |
Caro José,
O regulador de pressão tem por função reduzir a pressão do gás, de cerca de 690 kPa (pressão interna do botijão) para 2,8 kPa, que é a pressão de trabalho do fogão. Com o tempo e o desgaste o regulador perde eficiência, de modo que o gás chega aos queimadores do fogão com pressão maior do que deveria, o que provoca chamas mais intensas. Quando o regulador é substituído, o novo aparelho reduz essa pressão excessiva, e isso é percebido como enfraquecimento da chama dos queimadores. Entretanto, se essa redução for muito importante, talvez o novo regulador esteja com defeito e, nesse caso, o melhor a fazer é entrar em contato com o SAC do fabricante.
24 de janeiro de 2017 às 15:56 |
Boa tarde,
Tenho uma pequema cozinha industrial, preparo em torno de 150 refeições por dia, 07 dias da semana. Uso atualmente o butijão P13 , consumo 06 butijões na semana, em 01 fogão de industrial de 06 bocas e 01 forno (pouco uso).
Penso em trocar pelo P45, pois outros tipo a Granel não consigo abastecimento na cidade, com isto consigo economia trocando p13 pelo p 45? quais os cuidados para instalação do mesmo?
Obrigado
26 de janeiro de 2017 às 9:13 |
Caro Sanner,
O uso de botijões P-13 é destinado apenas ao uso residencial. Aqui no Estado de São Paulo, por exemplo, é proibido por lei usar P-13 em atividade comercial. Ou seja, o P-45 é o mais indicado para cozinhas industriais, pois proporcionam maior vazão de gás por cilindro, duram mais (não precisam ser substituídos toda semana) e foram concebidos para trabalhar em bateria com equipamento de baixa ou alta pressão. Quanto à economia, o preço por kg do gás do cilindro P-45 é ligeiramente maior que o do P-13. Esse preço, entretanto, pode ser negociado com o fornecedor.
15 de janeiro de 2017 às 14:00 |
Boa tarde, estou construindo e vou colocar um fogão de embutir a 5 metros de distância do botijão de gás. Essa tubulação vai ficar embutida na parede. Gostaria de saber de que tipo deve ser essa tubulação/ mangueira. Obrigada.
16 de janeiro de 2017 às 9:51 |
Cara Magda,
Para ligação embutida de curta distância o melhor é o cobre flexível sem costura (10 mm ou 15 mm) ou o PE-AL-PE (tubo multicamada de alumínio e polietileno). As conexões para o tubo de cobre poderão ser rosqueadas, soldadas ou comprimidas. Conexões para PE-AL-PE exigem ferramental específico. Recomendo vivamente que o projeto e a instalação sejam feitos por técnico especializado.
9 de janeiro de 2017 às 20:26 |
Olá!
me mudei para um apartamento onde o botijão fica ligado ao fogão por uma mangueira de 3m passando por conduíte. Sei que não é o recomendado.
Pelo que li, seria ideal outro tipo ligação, como o tubo flexível de cobre. Este tubo poderia passar pelo conduíte ou seria necessária uma instalação diferente?
Obrigado e parabéns pelo site!
10 de janeiro de 2017 às 11:44 |
Caro Pedro,
Sim, pode passar o tubo de cobre pelo conduíte. Recomendo que a instalação seja feita por técnico competente.
13 de janeiro de 2017 às 19:03
Obrigado!
16 de janeiro de 2017 às 9:55
Disponha, Pedro!
4 de janeiro de 2017 às 15:50 |
Caro Montini,
Estou pensando em instalar uma churrasqueira a carvão ao lado da casinha do butijão de gás. A rede de gás de cobre passa atrás da parede onde quero colocar a churrasqueira. Você consegue me dizer se corro riscos ao fazer isso? O aquecimento proporcionado pela churrasqueira poderia trazer problemas a rede de gás? Ou mesmo o fato de estar ao lado da casa onde fica o butijão?
Parabenizo pela página, você nos ajuda a prevenir acidentes respondendo e orientando tantas pessoas.
Muito obrigada.
5 de janeiro de 2017 às 9:09 |
Cara Marli, obrigado!
Lembre-se de que churrasqueiras à carvão podem soltar faíscas e fragmentos incandescentes que não devem, em nenhuma hipótese, atingir o botijão. Além disso, o botijão não pode ser exposto a temperaturas superiores à 65°C, sob risco de ruptura do plug fusível e acidente seríssimo. Quanto à rede de gás, temperaturas muito elevadas podem provocar a dilatação e a fragilização dos dutos. Ou seja, tanto o abrigo do botijão quanto a parede precisam ser convenientemente isolados do calor. Talvez seja o caso de revestir essas áreas com material refratário ou isolante térmico.
5 de janeiro de 2017 às 12:05
Muito obrigada!
5 de janeiro de 2017 às 12:34
Disponha, Marli!
3 de janeiro de 2017 às 19:31 |
Olá,
Recentemente troquei o gás (botijão de 13kg) da minha cozinha, mas dias depois recebi um fogão novo. Queria saber se posso colocar botijão quase cheio no fogão novo, ou se apenas posso instalar com um botijão lacrado. Como vou trocar a válvula, não sei se é seguro retirar a válvula velha do botijão quase cheio. Alguém pode me dizer se posso instalar o botijão normalmente?
4 de janeiro de 2017 às 8:45 |
Caro Octavio,
Não há nenhum problema em aproveitar o botijão em uso. Para fazer isso, basta retirar o regulador desenroscando a borboleta. O botijão de gás possui uma válvula automática que se fecha quando o regulador é retirado. Não se preocupe se escapar um pouco de gás nesse processo, o gás não é venenoso. Uma vez retirado o regulador, verifique se ele está na validade. Se estiver próximo ao vencimento, aproveite para substitui-lo por um kit novo (regulador e mangueira). Após instalar a mangueira e o regulador no fogão, reinstale o botijão. Não se esqueça de fazer o teste de espuma de sabão em todas as conexões.
21 de dezembro de 2016 às 22:13 |
boa noite, tenho dois botijões vazios e vou fazê-los de banquinho. Há algum problema se por acaso um deles estiver cheio? Minha intensão é colocar uma tábua e cobri la com almofada e capa.
26 de dezembro de 2016 às 15:51 |
Cara Miriam,
Desculpe a demora em responder, tivemos alguns dias de recesso. Não recomendo utilizar botijão de gás, cheio ou vazio, como banquinho ou para qualquer outra finalidade que não seja àquela a qual ele se destina. Mesmo aparentemente vazio, sempre permanece algum resíduo de gás no botijão. Por isso, os botijões cheios ou vazios devem ser armazenados sempre em pé, em local ventilado, à sombra, longe de fontes de chama, calor excessivo e acesso de crianças ou animais.
28 de dezembro de 2016 às 17:42
Ola,
tenho uma serralheria, pediram para trocar pé do botijão de gás, como faço esse trabalho com segurança?
meu email:
elonyr@terra.com.br
Obrigado.
29 de dezembro de 2016 às 13:15
Caro Elonyr,
A manutenção em botijão de gás (requalificação) é regulamentada pela Portaria 330/2012 do Inmetro e pela Norma NBR 8865, e só pode ser feita por empresa credenciada por um Organismo de Avaliação da Conformidade acreditado pelo Inmetro. Deduzo que a sua empresa não é credenciada, de modo que você não está autorizado a fazer qualquer reparo em botijão de gás. Isso é assunto sério. Requalificação clandestina pode provocar acidentes gravíssimos. Por outro lado, se o cliente pretende apenas transformar o botijão numa churrasqueira ou coisa parecida, de modo que este nunca mais possa ser usado para o acondicionamento de gás, então, antes de tudo, o botijão precisa ser despressurizado (retirada de toda a pressão pelo acionamento da válvula) e desgaseificado (retirada da válvula e limpeza interna com água ou vapor até a completa remoção de qualquer vestígio de GLP). Essas operações devem ser feitas por pessoal experiente. Na dúvida, recuse o serviço e esclareça o cliente sobre os riscos.
19 de dezembro de 2016 às 11:56 |
Olá boa tarde, se puder me ajudar, meu esposo foi buscar um P13 na distribuidora e trouxe nas costas andando cm ele deitado de lado. Chegando em casa que vi e falei que não podia deitar. E não deixei que ele instalasse. Será que faz mal ? Será que posso instalar? Ele andou uns 150 metros com o botijao assim.
26 de dezembro de 2016 às 15:42 |
Cara GEisi,
Desculpe a demora em responder, tivemos alguns dias de recesso. O botijão não deve permanecer deitado quando em operação (ligado ao fogão), mas não há problema instalá-lo após ter sido transportado na posição indicada por você. Basta colocá-lo em pé e instalá-lo normalmente.
16 de dezembro de 2016 às 23:49 |
Boa noite, vi em seu blog que aquele furi no resgistro de gas chama_se respiro. O meu registro é novo, menos de um mês, essa semana percebi um forte cheiro de gás na cozinha, o gás nao estava mais sendo utilizado, apos fazer o teste da espuma percebi que por meio desse respiro esta vazando gás, faz bastante bolhas na espuma…é normal sair gás por ali? ?O que eu faço ? A marca do registro é aliança Desde já agradeço.
26 de dezembro de 2016 às 15:07 |
Cara Luciene,
Desculpe a demora em responder, tivemos alguns dias de recesso. Não é normal sair gás pelo respiro. Isso significa que o diafragma do regulador pode estar rompido. Substitua o regulador o quanto antes (enquanto isso, mantenha a válvula do regulador fechada) e entre em contato com o SAC do fabricante.
16 de dezembro de 2016 às 9:25 |
Bom dia grande Montini!!! Tenho observado que em laboratórios que tem central de gás GLP externa e utilizam bico de bunsen dentro dos laboratórios, não existe regulador de segundo estagio. Isso significa que a pressão de trabalho dos bicos de bunsen é a de primeiro estágio? ou seja, até 150kPa? e para esse dimensionamento seria tudo rede primária?
Agradeço desde já pela atenção e pela presteza e retidão nas suas respostas.
26 de dezembro de 2016 às 15:01 |
Caro Jonatas,
Desculpe pela demora em responder, tivemos alguns dias de recesso. Quando alimentado com GLP o bico de Bunsen opera com alta pressão, ou seja, pode ser ligado diretamente a um botijão (assim como os fogareiros e lampiões) sem que seja necessário, sequer, um regulador de primeiro estágio. Sim, considera-se rede de distribuição primaria aquela que fica à montante do regulador de segundo estágio.
13 de dezembro de 2016 às 4:20 |
kara, queria poder ler toda a matéria, mas, estes pontos brancos que ficam descendo na tela não deixam… prejudica muito os sensores visuais (desgasta e confunde)… seria muito legal e saudável deixar sem…ok!!! abç
13 de dezembro de 2016 às 9:01 |
Caro Adilson,
Os pontos brancos são o “efeito neve de Natal” do WordPress. Obrigado pelo feedback! Vamos providenciar.
11 de dezembro de 2016 às 22:25 |
Boa noite !!
Existe algum problema colocar o botijao acima do Cooktop, iria colocar em uma área com circulação de ar, no andar de cima.
12 de dezembro de 2016 às 8:56 |
Cara Gabriela,
Não há problema em colocar o botijão em posição elevada em relação ao ponto de consumo, desde que a instalação seja feita adequadamente. Como de praxe, o botijão deve ficar sempre em pé. O encanamento precisa ser de cobre, aço ou PE-AL-PE. Recomendo utilizar os serviços de um técnico especializado para fazer a instalação.
9 de dezembro de 2016 às 7:17 |
Bom dia,
Uma duvida tecnica, Qual norma diz que não podemos ter regulador de 2° estagio dentro dos apartamentos acima de 4 andares ? Porem podemos instalar apenas medidor de vazão sem regulador de 2° estagio dentro do apartamento Correto ? obrigado
9 de dezembro de 2016 às 10:53 |
Caro Rafael,
A NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Projeto e execução, estabelece os critérios técnicos para instalações de GLP canalizado em edifícios. Os reguladores de segundo estágio e os medidores de consumo não ficam nos apartamentos, devem ficar em abrigos conforme disposto no item 4.2 da norma, independentemente do número de andares do prédio.
9 de dezembro de 2016 às 11:07
obrigado pela resposta
12 de dezembro de 2016 às 8:42
Disponha, Rafael!
8 de dezembro de 2016 às 15:15 |
Boa tarde! Vou me mudar – e no novo espaço é obrigatório o uso de Gás de rua (GN) – posso levar os botijões que uso aqui para a praia? Ou não posso transporta-lo?? (tenho 2 – um vazio e outro pela metade)
9 de dezembro de 2016 às 9:31 |
Cara Helena,
Os botijões podem ser transportados desde que sejam tomados alguns cuidados. O ideal é transportá-los em carroceria aberta. Antes de tudo, use espuma de sabão sobre a válvula dos botijões para ver se não há vazamento. Devem ser transportados em pé, imobilizados e protegidos contra quedas e choques (bem amarrados, acolchoados ou calçados). Botijões não podem ser submetidos a temperaturas superiores a 65 °C.
6 de dezembro de 2016 às 4:23 |
Bom dia!!!
Gostaria de saber como faço para utilizar o gás em fornos de padaria, já que perde a pressão muito rápido.
Como faço para utiliza-lo até o final?
Qual é o melhor butijão a ser utilizado?
Abç
6 de dezembro de 2016 às 15:06 |
Caro Eduardo,
Para fornos profissionais o melhor é utilizar os cilindros P-45, com 45 quilogramas de gás. O projeto e instalação desses cilindros exige profissional técnico capacitado. A perda de pressão ocorre à medida que o gás vai chegando ao fim. Para minimizar o problema o ideal é que os cilindros não fiquem muito distantes do ponto de consumo. O clima frio também dificulta a vaporização do GLP da fase líquida para a fase vapor, o que provoca retenção. Se mesmo assim houver muita retenção de gás nos cilindros, tente negociar com a distribuidora o ressarcimento do gás remanescente no cilindro.
3 de dezembro de 2016 às 8:17 |
Bom dia. Instalei novo bujão há uma semana ontem à noite, ao ligar uma boca do fogão, aconteceu um jato forte com barulho bem alto mas não acendia. Insisti um pouco e a chama acendeu muito forte, bem alta. Aos poucos foi normando. Hoje, pela manhã o fato se repetiu. Há perigo de explosão? O que devo fazer?
5 de dezembro de 2016 às 14:17 |
Prezada Claudina,
Não creio que haja perigo de explosão, mas um fogo muito alto e fora de controle é inconveniente e pode ser potencialmente perigoso para quem lida com o fogão. Se o problema ocorre em apenas uma determinada boca do fogão, então essa boca pode ter se desregulado, e será necessário chamar um técnico para regular o queimador. Se ocorre com todas as bocas, então é provável que o problema seja no regulador de pressão (também conhecido como registro ou click) que pode estar vencido ou com defeito e, nesse caso, será preciso substituí-lo por um novo.
2 de dezembro de 2016 às 11:05 |
Olá, bom dia!
Moro em um prédio que tem uma central onde ficam os cilindros de gás que abastecem os apartamentos.
Como posso considerar o tipo de instalação que vai para os apartamentos?
GLP, Gás encanado ou GN???
Grata
Margarete
2 de dezembro de 2016 às 12:30 |
Cara Margarete,
Pelo que você diz, o seu prédio é abastecido por uma central de cilindros de GLP (gás liquefeito de petróleo). O GLP é uma mistura de gases (basicamente butano e propano) mais pesados que o ar, enquanto o GN (gás natural) é composto por 90% de metano, mais leve que o ar. O GN é encanado desde os reservatórios da empresa distribuidora até o ponto de consumo, enquanto o GLP é comercializado em estado líquido, em cilindros ou reservatórios, e chega ao ponto de consumo por encanamento após ser vaporizado. Essas diferenças fazem com que um fogão fabricado para usar GLP precise sofrer adaptação para usar GN, e vice-versa.
1 de dezembro de 2016 às 14:13 |
Tenho um fogão na área externa da minha casa.
Vou comprar um cooktop e colocar na area interna (5 metros de distância).
Queria saber….
A mangueira de cooktops tem + ou – 1,20 m. Não sei qual o material ainda. Essa mangueira é a mesma do fogao comum?
Posso aumentar essa mangueira do cooktop.
Posso usar a mesma mangueira fogão comum só que maior?
Possa usar a mangueira de acetileno de maçarico?
Posso usar o fogão cooktop na mesma botija de gás usando um espigao tipo (T)?
2 de dezembro de 2016 às 10:25 |
Caro Wellington,
Cooktops utilizam o mesmo tipo de mangueira que os fogões comuns (de PVC, com tarja amarela, aprovada pelo Inmetro), exceto se o cooktop for de alta pressão ou usar gás natural. As mangueiras de PVC não podem, jamais, exceder 1,20 metros. Para uma distância de 5 metros use tubulação de cobre, de PE-AL-PE ou ferro galvanizado. É possível alimentar dois fogões com apenas um botijão de 13 kg, mas pode haver redução na chama dos queimadores se todas as bocas dos dois fogões forem usadas ao mesmo tempo. Existem kits prontos, no mercado, para esse tipo de ligação. Recomendo consultar um profissional qualificado para fazer a instalação.
1 de dezembro de 2016 às 8:14 |
Na casa de gás com botijões P45, vemos sempre a válvula bloqueio automático a montante do regulador de 1° estágio. Nesta posição esta válvula está numa tubulação em alta pressão ( a mesma do botijão). Como ela iria “ver” uma eventual sobre pressão ( consequentemente bloqueando a passagem do gás) se já está no trecho de tubulação de alta pressão ? acho que a mesma deveria ser instalada à jusante do regulador pois qualquer aumento de pressão ela conseguiria “enxergar” pois estaria situada num trecho de tubulaçao de baixa pressão. Agradeço antecipadamente a ajuda .
1 de dezembro de 2016 às 11:07 |
Caro Domeneque,
A válvula de bloqueio automático por sobrepressão é um dispositivo de segurança que se destina a proteger todos os demais dispositivos à jusante de onde estiver instalada, inclusive o regulador de pressão de primeiro estágio, no caso de aumento excessivo de pressão na linha primária. Existem, inclusive, modelos de regulador de pressão que incorporam a válvula de bloqueio de sobrepressão. A proteção da instalação da linha secundária pode ser feita por válvulas de segurança de alívio de pressão e por válvulas de excesso de fluxo.
1 de dezembro de 2016 às 21:07
Obrigado pelo retorno. Mais uma pergunta : A linha primária que está se referindo é o tubo horizontal dentro da casa de gás, que recebe o gás de todos botijões . Sendo assim , o aumento de pressão só poderia ser devido ao aumento de pressão nestes botijões . É isto mesmo ? O que causaria este aumento pressão nos botijões ? Obrigado.
2 de dezembro de 2016 às 9:49
Caro Domeneque,
A linha primária é a rede de distribuição (tubulação, regulador de pressão, conexões, válvulas, manômetros etc.) que se estende até o regulador de pressão de segundo estágio (e o medidor de gás, se houver), onde tem início a linha ou rede secundária. Variações abruptas de pressão podem ocorrer na substituição de cilindros P-45 (cuja pressão interna pode variar em torno de 350 kPa à 800 kPa), operação inadequada de válvulas, variação da temperatura ambiente e acidentes. Válvulas de bloqueio por sobrepressão operam com limite definido e interrompem o fluxo de gás quando esse limite é ultrapassado.
23 de novembro de 2016 às 9:51 |
Bom dia!
Necessito levar para campo um cooktop 02 bocas, ou seja, uma unidade móvel.
Pergunta: qual o menor reservatório (botijão) mais adequado para a situação? Os modelos de camping servem?
Essa unidade móvel (cooktop com estrutura adequada + botijão) deverá ser transportado em caminhão fechado.
Muito obrigado.
24 de novembro de 2016 às 14:16 |
Caro Marco,
Se o cooktop for de baixa pressão (que precisa de regulador de pressão, como em um fogão comum), então o menor botijão é o de 5 kg. Se o cooktop for de alta pressão (acoplado ao botijão sem regulador de pressão, com em um fogareiro para camping) então o único botijão portátil recarregável do mercado, até onde sei, é o de 2 kg (não estou considerando os cartuchos de GLP não recarregáveis). Se o cooktop for operado no caminhão como em um food truck, trailer, motorhome ou similar, lembre-se de que o botijão deve ficar bem firme e o lugar reservado a ele deve ser protegido e bem ventilado. O botijão nunca deverá ficar deitado e a instalação deve ser feita por profissional capacitado, com materiais adequados.
21 de novembro de 2016 às 19:39 |
Boa noite,
Minha cozinha é pequena, e a vários anos o botijão (o mais comum) fica a mais ou menos 3m de distância e sempre foi ligado diretamente com uma mangueira transparente e um regulador no botijão.
Eu vou instalar um cooktop 5 bocas no lugar do fogão, e fui pesquisar sobre a instalação e descobri que está errado, e as mangueiras só chegam até 1,2m. Não tem como fazer uma tubulação de cobre, então fui procurar uma mangueira mais comprida e encontrei essa. É seguro usar esse tipo de mangueira mesmo sendo 3m, ou eu continuo usando uma mangueira de pvc “multiuso”?
Obrigada
23 de novembro de 2016 às 9:52 |
Cara Flávia,
Mangueiras para GLP devem ser quimicamente compatíveis com o gás (borracha ou PVC) e precisam resistir à pressão de trabalho, que no caso dos fogões para baixa pressão (que precisam de regulador) é de 2,8 kPa. A mangueira que você achou é feita de borracha revestida com malha de aço e resiste à pressão de 15 Bar (1.500 kPa), conforme dados do fabricante. Ou seja, a especificação do fabricante sugere que essa mangueira é muito superior e muito mais segura do que a de PVC.
17 de novembro de 2016 às 10:38 |
Boas respostas se encontram aqui no site! PARABENS!!!!
gostaria de aproveitar e perguntar qual seria a pressão interna do cilindros maiores como o P125,, P190, P500, etc. a pressão interna do P45 e o inferiores é de 7kgf/cm² certo?
18 de novembro de 2016 às 10:11 |
Caro Jonatas, obrigado!
A pressão interna dos cilindros ou tanques de armazenamento de GLP não varia em função da sua capacidade volumétrica, mas em função da temperatura ambiente e da composição do produto. A pressão necessária para liquefazer a mistura de propano e butano depende da proporção de cada um desses gases. Mais propano, cuja PVR é de 1480 kPa (Pressão de Vapor Reid em quilopascal à 100°F ou 37,8°C), exigirá pressão maior. Mais butano, cuja PVR é de 480 kPa, exigirá pressão menor. Outros hidrocarbonetos presentes na mistura (propeno, buteno, pentano etc.) podem contribuir com essa variação. Na prática, considera-se o valor médio entre 3 kgf/cm² e 10 kgf/cm², o que resulta em cerca de 7kgf/cm².
5 de novembro de 2016 às 22:36 |
Bom, se a capacidade máxima de vazão do p-13 é de 600g/h, e o consumo de um fogão residêncial médio é de 200~270g/h o regulador de 1 kg/h atenderia essa demanda com folga, certo? Seria então besteira comprar reguladores de 2 kg, que segundo o vendedor, “aumentam a pressão e fazem cozinhar mais rápido”?
Obs.: tenho dúvida quanto ao consumo do fogão. Afinal, se ocorre o ” congelamento”, de alguma forma o fogão consumiu mais do que oo máximo fornecido.
7 de novembro de 2016 às 11:22 |
Caro Luciano,
Sabemos que o regulador não aumenta a pressão, ao contrário, a reduz para níveis compatíveis com os fogões domésticos (de cerca 600 kPa para 2,8 kPa) independentemente da vazão. Assim, não é preciso utilizar regulador com vazão superior a 1 kg/h para um fogão residencial comum. Desconheço caso em que um fogão comum tenha provocado congelamento, mas vale lembrar que em dias frios, e dependendo da instalação, o botijão tem a sua capacidade de vaporizar o GLP reduzida a níveis muito inferiores aos 600 g/h.
5 de novembro de 2016 às 22:15 |
Parabéns pelo site. Encontrei aqui respostas que nem na AnP ou distribuidoras de gás tem.
Minha primeira questão é: moro em um condomínio que usa 3 cilindros p45 de gás.
Ao término do gas muda se uma alavanca para mais 3 cilindros e faz se a leitura dos condominos.
Acontece que sempre fica gas residual nos vasilhames! Esse gas não usado atrapalha a compra dos novos cheios pois sempre se arrecada menos.
Ha como resolver isso? Como usar todo o gas? E se o revendedor deveria descontar o gas residual no valor dos novos?
Outra coisa… notei que o custo do glp( m3) em botijoes de 13kg é muito mais barato que nos p45. Pela conta o p13 da 5.2 o custo do metro cúbico o p45 fica em 12. Sacanagem hein?!
7 de novembro de 2016 às 10:40 |
Caro Thales, obrigado!
De fato, a retenção do produto no cilindro é um problema que ocorre principalmente no inverno, quando as temperaturas mais baixas tornam o processo de vaporização do GLP menos eficiente. A solução tem sido negociar com o fornecedor o desconto do valor residual na fatura seguinte, uma vez que o gás retido no cilindro retorna para a engarrafadora. Para saber a quantidade retida basta pesar o cilindro vazio e subtrair a tara. Quanto ao preço, a Petrobras (que é quem distribui o GLP) vinha seguindo uma política de preços diferenciados para o P-13 em relação às outras modalidades (P-20, P-45, granel) com o objetivo de auxiliar no controle da inflação. Resta saber se essa política será mantida pelo governo federal.
3 de novembro de 2016 às 9:47 |
Bom dia!
Gostaria de saber quantos metros cúbicos de gás possui um botijão GPL 13, e qual a fórmula de cálculo.
Att,
Levingstone
3 de novembro de 2016 às 13:59 |
Caro Levingstone,
O GLP é formado, dominantemente, por butano, buteno, propano e propeno. A densidade dessa mistura de gases, à pressão atmosférica, é cerca de 2,2 kg/m³. Assim, dividindo-se 13 kg por 2,2 kg/m³ obtemos o volume de 5,9 m³.
31 de outubro de 2016 às 11:00 |
Bom dia ! parabens pelo site ! então, eu gostaria de saber se tem diferença entre as mangueiras utilizadas no p13 e no p45. Se tiver diferença, qual é a mais adequada para o p45 e por qual motivo ? Desde ja, agradeço !
1 de novembro de 2016 às 10:24 |
Caro Victor,
A mangueira de plástico é de uso exclusivamente doméstico e serve para ligar um fogão comum, que opera com baixa pressão, a um ponto de saída de gás, em geral um botijão P-13, P-8 ou P-5. Ela só pode ser usada em conjunto com um regulador, que reduz a pressão do botijão de 690 kPa para 2,8 kPa. Já os equipamentos que operam com alta pressão de gás (fogões industriais, fritadeiras, fogareiros etc.) exigem que a conexão ao ponto de saída de gás (botijões, instalação em bateria) seja feita com uma mangueira para alta pressão, que em geral é de borracha reforçada com malha metálica. O que determina o tipo de mangueira é a pressão de trabalho do equipamento (alta pressão ou baixa pressão), e não o tipo de botijão. Ressalto que a mangueira, de qualquer tipo, só é usada para ligar o equipamento ao ponto de saída de gás. Para fazer a instalação de gás usa-se encanamento de cobre, ferro galvanizado ou PE-AL-PE.
30 de outubro de 2016 às 11:40 |
Boa tarde.
estou instalando um sistema de aquecimento a gás em minha casa, o aquecedor é um Boch GWH520 de 23l/min com consumo máximo de gás de 3kg/h.
o Projeto prevê:
Instalação do aquecedor a 15 metros do ponto de gás;
Tubulação de 15mm em cobre, para alimentação de gás no aquecedor;
Utilização do mesmo sistema para alimentar um fogão comum de cozinha;
minha dúvida:
Posso utilizar um P13 para alimentar todo o sistema?
Haverá perda de pressão de gás, devido a distância entre o botijão e o aquecedor?
31 de outubro de 2016 às 10:36 |
Caro Henrique,
Um P-13 vaporiza cerca de 600 g/h e o seu consumo máximo poderá chegar a 3,4 kg/h. Seriam necessários seis P-13 para dar conta desse consumo, e o P-13 não foi concebido para operar em bateria (baterias são montadas com P-45). Sim, poderá haver perda de pressão, e talvez seja necessário utilizar reguladores de primeiro e segundo estágios. Instalações desse tipo requerem projeto. Recomendo consultar um técnico especializado.
27 de outubro de 2016 às 15:48 |
Olá, parabéns pela iniciativa. Estou construindo e pretendo fazer uma central de gás para atender a 1 aquecedor de passagem e 01 fogão convencional 6 bocas. Ocorre que a central ficará a uma distância de aproximadamente 15 metros do fogão. Pretedo utilizar 02 butijões P13. Eu poderia utilizar tubulação de cobre flexível de 3/8″ para isto ou precisaria de 01 bitola maior? Também aproveito para perguntar se precisarei de algum tipo de pressurizador?
31 de outubro de 2016 às 10:24 |
Caro Luiz,
Antes de tudo, dimensione o consumo dos equipamentos. O fogão de 6 bocas, com tudo aceso, consome cerca de 350 g/h. O aquecedor, dependendo do modelo, consome entre 900 g/h até 4 kg/h. Um P-13 vaporiza cerca de 600 g/h, ou seja, dependendo do consumo dois P-13 (1,2 kg/h) não serão suficientes. Não é usual montar baterias com P-13. Baterias são montadas com cilindros P-45. A bitola, melhor 15 mm (1/2″). Quanto à pressão, talvez seja necessário instalar reguladores de primeiro e segundo estágios (não existem pressurizadores). Instalações desse tipo requerem projeto. Recomendo consultar um técnico especializado.
26 de outubro de 2016 às 12:32 |
Moro em um condomínio onde os botijões de GLP são abastecidos por um caminhão da distribuidora de gás. Sei que de tempos em tempos o caminhão vem abastecer. Gostaria de saber como é a medição da venda ao condomínio, o condomínio paga por volume abastecido (completado) ? Se for por volume ele não seria afetado pela temperatura de forma que em dias mais quentes se teria recebido menos massa de GLP?.
27 de outubro de 2016 às 10:49 |
Caro Edson,
Nessa modalidade o GLP é entregue na fase líquida e é comercializado por massa (quilogramas). A quantidade entregue é obtida com o medidor de vazão do sistema de medição do caminhão. Se for volumétrico, o medidor registra a quantidade em litros, e esta é transformada em quilogramas usando-se a temperatura e a densidade obtidas por um termodensímetro. Se o medidor for mássico, registra a quantidade diretamente em quilogramas. Os resultados são corrigidos à temperatura e densidade das condições de base, de modo que a influência da temperatura ambiente é compensada.
24 de outubro de 2016 às 8:45 |
Bom dia. O peso do gás do botijão varia conforme a temperatura ambiente ?
24 de outubro de 2016 às 14:20 |
Caro Gouveia,
A massa de um corpo, mesmo um gás, não varia. Como o peso é a massa multiplicada pela aceleração da gravidade, o peso varia de acordo com a gravidade (na Lua você pesaria seis vezes menos do que na Terra, mas a sua massa permaneceria a mesma). Já o volume e a pressão variam conforme a temperatura. Assim, quando a temperatura ambiente aumenta, passa a existir uma maior quantidade de energia disponível para que o gás dentro do botijão passe do estado líquido para o estado gasoso, com o consequente aumento da pressão. Entretanto, a massa (e para todos os efeitos práticos, também o peso) permanece constante.
21 de outubro de 2016 às 15:15 |
Caro amigo,
Sei que não se deve colocar um lampião a gás “diretamente” ligado no botijão de 13 kg, porque isso iria provocar o aquecimento do fusível e provavelmente um grave acidente. Porém, gostaria de saber se ao utilizar uma coluna de 25 cm ou mesmo de 1 metro entre o botijão de 13 kg e o lampião, através de um adaptador, continuo correndo risco de acidente ou nesse caso como a distância entre o botijão e o lampião foi ampliada através da coluna o risco foi extinto.
21 de outubro de 2016 às 21:08 |
Caro Jairo,
Uma haste de 1 metro é mais que suficiente para manter o lampião a uma distância segura do plug fusível do botijão, seja ele um P-13, um P-8 ou um P-5. Entretanto, não recomendo a utilização de hastes mais curtas.
21 de outubro de 2016 às 13:40 |
Boa tarde, estava querendo colocar o botijão de gás num abrigo externo, cerca de 6 metros abaixo do aquecedor de água. Queria saber se posso ligar o botijão direto na tubulação e um regulador de segundo estágio junto ao aparelho, ou seria necessário um regulador de primeiro estágio no botijão e outro regulador de segundo estágio no aparelho?! Não queria pôr o regulador de estágio único no botijão por medo de perda de pressão pela distância e pelo problema de no frio não conseguir usar todo o gás…. Agradeço
21 de outubro de 2016 às 21:45 |
Caro Hernani,
O regulador de alta pressão de 1° estágio tem a função de reduzir a pressão dos botijões de 7 kg/cm² para 1,5 kg/cm² (150 KPa), que é a pressão de tráfego do GLP na tubulação da rede primária, e é comumente utilizado em centrais (baterias) de cilindros P-45 ou semi-estacionários. Nada impede que se utilize um regulador de primeiro estágio com um único cilindro P-45, mas é pouco comum instalar esse tipo de regulador num botijão P-13. Um desnível de 6 metros pode, em tese, ser vencido com instalação adequada (tubulação para alta pressão, válvulas de esfera, etc.) e um regulador de estágio único próximo ao ponto de consumo. Recomendo verificar o consumo (kg/h) do aquecedor e consultar um técnico especializado para fazer a instalação.
31 de outubro de 2016 às 7:56
Agradeço, minha principal dúvida é: uma tubulação de cobre, ou cano de aço, aguenta tranquilamente a pressão do botijão, ou cilindro? Ligado direto à ela, sem nenhum regulador? Posso colocar um regulador de estágio único junto ao aparelho, aquecedor, ou mesmo um fogão? Na resposta anterior, me pareceu que foi falado isso… Desculpe se estou insistindo
31 de outubro de 2016 às 11:40
Caro Hernani, não se desculpe!
A pressão interna do cilindro é cerca de 7 kgf/cm². Um tubo de cobre classe A, de 15 mm (1/2″), para gás, tem pressão nominal de serviço de 69 kgf/cm², ou seja, resiste bem à pressão do botijão. Como foi dito anteriormente, não é usual montar um P-13 nessas condições, mas em tese nada impede que seja feito, desde que sejam tomadas todas as medidas de segurança. Volto a recomendar a consulta ao um técnico especializado.
9 de janeiro de 2017 às 14:36
Agradeço a atenção e os esclarecimentos ( havia feito um texto aqui, mas não sei se consegui publicar, então vou perguntar novamente) falei com técnicos e cada um fala uma coisa, queria saber se para a soldagem do encanamento de cobre, pode-se fazer com estanho ou no caso de ele receber a pressão do botijão, sem nenhum regulador ( como nas dúvidas acima ) teria que usar outro material? Um técnico falou que teria que ser outro material que esqueci agora, umas varetas… Tungstênio?! não consigo lembrar… Aguardo e agradeço
10 de janeiro de 2017 às 11:07
Caro Hernani,
O assunto é extenso e extremamente técnico. Simplificando: Em tubos de cobre para pressões de até 7,5 kPa (pressão interna média de um botijão de GLP), caso se opte pela solda (o acoplamento também pode ser feito com rosca ou compressão), pode-se usar a solda branda, soldagem capilar que utiliza metal de enchimento com ponto de fusão inferior a 450ºC (como o estanho/chumbo, prata/estanho, prata/cobre/estanho). A solda forte, brasagem capilar que utiliza liga de enchimento com ponto de fusão superior a 450°C (cobre/prata/fósforo, por exemplo) proporciona maior resistência. O item 7.4.2.2 da norma NBR 15.526 (instalações internas de gás) aborda o assunto e remete às normas NBR 15489 (utilização de soldas e fluxos) e NBR 15345 (processo de soldagem). É recomendável que o técnico conheça essas normas.
20 de outubro de 2016 às 11:30 |
Nos Mercados internacionais existem limites de peso máximo para manuseio de cargas suspensas pelo homem, sem prejuízo das condições de saúde . No caso de botijão de GLP para uso doméstico, nos EUA limitado a 23 kg (tara +gás) e na EUROPA 25 kg. Alguns países da América Latina também 25 kg. Porque o Brasil que é um dos maiores mercados de vasilhames doméstico não aplica este conceitos ou via normatização ou legislação federal?
21 de outubro de 2016 às 10:33 |
Caro Edson,
Desconheço a existência de estudo nesse sentido. O casco do P-13 pesa cerca de 15 kg. Cheio, seu peso chega a 28 kg em média. Esses botijões estão no mercado há mais de 70 anos. Podemos especular que, na origem, talvez não houvesse preocupação com a ergonomia, ou então se considerou que 28 kg seria um peso razoável para manuseio. O fato é que, hoje, existem mais de 90 milhões desses botijões em circulação no mercado, e uma norma que determinasse a redução do seu peso significaria sucateá-los. Talvez, um dia, esses botijões venham a ser substituídos, paulatinamente, pelos botijões P-8, cujo peso bruto chega a cerca de 20 kg.
24 de outubro de 2016 às 9:39
Caro Montini, obrigado pela resposta.
Gostaria de esclarecer que não se trata de um estudo mas sim de regulações internacionais(NIOSH) que dispõem (qualquer trabalhador, não necessariamente aquele que manuseia o vasilhame de GLP) ” sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente” visando a sua saúde ocupacional.
O Brasil neste sentido, mais uma vez, está atrasado em relação ao mundo, pois mesmo na America do Sul vários Países aplicam o limite de 25 kg.
Quanto aos vasilhames P13 existentes no Brasil(mais de 104 milhões), existem duas soluções diferentes da que você mencionou:
a) reduzir a massa de GLP em 2 a 3 kg e com isto enquadrar-se nos requisitos mundiais com o vasilhame antigo (solução adotada por vários Países com este padrão de vasilhame).
b)realizar uma modernização nos vasilhames antigos (retrofitting) substituindo as alças e bases metálicas por peças poliméricas (Produto nosso, patenteado mundialmente e ora em estudo de implantação com quase 100 mil unidades produzidas).
Neste sentido é muito importante o Brasil estar com a sua legislação e normas alinhadas com o cenário mundial, e o INMETRO tem papel fundamental nesta ação, pois se depender somente de nossos Legisladores, vamos ficar como estamos, com Projetos de Lei há mais de dez anos sem qualquer desfechos, por força de outros interesses privados que não o avanço do País e benefícios nacionais.
O Brasil ainda segue 60 kg de limite de carga suspensa (pasmem!!), até que qualquer um dos quatro PL venha a ter desfecho legal(vide PL nº 5746/2005; PL 6130/2005 ; PL 296/2007 ; PL 4715/2012 ; PL 4518/2016).
24 de outubro de 2016 às 15:31
Caro Edson,
Sim, conheço as alças plásticas, e em princípio o retrofitting poderia ser uma alternativa. A propósito, você certamente se lembra dos cilindros anunciados pela Petrobras em 2009 (desconheço o resultado dos testes). Eles também poderiam ser uma solução de longo prazo… De todo modo, parece que a questão técnica não é exatamente o foco do problema. Talvez valha a pena levar a proposta de regulamentação, pelo menos para o caso do botijões P-13, diretamente ao Inmetro e, eventualmente, à ANP.
18 de outubro de 2016 às 11:21 |
Comprei um P45 e a chama fica dando pequenos estouros tipo ar saindo e sai chamas amarelas junto.
É o segundo que compro desta marca sendo que o primeiro não durou 70% do que deveria dando estes mesmos problemas
O que pode ser?
18 de outubro de 2016 às 14:46 |
Caro Fabio,
Parece que o problema é no fogão. Recomendo verificar os queimadores, espalhadores e bico injetor, pois talvez seja necessário limpá-los. Verifique sobretudo a regulagem da mistura ar/gás que ocorre no tubo Venturi. Uma mistura desequilibrada torna a chama amarela (o ideal é chama azul), causa interrupções (os estouros) e aumenta o consumo de gás. Se esses procedimentos não resolverem, e o seu fogão for de baixa pressão, talvez haja algum problema com o regulador de pressão ou com a instalação. Se nada resolver, reclame com o seu fornecedor de GLP.
17 de outubro de 2016 às 18:28 |
Boa noite, troquei o fogão de piso, por um de embutir, acontece que o botijão de gás fica embutido em um compartimento ao lado do fogão. Gostaria de saber se posso fazer a instalação assim mesmo, ou tenho que mudar o botijão de lugar.
18 de outubro de 2016 às 9:35 |
Caro Fábio,
O confinamento do botijão torna mais difícil a percepção de vazamento, e nesse caso o gás poderia se acumular no compartimento com risco potencial de acidente sério. Se não houver outra alternativa, o compartimento precisará ser bem ventilado, de modo a permitir que se perceba rapidamente um eventual vazamento de gás.
16 de outubro de 2016 às 13:15 |
Olá, parabéns pelo site.
Gostaria de uma orientação: tenho uma central de gás em minha residencia com dois P-13, no qual deixo um fechado e somente quando acaba faço a inversão, ou seja, não são utilizados em paralelo. No entanto, sempre que vou trocar o botijão, os revendedores dizem que ainda há bastante gás, cerca de 20%. A central alimenta apenas o cooktop que fica a cerca de 5m de distância. É normal em centrais de gás o botijão não conseguir mandar todo conteúdo do botijão? Teria como evitar essa perca que está ficando no botijão?
17 de outubro de 2016 às 10:02 |
Caro Alexandre,
Dependendo do tipo de instalação em central, esta incorpora dispositivos que provocam maior perda de carga no sistema. A distância de cinco metros também contribui para a redução da pressão. Além disso, nos dias mais frios a capacidade de vaporização fica reduzida e provoca maior retenção do produto no botijão (com a entrada da estação quente o aproveitamento melhora). De fato, o gás só é aproveitado quase totalmente quando a ligação é simples, o botijão fica próximo ao fogão e a temperatura ambiente ajuda.
13 de outubro de 2016 às 7:56 |
Bom dia. Parabéns pela página, é de muita serventia.
Gostaria de saber se esse modelo p13 é considerado alta ou baixa pressão. Se esse for de alta pressão, pode nos dar um exemplo de baixa pressão?
Muito obrigado.
13 de outubro de 2016 às 11:42 |
Caro Rafael, obrigado!
Os botijões mais comuns são o P-13 (de 13kg); o P-8 (de 8 kg); o P-5 (de 5 kg); o P-2 (de 2 kg) e o P-45 (de 45 kg). Todos eles têm a mesma pressão interna, cerca de 680 kPa. Os botijões P-13, P-8 e P-5 são mais utilizados em fogões domésticos comuns, que operam com baixa pressão (2,8 kPa) e, por isso, precisam de regulador de pressão. O botijão P-2 é usado em lampiões e fogareiros que operam com alta pressão e são ligados diretamente ao botijão, sem regulador de pressão. O cilindro P-45 é utilizado em instalações que se destinam tanto a equipamentos de baixa pressão como de alta pressão.
17 de outubro de 2016 às 5:44 |
Rafael, todos os cilindros de glp são de alta pressão, o aparelho que vc vai utilizar que vai determinar a utilização de regulador de pressão para 2,8 kPa ou 1,5 Kgf/cm2
11 de outubro de 2016 às 16:49 |
Boa tarde… Visitei uma empresa que usa o gás de cozinha 13 kg como maçarico um lança chamas na verdade… isso é permitido ? Existe alguma restrição? … Isso coloca a integridade física dos colaboradores em risco? Agradeço ….
13 de outubro de 2016 às 10:53 |
Caro Jhean
A Lei Federal N° 8.176 de 1991 não faz restrição ao uso de GLP em maçaricos. Por outro lado, no Estado de São Paulo a Lei nº 9.494 de 1997 impõe que o botijão de 13 kg seja usado apenas na cocção doméstica de alimentos. Ou seja, se a empresa é em São Paulo não pode usar o P-13, terá que migrar para o P-45, P-8 ou P-5. O risco inerente é mitigado com treinamento e uso adequado de EPI (NR6 do MTE).
11 de outubro de 2016 às 4:31 |
Boa noite,
Preciso instalar um aquecedor a gás de acumulação de 150 litros no meu apto e só tenho a possibilidade de utilizar botijões de 13 kg (no máximo 2) para alimentar apenas este aquecedor, que atenderá dois banheiros um ao lado do outro, com duas duchas e dois lavatórios. Os botijões ficarão separados de 1,5 metros do aquecedor, por uma parede de concreto e totalmente ventilados, ambos, os botijões e o aquecedor. O manual do aquecedor informa que o consumo de gás do aquecedor é de 0,60 kg/hora. Neste caso 2 botijões fornecerão 1,2 kg/hora, suficientes para o aquecedor, correto?
11 de outubro de 2016 às 12:31 |
Caro Marcos,
Sim, dois botijões de 13 kg, somados, fornecem cerca de 1,2 kg/h de gás. Para um consumo de 0,6 kg/h, em tese apenas um botijão P-13 seria suficiente. Entretanto, há que considerar que nos dias frios a vaporização do GLP não atinge esse patamar, de modo que talvez seja preciso instalar dois P-13 (ou dois P-8) interligados, embora eles não tenham sido concebidos para operar em bateria. Como de praxe, recomendo que essa instalação seja projetada e executada por técnico especializado.
9 de outubro de 2016 às 12:31 |
Tenho um fogão de 6 bocas e um de 4 bocas a distancia da tubulação e de 25 mts tubo de cobre 3/8 na horizontal funciona bem um regulador p/ 7kg no P13 e nos fogões regulador p/2kg ?
10 de outubro de 2016 às 11:14 |
Caro Amarildo,
Não tem sentido colocar mais de um regulador de pressão na mesma linha, a menos que eles sejam de primeiro e de segundo estágios. O regulador de primeiro estágio é instalado junto ao botijão, e reduz a sua pressão de 7 kgf/cm² (686 kPa) para 1 kgf/cm² (150 kPa). O regulador de segundo estágio é instalado próximo ao ponto de consumo, e reduz a pressão para 2,8 kPa, que é a pressão de trabalho dos fogões domésticos. Esse sistema é utilizado em instalações com baterias de cilindros P-45 (ou maiores) em condomínios ou indústrias. Ou seja, se você pretende usar esse sistema, recomendo adotar cilindros P-45 e chamar um técnico especializado para fazer a instalação.
9 de outubro de 2016 às 10:45 |
Primeiramente meus parabéns pelo site !!! Tenho uma dúvida: Comprei uma máquina de secar à gás GLP da Marca Maytag do tipo semi-industrial para uso doméstico. O consumo máximo dela de GLP é da ordem de 0,55kg/h. Logo se o P-13 tem uma vazão máxima de 0,60kg/h será que ela funciona com ele ? Ou seria mais adequado montar uma bateria com dois P-8 cuja vazão máxima é 0,50kg/h ? Nesse último caso a vazão máxima seria 1,0kg/h ? Correto ? Muito Obrigado !
10 de outubro de 2016 às 10:25 |
Caro Thiago, obrigado!
De fato, o consumo da secadora está no limite da capacidade de vaporização do P-13, o que poderá ser um problema nos dias mais frios. Sim, em tese uma bateria com dois P-8 atingiriam 1 k/h de vazão, mas o P-8 não foi concebido para operar em bateria. Entretanto, existem no mercado kits que viabilizam esse tipo de instalação. Se for essa a opção, recomendo consultar um técnico especializado.
7 de outubro de 2016 às 16:02 |
Ola boa tarde. Eu troquei a mangueira e válvula a uma semana normalmente. Desde então sinto um leve cheiro de gás perto da válvula com o Botijão. Já chamei a firma responsável, que analisou e fez o teste da espuma e não tem vazamento, porem o cheiro persiste perto da válvula somente. Isto é normal?
7 de outubro de 2016 às 16:48 |
Caro Vinicius,
O cheiro típico do GLP é causado pela adição de “mercaptano”, um composto orgânico de enxofre cuja característica é o odor desagradável. Como o GLP é inodoro, utiliza-se o “mercaptano” justamente para que um eventual vazamento de gás seja percebido pelo olfato. Ocorre que no processo de enchimento o botijão acaba ficando impregnado desse cheiro, que pode ser percebido caso nos aproximemos dele o suficiente. Ou seja, se não foi identificado nenhum vazamento, não se preocupe, é normal um leve “cheiro de gás” permaneça próximo à válvula.
3 de outubro de 2016 às 13:52 |
Boa Tarde.
tenho um botijão p45 em minha panificação e o mesmo está fazendo um tipo de assobio bastante alto e para do nada.
Gostariua de saber se isso é normal e se corre algum risco.
Obrigado.
3 de outubro de 2016 às 16:58 |
Caro Marlon,
Antes de tudo, verifique se há algum vazamento (use espuma de sabão nas conexões). Não havendo vazamento não há risco, porém, se você usa equipamento de baixa pressão, é importante verificar o estado do regulador de pressão. É possível que o regulador esteja com defeito, sobretudo se já tiver mais de cinco anos. Se for esse o caso, substitua por um novo. Se a sua instalação de gás for mais complexa (com vários cilindros, reguladores de primeiro e segundo estágio, manômetros etc.) ou o equipamento for de alta pressão, recomendo consultar um técnico especializado.
2 de outubro de 2016 às 22:52 |
Olá! Estou instalando em meu apto, um aquecedor a gás de 25 litros / h, uso um cooktop de 5 bocas e uma churrasqueira à gás, porém meu apartamento não tem gás central, eu posso usar um p13 para tudo? Ou qual sugestão de solução? Agradeço
3 de outubro de 2016 às 10:30 |
Caro Levi,
Um P-13 vaporiza apenas 600 gramas de gás por hora. A primeira coisa a fazer é calcular o consumo de gás dos equipamentos. Um aquecedor de passagem para 25 litros, dependendo do modelo, pode consumir 1,2 kg/h. Assim, apenas para o aquecedor você precisaria de dois botijões P-13 interligados. Recomendo fazer os cálculos com cuidado e, eventualmente, consultar um técnico especializado. Temo, entretanto, que talvez não seja recomendável optar pelo aquecedor de água à gás.
26 de setembro de 2016 às 10:58 |
Gostaria de saber se há risco de um butijao ficar em cima do outro de pé, sendo utilizado o de cima e o de baixo estando cheio?
Agradeço e aguardo
26 de setembro de 2016 às 17:02 |
Cara Roberta,
Se o botijão em uso for ficar diretamente sobre o outro, existe o risco dele cair, desconectar-se do fogão e causar um acidente sério. Isso porque, embora a alça do botijão de baixo fique encaixada na base do botijão de cima, tal posição é muito instável, e qualquer esbarrão mais forte poderá derrubar o botijão de cima. Ou seja, não recomendo manter o botijão reserva de baixo o botijão em uso. O ideal será guardá-lo de pé, em outro local que seja bem ventilado.
23 de setembro de 2016 às 18:26 |
Boa tarde! Gostaria de saber se poderia utilizar o P2 com adaptador para regulador de gás e mangueira pvc para fogão 2 bocas?
26 de setembro de 2016 às 10:43 |
Caro Hugo,
O P-2 foi concebido para uso com fogareiros e lampiões de alta pressão. Utilizá-lo em fogões de baixa pressão com o adaptador de rosca para acoplar um regulador de pressão traz alguns inconvenientes, sendo o principal deles a ausência de plug fusível, dispositivo (presente nos outros botijões) que evita a explosão do botijão em caso de incêndio. Se o seu problema é espaço ou baixo consumo, recomendo usar um P-5, que dispensa adaptadores.
23 de setembro de 2016 às 13:19 |
Queria saber, qual o nome daquele anel preto que fica dentro da válvula do botijão?
26 de setembro de 2016 às 10:29 |
Caro Edmilson,
A peça a qual você se refere é o anel “O’ring”. O anel O’ring é um anel de vedação feito de borracha, destinado a impedir que o gás vaze quando o regulador de pressão é rosqueado na válvula.
20 de setembro de 2016 às 20:21 |
Boa noite! Gostaria de saber se existe diferença entre o botijão GLP azul e o cinza.
21 de setembro de 2016 às 10:02 |
Cara Bianca,
A cor do botijão serve apenas para identificar o distribuidor de gás. Assim, o azul é da Ultragaz, o cinza é da Liquigás, o dourado é da Minasgás, o verde é da Copagaz etc. O gás contido no botijão é o mesmo para todas as marcas, pois ainda é fornecido unicamente pela Petrobras. Os botijões novos também são de mesma qualidade, pois fabricantes de botijão são controlados pelo Inmetro e fornecem para todas as marcas. Como acontece com qualquer produto que disputa mercado, o que diferencia uma marca de gás da outra é o bom ou mau atendimento, a boa ou má conservação dos botijões usados, a quantidade correta ou incorreta de gás contido no botijão, o preço maior ou menor e outros diferenciais mercadológicos.
19 de setembro de 2016 às 9:29 |
É possível utilizar um botijão p13 ligando 3 fogareiros de alta pressão?
19 de setembro de 2016 às 10:46 |
Caro Márcio,
Não é usual, mas é possível. É importante considerar: 1- O consumo de gás: O uso simultâneo dos fogareiros não pode ultrapassar 600 g/h, caso contrário o botijão congela. 2- Aspecto legal: No Estado de São Paulo é ilegal usar P-13 para fins comerciais (se for esse o caso). 3- Segurança: Deve-se usar peças para alta pressão (mangueiras, engates, registros etc). Recomendo consultar um profissional capacitado.
16 de setembro de 2016 às 22:02 |
Olá boa noite!
Troquei o meu botijão de gás GLP, quando abro o click do fogão pra acender a boca do fogão o regulador de gás faz um ruído tipo fazando gás, coloquei espuma de sabão no furo do regulador de gás e quando eu fecho click da boca do fogão faz uma pequena bolha. O regulador pode está com defeito?
19 de setembro de 2016 às 9:54 |
Prezado Marcio,
É normal que haja algum ruído no regulador. O furo ao qual você se refere é o respiro do regulador de pressão, que serve para dar passagem ao ar quando o diafragma de borracha se movimenta dentro da câmara. Entretanto, cheiro de gás no respiro significa que o diafragma está danificado (rachado ou furado) e será preciso substituir o regulador. Da mesma forma, substitua o regulador se estiver vencido, ou se o ruído aumentar sensivelmente, ou se houver alteração na chama do fogão.
16 de setembro de 2016 às 16:06 |
Qual o problema de usar um P13 num fogareiro de alta pressão?
16 de setembro de 2016 às 16:35 |
Caro João,
O botijão P-13 é dotado de plug fusível, um dispositivo de segurança que se rompe a cerca de 70 °C e libera o gás, justamente para evitar explosão do botijão em caso de incêndio (o mesmo dispositivo está presente nos botijões de 5 kg e 8 kg). Ou seja, se o fogareiro for acoplado diretamente sobre a válvula do botijão, como ocorre com a maioria dos fogareiros portáteis de alta pressão, o calor emanado poderá romper o plug fusível e causar um acidente sério. Por outro lado, existem fogões de alta pressão (portáteis ou não) que não são acoplados sobre a válvula do botijão. Nesse caso é possível utilizar um P-13, desde que o fogão seja acoplado ao botijão através de uma mangueira para alta pressão (a mangueira plástica não serve) com pelo menos um metro de comprimento, dotada de engate e registro apropriados (o regulador de pressão, naturalmente, não é utilizado).
11 de setembro de 2016 às 8:14 |
Bom dia.
Possuo um cooktop que era utilizado com um p13. Com consumo médio de 1 bujão a cada 2 meses. Mudei para um prédio com gás encanado e o consumo dobrou. Preciso mudar alguma coisa internamente? Usar válvulas após a torneira de saída do gás dentro do apto?
12 de setembro de 2016 às 11:35 |
Caro Juliano,
Se o seu prédio é abastecido com Gás Natural (GN), fornecido por uma distribuidora de gás encanado (aqui em São Paulo é a Comgás) então é necessário substituir os bicos injetores do cooktop. Para isso basta chamar um técnico especializado para fazer a conversão. Se, por outro lado, o seu apartamento é abastecido com Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) a partir de uma central instalada no prédio, então não é necessário adaptar o cooktop, mas será preciso verificar o regulador de pressão do seu apartamento, a ver se está com algum problema. Informe-se com o síndico a respeito.
5 de setembro de 2016 às 21:26 |
Troquei meu botijão recentemente. Nunca havia reparado mas comecei a escutar um barulho da mangueira assim que ligo a chama o fogão. Me parece o fluxo normal de gás mas nunca havia reparado neste barulho. A mangueira e o regulador estão dentro dos prazos. Isso é normal?
6 de setembro de 2016 às 11:22 |
Prezado Carlos,
É normal que se ouça algum ruído na mangueira e no regulador de pressão. Por via das dúvidas, faça o teste de espuma de sabão a ver se não há vazamento. Se não houver vazamento e a chama do fogão estiver normal, não se preocupe. Entretanto, se o ruído aumentar, substitua o regulador, pois mesmo estando na validade pode apresentar defeito.
5 de setembro de 2016 às 21:06 |
Boa noite, tenho uma revenda de gws e um cliente comercial q usa p13 na chapa a gas prq fazer lanches me relatou q houve diferença na durabilidade do gas. Uma botija chega a durar 4 dias outra somente 2 dias, como isso é possivel?
6 de setembro de 2016 às 11:13 |
Caro,
Se o consumo de gás do seu cliente permaneceu relativamente constante ao longo desse período, então essa diferença de duração só pode ser explicada pela quantidade de gás a menor no botijão que durou menos. Como você sabe, os botijões de gás são envasados nos plantes das distribuidoras. Não é incomum que alguns botijões recebam menos gás do que o correto, pois muitas vezes a marcação de tara no botijão está ilegível, ou o funcionário do plante faz a leitura de maneira incorreta. Se você tiver uma balança na sua revenda, recomendo pesar alguns botijões dessa distribuidora para ver se o problema é recorrente. O procedimento está descrito no post.
1 de setembro de 2016 às 23:52 |
Boa noite,
Muito bom conteúdo da página, parabéns!
Tenho muitas dúvidas com relação ao uso de gás uma delas é qual o diâmetro ideal de um cano de cobre para levar gás GLP para um aquecedor de capacidade de 7 litros por hora a uma distância de 15 metros sendo 6 na vertical?
Pretendo usar o de 3/4 de polegada, pode ser usado?
A casa que comprei tem instalação para duas baterias de 4 botijões de 13 quilos no total de 8 botijões, hoje eu uso um por vez e tenho 3 botijões.
Será que é válido trocar por duas baterias de 2 P45 sendo que terei fazer a manutenção e trocas de mangueiras destas baterias?
Ou manter a configuração original e adquirir mais 5 P13?
Consumidores que tenho são uma máquina de secar gás , fogão 4b, aquecedor de 7 Lh e futuramente uma lareira gás.
2 de setembro de 2016 às 9:56 |
Caro Cristiano,
Embora sejam relativamente mais baratos e mais fáceis de manusear, os botijões P-13 não foram concebidos para operar em bateria. Antes de tudo será necessário calcular a demanda total de GLP (cada equipamento tem seu nível de consumo, e aquecedores de 7 L/h costumam ter consumo elevado) para definir o número de cilindros P-45 (um P-45 vaporiza cerca de 1 kg/h, enquanto um P-13 vaporiza 600 g/h). A bitola do encanamento está ok, mas será preciso calcular a perda de carga em função da distância e da ação da gravidade. Talvez seja preciso usar reguladores de pressão de primeiro e segundo estágios. Recomendo consultar uma empresa especializada para o projeto e execução.
31 de agosto de 2016 às 21:25 |
Olá.
Estou procurando nas normas resposta para essa questão, mas não encontro. Em uma residência, para colocar o botijão P13 em uma área externa da edificação, existe uma distância máxima que o encanamento pode percorrer? Tenho um jardim a aproximadamente 6,00 metros do fogão, onde eu poderia colocar um abrigo para o gás, mas estou na dúvida se essa distância é permitida…
1 de setembro de 2016 às 9:58 |
Cara Rossela,
Não há restrição legal em colocar o botijão distante do ponto de consumo de gás. O que existe, nesse aspecto, são recomendações técnicas com o objetivo de tornar a instalação segura e eficaz. Uma distância de seis metros não compromete o fornecimento, embora possa causar alguma retenção do produto no botijão nos dias mais frios. Se a tubulação for enterrada será preciso seguir alguns procedimentos de segurança (profundidade e revestimento da vala, revestimento externo da tubulação de cobre ou uso de tubos PE-AL-PE, etc.). Recomendo consultar técnico especializado para fazer a instalação.
26 de agosto de 2016 às 12:15 |
Comprei uma Churraqueira Americana Char Boil, Comprei o botijão P5 e gostaria de saber se posso usar a mangueira de plastico, pois apesar de uma abertura grande atras ela vai ficar interna? ou teria que usar a de cobre?
29 de agosto de 2016 às 10:38 |
Caro Germano,
Nem a mangueira de PVC, nem o botijão devem ficar sob a fornalha, em nenhuma hipótese. A entrada de gás dessa churrasqueira situa-se em um dos lados, justamente para que a mangueira não precise passar debaixo dela. Se a instalação que você pretende fazer exige que o botijão fique do lado oposto à entrada de gás da churrasqueira, então use cobre, mas faça o encanamento passar o mais distante possível da fornalha. Recomendo seguir atentamente as recomendações de segurança do manual de montagem, sobretudo quanto à posição do botijão.
26 de agosto de 2016 às 11:47 |
Bom dia quando o botijão começa a balançar dentro de casa ?
29 de agosto de 2016 às 9:36 |
Caro Richard,
O seu botijão de gás está balançando sozinho? Bem, se for esse o caso, é bastante incomum, e será preciso que você esclareça melhor esse fenômeno. O botijão oscila? Chega a sair do lugar? Está conectado ao fogão? A chama do fogão está normal? Por favor, envie mais detalhes, ok?
24 de agosto de 2016 às 17:08 |
boa tarde, alguns representantes (funcionarios de empresa que entregam o gás em minha residência) ja me disseram que as vezes e melhor usar o p13 do que o p45 pois tem desperdicio usando o p45, isso e verdade ? minha casa tem 3 p45, que abastece cozinha e aquecedores, mas me aconselharam que e mais economico usar os p13 que o gás dele e todo utilizado enquanto no p45 sempre fica gás que não é aproveitado. outra duvida, o p45 e bem mais caro, é financeiramente mais vantajoso usar ele ?? ja que comparando por kg e preço o menor levaria vantagem. obrigado
25 de agosto de 2016 às 9:58 |
Caro Alexandre,
O botijão de gás de 13 kg destina-se apenas à cocção doméstica de alimentos. Aqui no Estado de São Paulo é proibido utilizá-lo para outro fim. Por outro lado, o P-13 não foi concebido para ser usado em bateria. A instalação teria que ser muito bem adaptada para ser segura. Além disso um P-13 fornece cerca de 600 g/h, enquanto um P-45 fornece 1 kg/h, o que exigiria pelo menos cinco P-13 para substituir os três P-45 instalados. Quanto ao aproveitamento, ambos os modelos apresentam retenção de GLP, sobretudo nos dias frios. Desconheço estudo sobre qual modelo apresenta maior retenção relativa. De fato, o gás do P-13 é mais barato, mas é preciso considerar os entraves técnicos e legais.
18 de agosto de 2016 às 16:01 |
boa tarde,
me tire uma dúvida, moro no terceiro andar de uma casa e quero levar o botijão para térreo a aproximadamente 7 metros, será que meu fogão vai funcionar? O rapaz que me entrega o gás disse que o P13 não tem pressão.
18 de agosto de 2016 às 16:49 |
Caro Luiz Felipe,
A pressão interna de um botijão de gás, não importa a capacidade, é de mais ou menos 650 kPa, e é mais que suficiente para levar o gás até o último andar de qualquer prédio. O problema não está no botijão, e sim no regulador de pressão. O regulador reduz essa pressão toda para apenas 2,8 kPa, pois os fogões domésticos trabalham com baixa pressão. Como os reguladores são instalados diretamente sobre o botijão, a pressão se torna insuficiente para vencer grandes distâncias, sobretudo na vertical, uma vez que o gás é mais pesado que o ar e sofre a ação da gravidade. Talvez seja necessário projetar uma instalação com reguladores de primeiro e segundo estágios. Recomendo consultar um técnico especializado.
17 de agosto de 2016 às 17:04 |
Olá, boa tarde! Moro em apartamento com gás de cozinha encanado e gostaria de saber se existe alguma restrição para o uso de mangueiras de plástico. E, caso exista, há alguma norma que comprove isso?
Aguardo retorno.
Obrigada!
18 de agosto de 2016 às 10:16 |
Prezada Catherinne,
A mangueira de plástico (feita em PVC transparente com tarja amarela) deve ser utilizada apenas em instalações para GLP (gás liquefeito de petróleo) e uso com regulador de pressão (pressão nominal de 2,8 kPa). A norma é a NBR 8613. Ou seja, essa mangueira é utilizada para acoplar o botijão de gás a um fogão de baixa pressão e uso doméstico, através de um regulador de pressão. Instalações para GN (gás natural encanado) ou centrais de GLP seguem as recomendações da norma NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e industriais. As mangueiras prescritas nessa norma seguem as especificações da norma NBR 13419 – Mangueiras de borracha para condução de gases.
12 de agosto de 2016 às 16:53 |
O gás fora de casa mas ou menos 1 e meio as bocas do fogão fica mas fracos
15 de agosto de 2016 às 9:50 |
Cara Rita,
Se entendi a sua dúvida, você que saber se colocar o botijão de gás fora de casa, a uma distância de um metro e meio do fogão, enfraquece a chama. A resposta é não. Essa distância não chega a comprometer o funcionando normal do fogão. Lembro que para distâncias superiores a 1,25 metros não é recomendável usar a mangueira transparente com tarja amarela. Utilize encanamento de cobre ou similar.
11 de agosto de 2016 às 8:35 |
Bom dia, preciso tirar uma duvida pesquisei pela internet essa parte de kg/h onde encontrei uma tabela onde mostra que um fogao residencial com 4 bocas e um forno utiliza um p-13 com o regulador de 5 kg/h porem nas lojas especificadas os reguladores para residencia sao de 1 kg/h e tbm li no texto acima que se utiliza 1kg/h em fim qual seria o ideal para casa??? e oq significa esse kg/h preciso entender para saber se estou utilizando o correto ou nao… Desde ja agradeço, e fico no aguardo da resposta.
11 de agosto de 2016 às 10:21 |
Caro Marco Antonio,
O símbolo kg/h significa “quilogramas por hora”, e representa a vazão de gás permitida pelo regulador de pressão. Um regulador de 5 kg/h permite a passagem de 5 quilogramas de gás a cada hora. Nos fogões abastecidos a partir de botijões de 13 kg, é desnecessário instalar um regulador com vazão superior a 1 kg/h, porque o botijão não fornece mais do que 600 g/h (pouco mais da metade do limite do regulador). Reguladores de grande vazão são utilizados, geralmente, em instalações abastecidas com baterias formadas por dois ou mais cilindros P-45 (de 45 kg), e destinam-se a usuários de elevado consumo de gás, como restaurantes, por exemplo.
11 de agosto de 2016 às 11:55
Agradeço pelo retorno, essa duvida estava tirando meu sono kkkkk pois como li 5kg/h e comprei o de 1kg estava preocupado com isso agradeço pela informação… aliais tenho outra os reguladores de valvula geralmente contem um furo no meio é normal sair um pouco de ar dali??? nao tem cheiro de gas porem se deixar a espuma por ali nota se uma bolha a cada sei la dez minutos….
12 de agosto de 2016 às 9:47
Caro Marco Antonio,
Sim, é normal. O furo ao qual você se refere é o respiro de ar do regulador de pressão. Esse tipo de regulador tem, internamente, um diafragma de borracha que se movimenta com a passagem do gás. O respiro de ar serve para permitir que o diafragma opere livremente. Cheiro de gás no respiro desse tipo de regulador indica que o diafragma está danificado (rachado ou furado) é que está na hora de substitui-lo.
10 de agosto de 2016 às 10:21 |
Gostaria de tirar uma duvida por que o botijao P13 dura mais que o gas encanado.
Pergunto isso por que eu morava em casa e um botijao durava 60 dias e hoje moro em apartamento onde o gas e encanado e gasto de 8 a 9 kilos de gas no mes
11 de agosto de 2016 às 10:02 |
Caro Maurício,
Difícil dizer. As baterias de GLP fornecem o mesmo tipo de gás contido nos botijões de 13 kg. Se você não acrescentou nenhum outro equipamento à gás, como um aquecedor de água, por exemplo, nem mudou seus hábitos, deveria manter o mesmo nível de consumo. No caso, talvez haja algum problema no medidor de gás da sua unidade ou problema na instalação. Recomendo consultar o síndico do seu prédio acerca do consumo médio das demais unidades.
11 de agosto de 2016 às 11:18
a unica diferença e que estou usando agora um cooktop em que as chamas dele sao mais altas e antes eu usava um fogao. E fui ver aonde as pessoas utilizam fogao o gasto e menor e quem utiliza cooktop e maior sera que seria isso
12 de agosto de 2016 às 9:36
Caro Maurício,
Sim, é possível. A regulagem da chama pode causar uma diferença significativa de consumo. De todo modo, recomendo acompanhar o consumo durante alguns meses para obter uma média, com a qual você possa comparar o consumo de cada mês e identificar a ocorrência de algum pico de consumo.
6 de agosto de 2016 às 16:03 |
Boa tarde, a duas semanas troquei o botijão em casa, porem desde então todas as vezes que ligo as chamas ele faz um som estranho, um zunido e a cada chama que acendo o barulho aumenta, tanto a mangueira quanto o registro foram trocas a pouco mais de quarenta dias, o que pode ser, o som esta no registro.
8 de agosto de 2016 às 10:01 |
Caro Carlos,
É normal que haja algum ruído no regulador de pressão. Entretanto, ruído muito forte pode significar defeito. Verifique se o regulador tem a especificação correta (para fogões domésticos comuns utiliza-se a vazão de 1 kg/h) e se é aprovado pelo Inmetro. Veja também se a mangueira não está dobrada. Você pode retirar o regulador do botijão e recolocá-lo. Faça os testes de vazamento com espuma de sabão. Se o ruído persistir, substitua o regulador.
2 de agosto de 2016 às 18:03 |
Por que quando eu balanco meu botijao vazio
tem como se tivesse areia dentro ? isso é possivel ou se nao o que é ?
3 de agosto de 2016 às 10:09 |
Prezada Mara,
Não se preocupe. Esse ruído que parece areia costuma ser provocado por escamas de ferrugem que se soltam da carcaça do botijão, que é feita com chapas de aço. Isso acontece sobretudo nos botijões com muito tempo de uso e que ainda não foram requalificados (reformados).
6 de agosto de 2016 às 13:52
Muito Obrigada pelo esclarecimento, eu ja sabia q eram feitos de chapa de aço , por isso eu duvidei que fosse ferrugem , entao q dizer q e na hora da solda do meio ou do fundo mesmo q se desprendem ,
8 de agosto de 2016 às 9:47
Prezada Mara,
Sim, é possível. De todo modo, o importante é que esses resíduos não interferem com a qualidade ou com a quantidade do produto.
1 de agosto de 2016 às 10:06 |
Olá, estive lendo as informações, as quais sanaram algumas dúvidas, mas criaram outras… Estou reformando 2 banheiros, os quais quero instalar aquecedor a gás de passagem, a primeira idéia era instalar um aquecedor para cada banheiro, mas aos ler os diversos posts, ví que seria um consumo muito alto de gas, cerca de 3,5 kg/h, isso claro que no consumo máximo, mas tem a questão do frio, perda de pressão, etc… Mas com todo esse consumo precisaria de uma bateria com 4 cilindros de 45kg, correto? Seria inviável, devido ao custo de cada cilindro, que proporcionalmente é bem mais caro que o de 13 kg ( na recarga ).
Bem, estou agora pensando em instalar um aparelho apenas, que pra suprir as necessidades, tem um consumo máximo de 2,5 Kg/h, ainda sim preciso de uma bateria com 3 cilindros de 45 Kg? Eu tenho pesquisado por aí, e vejo que o pessoal coloca às vezes um cilindro apenas para um aquecedor, e funciona, mesmo subdimensionado, gostaria de saber qual é a lógica? Ou realmente é feito no esquema, se “funcionar, funcionou”? Pensava em fazer uma bateria com 2 botijões de 13 Kg, com uma válvula de primeiro estágio junto à eles, e uma válvula reguladora juntos ao aparelho que estará há uma distância de 5 metros acima… Aguardo e agradeço…
1 de agosto de 2016 às 15:17 |
Caro Hernani,
A instalação deverá levar em conta, entre outras coisas, o consumo total dos equipamentos (aquecedores, fogões, fornos etc.). Aquecedores de passagem funcionam melhor em prédios alimentados por baterias de GLP de grande capacidade. Nas residências o subdimensionamento implica em queda de desempenho dos equipamentos, sobretudo no inverno. Botijões P-13 não foram concebidos para operar em bateria, embora haja quem opte por isso. Além disso, lembre-se de que um botijão P-13 fornece apenas cerca de 600 g/h. O uso de reguladores de primeiro e segundo estágios resolverá o problema da distância, mas não da vaporização necessária para alimentar os equipamentos. Se você tiver disponibilidade de espaço, o melhor será montar uma bateria com, pelo menos, dois P-45. Recomendo, entretanto, que você consulte um técnico especializado para fazer o projeto e a instalação.
1 de agosto de 2016 às 17:30
Muito obrigado, mas pelo que vejo, e pesquiso, o subdimensionamento em residências é a prática comum, há a perda de desempenho, mas dificilmente monta-se uma bateria com mais de 2 p-45. O que pesa também é o preço, R$ 250,00 em média pra esse cilindro… Acho que vou tentar com uma bateria de 3 ou 4 p-13, afim de testar… Mas já começo à pensar se vale a pena esse investimento pra utilizar desse sistema,, (aquecimento a gás) pois seria a única opção, (montar uma bateria) logo que não há gás encanado na minha rua…
2 de agosto de 2016 às 10:59
Caro Hernani,
O aquecimento à gás é uma excelente alternativa quando se dispõe de gás encanado (GN ou GLP). A montagem de bateria implica em custo de instalação (projeto e execução), custo com o gás, manutenção, e a inconveniente manipulação periódica de cilindros. Concordo que talvez seja o caso de reavaliar essa opção. Desejo boa sorte!
30 de julho de 2016 às 11:45 |
Bom dia caro Montini,
Gostari de parabenizá-lo pela atenção e pelas postagens técnicas e esclarecedoras sobre o assunto.
Tenho acompanhado os comentários, perguntas e respostas e é realmente um muito interessante e proveitoso o conteúdo.
Grande abraço e parabéns pelo trabalho de grande utilidade!!
Abraços!!!!
1 de agosto de 2016 às 9:39 |
Caro César,
Obrigado por prestigiar o Almanaque com a sua atenção e presença, e pelas palavras gentis e motivadoras! Grande abraço e conte conosco!
27 de julho de 2016 às 21:23 |
Boa noite. No condomínio onde moro, o gás é encanado a partir de uma central (P 190). A ligação com o fogão, tipo cooktop, é feita por meio de uma mangueira de malha amarela (creio que de latão). Sei que as plásticas transparentes tem validade de 5 anos. Gostaria de saber a validade desta.
28 de julho de 2016 às 10:04 |
Caro Fernando,
A legislação Inmetro que estabelece validade para mangueiras de gás restringe-se apenas às de PVC transparente, largamente utilizadas em ligações mais simples, entre o botijão e o fogão. Mangueiras para GLP ou GN revestidas com ligas de cobre (latão, tombak) são especificadas pela norma NBR 14177, e não têm validade determinada.
26 de julho de 2016 às 21:58 |
Boa noite, tenho umas dúvidas:
Quero instalar um cooktop em minha cozinha e colocar os botijões a 20m de distância, no mesmo nível.
Os botijões serão apenas para o cooktop.
Comprei uma tubulação rígida de 15 mm classe “I”. É suficiente?
Qual botijão usar : 13 ou 45?
A pressão será suficiente?
Devo usar um regulador de pressão?
Obrigado!
27 de julho de 2016 às 10:40 |
Caro Ian,
Você precisará utilizar regulador de pressão se o cooktop for de baixa pressão (o que é o mais provável). A especificação (vazão) dependerá do nível de consumo. A tubulação é suficiente. A opção por botijão P-13 ou P-45 também irá depender do nível de consumo. O P-13 fornece 600 gramas de GLP por hora (mais que suficiente par alimentar um fogão comum), enquanto o P-45 fornece 1 kg/h. Uma distância de 20 metros trará alguma perda de carga (redução da pressão do sistema) dependendo do tipo de instalação e da temperatura ambiente. Nos dias frios haverá maior retenção de produto no botijão. Recomendo consultar um técnico especializado para fazer o projeto e a instalação.
26 de julho de 2016 às 2:48 |
Montini boa noite
Por favor me esclareça uma dúvida,quanto deve pesar um botijão P45 cheio e como saber se o fornecedor está entregando o mesmo cheio? Tenho aquecedor a gás de passagem para banho e cozinha porém está consumindo muito. Já verifiquei vazamentos e não há. O que mais posso fazer pra descobrir o que está acontecendo?
26 de julho de 2016 às 10:42 |
Cara Greta,
Um cilindro P-45 vazio pesa, em média, 39 kg. Esse peso varia, de modo que cada cilindro traz anotado na alça superior o seu peso vazio (tara). Assim, se a tara do P-45 for, por exemplo, 38,2 kg o seu peso cheio (peso bruto) deverá ser, no mínimo, de 83,2 kg, caso contrário estará faltando gás. É possível pedir ao entregador de gás que pese o cilindro na sua presença. Por outro lado, lembro que o GLP necessita trocar calor com o ambiente para passar da fase líquida para a fase vapor. No inverno essa troca perde eficiência, o que faz com que haja maior retenção de produto no cilindro, que acaba sendo devolvido ao distribuidor. Você pode tentar negociar com o seu distribuidor de gás alguma forma de compensação pelo produto retido e não utilizado.
21 de julho de 2016 às 20:01 |
Caro Montini!
Tenho um P2 em meu barco alojado em compartimento específico. Mas não cabe um reserva e ele sempre acaba quando menos esperamos. Gostaria de instalar um manômetro entre a válvula e o regulador de pressão, para saber quando estiver acabando. Existe este manômetro no mercado? Qual a pressão interna quando está cheio e a residual vazio? Pelas normas de segurança, é permitido instalar este manômetro?
Att
Davi – RJ
22 de julho de 2016 às 11:55 |
Caro Davi,
Botijões de gás transportáveis, de qualquer capacidade, têm cerca de 7 kgf/cm² de pressão (cerca de 100 psi), quando cheios. A pressão, entretanto, varia de acordo com a temperatura, de modo que um manômetro apresentará apenas uma estimativa da quantidade de gás dentro do botijão. Quanto à pressão mínima, o valor vai depender do nível de consumo dos equipamentos à gás. O ideal seria fazer um teste, para ver com qual indicação do manômetro o gás deixa de chegar aos equipamentos. Sim, existem manômetros no mercado, com escala de 0 à 7 kgf/cm² e 100 psi. Também existem reguladores com manômetro acoplado (pois parece que você utiliza o P-2 adaptado para dispositivos de baixa pressão), mas a indicação é muito superficial. Não há legislação que proíba o uso de manômetro num botijão P-2. O acoplamento de um manômetro pode provocar perda de carga. Quanto à segurança, parece que o botijão fica confinado (na caixa de proa?) Fica na caixa da âncora?). O ideal seria que o local fosse ventilado e ficasse protegido do excesso de calor. Instalações de gás em embarcações exigem cuidados especiais com calor excessivo e corrosão.
22 de julho de 2016 às 12:38
Bom dia!
Obrigado pela reposta. O compartimento é na popa, específico só para o P2. O motor é central, longe deste compartimento. Faz parte do projeto do barco. Tem ventilação e é protegido do sol. O regulador de pressão fica neste compartimento.
Att
25 de julho de 2016 às 9:40
Caro Davi,
Parece que está tudo ok. Uma última recomendação: Cuidado ao comprar P-2. Dê preferência a botijões bem conservados e de distribuidoras confiáveis. Boa sorte!
27 de julho de 2016 às 20:01
uma alternativa seria vc possuir uma balança para aferição do peso, para ter ideia de quando está chegando ao fim. O botijão P-2 pesa em média 3,5 kg quando vazio.
28 de julho de 2016 às 10:16
Caro Daniel,
Sim, pesar o botijão é uma boa maneira de avaliar quanto GLP ainda resta. Entretanto, uma instalação dessas exigiria que o botijão ficasse permanentemente sobre uma balança eletrônica com monitoramento remoto. Num barco isso não seria nada fácil, pois além do espaço reduzido e condições ambientais desfavoráveis, as balanças necessitam trabalhar em superfícies estáveis e niveladas.
19 de julho de 2016 às 11:24 |
Bom dia…
Tenho uma dúvida, qual seria o melhor GLP para utilizar no serviço de impermeabilização com maçarico (manta asfaltica) o P13 ou o P45, pois estou acostumado a trabalhar usando o P13 mais tenho que fazer um serviço em um shopping e lá não pode entrar o P13
19 de julho de 2016 às 16:51 |
Caro Marcos,
A Lei Estadual nº 9.494, de 4 de Março de 1997 proíbe o uso de botijões P-13 para qualquer fim que não seja a cocção de alimentos. Se você trabalha aqui no Estado de São Paulo, pode ter problemas se utilizar o P-13 para alimentar maçarico. O ideal é usar o P-45. Entretanto, se você tiver dificuldade em transportá-lo, pode optar pelo P-5 ou o P-8, que são portáteis (desde que a administração do shopping não imponha nenhuma restrição) e, naturalmente, tomar todas as medidas de segurança que o uso do GLP requer (não deitar o botijão; não expor ao sol por muito tempo; utilizar mangueiras, válvulas e conexões adequadas etc.).
19 de julho de 2016 às 0:23 |
Buenas, vivo en Chui/Brasil. Tengo toda la casa echa con cañeria de gas para cocina y baño. La garrafa es de 13kg y se encuentra a unos 5 metros del calentador instantaneo. No tengo problema de presión de agua, pero sí con la temperatura, no me dura nada el agua caliente. Desde ya muchas gracias por contestar!!!!!
19 de julho de 2016 às 10:02 |
Estimado Sergio,
La eficacia del sistema de calentamiento del gas depende del tipo de calentador y el tipo de instalación. El GLP permanece en estado líquido en la botella, y necesita intercambiar calor con el medio ambiente para ser vaporizado. En invierno, este cambio es menos eficiente. Es posible que su calentador instantáneo necesita más gas que la garrafa de 13 kg puede proporcionar (aproximadamente 600 g/h en el verano). Yo recomiendo comprobar el nivel del consumo de calefacción y eventualmente sustituir la garrafa de 13 kg por cilindros de 45 kg.
16 de julho de 2016 às 17:07 |
queria tirar uma duvida estou reformando minha cozinha e minha esposa estava querendo retirar o botijao da cozinha so que moro em um sobrado e o unico lugar que daria para colocar e no andar de baicho na garagem so que ria saber qual a distancia e altura maxima para colocar o botijao e a bitola dos tubos de cobre ele esta receosa da distancia nao ter pressao para o gas quando o botijao estiver acabando
18 de julho de 2016 às 9:52 |
Caro Marcelo,
Se você utiliza o gás apenas para cocção (fogão e forno), não há problema em colocar o botijão em desnível de três ou quatro metros. Tubos de cobre flexível de 1/2″ serão suficientes. Entretanto, é inevitável que haja alguma retenção de gás no botijão, sobretudo no inverno.
15 de julho de 2016 às 18:56 |
Estou com um problema. As “orelhas” do registro quebraram com ele no botijão. Eu fechei o registro e tirei a mangueira, comprei outro registro e coloquei em outro botijão, mas ainda tem gás no botijão que está com o registro quebrado. Quem é indicado para retirar o registro quebrado ? Eu tentei mas não consegui e não insisti por medo.
Grato
18 de julho de 2016 às 9:29 |
Caro Germano,
A recomendação de não utilizar ferramentas para fixar o regulador de pressão visa evitar um torque excessivo e o consequente travamento desse dispositivo na válvula do botijão. No caso, entretanto, será necessário utilizar uma ferramenta como um grifo ou alicate para remover o regulador de pressão (registro). Essa operação é simples (recomendo envolver o que restou da borboleta com um pano para evitar o contato direto da ferramenta), mas se você não se sente seguro em realizá-la, peça ao entregador de gás que faça por você. Eles costumam ter experiência nesse tipo de situação. A utilização do gás restante nesse botijão vai depender da integridade da rosca da válvula, que pode ter sido danificada.
14 de julho de 2016 às 4:00 |
Bom dia.
Troquei meu botijão a mais de um mês, e de umas semanas pra cá quando ligo a chama do fogão está dando muita pressão. O que pode ser? É aconselhável deixar a válvula na posição fechada, pois não utilizo direto o fogão?
14 de julho de 2016 às 9:44 |
Cara Ligiane,
Tudo indica que o regulador de pressão (o popular clique ou registro) está desgastado ou com defeito. Recomendo substituí-lo rapidamente por outro de boa marca, aprovado pelo Inmetro. Aproveite e substitua também a mangueira. Enquanto isso, manter a válvula fechada enquanto o fogão não estiver em uso é uma boa ideia.
13 de julho de 2016 às 19:29 |
Boa noite, tenho um botijão de 13kg guardado a tempos e não tem data de validade, posso troca-lo normalmente?
14 de julho de 2016 às 9:37 |
Caro Juliano,
Sim, as distribuidoras de gás costumam aceitar normalmente todos os botijões para troca, com exceção daqueles que estejam muito muito danificados.
9 de julho de 2016 às 8:26 |
O butijao de gás vazio é tão perigoso quanto ele cheio?
11 de julho de 2016 às 14:53 |
Cara Aparecida,
Botijões de gás são perigosos apenas se manuseados incorretamente. Desde que sejam tomados os cuidados necessários, botijões de GLP são bastante seguros. Ou seja, tanto os botijões cheios quanto os botijões vazios exigem o mesmo cuidado no manuseio, transporte e armazenamento.
6 de julho de 2016 às 18:21 |
Boa noite.
Aqui em casa foi instalado um aquecedor a gás para os chuveiros. Atualmente utilizamos o p13, que estava durando em média um mês, para o aquecimento de água, e fogão. Agora no inverno esse consumo caiu praticamente pela metade. Seria indicado substituí-lo por um p45? Ele seria mais eficaz e melhoraria o consumo?
8 de julho de 2016 às 10:33 |
Presada Carol,
O GLP permanece em estado líquido no botijão, e precisa passar para a fase vapor para ser consumido. Isso acontece mediante troca de calor com o ambiente. No inverno a troca de calor perde eficiência. O P-13, por ser menor e ter menor área de troca de calor, fornecerá menos gás do que um P-45. Ou seja, se você tem espaço suficiente, uma bateria com dois P-45 é a melhor opção para quem usa aquecimento de água por GLP. Contudo, lembre-se de que mesmo o P-45 perde eficiência no inverno, e acaba retornando ao fornecedor com maior quantidade de produto retida no cilindro.
30 de junho de 2016 às 18:05 |
Olá! A matéria foi bastante esclarecedora, mas me restaram 2 dúvidas:
1) É seguro trocar o botijão antes que o gás acabe? Estou acostumado a tirar o registro do botijão vazio para colocá-lo num novo. Mas se eu tentar desacoplar o registro com o botijão ainda cheio, corro algum risco?
2) Tenho um fogareiro de alta pressão e gostaria de saber se posso usá-lo num botijão P13 (o fogareiro possui mangueira com entrada P2 e tenho um adaptador. Sei que adaptadores não são recomendados, mas o fogareiro não seria diretamente acoplado no botijão e haveria um espaço de mais de 1m entre eles. Minha dúvida no caso é se a pressão do P13 é muito maior que a do P2, e se há um grande risco de usá-lo sem o regulador de pressão).
4 de julho de 2016 às 11:04 |
Caro André,
1- Sim, não há problema em desacoplar o regulador de pressão com o botijão ainda cheio. A válvula do botijão é automática e se fecha quando o regulador é retirado. Não se assuste com o eventual escape de um pouco de gás.
2- Sim, é possível. A pressão interna desses botijões é a mesma. fogareiros de alta pressão não funcionam com regulador de pressão. Mantenha o fogareiro afastado do botijão e certifique-se de que este ficou bastante estável.
29 de junho de 2016 às 20:52 |
Uma amiga quer me vender seu fogão de embutir. Porém, eu quero um fogão comum. Ela disse que pode ser adaptado às minhas necessidades normalmente. É verdade? No fogão de embutir pode ser instalada uma mangueira normal conectada a um botijão de 13k?
29 de junho de 2016 às 22:56 |
Cara Gilvanete
Se você se refere à mudança de gás natural (gás encanado) para GLP (gás de botijão), a adaptação é possível e é simples, mas deve ser feita por técnico competente e envolve substituição de peças. Entretanto, essa não é a única diferença entre um fogão de embutir e um fogão de piso convencional. Fogões de embutir (como o nome já diz) precisam ser embutidos numa bancada, não tem pés ou acabamento nas laterais. Ou seja, se você não vai embutir o fogão, dê preferência a um fogão comum. Na hora de comprar você deve deixar claro que tipo de gás irá usar, se GLP (botijão) ou GN (encanado).
28 de junho de 2016 às 13:56 |
Boa Tarde,
Me deparei com um carro transportando quatro p-45 cheias deitadas na carroceira do carro, isso está correto?
Li no artigo que unico cilindro que pode ser usado/transportado deitado é o da empilhadeira.
Gostaria de saber qual a forma correta para transporte de GLP’s de 13 e 45 kg. E se tem alguma Norma que especifique .
29 de junho de 2016 às 16:18 |
Caro Gustavo,
A Agencia Nacional de Petróleo regulamenta a matéria. A resolução ANP n°26 de 27/05/2015, no seu artigo 5º, estabelece: Os recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados e/ou vazios, independente da capacidade nominal, somente poderão ser transportados na posição vertical, exceto para recipientes transportáveis de GLP com capacidade nominal de 20 quilogramas.
26 de junho de 2016 às 1:05 |
Bom dia!!!
Tenho 2 p45 que trabalham tanto para cocção quanto para aquecimento de passagem.
Minha dúvida é que às vezes o botijão fica assobiando quando está em funcionamento. Isso é normal? É perigoso?
27 de junho de 2016 às 21:51 |
Caro Renato,
Esses ruídos costumam ser provenientes dos reguladores de pressão. Lembre-se de que alguns reguladores são dotados de respiro, e isso não deve ser confundido com vazamento. Por via das dúvidas, faça um teste de vazamento com espuma de sabão. Veja também se os reguladores estão dentro do prazo de validade. Se não houver vazamento, não se preocupe.
22 de junho de 2016 às 10:02 |
Bom dia, tenho um botijão de 13Kg e ele é usado para o aquecedor a gás e para o fogão.
Agora no inverno, está no maximo o gas no aquecedor e água não esquenta como antes.
O rapaz disse que devo trocar o regulador que é de 1kg para o de 2kg. Segundo ele, está tudo ok com o aquecedor, mas o regulador de 1kg não está suportando e deve estar entupido com a quantidade de gas que o aquecedor está solicitando.
Além disso ele viu que estava vencido o regulador a 1 ano. Ele disse que usando o regulador de 2kg, usaria até o final do botijão de gas, pq devo estar devolvendo o mesmo, ainda com gas no fundo. Isso procede? Devo trocar para o de 2kg e isso também me faria usar melhor o gas??
obrigada.
22 de junho de 2016 às 12:44 |
Cara Thais,
O GLP encontra-se em estado líquido dentro do botijão. Para passar ao estado gasoso é necessário que haja troca de calor com o ambiente. No inverno esse processo fica prejudicado, o que faz com que haja redução de vazão e de pressão e o consequente subaproveitamento do botijão, que retornará ao fornecedor ainda com gás. Por outro lado, um botijão de 13 Kg consegue vaporizar cerca de 600 g/h (nos dias quentes), de modo que um regulador de 1 kg/h é mais que suficiente. Substituí-lo por regulador de maior vazão não resolverá o problema, a menos que você instale mais botijões, de preferência cilindros de 45 kg, que poderiam fornecer mais gás. Temo que a sua instalação esteja subdimensionada. De todo modo, é recomendável substituir o regulador vencido.
21 de junho de 2016 às 22:09 |
Boa noite, em primeiro muito útil o post, parabéns. ..minha dúvida é a seguinte estou montando uma central de 4 p45 para um restaurante sabendo que a capacidade desses 4 botijoes é de 4kg/h e O consumo total dos meus equipamentos é de aprox. 3 kg/h, minha duvida é quanto ao cano que usarei para levar o gas da central até a cozinha, estou para usar tubo galvanizado 1/2 mas nao sei a capacidade de vazao (kg/H) Que esse tubo suporta ou seria indicado um 3/4? a distancia entre os pontos é de 7 metros na horizontal, emfim nunca encontrei nada sobre a capacidade de passagens de tubos pq nada adianta ter os dimencionamentos corretos se nao vao fluir bem pelos canos nao é?
22 de junho de 2016 às 11:29 |
Caro Vitor,
Creio que encanamento de 1/2″ será suficiente. Entretanto, são muitos os fatores que interferem no dimensionamento de uma instalação de GLP, e o correto será consultar um técnico especializado que calculará vazão e perdas de carga em função do tipo de central. A norma técnica a ser seguida é a NBR 13932 “Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução”.
17 de junho de 2016 às 19:09 |
Prezados, boa noite!
Gostaria de esclarecer uma dúvida:
No caso de residência, cujo botijão P13 situa-se abrigado sob escada da área de serviço, e dista do fogão aproximadamente 4m, o condutor no interior da construção deverá ser de tubulação de cobre, e nas extremidades a conexão com o registro para botijão e fogão deverá se dar através de mangueira transparente com tarja amarela, em conformidades com a NBR613 e a data de validade? Ou a mangueira poderá se utilizada em toda a extensão da conexão do botijão ao fogão?
No aguardo,
21 de junho de 2016 às 12:27 |
Prezada Vera,
A mangueira transparente só pode ser utilizada para conexão do botijão com o fogão, e deve ter, no máximo, 1,25 metros. Para distancias maiores, sobretudo embutidas, deve-se utilizar encanamento de cobre ou PE-AL-PE.
21 de junho de 2016 às 16:01
Agradecida pelo retorno!
22 de junho de 2016 às 11:04
Disponha, Vera!
16 de junho de 2016 às 19:55 |
Boa tarde. Estou fazendo uma instalação a gás para um aquecedor Rinai de 18 litros. Quero colocar 2 P45 (um em uso e outro de reserva) uma válvula de pressão e um manômetro para acompanhar o nível de gás nos cilindros. Quais as especificações destes materiais que tenho que usar?
17 de junho de 2016 às 10:24 |
Caro Maximiliano,
As especificações vão depender do projeto de instalação, que deve contemplar o cálculo de consumo dos equipamentos, a distância da bateria em relação aos pontos de consumo, perda de carga, encanamento etc. Mesmo a decisão de usar um ou mais P-45 dependerão do consumo (um P-45 vaporiza cerca de 1 kg/h). Se a distância for inferior a 20 metros, não houver perda de carga significativa e o consumo baixo, um regulador de pressão de estágio único com vazão entre 4 kg/h a 7 kg/h deverá dar conta. Existem kits no mercado com regulador, manômetro, pig tails, etc. Caso contrário, será necessário utilizar reguladores de primeiro e segundo estágios. Em qualquer caso recomendo consultar um técnico especializado para fazer o projeto e a instalação.
6 de outubro de 2017 às 10:26 |
A instalação do meu fogão pretendo deixar uns metros de mangueira comum para o botijão de 13 K só coisinha…posso perder pressão
9 de outubro de 2017 às 10:12
Caro Osmar,
O problema em utilizar a mangueira comum (de plástico transparente com tarja amarela) com tamanho maior do que o recomendado pelo Inmetro, não é perda de pressão, e sim risco de ruptura da mangueira. Essa mangueira foi projetada para trabalhar com baixa pressão de gás. Quanto mais comprida, menos resistente à pressão. Se a ligação entre o fogão e o botijão ultrapassar 1,2 metro, utilize encanamento de cobre.
15 de junho de 2016 às 21:36 |
Olá, boa noite
Veja se pode me ajudar, esta semana foi feito o afastamento do botijão em meu prédio, moro no terceiro andar e após este mudança, ao ligar o fogão sai uma chama muito forte que normaliza após alguns segundos, se eu ligar o botijão próximo do fogão isso não acontece. Tem idéia do que pode Ser?
Agradecido e parabéns pela disposição em responder as questões.
16 de junho de 2016 às 12:10 |
Caro Reinaldo,
Tudo depende de como a instalação foi projetada e executada, ou seja, se é bateria de cilindros P-45, se foram usados reguladores de pressão de primeiro e segundo estágio, e onde esses reguladores estão instalados. Verifique se outros apartamentos estão percebendo o mesmo problema. Em caso afirmativo, é possível que haja defeito no regulador de pressão, caso contrário talvez seja necessário regular os queimadores do seu fogão.
10 de junho de 2016 às 22:41 |
Um depósito/revenda de gás de cozinha deve ficar a qual distância minima de residências no estado do rio de janeiro? Estão construindo um depósito desses da copagaz bem perto da minha casa e de outras residências. Como denunciar alguma eventual irregularidade do tipo?
13 de junho de 2016 às 11:03 |
CaroL luiz,
O assunto é regulamentado pela norma ABN